1. Spirit Fanfics >
  2. Yes My Lady >
  3. Capítulo VI

História Yes My Lady - Capítulo VI


Escrita por: LOLAtrancyy

Notas do Autor


Obg pra quem comenta sempre!
Obg pra quem lê mas não comenta... Eu amo suas visualizações! E sua atenção!

Capítulo 6 - Capítulo VI


Fanfic / Fanfiction Yes My Lady - Capítulo VI

Rua.Bartessea Street. N°46

17: 34 m.p

- Você não pode sair sozinha! É perigoso! - Gritou a idosa, em total desespero por causa da atitude de sua neta.

- Tudo bem, vovó. Eu só vou levar o lixo até a lixeira fora de casa. Não precisa ficar louca com isso! - A garota respondeu, segurando um saco de lixo em mãos.

- Não saía. O demônio pode te pegar! - Respondeu a mulher, ainda em total pânico e desespero com a ideia.

- Vovó não vai acontecer nada. Com tantas garotas por aí, ele não vai ligar justamente para mim. - Rebateu a adolescente, revirando seus olhos para a sua avó doente.

- Você está sendo rebelde. Me escute.Eu já consegui ver os olhos deste demônio que sequestra meninas inocentes. Ele não terá misericórdia de você. - A idosa anuncia, com os olhos azuis arregalados.

- Tudo bem, vovó. Eu não vou demorar. Só vou levar o lixo e já já eu volto.

- NÃO!!! Menina desobediente! Escute sua avó.

Sem muitos rodeios, a garota fecha a porta de casa, sem ter dó de deixar a senhora falando sozinha. Ela joga os cabelos curtos e escuros pra trás e anda até a lata de lixo, ao lado da caixa de correio de sua casa, rindo descaradamente da situação.

Quando seu celular vibra na bolsa, ela imediatamente o pega. Ao perceber que é uma chamada de uma de suas amigas, sua animação aumenta e a adolescente atende.

- Ah Oi Amiga! Eai? - Ela cumprimenta.

- Oi, eai? Só liguei para confirmar se você vai na floresta com a gente amanhã!

- Miga não sei se eu posso. Minha avó tá locona.Ela acha que o sequestrador vai me pegar.

- Sua avó é meio idiota não é?

- Ela só é uma velha estúpida e doente. Não vai durar muita coisa. E, quando ela morrer vou pegar a casa dela pra mim. - A garota respondeu, fazendo uma brincadeira e dando um risadinha.

- Haha miga adoro você! Aí o tal sequestrador pegou outra garota, hoje. Pelo o que eu entendi ela se chama Nancy.

- Nem quero saber desses ataquem Toda vez que eu pego o jornal parece que eu estou lendo uma história de terror.

- Nem me fale, enfim, você vai na floresta? Nós estávamos pensando em ir lá para procurar o perseguidor.

Um estalo no meio das latas de lixo causa um arrepio na adolescente, que se assusta com o ruído.

- Miga, espera, acho que tem um gato aqui! Vou ver se eu consigo assustar ele.

Ela coloca o celular no bolso, pega um galho, se apronta para atacar e bate com força nas latas de metal fazendo o maior barulho. Felizmente, nenhum gato sai dali e as latas de lixo ficam reviradas no chão do jardim.

--- Alarme falso, amiga. - A menina riu, porém sem perceber que algo se ergueu atrás dela.

Subitamente, um arrepio toma conta do seu corpo e ela não hesita olhar para trás ao sentir a presença de outra pessoa.

O maníaco estava ali, segurando um machado em mãos e cheio de desejo de matá-la.

A adolescente grita ao deparar-se com a aparência sinistra do demônio e tenta sair correndo, mas rapidamente recebe uma machadada na sua testa.

Por conta do impacto, seu corpo acaba caindo para trás e ela bate a parte de trás da cabeça no gramado verde do jardim. Sua visão fica turva por alguns segundos e as pernas dela paralisadas. Com muita agonia, ela começa a sentir o gosto de ferro na sua garganta e o sangue começa a escorrer do canto de seus lábios.

Não satisfeito o maníaco pega seu machado, outra vez e começa a perfurar o corpo da adolescente na região do tórax. O que faz com que o sangue manche o gramado verde de um vermelho escarlate.

Enquanto, a agressão ocorre, a garota tenta por diversas vezes gritar e tentar se mexer, porém as machadadas violentas a impedem de reagir. Ele a mata com frieza e após perceber isso ele a pega pelos pés e sai arrastando seu corpo por uma estrada de pedras grossas e terra, o que deteriora ainda mais o corpo da menina.

Os rastros de sangue são desenhados no chão, mas o perseguidor não se preocupa com isso. Não há nada que o faça temer, já que ninguém pode derrotá-lo.

Minutos depois, ele já estava saindo do pequeno bosque e chegando em outra estrada que dava para a floresta negra e sem ser visto ele consegue levar o corpo da menina para a floresta.

A estrada com rastros de sangue era a única prova do crime e em menos de alguns segundos uma ventania forte começa e a terra suja de sangue é coberta pela terra limpa que vêm com o vento. Em questão de segundos, todas as provas são apagadas e o psicopata consegue escapar mais uma vez.



¥¥¥


5 dias depois
17: 34 m.p


Emilly Stuarts


- Ela era tão jovem! - Disse Daisy olhando a foto da jovem Nancy, a garota que foi morta há alguns dias, no jornal.


- De verdade eu estou com medo desta região. Se tudo continuar assim eu acho que vamos ter que trocar de universidade. - Disse Ane um pouco apavorada.

- Nem acredito que já faz mais de cinco dias que esse caso está sem solução. Como é que pode ninguém saber de nada? - Eu perguntei olhando a foto da garota no jornal

Novamente eu entrei neste assunto de mortes e isso está me incomodando. Não sou prefeita para mudar algo nesta região, mas isso não pode continuar assim. É uma questão de segurança que estamos falando.

- Emilly, acho que essa é nossa deixa pra ir embora. - Disse Ane.

- Ane se acalme! Vão pegar esse cara eu sei disso... - Respondi, determinada.

- Não vão não! Já foram três garotas em um mês. A próxima pode ser uma de nós. - Ane sugeriu.

Percebi que ela estava realmente muito desesperada com relação a isso. Talvez, fosse melhor não falarmos mais no assunto do assassino, embora eu ainda esteja horrorizada e curiosa para saber como ninguém ainda encontrou esse monstro.

- Daisy o que você acha? - Perguntou​ Ane

- Eu acho que não tem como vocês serem levadas.Mas, eu sim, até porque eu volto pra casa andando. - Disse Daisy

- Como você diz isso tranquilamente??? - Perguntou Ane

- Ah gente, eu sei me defender. Eu sei uns golpes de judô. - Disse Daisy, dando de ombros pra situação.

Nossa. Até eu que vou de carro para casa tenho medo de ser perseguida.

Bom, mas isso não importa. Eu vou tentar acreditar que os polícias estão fazendo alguma coisa de útil ao invés de ficar com medo. Sem contar que eu não estou cem por cento sozinha. Eu tenho Sebastian pra me proteger e também posso tentar ser igual a Daisy e tentar uns golpes de judô.

--- Emilly acho que seu carro chegou. - Disse Ane, apontando para o carro prata que estacionou próximo ao portão.
--- É mesmo. Até logo, meninas. - Falo.
--- Até amanhã. - Elas falam em coro.

Após me despedir delas, entro no automóvel e me sento no banco de trás. O carro segue seu caminho pela estrada e eu passo o resto do caminho prestando atenção na paisagem e ainda com as manchetes de jornal em minha cabeça.

Nós seguimos tranquilamente pela estrada, até que eu noto um carro que eu não sei de onde veio surgir atrás de nós. Não sei o porque, mas eu acabei ficando nervosa

- Será que você pode acelerar mais um pouco? - Peço ao motorista e ele obedece ao meu pedido.


Olho para trás e percebo que o outro carro continua na mesma velocidade. O que é bom, pois significa que ele não tinha intenção de nos seguir.


- Nossa. O que houve aqui?- Perguntei ao perceber que o trânsito estava muito congestionado e que havia uma série de viaturas de polícia à frente.

- Parece que houve um acidente de caminhões.- Respondeu o motorista.

Encaro a cena pelo vidro e noto que há alguns corpos das vítimas no chão da estrada. Há cinco corpos ao lado dos destroços de dois caminhões grandes e todos estão cobertos por um lençol cinza. O sangue ainda escorre de um dos corpos, e forma uma poça de sangue que mancha o asfalto cinza de vermelho. Fico um pouco enjoada ao notar isso e decido virar o rosto na direção contrária.

- Senhora Stuarts, nós vamos cortar caminho... - Anunciou meu motorista.

Ele dá ré com o carro e pega uma outra saída, que nos leva para uma parte mais tranquila da estrada. Fico mais aliviada de não termos de ficar ali, vendo a policia mexer nos destroços do caminhão e revirar aqueles corpos.

De repente, meu celular toca
e eu me assusto com o barulho. Pego meu aparelho dentro da bolsa e percebo que é Nathan, outra vez.

Ah não! Eu não Quero atender.

- Alô... - Eu atendi, sem muita vontade.

- Emilly, você por acaso se esqueceu do que eu mandei? - Disse Nathan, bravo comigo.

- Não, eu não esqueci, Nathan.

Nathan havia me mandando uma mensagem, ordenando que eu ligasse para ele, quando estivesse voltando para casa. Óbvio que eu não obedeci, já que ele não é meu dono e fiz questão de desobedecer.

- Está tão ocupada que tem tempo de tirar fotos com a Ane no recreio? Realmente, você não tem jeito pra mentir.- Ele responde.

Eu não acredito. Ele olhou o facebook da Ane e viu às nossas fotos só para saber o que eu estava fazendo? Nossa, mas quanta infantilidade.

- Escuta, eu estou sendo feliz! Que mal têm eu tirar uma foto no recreio?

Porque eu estou tentando dialogar com ele? É inútil!

- Não é você fazer isso que me deixa irritado. Você nunca responde às minhas chamadas e isso sim me deixa uma fera. Como eu vou saber o que você está fazendo e com que está andando, se você não está se comunicando comigo? Você tem a obrigação de me manter informado, está entendendo? - Disse Nathan aumentando o tom de voz comigo e sendo grosseiro.

- Às provas você já tem no Facebook da Ane: Eu estou andando com ela. Pronto agora você já sabe. - Respondi irritada

- Não fale assim comigo! Você sabe que eu detesto quando você ousa a aumentar a voz pra mim - Ele ordena com raiva, o que me faz sentir vontade de jogar o telefone pela janela.

- Nathan eu não estou com paciência para discutir! Estou ocupada! - Eu respondi

- Mentirosa.

- Olha eu só não Quero conversar!.

- Escute aqui sua menina mimada e arrogante, não ouse a me desafiar. Está entendendo? Se ousar a fazer qualquer coisa, eu juro que vou fazer da sua vida um inferno.

- Não tenho medo das suas ameaças, Nathan Cooper. Você não tem poder nenhum contra mim.

Ele deu uma risada sarcástica, que me faz ficar com mais raiva ainda.

- Você não sabe de nada, Emilly. Acredite, eu tenho mais controle sobre tudo do que você imagina. Não pense que ter fugido de mim e ido para Londres muda alguma coisa. Ainda somos noivos e isso faz toda a diferença.

Eu teria discutido mais um pouco com ele, porém, por mais vontade que eu tenha, tudo isso é em vão. Ele não pode fazer o que quiser comigo e eu não vou permitir um absurdo desses.

- Vai pro inferno, Nathan. - Falo com raiva e em seguida desligo o telefone.

Droga. Odeio a forma como ele consegue mexer comigo ao ponto de me fazer ficar neste estado. Tê-lo na minha vida é um inferno e ele é capaz de destruir até às coisas mais maravilhosas, apenas por estar em minha vida.

Meu celular vibrou mais uma vez. Pego o aparelho e vejo os SMS's de Nathan na tela de bloqueio do celular.

Nathan: Pare de fugir de mim, Emillyzinha. Não importa o que você faça, sabe muito bem que eu sempre vou ter o controle de tudo.

Nathan: Além do mais, não se esqueça que eu sei muito sobre você e posso usar isso contra você.

Nathan: Então, não ouse à me desafiar mais, entendeu? E, trate de deixar a droga do celular ligado e me responde direito quando eu for falar com você.

Eu odeio tanto ele. Sério. Meu ódio por suas atitudes é tão grande que me dá vontade de vê-lo explodir.

"Às vezes, eu queria que Nathan morresse, porque só assim ele iria sumir da minha vida"

Se já não bastasse todo o estresse e a raiva, Nathan ainda conseguiu fazer eu desabar em lágrimas dentro do carro e ainda por cima me sentir um lixo por não ter mais controle dessa situação.

" Droga. Odeio a forma como ele consegue eu fazer eu me sentir um lixo."

Choro em silêncio no banco de trás até chegar em casa. Pego minha bolsa e saio do carro até a porta da frente, secando às lágrimas.

- Seja Bem-Vinda, My Lady. - Disse Sebastian, me recebendo em casa.

---- Ah, Oi... - Respondi, tentando disfarçar que estava chorando, tentando desviar os olhos dele.

---- Algum problema, My Lady? Você parece triste. - Ele pergunta, demonstrando uma preocupação comigo.

--- N-não, não, eu estou bem. Obrigada. Não foi nada. - Respondi, desviando dele e indo em direção a escada.

Subo às escadas rapidamente. Quando chego no meu quarto fecho a porta e começo a chorar, de novo. Quando Nathan faz isso, algo dentro de mim faz eu me sentir uma inútil, como se eu fosse uma criança que não consegue se defender, e eu acabo ficando desse jeito. Eu queria muito poder ser mais forte que ele, porém na maior parte do tempo sinto que eu não consigo.

" Nathan, eu te odeio. Te odeio muito. "


Notas Finais


Esse capítulo foi Bem àqueles filmes que parece que a pessoa quer que o assassino mate ela mesmo.... Principalmente quando do você escuta um barulho e vai ver o que é ao invés de ir pra casa!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...