Leia as notas iniciais
Quem somos nós para julgar os pecados dos outros?
Nesse jogo somos apenas humanos imundos e
Gananciosos.
[Pov’s Autora on]
A garota bateu os dedos contra a mesa fazendo um som impaciente. Novamente suspirou e puxou uma mecha do próprio cabelo arroxeado a boca.
- Eles nunca se atrasam assim... – Murmurou levando ambas as mãos aos cabelos puxando-os com certa força.
- Devia parar com isso, Quinta – uma voz irônica soou na sala mal iluminada por uma vela.
- Terceiro... – A quinta se levantou da cadeira ainda de costas ao outro– Você nunca se atrasa assim...
- Desculpe... – O garoto andou mais um pouco, revelando a própria identidade.
- Gon... – o suspiro da garota fora pesado devido ao cansaço.
- Também é estranho você nos reunir em dias ímpares – Gon seguiu a cadeira que tinha o numero três em dourado e se sentou. – Soube que o Nono morreu.
- Na verdade apenas o declaramos como morto; não sabemos ao certo o que aconteceu realmente. – A garota suspirou lentamente. – O Primeiro irá investigar mais tarde.
- Ele deu sinal de vida? – Gon encarou a vela que queimava lentamente.
- Não; isso é preocupante – A garota se senta na cadeira com o numero cinco em dourado e prata.
- Não deveria se estressar tanto – a voz de Hisoka se fez presente quando a porta foi aberta.
Gon dirigiu o olhar ao maior e arregalou os olhos ao ver Kurapika todo ensanguentado.
- O que fizeram com ele?! – O moreno se levanta bruscamente fazendo Kuroro pegar uma faca e a colocar contra o pescoço do mesmo.
- Chega! – Quinta levanta a voz fazendo todos se calarem. – Pensei que o Kurata seria um bom substituto para o Nono.
- O que?! – Gon agarra a gola do moletom da mesma com os olhos piscando em fúria e dúvida. – Você jurou não os envolver nisto!
- Foi ele que nos encontrou primeiro – A garota sorri tirando a mão de Gon de seu moletom branco.
Gon olhou a garota que mantinha os olhos fechados quase sempre e grunhiu.
- Você não abre esses olhos nem para encarar seu irmão?
A dona de longos cabelos arroxeados riu colocando a mão sobre o ombro do irmão.
- Você me procurou por motivos Gon, eu não te forcei a se tornar um de nós. Além disso; eu prometi que não iria contra quem não nos procurasse então se acalme seu amado Killua está protegido. – Suspirou se sentando novamente.
Gon olhou Kurapika que era posto na cadeira com o número nove em prata e depois viu os machucados do mesmo sumindo; levantou o olhar para as sombras.
- Finalmente Oitavo. – A voz de Hisoka saiu animada. – Apenas salta o Sétimo e o Segundo.
- Me perguntou porque sou a única garota. - Todos na sala riram um pouco.
- Você é a única que nos aguenta – Kuroro sorri ficando atrás da mesma.
- Desencosta – A garota estala os dedos fazendo Kuroro aparecer sentado na própria cadeira.
- Que malvada você...
- Mais um fora? Depois desse foram quantos? – A voz do Oitavo era cheia de animação e infantilidade – além disso, logo o Nono acorda já o curei.
- Obrigada Oitavo. – A garota sorri.
- Foram... – Gon abre um bloco de anotações. – 567 foras com esse.
- Eu me matava – Hisoka ri, mas logo todos ficam em silêncio quando uma coruja feita de energia azul entra na sala.
- É a coruja do Quarto?... – Gon se levanta pegando a carta que havia no bico da coruja e entregou a irmã.
- Sim... – A garota lê a carta em silêncio, logo a amassa com raiva. – O Quarto nos traiu, porém o Segundo já o matou e apagou a informação vazada.
- Está cada vez mais difícil manter pessoas leais – Oitavo se pronuncia cutucando a bochecha de Kurapika ainda desacordado.
- Você lembrou-me de algo Oitavo... – A garota estala os dedos e Gon é preso por correntes.
- O que?!
- Irmão me diga... Onde você estava antes de vir para cá? – A arroxeada senta-se à mesa encarando o moreno que mantém a expressão neutra.
- Na casa de um amigo.
- Você estava com Leorio, Killua e Bisky? Ou estou equivocada?
- Está correta. – Gon corre os olhos pela sala buscando Kurapika. O mesmo continuava dormindo. – Eu apaguei a memória deles das dúvidas sobre mim, tudo bem agora.
- Você sabe o preço da traição, certo? – A garota estala os dedos soltando-o enquanto jogava a carta para o mesmo. – O corpo do Quarto será um exemplo disso.
Gon concorda com a cabeça.
- Você veio até mim, irmão... Você é ganancioso... – A Quinta se levanta e suspira – iremos começar sem o Primeiro.
Todos se sentam em seus devidos assentos enquanto a garota distribuía fixas, uma para cada um.
- Esses sãos os próximos alvos...? Huhu – Hisoka lambe os lábios – interessante.
- Sim, sim... Mas eles se encontram no Continente Negro; iremos partir em um mês. – A garota sorri.
- Está me incluindo demais nisso... – A voz fraca de Kurapika soa fazendo todos o olharem.
- Você veio até nos, arque com as consequências, Kurata. Além disso, os olhos de sua tribo... – A Quinta apoia a cabeça na palma da mão. – Se encontram por lá.
Kurapika se mantém em silêncio e pega o papel.
- Esse cara... Tudo bem estou dentro. – A voz de Kurapika sai fraca enquanto o rosto do mesmo ficava ainda mais pálido e seus olhos piscavam em vermelho.
Gon abaixa a cabeça apertando o papel em mãos.
- Não temos mais o que discutir certo? Licença. – Gon se levanta e sai da sala.
O moreno caminhava pelos corredores brancos e silenciosos enquanto apertava os punhos com força, fazendo sangue escorrer.
- Merda; merda... – O garoto bate contra alguém. – Olha por... Não pode ser...
- A quanto tempo Terceiro... – Meruem sorri friamente. – Sei o que está pensando; você devia explorar mais o Nen de seu grupo, pirralho.
Meruem volta a andar deixando Gon ali estático.
- Atrasado, novamente, décimo.
Foi à última coisa que Gon escutou antes de sair correndo.
[Pov’s Autora off]
Continua......
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