{SeokJin}
Depois de ouvir as palavras do Namjoon, eu não aguentei e entrei em desespero... Eu tinha tanto medo de me ferrar no final, e acabei me ferrando em vários sentidos. Eu havia chorado tanto... Me arrependido tanto... Que se pudesse voltar no passado, voltaria e nunca teria entrado naquela empresa. Os momentos foram todos jogados no rio do esquecimento. Ele não se lembrava. Por quê eu iria me lembrar então? Infelizmente não irei atingir o meu objetivo, mas vou fazer de tudo para tirá-lo da cabeça.
Com o dinheiro que consegui trabalhando na Bangtan Boys, aluguei um lote e construi uma pequena loja de floricultura. Sempre quis ter uma. Acho que é o emprego dos sonhos pra mim. Muitos clientes vinham tirar fotos comigo, e pedir autógrafos, mas fazia o máximo para esquecer aquele lugar. Hwasa, Tae, YoonA, e até mesmo a Solar mantinham contato comigo diariamente. Também havia conhecido o Mark. Ele era um amor de pessoa, e me apoiava em tudo o que eu fazia. Sabe essa floricultura? Não conseguiria sem a ajuda dele.
Enfim a mesma tinha aberto. Eu estava tão contente, e vinham tantos clientes. Isso deixava meu dia radiante. -
-Aqui está sua orquídea. - dou a planta que ainda estava pequena para a senhora e sorrio -
-Muito obrigada, querido. - ela retribui o sorriso e se afasta mas logo para ao sair na porta. Arqueio a sobrancelha e me aproximo parando ao ver quem eu menos esperaria no momento. - Meu Deus. - ela corre até ele e tenta ajudá-lo a levantar-
-Droga. - murmuro e me aproximo- Hey... - o chamo e ouço sussurrar baixinho meu apelido -
-Ele precisa ir ao hospital. - a senhora diz e algumas pessoas se aproximam por pura curiosidade e nenhuma atitude -
-Jin... Jin... - ele diz de olhos fechados -
-Ya! Entre, você está fazendo um alvoroço. - coloco seu ombro por cima do meu e o ajudo a levantar -
-Kim... SeokJin... Meu... Namorado... - arregalo os olhos e sinto meu coração acelerar... Ele... Não pode ter lembrado... - Dói... - suspiro e o levo até o interior da loja -
-Onde dói? - pergunto sem olhá-lo enquanto procuro algum remédio que possa ser útil -
-Minha cabeça...
-Não tenho remédio. Aish...
-Não precisa... Você é meu remédio. - arqueio a sobrancelha e me viro para olhá-lo mas de imediato sinto seus lábios nos meus. Aquela sensação era a mesma de alguns meses atrás... Não... Eu não quero... Mas... Meus lábios não obedecem minha cabeça. Suas mãos seguram com firmeza minha cintura, enquanto meus braços dão a volta em seu pescoço. Seus lábios sugam os meus em uma veracidade inimaginável, me deixando ofegante rapidamente. Arfo ao sentir uma mordida no lábio e ele termina com um simples selinho. - Parou...
-O quê? - pergunto constrangido desviando o olhar -
-A dor de cabeça. - apenas assinto - Por quê está me evitando? - ele pergunta e eu o olho - Pensei que me amasse.
-Você está brincando comigo? - sua expressão muda de triste agora para confuso e eu respiro fundo tomando forças -
-Não... Por quê estaria? Falando nisso... Você está bem? Não tive tempo de perguntar... Espera... Eu estou vivo? - arqueio a sobrancelha sem entendê-lo -
-Hm... Está?
-É, estou... Não estou entendendo. -então somos dois - O Jackson não tinha atirado em mim? - sorrio -
-Não. Antes disso acontecer, o policial atirou nele. - ele assente - Acho que por causa do barulho do disparo, você desmaiou.
-Entendi. Onde estamos? - ele pergunta olhando em volta -
-Minha floricultura. - ele arregala os olhos -
-Você tem uma floricultura?
-Sim. - ele me solta e cruza os braços -
-Dês de quando?
-Dês de quando você perdeu a memória e virou um hétero babaca. Não se lembra?
-QUÊ? - ele passa as mãos nos cabelos - Não. Que dia é hoje?
-18... De outubro... - seu rosto fica com uma reação de surpresa -
-Pode me explicar, o quê aconteceu? - suspiro -
-Ok. Vou dizer uma única vez, espero que se arrependa. - ele assente e eu começo a contar tudo depois que ele desmaiou. Foi uma história longa e sofrida. E quando eu comentava sobre seu jeito, ele fazia caras e bocas. Confesso que eu estava receoso... Eu fiz tanto para esquecê-lo, mas infelizmente meus esforços foram por água abaixo. Coração, sua única função é bater não ter sentimentos. [...]
-... E agora você está aqui. - respiro fundo tomando fôlego e ele faz bico -
-Eu juro que nunca foi minha intenção fazer isso com você. - ele se põe de joelhos - Desculpa, Jinnie...
-H-hey. Se levanta. - o puxo, o levantando - Não posso te culpar... Mas fiquei chateado... Pensei que não se lembraria mais de mim. - ele me envolve com seus braços -
-Não poderia me esquecer de você... E mesmo que acontecesse, eu acabaria me apaixonando de novo. - sorrio - Podemos começar novamente?
-Sim... - respondo baixinho e o maior me solta -
-Oi, eu sou Kim Namjoon. - sorrio-
-Sou Kim SeokJin.
-Até diria que é um prazer, mas creio que o prazer só é na cama. - ele sorrir malicioso -
-Adoraria conhecer esse prazer.
-Sinto-me honrado em mostrar-lhe, my princess. - ele estende minha mão e deposita um beijo na mesma -
-Poderia dizer o mesmo, my daddy. - ele me olha -
-Aish... Vou ter que te roubar um pouquinho do trabalho. E... É uma pena não trabalhar mais comigo. Como vou ter minha dose de energia SeokJin diária?
-Vamos dar um jeito nisso. - ele assente -
-Ah! Eu... Eu... - ele se remexe enquanto passa a mão pelos bolsos da calça - Tinha algo pra te dar...
-Sério? O quê é? - pergunto curioso -
-Aqui está. Na verdade não sei porque ando com isso, já que nem lembrava de você, mas enfim... - seu sorriso fica largo e diferente de qual outro que já tinha visto - Jin... Eu poderia esperar mais até você me perdoar pelo meu eu antigo, mas tenho medo de acontecer algo e eu não ter essa oportunidade de dizer novamente. Jinnie, você me daria a honra de estar com você todos os dias? No sexo e na TPM? Na briga e na cama? Com brinquedos ou sem? Até que a morte nos separe? - rio com sua forma de dizer mas sorrio ao sentir meu coração palpitar tanto -
-Até que a morte nos separe. - ele sorrir e segura meu rosto, selando nossos lábios de maneira apaixonante. Talvez eu estivesse ressentido... Mas... Ele tinha lembrado de mim... Tinha me pedido em casamento e ou sexo eterno... Eu não desejava mais nada que a gente junto... Aish... Parece que eu ainda sou uma criança boba e otimista. Mas as melhores pessoas são assim... Certo? Certo. -
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