Como eu pude fazer o que fiz? Por que eu fiz? Simplesmente eu não pensei, nem tive intenção de beija-lo, mas só percebi o que estava acontecendo quando ele mordeu meu lábio.
Mesmo depois que sai do banheiro e comecei a raciocinar direito. Lembro de como foi sentir os labios dele. Tão rosados, tão quentes, tão macio e úmidos eu desejava mais então não controlei. Eu ainda desejo mais...
- Dak Ho! Ouvi ele gritar meu nome mais ignorei. Estava implorando para ele não aparecer mais na minha frente de novo.
- Não fuja de mim!
Revirei os olhos apresando o passo.
- você não gosta que sigam você mas está me seguindo, Vá embora !
- Isso que têm para me dizer depois do que fez? Você me deve uma explicação. - ele segurou em meu braço me parando.
-o que eu faço e por que eu faço não é da sua conta,,, - falei sem nem ficar de frente para ele.
- é da minha conta por que você descondo seus problema em mim, quando me beijou.
- Cale a boca, você não passa de um miserável garotinho que não sabe defender a si mesmo. Mas as pessoas fazem o que querem com você e só agora que você tenta ser forte... Mas eu estou lhe avisando não tente ser comigo! Não lhe devo explicação alguma. Você nunca será melhor do que eu e nunca será melhor que ninguém nessa escola, por isso recomendo que continue sem irritar as pessoas, como o menino inocente e comportado que eu sei que você é.
Depois de falar isso, percebi que foi apenas verdades sobreMim Dae, eu não queria magoa-lo, mas eu queria que ele fosse embora e não fala-se mais comigo. Precisei olhar para trás saber como ele estava depois de me ouvir.
Alem dos machucados, as roupas sujas e do cabelo baguncado, 3le estava olhando para os próprios pés com um olhar de arrependimento, enquanto mordia os proprios lábios. Estava visivelmente triste.
Sua mão que antes estavam apertando a manga da minha camisa com força, estava agora em seu pescoço, ele parecia envergonhado e eu não queria mais ve-lo assim.
Voltei a andar em direção a saida da escola, o motorista ja estava me esperando, mas fui obrigado a parar quando o moreno me chamou novamente dessa vez com mais calma na voz,
- dak Ho....
- o que? -me virei olhando ele parado no mesmo local em que eu havia deixado.
-pelo menos me ajude... Não posso aparecer em casa nessas condições -ele oesticou sua camisa branca que agora estava manchada de sangue.
Eu realmente não deveria deixa -lo assim.
- O problema é seu - falei entanto ser forte.
Ele ficou surpreso com a resposta e antes que eu voltasse a meu caminho ele se ajoelhou implorando.
- por favor me ajude. -falou co, a voz rouca. Eu não acreditava que ele estava fazendo isso, ele não deveria...
- tudo bem, venha comigo.
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