História Yes, My... Love? - Capítulo 3

Cheguei ao aeroporto de Londres morta (de cansada) já com minhas malas me dei conta de uma coisa. Qual é o endereço para casa do meu avô? Um desespero tomou conta de mim, sabia que estava tudo indo muito bem pra dá errado. Respirava fundo tentando pensar em alguma coisa, não havia mais cartas. Sentei-me em um banco perto e lá fiquei tentando planejar alguma coisa. 

- Lady Angel? – uma voz aguda e calma falou em minha mente, levantei meus olhos e me deparei a uma linda imagem, um homem alto, magro, mas muito, muito elegante em minha frente, sua pele era branca como a neve, seus cabelos pretos e seus olhos eram vermelhos da para acreditar?

 - Sou eu – disse.

 - Sou o mordomo da família Phantomhive. – disse ele em uma graça.

 - Oh, graças. Achei que estava perdida. – disse. 

- Já sabia de sua vinda. 

- Onde esta o Sebastian? – perguntei vendo ele pondera a sua cabeça para o lado me olhando intensamente.

 - Eu, lady Angel. Eu sou Sebastian Michaelis. – respondeu ele. 

- Oh, desculpe. – disse e esse foi o fim. Ele me conduziu ate um carro muito luxuoso pensei que andaria de carruagem, mas fomos atualizados e agora temos carros. 

 Sebastian abriu a porta para mim e eu entrei ele entrou logo depois dando sinal de que poderia partir. Fomos o caminho inteiro calados, e eu estava muito envergonhada e algumas vezes eu olhava para ele só para ter certeza de que ele era real. 

- Algo em mim lhe assusta? – perguntou ele, que droga, não havia me dado conta de que fiquei o olhando.

 - Desculpa, é que em uma das cartas do meu avô, o modo que ele falava, parecia que você era velho. – falei o olhando. 

 - Hum, típico do meu velho mestre. – disse e ficou calado de novo. 

- Há quanto tempo trabalhou para ele? – perguntei ainda o encarando.

 - Há muito tempo. – respondeu. – Porque esta me encarando? 

- Estou tentando conhecer você, já que vamos ficar na mesma casa.

 - Esta muito enganada lady Angel, você ficara em casa e eu partirei.

 - Partira para onde? 

- Para bem longe de você. – respondeu ele me olhando friamente, me senti um pouco desconfortável com a sua resposta.

 - Sinto que não gosta de mim. Por quê? – disse olhando para janela do carro.

 - Você é boa para mim. – respondeu ele. 

- Ah, você é o que não acredita que alguns humanos possam ser bom. - disse vendo ele me encarar. - Deveria me conhecer.  

- Conheço o suficiente para manter a distância. - ele disse e mais uma vez fiquei desconfortável pelo que ele disse. 

 - Depende do ponto de vista... - disse depois de um tempo.

 - O que?

 - Meu avô disse em uma carta vindo para cá que depende do ponto de vista em que você vê uma pessoa. - disse.

 - E... Como você me vê? - perguntou ele me olhando. 

 - Você tem ar de mistério. Quando disse que trabalhava para meu avô a muito tempo... Quanto tempo exatamente? 

 - Ah, muito tempo. - respondeu ele frio e ficou calado. 

Resolvi não perguntar mais nada, acho melhor assim se ele não gosta de mim, não irei o incomodar. Chegamos no casarão as quatro da manhã e eu estava exausta, me dei conta de que era um belo casarão, varias janelas e um belo jardim, em volta havia árvores (tipo aquelas casas que ficam no meio da floresta). 

- Bem, aqui as chaves, deixe elas em um lugar para que não seja roubada, antes de dormir lembre de fechar todas as portas e janelas... 

- Vai me deixar mesmo sozinha nesse casarão? - cortei a sua fala. Vi que ele me olhou um pouco assustado. 

 - Meu dever era trabalhar para o velho mestre e não de você. Fiz o que ele pediu. - disse ele em um tom firme e seco. Qual é o problema dele?

 - E por que foi me buscar? - perguntei.

 - Por que ele me pediu. - disse ele me olhando com intensidade.

 - E por que ainda esta aqui? - senti seus olhos arregalar um pouco. Não esperei que ele falasse, dei as costas e entrei na enorme casa, as luzes se encontravam ligadas. Estou perdida. Como estava muito cansada subi as escadas e fui parar em um corredor, abri a primeira porta e vi um enorme quarto e por la fiquei, me joguei na cama e apaguei.