História Ying Yang {NamJin} - {8}

{Namjoon}

Não posso negar que senti um aperto em minha boxer ao observá-lo com aquela roupa. Não consegui dizer muita coisa e apenas fui embora. Tae veio atrás de mim, e eu fiz de tudo para o mesmo não notar minha ereção, o que deu certo até de mais. Fiquei aliviado e o deixei em casa enquanto conversávamos coisas fúteis. Cheguei em casa e me joguei na cama pensando sobre o que tinha acontecido. Não acreditará que havia ficado excitado por um homem, isso era estranho... Muito estranho pra quem está acostumado a se excitar com mulheres... Aigoo![...]
Cheguei em casa após deixar o loiro no apartamento e dei um beijo em minha omma, dizendo que estava cansado e iria deitar. Porém era mentira já que depois de me jogar na cama não conseguia pensar em nada mais que o próprio SeokJin.
A imagem do menor vestido com a mesma roupa vinha em minha mente, me fazendo fantasiar coisas que eu nunca havia pensado que iriam passar em minha mente. Minhas mãos passando por sua bunda branquinha deixando marcas avermelhadas... Suas reboladas em meu colo roçando nossas intimidades... Seus gemidos sendo abafados por meus lábios nos seus... Estava me sentindo duro novamente. Mordo os lábios e me levanto fechando a porta, e a trancando, tiro o tênis, calça e boxer suspirando aliviado pela liberdade que meu membro estava pedindo. Minhas mãos subiam e desciam rápido enquanto eu gemia o nome do loiro, o imaginando chupar toda extensão do meu membro, não demorando muito para eu liberar todo meu sêmen em minha mão.

-SeokJin... Droga! - limpo suor da testa e me levanto indo tomar um banho. Eu não era gay. Eu não podia ser gay. Seria vergonhoso andar com um homem e o chamar de namorado, nada contra, mas não sei se me sentiria confortável o bastante. Isso deve ser por que ele me lembra uma mulher. Sim! É isso! Mas agora chega, não vou me doar pra um homem assim, é nem de maneira nenhuma. Acho que essa foi a melhor escolha que tomei. Terminei o banho e fui me deitar dormindo rápido já que meu corpo estava cansado. [...]
Meu despertador soa alto e eu bato no mesmo o desligando. Me levanto e faço minha higiene, tomo um banho e me arrumo, sem me esquecer do plano de ontem. Iria provar a mim mesmo que eu não era gay. Sorrio ao me olhar no espelho e pego minhas coisas descendo as escadas indo diretamente pra cozinha vendo minha omma tomar café .-

-Bom dia minha rainha. -sorrio e lhe dou um beijo na testa-

-Hmm... Acordou de bom humor meu bem? - me sento e ponho o café na xícara -

-Sim, eu acho. - dou de ombros-

-E como vai o quase novo funcionário? - engasgo e ela bate em minhas costas- Nossa Namjoon, calma.

-É... Vai bem... Ele é esforçado, mas ontem estava pra baixo. - digo me lembrando do dia anterior -

-E você conversou com ele? Talvez ele precise de alguém pra dar apoio em algo.

-Ele tem a família dele e amigos, omma. Não precisa de mim, tirando que, ele é meu funcionário, não meu amigo, não meu parente, e a vida é dele e eu não posso interferir. - ela me olha e suspira-

-Dês de quando ficou tão frio meu amor? - ela me olha e eu suspiro -

-Não me recordo, mas é melhor assim... Tenho que ir omma. - lhe dou um beijo e saio de casa. Não sei dês de quando fiquei frio como todos falam... Mas provavelmente foi quando meu pai começou a lucrar na empresa que hoje em dia é mundialmente conhecida. As pessoas simplesmente se jogavam em cima de mim, não por quê eu era legal, carinhoso, ou espontâneo, mas porque eu tinha dinheiro e era apenas isso que elas queriam. Taehyung foi meu amigo dês dos tempos escolares, ele sempre me ajudou e me apoiou, se hoje a opção sexual dele é do mesmo sexo eu realmente não me importo e o apoio em qualquer decisão que tomar, porque quando eu precisei ele estava lá e quando ele precisar eu também quero estar aqui por ele.
Minha época escolar foi boa. Claro, eu era popular e tinha quase tudo o que queria... Menos a mocinha de cabelos loiros que sentava no fundo da sala. Ela era quieta e anti-social, e seu nome era LE. Eu fui me apegando sem querer, até meus amigos me forçaram a chamá-la pra sair. Eu chamei... Ela aceitou... Aceitou fácil de mais, mas eu não queria saber disso, eu queria ela, e iria fazer de tudo para tê-la. Saíamos sempre depois da aula. Ela era incrivelmente doce, e dizia que mesmo antes de eu chamá-la pra sair ela já me admirava... Pobre garoto bobo e apaixonado... Certo dia fomos para o parque, e eu fui comprar sorvetes enquanto ela olhava a paisagem de Sakuras no parque. Quando voltei, ela estava falando com alguém no telefone... Sua voz soava firme, e suas palavras eram diferentes do que eu costumava ouvir ela falar.-

-Omma! Calma, eu estou quase conseguindo... Sim... Bem... Ele parece gostar de mim, mas em fim... Omma, você sabe meu propósito pra isso. Aigoo... Pede pra ele me esperar em casa, não vou demorar a chegar. Ok ok tenho que ir, ele deve estar vindo. - dou um sorriso vendo o quanto eu fui idiota, e suspiro me sentando ao seu lado.-

-Voltei! - lhe entrego o sorvete e ela sorri nervosa-

-Oi...

-Hey que foi? - acaricio seu rosto-

-Nada oppa.

-OK então... - lhe dou um beijo e tomo meu sorvete. Nos outros dias comecei a me afastar, dava desculpas esfarrapadas até nos afastarmos completamente. Se ela ficava no meu pé? Claro. Mas eu dava mais desculpas e eu acho que ela desistiu. Eu me importei tanto, doei o máximo de mim, e ela jogou tudo na primeira lixeira que encontrou. Até hoje não sei o que ela queria realmente, mas sei que era apenas interesse financeiro. Como as pessoas são mentirosas e egoístas. Depois disso não voltei a sair com garotas da mesma maneira, eram garotas que você aproveitava a noite, e as jogava fora no dia seguinte, esse era meu cotidiano, essa era minha vida. -