História Yes, My... Love? - Capítulo 10

Depois de fazer as compras fiquei pensando em como as pessoas sorriam para mim, falando do meu avô e que eu era parecida com ele, mas eu tinha uma corzinha, ou quando queriam me vender as coisas de graça. Mas no final deu tudo certo, o ruim foi quando eu cheguei em casa, os meus primos estavam lá todos me esperando. 

Achei estranhos pois passei por eles e os mesmos não tiraram os olhos de mim, antes de entrar me virei para olhar a cara de cada. Quando uma dor absurda tomou minha cabeça me fazendo cair no chão derrubando as compras. 

- Mas o que...? Tentei dizer mas fui parada pela cena que vi, meus primos estavam esfumaçado havia fumaça por todos os corpos. 

- Onde esta a alma de Ciel Phantomhive? - disse aquela coisa que dizia ser meu primo mais velho Haru.

 - Eu não sei, eu juro... Não sei. - disse me afastando vendo o mesmo vir em minha direção. 

 - Não minta para mim... Angel, ah seu nome me dá fome... Não é meus irmãos? - disse ele olhando para eles me pegando com força o meu pescoço me tirando do chão.

 -... Por favor... E-eu não sei... Argh. - ele apertou com mais força meu pescoço eu não sentia o chão não sentia mais minha respiração.

 - A alma não esta com ela... - uma voz soou atrás de nós. 

- Irmão, quanto tempo... Ou devo dizer, Sebastian Michaelis?

 - Solte ela, está machucando ela. - ouvia a voz do Sebastian, mas ela estava tão longe, sentia meus olhos fecharem cada vez mais.

 Angel Of

 Sebastian On

 Uma raiva surgia em mim, por que eles estão aqui? Já não aconteceu o que eles queriam? 

- SOLTE ELA, SOLTE A ANGEL! - gritei com o demônio que estava com a forma do primeiro primo dela o Haru, ele soltou ela no chão fazendo a mesma torcir seco.

 - Então Sebastian, onde está a alma de Ciel Phantomhive? - falou o segundo demônio que possuía o corpo do Flin.

 - A alma acabou boa, foi mas forte do que eu. - disse olhando para Angel que estava encostada na porta alisando seu pescoço e nos olhando assustada sem entender nada.

 - Então quer dizer que você não conseguiu deter o bem? Me diga Sebastian, o que houve para a alma do Conde ter ido para o Céu? - disse o terceiro demônio que possuía o corpo do Hiro. 

 - Ela, ela é a culpada por isso. - disse olhanda para ela junto com os outros. 

- Angel contém um espírito bom, uma alma boa. Não pude fazer nada.

 - Na verdade irmão... Podemos sim. Peguem a alma dela. - ordenou o primeiro fazendo com que os outros pularem para cima de Angel. 

- Não... Me soltem, meu Deus... Por que isso? - Angel gritou quando foi pega pelos cabelos. 

- Oh! Deixe-me ver, é religiosa? Vamos acabem com is- 

 - Não! Não toquem em nenhum fiu de cabelo dela. - disse enquanto segurava o ombro de um deles.

 - Soltem a Angel, agora. - disse. 

- Ou ira fazer o que? 

 - Já lhe falaram e vocês me conhecem muito bem... Eu, sou um mordomo e um demônio. 

 Sebastian of

 Angel On 

Céus, o que está acontecendo? Tudo bem do Sebastian ser demônio... Não, não está nada bem, ele é um demônio isso não muda os fatos. Agora, de ter mais deles e ainda por cima atrás do meu avô?

 - Vamos lá Sebastian, você a odeia. - disse um capeta. 

- Quem disse que a odeio? - disse Sebastian me olhando muito sério segurando ainda os ombros dos outros.

 - O que? Não me diga que esta s- 

 Neste momento os dois que Sebastian segurava explodiram espalhando pelo ar um cheiro de enxofre, e ele ainda me olhava seriamente até que desviou a atenção para o último. 

- Diga aos outros que ainda estou vagando sobre a terra e que se eles quiserem guerra, estarei aqui. 

- Sinto muito, mas eles estão aqui, eles estão usando alguns humanos, aqueles que o Conde Ciel não terminou. - disse o último assustado dando passos para trás tropeçando em seus próprios pés. 

 - Então é isso que o velho mestre quer... Você no poder. - disse Sebastian olhando para mim surpreso.

 - Bem, se ainda quer existir vá embora é não abra a boca se não amarei devorar sua alma. 

 Depois que o cheiro horrível de enxofre foi tomado pelo aroma das rosas do jardim perto de nos comecei a chorar. Meu peito doía, me sentia perdida eu gritava. Meu avô me quer no poder, pensei olhando para Sebastian o qual estava me olhando preocupado. 

- O que está sentindo? - perguntou ele se ajoelhado perto de mim, dava para ver que estava envergonhado. Dei uma risada falha e disse:

 - Desespero. Deveria esta tirando sarro de mim. - disse apoiando minha cabeça na porta a qual estava o tempo todo me apoiando. 

- Seu desespero é muito diferente do que eu gosto. - disse ele me examinando com seus olhos sensuais avermelhados.

 - Não Sebastian, desespero é desespero, medo, pavor. Medo pois estou sozinha, nisto tudo. - disse fazendo ele balançar a cabeça em negação ele estava confuso. 

- Sozinha, não. - falou ele ainda negando com a cabeça, confuso. 

 -Não esta sozinha, eu estou aqui. O olhei pelo que disse. 

 - O que você quer dizer? - perguntei tentando conter minhas lágrimas mas estava um pouco difícil.

 - Eu admito, eu não tenho para onde ir, eu perdi essa luta. Perdi a alma que tanto desejei. E agora estou aqui vagando por essa terra com medo do que irá me acontecer. - disse ele perdido olhando para o chão. 

- Sebastian, não irá acontecer nada. - disse.

 - Não Angel, não estou com medo do que irá acontecer comigo.

 - Então do que tem medo?

 - Tenho medo de... Perder você. - disse ele segurando firme meu rosto o qual estava coberto por lágrimas.

 - Diga alguma coisa, é a primeira vez que isso me acontece. - pediu ele sorrindo, nossa... Ver o Sebastian sorri me fez ganhar o fim da tarde.

 - Sebastian... Não me deixe sozinha.

 - Jamais deixarei. - disse ele se aproximando do meu rosto, senti meu corpo suavizar, eu não me sentia bonita ou atraente o suficiente para Sebastian, ele é muito lindo. Como um anjo.

 - PRIMAAAAAA ! OLHA EU AQUI! - ouvimos os gritos e vimos o Flin, o verdadeiro. Olhei para o Sebastian e começamos a rir pelo acontecimento. 

 Agora sei de uma coisa, depende sim do seu ponto de vista Sebastian pode ser cruel nos seus atos, em suas falas, mas nada muda o fato de que ele é cruel para o mal... Nunca perceberam? Ele fazia de tudo para o meu avô, vivia em uma família engraçada, e ele gosta de gatos, fofo em alguns momentos, impossível não ver o lado bom dele.

 Impossível.