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História Yes - My world!


Escrita por: mah_lovaatic

Capítulo 42 - My world!


Fanfic / Fanfiction Yes - My world!

- Ela simplesmente desmaiou! – Wilmer anda de um lado para o outro no quarto enquanto fala no telefone. – Eu não sei! Não! – Tento me levantar, mas meu corpo se recusa a me obedecer. – Dianna, eu não sei, ela parecia bem quando cheguei, na verdade estava meio nervosa e disse que queria conversar, você ligou e ela desmaiou. OQUE? – Ele fica em silêncio um minuto encarando a janela e depois respira fundo. – Acho que não, ela teria me dito. Claro que teria! Dianna se a Demi estivesse grávida eu saberia. - Eu grávida? Eu preciso me levantar, preciso ir ver a Mimaw.

- Wilmer por favor! – Sussurro, ele me encara assustado e caminha até mim.

- Como você esta?

- Me leve para ver a, Mimaw. – Tento me levantar novamente, mas não consigo, me sinto tão fraca.

- Demi, você precisa descan..

- Wilmer, por favor! – Imploro, ele suspira e me pega no colo. Desce as escadas e me coloca deitada no banco de trás, ele passa os cintos envolta de mim e eu apago novamente.

- Ela dormiu de novo. - Posso ouvir a voz dele longe, muito longe. – Não, estamos indo de carro. Dianna não me deixariam entrar em um avião carregando Demi Lovato desacordada. – Posso imagina-lo revirando os olhos. – Bem são 9:00hrs, acho que até 13:00hrs. Sim! Esta bem, até. – Wilmer desliga o telefone e me olha pelo retrovisor.

- Obrigada! – Sussurro e me encolo do banco. Ele sorri e segura minha mão, seus olhos estam perdidos.

- Eu te amo, Demi! – Ele sussurra.

- Eu te amo, Wilmer! – Por mais que eu tente ficar acordada, não consigo.

****

 Acordo e estou deitada na minha cama, minha antiga cama. Wilmer esta com o braço envolta de mim e dorme calmamente, sorrio e coloco a mão no rosto dele.

- Eu não posso viver sem você! – Sinto as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. – And.. – Deslizo minha mão contornando cada detalhe do seu rosto, meu coração esta apertado, minhas lágrimas molham o travesseiro. Me apaixonei por você de uma forma que nunca pensei que aconteceria, eu vou até o fim do mundo com e por você, Wilmer! Eu te amo tanto! - And I can't promise that it's gonna be fine

Here I am if you're ready to try... – Beijo suavemente seus lábios, me levanto e fui vou até o banheiro para lavar meu rosto. Meus olhos estam inchados e meu cabelo esta bagunçado. Preciso de um banho! Sim, eu estou evitando descer, não sei como vou ficar, não sei oque vai acontecer, mas eu preciso estar preparada e forte. Tomo um banho rápido e coloco um vestido branco que esta na cadeira, faço um coque no cabelo e desço as escadas. Tudo esta quieto a não ser pelo barulho dos aparelhos de Mimaw, olho no relógio e são 4:30hrs da manhã. Ando devagar até a sala onde ela esta, respiro fundo e paro diante da maca.

- Vovó! – Sussurro, ela abre os olhos lentamente e sorri.

- Ah minha querida! – Mimaw abre os braços e eu a abraço, tudo parece explodir dentro de mim e eu começo a chorar descontroladamente.

- Eu preciso da senhora, por favor, por favor não vá! – imploro.

- Demi, minha princesa. Shhh. – Ela começa a acariciar meus cabelos e sussurra uma melodia. – shhh, se acalme.

- Por que as coisas tem que ser assim? – A encaro segurando suas mãos.

- Querida! – Ela passa a mão no meu rosto e sorri. – É a lei da vida meu amor, você nasce, cresce e depois volta para o céu.

- Vovó, por favor...

- Shhh.. Olhe pra mim! – Respiro fundo tentando me acalmar, Mimaw parece serena e seus olhos brilham. – Eu tive uma bela vida, fui feliz quando criança, vivi uma história linda de amor que deu origem a uma família maravilhosa, eu desfrutei de cada segundo da minha vida, chorei, cai, sorri, gritei... – Ela faz uma pausa e aperta o botão da morfina. – Eu vivi, Demi!

- Fique! – imploro novamente. Deus por favor, não a leve embora, por favor.

- Eu não posso meu Amor! - Ela sussurra e acaricia minha bochecha.- Está na hora de reencontrar o amor da minha vida querida. – Os olhos dela se enchem de lágrimas e ela aperta minha mão. – Eu preciso descansar, Demi.

- Eu não... eu não consigo lidar com isso. Não consigo! – Afundo meu rosto nas cobertas dela, estou sentindo uma dor terrível dentro de mim, meu coração parece estar queimando e as lágrimas aumentam a cada segundo.

- Querida, olhe pra mim! – Faço que não com a cabeça, não consigo fazer isso. – Por favor, olhe pra mim! Eu preciso que você seja forte, pela sua mãe e suas irmãs.

- Vovó... Eu não consigo ser forte nem por mim, eu não consigo! – Admiti isso mais pra mim do que pra ela, nesse momento eu entendi que na verdade eu não sou nada sem Ele.

- Você tem o Wilmer! – Ela sussurra e eu a encaro chorando. – Demi, escute. Se lembra do que eu te contei sobre minha decisão de ser feliz pelo seu avô? - Faço que sim com a cabeça. - Se você tiver que fazer essa mesma escolha algum dia pense, pense muito bem, as coisas podem parecer terríveis e você pode se sentir minúscula sem ele ao seu lado, mas querida se você o ama, ama verdadeiramente.

- Eu amo! – Sussurro e respiro fundo.

- Então vale a pena arriscar, por que o amor é isso. Você se arrisca e se machuca, mas se mesmo com todo esse amor você achar que deve para o seu bem e para o dele, se cuidar e se entender, então vá em frente.

- Eu não posso, vovó, não sei viver sem ele, Wilmer é tudo na minha vida. Ele me da força e esperança, eu não posso viver sem ele. - As lágrimas inundam meu rosto, meu coração parece querer sair do meu peito.

- Eu sei que não pode! - Ela sorri e passa a mão no meu rosto secando as lágrimas. – Apenas tome a decisão certa, esta bem? Eu vou te apoiar e te ajudar, lá de cima.

- Eu te amo, Vovó! – a abraço novamente e ela aperta os braços envolta de mim.

- Eu também te amo, Demi, sempre vou amar você, não importa onde eu esteja, está bem? – Suspiro balançando a cabeça, me deito ao seu lado e durmo.

26 de maio

Estamos aqui à 2 dias. São 9hrs da manhã, estou abraçada a Wilmer na varanda, de repente os aparelhos começam a apitar, entro correndo dentro de casa e paro diante dela.

- Vó... Vovó por favor. – Ela esta respirando muito rápido e os aparelhos estam fazendo um barulho ensurdecedor. – Abra os olhos por favor. – imploro. Mamãe, Maddie, Dallas e Wilmer entram na sala e param me encarando, estou desesperada.

- Demi, calma.. – Minha mãe tenta se aproximar, mas faço que não com a cabeça.

- Vovó.. – Tento mais um vez e ela abre os olhos. Graças a Deus!

- Preciso ver todos! – Ela sussurra, sua voz esta fraca. Minha mãe e minhas irmãs de se juntam a mim e Wilmer para do outro lado. – Filha! – Mimaw segura mão da minha mãe, ela esta chorando descontroladamente. – Obrigada, por ter me dado o privilégio de ser sua mãe.

- Mamãe por..– Ela não consegue falar.

- Obrigada por me ensinar o verdadeiro significado do amor e obrigada por ter me dado 3 lindos presentes que me mostraram que é possível o amor de mãe se multiplicar quantas vezes for necessário. 

- Eu amo você mamãe, te amo mais que qualquer coisa.  

- Eu te amo minha filha! – Minha mãe a abraça e beija sua mão. – Dallas, a primeira boneca da família.

- Vovó, não váembora..– Ela implora segurando sua mão contra o coração.

- Você foi um presente de Deus! Me lembro como se fosse hoje de quando te segurei pela primeira vez, esses seus olhinhos. – Ela sorri e passa a mão no rosto de Dallas. – Continue sempre essa pessoa iluminada, guerreira e dedicada que você é querida, saiba que estarei sempre ao seu lado. Eu te amo bonequinha.

- Eu te amo Vovó, obri... Obrigada por tudo! Obrigada! – Dallas a abraça e se joga nos braços da minha mãe. Eu não estou pronta, não consigo fazer isso.

- Maddie! – Ela se aproxima e se senta na cama. Doi a volta e abraço Wilmer, ele beija minha cabeça e me aperta contra seu corpo, não consigo prar de chorar.– Obrigada por ter trazido cor para nossas vidas, obrigada por estar sempre com esse sorriso no rosto e nos fazer rir mesmo em tempos difíceis.

- Vovó... – Ela baixa a cabeça a coloca sobre as mãos de Mimaw. – Não nos deixe, por favor.

- Eu te amo Maddie, siga em frente e realize seus sonhos, nada nem ninguém pode tira-los de você.

- Prometo que farei isso pela senhora! – ela sussurra e a abraça. – Eu te amo!

- Wilmer! – Mimaw sussurra, ela me solta e segura a mão dela. – Ah você eu devo praticamente minha vida, sabe porque? - Wilmer esta chorando, ele sabe oque isso significa. – Você amou minha neta a ponto dela querer viver, você a trouxe de volta, você é um dos melhores presentes que a vida deu a todas nós. Cuide bem dela, por favor.

- Cuidarei, eu prometo. – Ele se curva diante dela e beija sua mão.

- Eu te amo, filho!

- Eu também amo a senhora! – Ele sussurra e seca as lágrimas.

- Estou aqui! – Papai entra correndo na sala.

- Eddie! – Mimaw levanta a mão e ele parou diante dela. – Obrigada por ter salvo a minha família, por ter amado minhas netas como se fossem suas filhas de sangue. Obrigada, por tudo!

- Eu que tenho que te agradecer minha sogra, por ter dado a luz a mulher da minha vida e eu espero ter cumprido meu dever com a senhora. – Ele força um sorriso e beija a mão dela.

- Você cumpriu filho! – Estou com a cabeça no peito de Wilmer, imploro a Deus que não a leve. – Demi! – Ela sussurra e levanta os braços para que eu a abrace.

- Não me deixe, por favor! – imploro me jogando em seus braços. – Vovó, por fa..

- Shhh. Calma princesa.– Mimaw segura meu rosto e beija minha testa. – Você é a luz da minha vida. Você foi a criança inesperada que já chegou fazendo surpresa. - Sorrio, ela esta se referindo ao fato de que na verdade estavam esperando um menino, e quando eu nasci, bem... - Demi, você nos ensinou que é possível vencer a si mesma, seja por você ou por quem você ama. – Ela encara Wilmer e sorri.

- Vovó eu não posso.. – Sussurro em meio a soluços.

- Você pode sim  me prometa que.. – Os aparelhos começam a apitar novamente, ela esta ficando sem ar e os batimentos cardíacos estam ficando baixos.

- Vovó por favor! – imploro e seguro suas mãos. – Não me deixe, por..

- Não desista, Demi! – Ela sussurra sem tirar os olhos dos meus.

- Não me deixe, por favor! – Eu não consigo respirar, estou sentindo uma dor insuportável no meu peito. – Eu te amo, vovó! 

- Eu te amo, Demi! – Ela esta sem ar, seus olho começam a se fechar lentamente  – Não... na

- Vo.. vovó não.– Me deito sobre ela chorando. – Por favor!

- Não desista! – Ela sussurra e então seu coração para. Um Piiii ensurdecedor invade a sala.

- VOVÓ! - Grito, isso não pode estar acontecendo. - Não por favor. Por favor não me deixe. – Wilmer me puxa para seus braços me apertando forte. – Isso não pode estar acontecendo. – Saio de seu abraço e me sento na cama segurando seu rosto. – Abra os olhos, por favor, por favor abra os olhos. Não me deixe, por favor! NÃO!!! – Deito a cabeça sobre no  peito dela chorando. A dor que que eu estou sentindo é esmagadora, cada centímetro do meu corpo implora que Deus a traga de volta. – VOVÓ POR FAVOR!

- Demi.. meu amor eu sinto muito! – Wilmer coloca as mãos nos meus ombros.

- Ai, Ai, Wilmer! – Me jogo em seus braços e ele me aperta contra seu corpo. – Wilmer faz parar de doer. Por favor, por favor.

- Me perdoe, Demi! – Ele esta chorando, sua respiração esta acelerada.

- Vovó acorde, por favor! – imploro novamente. - Deus, isso dói tanto. Wilmer por favor, isso não pode estar acontecendo. Não, não... – Minhas pernas fraquejam e Wilmer se ajoelha no chão comigo ainda em seus braços, minhas irmãs estam abraçadas a minha mãe e ao meu pai.

- Eu sinto muito, sinto muito! – Wilmer sussurra. Eu não consigo mais falar, cada célula do meu corpo implora para que Deus a traga de volta. Parece que alguém enfiou uma faca no meu coração e esta girando ela dentro de mim....

1 semana depois...

Hoje é o funeral da Mimaw, me levanto cedo e me arrumo, estou pálida e meus olhos estão no fundo. Wilmer teve uma chamada de emergência na empresa e eu disse para ele ir embora, mesmo ele dizendo que podia resolver depois. Eu não como a 3 dias, não durmo desde que ela foi ido embora e sinceramente? Não ligo para oque vai me acontecer. Entramos na sala onde acontecerá a homenagem de despedida antes dela ser enterrada.

- .... Quando pensarem de mim, não sofram, não chorem, lembrem de mim sorrindo, cantando, e fazendo as coisas que eu gostava. Pensem que eu estou apenas em uma viagem e que iremos nos encontrar. – uma moça que trabalha no lugar esta falando, me levanto e caminho até o centro do palco.

- Posso falar algumas coisas? – Sussurro.

- Claro, querida! – Ela me da um sorriso simpático e sai. Paro diante do microfone e respiro fundo.

- Eu... eu chamava minha vó de “Meu mundo” ela era a mulher mais doce, engraçada e atrevida que eu conhecia. – Encaro minhas mãos e sorrio me lembrando de quando ela conheceu Wilmer, ela me olhou nos olhos e disse “Filha esse ai vai dar total conta do recado. Que homão!” – Seu sorriso era capaz de iluminar o rosto de todos aqui, ela era a definição de mulher forte e guerreira, a quem eu me espelhava e me segurava em tempos difíceis. – As lágrimas começam a escorrer por baixo do meu óculos, minhas mãos estam tremendo. Sinto um vazio dentro de mim que nada nunca vai preencher. – Vovó, se puder me ouvir, saiba que nos te amamos, e que sentimos sua falta! Eu prometo que serei forte e não vou desistir, como a senhora me pediu. Eu te amo, espere por mim ai em cima. – Ando até o corredor fora da sala e me encosto na parede chorando. A dor que eu sinto é insuportável, algo que nenhuma palavra pode descrever, a falta dela é esmagadora e eu não sei se consigo suportar isso!

****

Gostaria de dizer que me mantive forte como prometi a ela. Que não deixei que a dor tomasse conta de mim a ponto de eu querer descarrega-la em mim mesma, mas não foi oque aconteceu. Acordo chorando, são 2:45hrs da manhã, vou até o banheiro e faço pequenos cortes nas pernas, fazem apenas dois dias que eu perdi uma das mulheres mais incríveis e que eu mais amava no mundo. E eu não sei lidar com essa dor, infelizmente não consigo ser forte ainda mais sem o Wilmer.

- Vovó, a senhora me pediu para não desistir. - Sussurro sentada no chão frio do banheiro. - Eu não consigo, preciso de você, por favor. Eu quero acordar e ver que está tudo bem, correr pra sala e te ver sentada fazendo croChê. - Abraço minhas pernas e deixo que as lágrimas saíamna tentativa de levar a dor embora. 

Os dias estão passando e cada segundo é torturante, ainda não sei quando vou voltar pra casa. A dor pela morte da minha vó e a ausência de Wilmer, estam me matando aos poucos. E infelizmente eu não consigo ser forte e enfrentar isso sem me machucar....



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