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História Year After Year - Comfortably Numb


Escrita por: yesfarosella

Notas do Autor


Olá!!! Capítulo mais curtinho dessa vez. Mas espero que gostem! 💜

Capítulo 3 - Comfortably Numb


Fanfic / Fanfiction Year After Year - Comfortably Numb

P.O.V Henrique 

Encarei fixamente aqueles olhos castanhos que me hipnotizavam sem fazer força. Não consegui esconder a minha felicidade ao ver que ela estava prestes a entrar naquele apartamento. Ela, a mulher que me desconserta e vem dominando meus pensamentos cada dia mais. Paola estava incrivelmente linda! Ela tem esse dom. O dom de me surpreender. O dom de ir sempre além de tudo o que eu espero dela. Agora ela estava ali naquela porta. E nesse momento senti como se ali naquele apartamento estivessem somente nós dois, com uma noite inteira pela frente. 

P.O.V Paola 

Aninha abre a porta e com muita alegria - aquela famosa alegria que umas boas doses de champagne nos proporciona - me abraça forte e se mostra realmente feliz com a minha chegada. Mas uma coisa me chamou mais atenção do que isso. Enquanto retribuía o abraço de Ana, involuntariamente fixei meus olhos em Henrique. Ele estava um tanto quanto bonito. Estava lindo, para ser mais exata! O tatuado estava realmente lindo! Mas não foi exatamente por causa da roupa dele que eu pensei isso. Muito mais bonita que a roupa que ele vestia, era o brilho que ele carregava naqueles olhos escuros. Olhos que me encaravam com tanto sentimento reprimido. 

Paola: - Hola a todos!! Demorei? Vejo que já começaram sem mim, sí? - Paola, rindo, olha as taças vazias nas mãos de seus amigos e se refere ao fato de eles já terem começado a beber antes de ela chegar ao apartamento.

Ana Paula: - Amiga, você realmente demorou! Jacquin estava com muita sede e, como dona da casa, eu não pude fazer a desfeita de deixá-lo bebendo sozinho, né?! Hahahaha

Jacquin: - Ah si si. Agora a culpa é minha.. Tudo bem..


Todos riem descontraídos. Menos Fogaça. A atenção dele agora tinha nome e sobrenome. E estava deslumbrante. 


Ana Paula: - Eu admito, Paola! Nós já bebemos algumas doses. Mas o brinde oficial ainda não foi feito. Henrique nos proibiu de brindar sem a sua ilustre presença, não é, meu amigo? 


Perdido em seu turbilhão de pensamentos, Fogaça volta para a realidade e, com um sorriso tímido, confirma o que a amiga tinha acabado de dizer.


Fogaça: - Sim! Acho que não poderíamos ter brindado na ausência de uma das pessoas mais importantes dessa noite e desse programa.


Agora quem sorria sem graça era Paola. Automaticamente seu rosto corou com as declarações e, na intenção de quebrar o gelo do momento, ela decidiu, finalmente, propor o brinde tão esperado daquela noite.


Paola: - Então, agora que estamos todos aqui, que tal finalmente brindarmos?


Todos imediatamente concordam, pegam suas taças e unem-se num pequeno círculo.


Ana Paula: - Um brinde ao sucesso!

Jacquin: - Um brinde ao tômpero brasileiro!

Fogaça: - Um brinde aos reencontros da vida!

Paola: - Cheers!!!


Todos brindaram, quando o olhar de Fogaça mais uma vez fixou aos olhos de Paola e ambos sorriram um sorriso cheio de vontades, culpas e mistérios. Um sorriso que falava mil coisas ainda que os dois permanecessem em silêncio.


P.O.V Fogaça 

Vai com calma, Henrique! A noite está apenas começando e você já não consegue se concentrar em nada que não seja Paola Carosella. Acorda, mano!!!


Todos que ali estavam passaram horas conversando, rindo e relembrando momentos vividos dentro e fora do MasterChef. Tudo isso regado a muita espumante e, vez ou outra, a uns goles de vinho. Aquela equipe era, de fato, uma grande família. Se sentiam completamente à vontade uns na presença dos outros. Isso fazia com que as horas corressem sem ninguém se dar conta. Esses momentos de reunião informal eram raros devido às agendas cheias de cada um, então, quando aconteciam, eles aproveitavam até o último minuto. 

Ana, já um pouco mais alcoolizada, decidiu animar ainda mais aquele encontro e sugeriu que eles ligassem o som da sala. Como Henrique era, oficialmente, o único artista no lugar, Ana Paula pediu para que ele escolhesse uma banda para que ela colocasse no iTunes e todos ouvissem.


Fogaça: - Poxa, Aninha... Me pegou de surpresa. Mas vamos lá! Minha sugestão é: Pink Floyd! 

Ana Paula: - Oi? Como assim? Eu jurava que você pediria pra eu colocar algum punk rock! O que está havendo com você, meu amigo? Hahahahaha

Fogaça: - Cara, vocês realmente acham que eu SÓ ouço aquelas músicas de maluco? Tenho meus momentos relax também, porra! - Disse Fogaça rindo enquanto Ana Paula atendia o seu pedido.


Ao fundo, começaram a tocar as músicas da banda sugerida por Henrique. Músicas essas que Henrique somente ouvia quando precisava pensar sobre algo ou alguém. Assim, os sentimentos causados por aquelas letras começaram a tomar conta de seu coração e seu corpo, que já estava significativamente dominado pelas taças de vinho. 

A conversa continuou animada. Mais animada ainda para Paola e Fogaça que volta e meia trocavam olhares discretos e involuntários, porém completamente profundos. A bebida os encorajava para isso, mas a vontade e desejo que ambos sentiam ia muito além de uma bebedeira qualquer. 


Paola: - Amiga, um minuto da sua atenção, por favor, sí? Você pode me indicar um lugar mais silencioso pra que eu possa fazer uma ligação?


Já bastante bêbada e sem o controle de suas atitudes e muito menos de suas palavras, Ana rebateu a pergunta da amiga na frente de todos que estavam ali. 


Ana Paula: - Paola, eu não acredito que você vai ligar pro Jason a uma hora dessas! Pelo fuso, a essas horas ele já está dormindo... Sério mesmo que você vai ligar pra ele? Relaxa e fica aqui com a gente!


Paola ficou claramente desestabilizada e sem reação com o que a amiga havia dito na frente de todo mundo. Tudo bem, o problema não era necessariamente Jacquin e Rô ouvirem aquilo. O problema era Henrique. 

Fogaça também ficou completamente sem jeito e tentou disfarçar seu incômodo dando um longo gole na sua taça de vinho, esvaziando-a completamente por culpa do seu nervosismo e, naquele momento, por culpa da raiva que sentia também. Raiva por ter sido levado de volta a realidade que, por vezes, ele fazia questão de esquecer que existia. 



Notas Finais


Gente, o capítulo não iria terminar assim, mas olhei no relógio e vi que são quase 3 da manhã! Hahahahaha
Logo mais continuo então.
Aguardo o feedback de vocês, ok?
Beijos 💜


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