História Yes, My... Love? - Capítulo 5

Angel On 

 Chegando em uma grande sala vejo uma grande foto do meu avô o que me levou a pensar que aqui é onde ele fazia suas reuniões, mas o que eu achei interessante é que havia três homens todos eles de terno muito bem arrumados mas com uma aparência não muito boa. 

 - Bom dia. - disse vendo os três se levantarem. 

- Olhe, só então é mesmo a neta do querido Conde Ciel Phantomhive. - disse um deles. 

Senti uma pontada de falsidade mas deixei passar.

 - Bem minha querida, sou o advogado que veio para lhe dar o documento da casa. Podemos?

 - Claro! - disse sorrindo e me sentando em uma poltrona quando seguram meu braço. Olho para cima é vejo o Sebastian me olhando serio.

 - Aqui não. Lá. - disse ele me conduzindo a mesa que era do meu avô. Fiz o que ele me mandou, sentei e olhei os documentos com calma. 

- Senhorita, deixe-me apresentar, eu sou Fran sou o prefeito da cidade e eu e seu avô ficavamos com a organização das festas das crianças carentes e estou aqui, para conversar com a senhorita. Pois esse ano não poderíamos deixar eles sem nenhuma comemoração.

 - Hum, eu não sei, como meu avô trabalhava, não o acompanhei para aprender, mas pensarei em alguma coisa, onde eu devo e não devo mexer. Se poder esperar? - perguntei um pouco nervosa, meu avô não me disse nada em suas cartas sobre isso. Olho assustada para a papelada sobre a mesa. 

Não sei o que fazer, se eu assinar a casa será minha, mas um dia meus familiares virão pra cá, irão querer mandar aqui, tem as crianças, lembro de algumas fotos do meu avô com algumas crianças continuar seria uma forma de agradecimento pelo que ele fez e faz por mim. Pego a caneta e assino. 

 Pronto é minha.

 - Bem, a senhorita tem algum, parente sem ser Sebastian? - perguntou o terceiro homem, semblante sério.

 - Oh, Sebastian não é meu parente, ele era o mordomo do meu avô, ele só esta aqui até vocês irem embora.

 - disse vendo Sebastian me olhar, para falar a verdade ele esta me olhando a um bom tempo. 

- Oh. Pensei que ele iria ficar e defender a neta do Conde. - disse ele olhando friamente para Sebastian.

 - Não, o meu papel era cuidar do Velho Mestre e trazer a sua neta em segurança. - ouvir a voz de Sebastian explicando o que estava acontecendo fez meu coração da um pulinho. Seu tom de voz é calmo, como se ele não ficasse estressado ou nervoso com nada.

 - Pronto, aqui está. - disse dando a papelada para o advogado que sorrio e se levantou.

 - Bem, seja bem vinda isso é tudo. - disse ele me cumprimentando.

 - Bem senhor Fran, eu irei investigar um pouquinho mais sobre o que meu avô aprontava, assim saberei ao certo onde mexer em suas coisas.

 - Não tem problema. Esperarei. - disse ele me cumprimentando. 

- E o senhor...- Disse ao terceiro homem. - O que veio fazer aqui?

 - Eu sou o detetive dessa cidade, e ver que de tantos netos homens o Conde teve, veio lhe colocar como a principal. - falou ele se levantando e vindo em minha direção.

 - Me diga... Como posso saber que não é uma ameaça? Aquelas palavras me machucaram um pouco, eu? Ser mal? Nunca. Levantei da cadeira e lhe olhei bem firme. 

Angel Of

 Sebastian On

 Seus olhos estavam firmes, mas sentia um pouco de medo, medo de errar e isso me deixou um pouco curioso para saber o que ela irá falar.

 - Eu sou uma grande ameaça. Sou uma garota que mal completou vinte anos e já tenho que administrar o que meu avô fazia. Sou uma ameaça pois terei muitos erros pois não tenho ajuda. Respondido a sua pergunta? - Wow, querida... Nossa. Eu, eu nem sei o que falar, praticamente isso era a minha fala se eu fosse seu mordomo, mas garanto a vocês que pensei nessa resposta.

 O detetive ficou lhe encarando mas acho que não teve um bom resultado, deu as costas e saiu. Já do lado de fora cada um entrou em seu carro e foi embora e eu fiquei lá ao seu lado vendo ela olhar para todos os lados do jardim. 

- Bem, é a minha vez. Adeus. - disse vendo ela me olhar e da um belo sorriso.

 - Obrigado, Sebastian. - deu as costas e saiu. Só isso? Não ira me pedir para ficar? Wow, essa é nova para mim. Então não quer minha companhia. Ótimo. 

 Sebastian Of

 Angel On

 O que eu poderia fazer nessa casa grandona? Oh! É mesmo, por que não sair curiando as coisas? E foi o que eu fiz, comecei pelo escritório onde eu estava e como amo abri as coisas fui ate a mesa do meu avô e abri a primeira gaveta, lá estava apenas uma foto minha quando bebê apenas sorri comigo mesma. Fechei a gaveta e coloquei a moldura sobre a mesa. Arrastei a cadeira para o outro lado e lá estava muitos papéis com carimbos de aprovados e reprovados. A segunda gaveta esta fazia, abro a outra. Fazia. Levanto-me quando bato a perna na última gaveta fazendo seu fundo soltar. Sento novamente na cadeira e tiro a capa fina de madeira quando me deparo com uma velho diário e em seu fundo um envelope. Meu avô. 

 Então me achou? 

 Ah, minha neta que bom levou as coisas com calma (digo do Sebastian, acho que ele tem raiva de você por você ter feito ele perder a minha alma, mas você não tem culpa, ele que não foi rápido.) a agenda ira fazer você ter algumas respostas de tudo que eu vim falando aqui, e para aqueles que já estiveram ai e duvidavam de você ser minha neta. Tudo estara na agenda. Agora vá. Aprenda o que eu não pude ensinar pessoalmente.

 Penúltima carta de seu avô Ciel Phantomhive.

 Uma lágrima caiu de meus olhos, estava feliz por não está sozinha, peguei o diário e me retirei do escritório e fui em direção ao meu quarto, enquanto andava pude reparar que a casa além de ser velha é muito bem arrumada e limpa a luz do sol batia nas janelas fazendo varias cores dentro dela. Chegando no quarto me joguei na cama e abri o diário e quando eu penso que irei esquecer da pessoa mais linda que eu conheci em minha vida ele aparece em forma escrita pelo meu avô.