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História You are my obsession - Epílogo


Escrita por: FeehSweet

Notas do Autor


Voltei com uma fic nova e totalmente diferente da outra (óbvio), a história pode ter altos e baixos e muita coisa interessante, mas o foco principal é o romance dos dois personagens.

Capítulo 1 - Epílogo


Esta é sem dúvida a principal diferença entre psicopatas e sociopatas. Enquanto os sociopatas são capazes de sentir remorso e culpa, traços psicopáticos incluem a falta de empatia e falta de culpa e remorso. Com seu charme e carisma, psicopatas podem ser extremamente manipuladores e calculistas.

 

Chloe Torcoletti On

Dois anos atrás

Las Vegas — 30 de outubro de 2016

Crescemos aprendendo o certo e o errado. Sabendo que iríamos crescer e ir para o céu se ao longo de nossa vida fomos honestos e bondosos. Aprendemos a respeitar e amar nossos pais, nossos famílias e o nosso próximo, aprendemos que precisamos de ar, comida e água para sobreviver, mas não aprendemos como sobreviver a certas coisas.

Aos meus dezessete anos de vida tento entender o motivo disso tudo, o propósito de estamos nesse mundo. Aos meus dezessete anos tento entender por que tenho que amar meu pai que tanto fez mal as pessoas e até a mim mesmo, Logan está longe de ser uma pessoa boa e que merece ir para o céu. Não pense que eu sou uma pessoa ingênua, eu posso ser apenas o demônio disfarçado de anjo. Crescendo nessa casa aprendi que pra sobreviver você tem que interpretar um personagem, e nesses anos foi tudo o que eu tenho feito.

Desliguei o computador e me levantei da cadeira, os gritos ecoavam tão altos que era possível ouvir de onde eu estava, uni as sobrancelhas e abri a porta do meu quarto devagar, sai e caminhei pelo corredor do andar até a escada e lá parei, não iria descer já que tinha uma boa visão do que acontecia.

Meu pai arrastava uma ruiva pelos cabelos, ela falava as coisa em espanhol e era fácil para mim entender, se debatia no chão e clamava por misericórdia. Fechei os olhos fechando minhas mãos em punho, mas antes que eu pudesse fazer qualquer besteira eu recuei para trás e girei meus calcanhares, indo em direção a meu quarto novamente eu entrei e pensei que hoje eu não presenciara mais aquele tipo de coisa vindo daquele homem, ele era uma pessoa totalmente diferente de mim.

Um mafioso psicopata que não consegue sentir remorso por nada, desde que minha mãe morrerá ele se transformará, embora eu ache que ele sempre foi assim, acho até que a morte dela foi culpa dele. Pois é, eu penso as coisas mais terríveis de meu pai, eu sei que não deveria mas vejo nela a mesma coisa que todos, e até mesmo mais do que imaginam. Se eu pudesse me livraria dele, mas não tenho coragem de tirar uma vida, embora já tenha atirado em alguém.

Eu tinha dez anos quando segurei em uma arma pela primeira vez, meu pai disse que eu precisava saber me defender e que isso era essencial para mim, quando dei o primeiro tiro me assustei e riram de mim, meu pai disse que precisavam de uma lição e enchendo minha cabeça eu atirei. Com dezesseis anos segurei novamente em uma arma, dessa vez não atirei em ninguém, meus amigos se metiam em umas furadas e tinham arma. Uma adrenalina que corria por meu corpo, sempre quis fazer companhia a eles, mas não podia por causa do meu pai.

Deixei de fazer muita coisa porque ele não permitia, mas vejo que hoje em dia ele já não presta mais atenção em mim, não procura saber e nem sabe da minha existência mais, então quando planejei ir embora soube em mente que ele não iria ir atrás. Ele não sente nada, ele é incapaz de sentir.

Com minha mochila nas costas eu olhei uma última vez para meu quarto, meu refúgio e meu conforto, fechei os olhos e tomei ar, girei meus calcanhares e sai do quarto. Caminhando pelo corredor cheguei a escada, desci os lance de escada, a sala estava vazia mas eu conseguia ouvir os gritos vindo do escritório de Logan, sai da casa e caminhei pelo longo caminho até os grandes portões. Lá fui cumprimentada por um dos seguranças e nenhum deles Perguntou para onde eu ia, pois sabia que deduziam que eu iria ir para o colégio.

Justin Bieber (on)

Dois anos atrás

Los Angeles 30 de Outubro de 2016

Ela estava nos meus braços, sua respiração estava devagar e diminuía a cada segundo que passava, seu olhar sobre o meu enquanto eu sentia apenas a marca seca de apenas uma lágrima que havia escorrido sobre meu rosto, minhas mãos sujas de sangue tampando o ferimento em seu peito, todos ali observavam chocados e parecendo não acreditar no que estava acontecendo, a raiva que eu estava sentindo no momento estava contida, mas foi apenas o último suspiro escapar de seus lábios delicados que meu olhar se transformou.

— Justin. — A voz de Ryan soou e eu fiz apenas um mínimo movimento com a cabeça. — Ele já está pronto pra ser interrogado.

Assenti, meu olhar voltou para o corpo de Mia em meus braços, com delicadeza eu a deixei deitada no chão, ergui meu corpo e comecei a caminhar em direção a sala em que ele havia indicado com a cabeça. Nessa sala se encontrava, Dylan, Charles e Sarah, uma das poucas garotas que tinha trabalhando tão próximo a mim.

Meu olhar frio e vazio pousou na figura do rapaz aparentemente mais novo que eu sentado na cadeira, ele mostrava resistência e aquilo me fazia orgulhar, mas ter orgulho de mim mesmo, pois resistência me fazia sentir mais prazer no que estaria prestes a fazer.

— O que vocês encontraram? — Perguntou baixo.

— Apenas um alicate, não tem muito o que usar...

— Está de bom tamanho. — A cortei estendendo a mão e pegando o alicate. — Tirei os sapatos dele. — Ordenoi e assim fizeram. Sorri com o índole do alicate, era fino e de ponta pontuda. 

— Eu não vou dizer nada.

— Você não sabe nem o que eu planejo e quero saber. — Disse me abaixando na frente dele, um sorriso frio esboçou em meus lábios. — Eu sempre quis praticar manipule em alguém.

— Eu não vou dizer nada. — O cara continuou a repetir sem expressão alguma.

— Também sempre quis praticar ortopedista. Sabe, eu fiz faculdade de administração, nem parece não é mesmo. — Ri pegando um de seus pés, posicionei o alicate no dedo mindinho. — Quais os horários que vocês costumavam trazer carga para cá nas quarta?

— Não iria dizer nada. 

Ri balançando a cabeça e apertei o alicate no dedo do rapaz, virei ouvindo um pequeno estalo, o grito do rapaz soou tão alto que meus ouvidos doeram. Fechei os olhos arqueando as sobrancelhas, afastei o alicate e abri os olhos posicionando o alicate no outro, e repeti o movimento, nesse e nos outros, os dedos dele já estavam tortos quando ele tentou me chutar com o outro pé.

— Acho que eles estão tortos demais pra serem posto no lugar, estava pensando em arranca-los e tentar por no lugar com uma linha de croché. — Fiz a piada e ergui o olhar. — O horário.

— Pode me matar. O que adianta querer vingança, você já deixou sua irmã morrer.

Não deveria, mas as palavras haviam me atingido bastante e a única coisa que eu fiz foi travar o maxilar e posicionar o dedo dele no alicate e apertei, apertei tão forte que o dedo já estava prestes a sair, mas o alicate era fino demais.

— Bieber. — Dylan disse estendendo uma faca pelo cabo e eu já havia entendido.

Pegando a faca eu me levantei, posicionei o metal quente noa bochecha dele e ele abriu a boca gritando e eu a arrastei cortando a pele até o canto da boca com a maior brutalidade, os gritos aumentaram, segurando em seu pescoço eu apertei posicionando a faca em frente seus lábios.

— 23, 01, 98, 56! — Gritou e eu vi seus olhos marejados e sorri diabólico. — É o corre atrás da geladeira da cozinha.

— No fundo você não passa de um adolescente mal preparado. — Disse entre os dentes pressionando a faca em seus lábios afastei enfiando a ponta na sua coxa. Dei dois tapinhas em seu ombro. — Espero que não tenha medo de fogo. 

Me afastei girando os calcanhares e fazendo um gesto com as mãos para Sarah e Ryan. Depois caminhei em direção a grande salão perto do hall da casa, já haviam tirado o corpo de Mia dali, e eu iria a preparar a mesma para o enterro, ao menos isso seria digno.

— Justin. — Ryan disse e eu o olhei, mostrou os papéis e eu assenti.

Alguma das pessoas que vieram conosco estava despejando galões pequenos de gasolina pelo andar debaixo e eu logo fui me retirando com os outros, no lado de fora eu acendi o cigarra de maconha, traguei esperando que acabassem e quando acabaram despejaram ali fora um pouco, com poucos passos para frente eu me aproximei dando uma última tragada no cigarro, soltei a fumaça e lancei o cigarro de maconha aceso na direção da poça e nisso o fogo acendeu e começou a se espalhar rapidamente. Girei meus calcanhares indo em direção ao carro onde entrei me sentando no banco atrás.


Notas Finais


Sairá um capítulo por semana, quem sabe às vezes eu poste capítulo duplo. No wattpad a história está sendo publicada também com o mesmo nome.
E digam o que acharam do epílogo, mesmo sendo apenas o primeiro. Kkk


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