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História You and Me form Us. - Um (e único).


Escrita por: minheoney

Capítulo 1 - Um (e único).


Respirei profundamente o cheiro de meu alfa, sentindo todos os pêlos do meu corpo arrepiados por conta dos ventos frios e da madrugada gelada janela a fora. Apenas uma fina manta de algodão cobria nossos corpos, e eu só ainda não estava frio por conta da alta temperatura que o corpo, colado ao meu próprio, exalava.

Antes mesmo de abrir os meus olhos, eu sabia que minha tez – normalmente – pálida, estava toda marcada de arroxeados, amarelos e vermelhos – todas estas cores misturando-se difusamente. As marcas de mordidas, chupões e de dedos espalhadas por meu corpo esguio não doíam, na verdade, nenhuma parte do meu corpo doía neste exato momento, exceto pelo meu pescoço; qual eu sabia ter recebido a atenção mais que especial de Jimin.

Sua Marca ardia e coçava na junção de meu pescoço com o ombro; mas, não era uma sensação incômoda, de fato, era deveras agradável. Fazia anos que eu havia me acostumado com essa sensação, e, apesar de que nossa união tivesse sido totalmente forçada, fora algo, no fim, bom. Tanto para as empresas de nossas famílias quanto para nós mesmos.

Quando abri os olhos preguiçosamente, não me surpreendi ao ver o corpo, quase tão marcado quanto o meu, de Jimin rente ao meu semelhante, podia sentir seus braços fortes segurando-me mesmo enquanto dormia.

Ainda podia sentir as hastes longas do sono me envolvendo, e depois de muito tentar me livrar dos braços que me seguravam com posse, acabei desistindo. Não havia motivo para levantar-se tão cedo em um sábado – além de toda a porra e lubrificante envolvendo, tanto o meu, quanto o corpo de Jimin.

Eu sabia muito bem o porquê do mais velho ter sido tão rigoroso, tanto com as marcas distribuídas aleatoriamente quanto o fato do mesmo não ter desperdiçado uma gota sequer do gozo abençoado pela longa linhagem Park, nesse último ciclo de calor.

Fechei meus olhos, pronto para voltar a dormir, mas não sem antes tentar fundir ainda mais meu corpo com o de Jiminie.

Já estava mais do que na hora de termos um filhote.


-...-

Eu estava totalmente acabado.

Depois que acordei novamente, as marcas roxas finalmente começaram a arder e doer, principalmente as que haviam sido distribuídas em minhas pernas. E isso resultou em um Jimin tendo que me carregar para todo canto, já que me recusava a soltá-lo. Me recusava a fazer isto por três motivos. Um, punição para esse alfa acéfalo; dois, sempre que tentava ficar em pé por mim mesmo, eu sentia minhas pernas bambas; três, eu 'tô carente, poxa!

E – de bônus – ainda conseguiria fazer com que Jimin me alimentasse. E é óbvio que esse idiota aproveitaria para me mimar todo o tempo que ficarei colado nele – Jungkook 1, Jimin 2.

– Aish, Jimin! — Protestei, tentando chutar o idiota em cima de mim.

– Fica parado! Jesus Cristo. — Forçou-me ainda mais contra o sofá. Bufei. Eu não ia deixar ele passar esse creme relaxante em mim nem a pau. Principalmente porque eu sei a onde vamos parar; na cama. De novo.

– Você não vai me foder! Para com isso!

Rindo, aquele viado rebateu na maior cara de pau: – Eu acabei de te foder.

Não, eu não corei.

– Cala a boca, Jimin! Aigoo. — Desisti de escapar assim que senti o óleo perfumado ser espalhado pelos meus braços.

Meu amado Min Yoongi, aquilo era muito gostoso. As mãos de Jimin podiam sim, serem pequenas, mas ele compensava isso com a força que continha e com os dedos ágeis que possuía. Sério, se Jimin fosse um massagista, é capaz de que teria feito o dobro da fortuna que continha.

Eu sei muito bem que ele tem mais dinheiro do que deixa os outros saberem – alô, nossa conta bancária é conjunta –, mas Jimin não se preocupa muito em gastar a fortuna que os nossos pais nos deixaram (nem eu) e a que fizera por si mesmo, desde que eu e ele estejamos confortáveis, está ótimo. E eu concordo, é claro. Como Jimin, eu fui criado no luxo – melhores casas, melhores carros, melhores escolas –, e como ele, eu também prefiro viver do modo que vivemos. Jimin e eu fomos prometidos um ao outro quando nossos pais uniram as empresas – quais na época, eram consideravelmente pequenas.

Eu nunca gostei desse papo de casamento arranjado, o que é bem comum, mesmo atualmente. Mas, quando eu finalmente conheci Jimin, não teve volta; eu tinha me apaixonado a primeira vista pelo garoto que ele era (mesmo que seja provável que eu nunca admita isso). Na época, eu tinha quinze e Jimin tinha dezessete anos, e ele, como eu, não queria se casar tão cedo. Então, juntos formamos um plano.

E com isso, conseguimos atrasar o casamento por cinco anos, mas, não teve jeito, fomos obrigados a casar. Fora fácil me acostumar com Jimin, mas, suponho eu, que tenha sido mais difícil para ele, já que ele gostava de um beta (e sim, isso fere meu orgulho até hoje. Sério, Jimin? O Taehyung?), mas, graças a ajuda de nossas ommas, eu consegui fazer Jimin esquecer o Tae. E desde então, estamos juntos a sete anos.

Não sei quando Jimin terminou de passar o óleo no meu corpo, mas eu sei que eu dormi cheirando a morangos e agarrado à ele.

-...-

Aceitei o copo de suco que Jimin me oferecera, eu sabia que misturado ao líquido alaranjado havia minhas pílulas de vitaminas. Sempre odiei remédios, mas por conta de meus cios serem mais longos que o normal e exigirem muito do meu corpo, fui obrigado a tomar vitaminas desde meu primeiro ciclo.

Fiz uma careta assim que o líquido azedo por conta dos remédios desceu por minha goela abaixo. Não tem coisa pior que gosto de remédio.

Já estava na hora do almoço, e como eu e Jimin acabamos pulando o café da manhã – a culpa não é minha, ser um ômega não é fácil –, Jimin fez algo mais reforçado para almoçarmos, mas ainda leve; já que eu não como muito quando estou no cio. E é claro que eu forcei meu escravo pessoal a me alimentar.

-...-

Senti o tecido felpudo da toalha envolver meu corpo assim que eu e Jimin saímos da banheira, o mesmo me erguendo do chão molhado com facilidade – obrigado Mãe Natureza pelos genes fortes que alfas possuem.

Jimin me sentou na cama e foi procurar roupas limpas para nos vestirmos, o que me fez resmungar – quem precisa de roupas quando se tem Park Jimin como aquecedor pessoal? Eu que não –, sem dizer que os ciclos de calor deixavam meus instintos na borda, ou seja; me deixavam super manhoso – não que eu esteja reclamando, afinal, Jimin sempre me mima mais nessa época.

Eu já podia sentir minhas pálpebras pesarem quando ele finalmente voltou com as roupas, e, obviamente, me vestiu sozinho. Eu 'tô muito cansado para fazer isso, Jimin. Para mim, a melhor parte do ciclo infernal, é quando acaba, por quê, um: Jimin me mima ‘pra caralho, dois: eu consigo forçá-lo a fazer o que eu quiser e três: eu posso dormir quando, onde, e como eu quiser.

Não vi quando Jimin terminou de se vestir – já estava enfiado debaixo das cobertas para prestar atenção nisso –, mas assim que ele terminou de se instalar no colchão, envolvi o meu corpo no seu.

– Te amo — Resmunguei sonolento, sentindo os braços dele me apertarem com carinho.

– Eu te amo, também, Jungkookie.


-x-


Notas Finais


????????????? eu mesma desisti de tentar me entender a muito, muito, muito tempo atrás, ent acho bom vcs nem tentarem.

eu não sei se vou fazer algo a mais com isso (eu nunca sei de nada, ai jesus), mas ne... enfim... hm.. quê.

aish, desisto.

é isso.

adeus.

eu acho.

não sei.

aigoo.


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