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História Bad Things - We belong together


Escrita por: LouiseBloodarms

Notas do Autor


Galerinha do mal, sei que demorei muito. Infelizmente, é a vida.
a noticia boa é que o próximo capitulo tá quase pronto.
a ruim é que a fanfic está acabando.
um spoiler: O final vai ser bem diferente de CoHF e por isso eu estou tendo muito trabalho pra fazer, pra poder encaixar as coisas... Mas enfim, espero que gostem.

TEM HOOOOOOT

Capítulo 26 - We belong together


Fanfic / Fanfiction Bad Things - We belong together

POV Camille


            Não sabia bem que horas eram, até por que em Edom o tempo parecia se arrastar vagarosamente, mas eu ainda não havia conseguido pregar o olho. Estava distraída olhando para o lustre no teto, tentando contar, em vão, quantas pedras havia nele.
            __Sem sono?__ Me viro a tempo de ver Sebastian entrando no quarto.
            Ele ainda usava o uniforme vermelho e ainda parecia um guerreiro maligno, mas quando eu olhava pra ele, era impossível não perceber como meu corpo reagia. Ele era tão lindo, tão sexy...
            __Sentindo sua falta__ Falei, finalmente desistindo de contar as pedras do lustre.
            Ele sorri, presunçoso.
            __Minha companhia é tão indispensável assim?
            __Bastante__ Disse, rindo, mas com um ar meio safado.
            __Não se preocupe, Cami, vamos resolver isso.
            Ele entrou no banheiro, para tomar um banho. Mas a porta ficou aberta. Era um convite, e eu sabia muito bem pra quê.


            POV Sebastian
            Tirei todo o uniforme e entrei no chuveiro, sentindo a água no meu corpo. Precisava me acalmar. Estava excitado, confesso, ver Camille só com uma camisola rendada, sabendo que ela era só minha, era muito tentador.
            Mas talvez ela estivesse cansada demais pra isso. De qualquer forma, deixar a porta aberta foi a melhor opção. Talvez ela entendesse o recado. Por precaução, preparei a banheira para que pudéssemos fazer algo diferente.
            Já havia terminado o banho, abri o box do banheiro e vi ela ali, completamente vulnerável e sexy, os cabelos negros como o breu caindo em cascata pelos seus ombros. Não conseguiria me controlar depois disso.
            Me aproximei, pondo-a contra a parede, cercando-a com meus braços, fazendo uma jaula.
            __Essa camisola é bem bonita, Cami__ Sussurrei em seu ouvido, mordendo o lóbulo em seguida__ Mais eu prefiro você sem ela.
            Selei nossos lábios, abrindo espaço com a minha língua, enquanto tirava sua camisola, rasgando-a, deixando seu corpo perfeito a mostra. Encostei meu sexo no dela, por cima de sua calcinha de algodão. Ela precisava saber como me deixava, caso ainda não tivesse percebido.
            Enquanto beijava seu pescoço, uma de minhas mãos massageava seu seio esquerdo e a outra percorria seu corpo. Alcancei a parte interna de sua coxa.
            __Você está toda molhada__ Dei um sorriso safado.
            Ela fez que sim com a cabeça.
            __Como não estaria?__ Disse ela, num tom brincalhão__ Você está me olhando como um verdadeiro pervertido.
            __Como não ficaria pervertido ao olhar você assim?__ Questionei__ Ainda bem que eu tenho esse privilégio, porque você é só minha.
            Tirei sua calcinha e tomei Camille nos braços, encostando-a na parede e beijando sua boca com avidez. Ela enroscou minha cintura com as pernas, se segurando em meu pescoço, enquanto eu apertava suas nádegas, tomado por tesão. Desci meus beijos pela sua mandíbula, depois até a clavícula, fazendo uma trilha de carícias. Ela gemia, me incentivando. Tomei seus seios, beijando-os e, logo depois, dando leves mordidas nos mamilos. Eu estava louco de desejo, de um jeito que só ela conseguia me fazer sentir.
            __Você é tão perfeita que chega a ser irritante__ Eu disse.
            __Acho que com "irritante" você quis dizer "excitante"__ Camille sorriu, em meio a gemidos. Ela olhou com o canto dos olhos para a banheira e, antes que falasse, eu já sabia exatamente o que fazer.

Entramos na banheira. Fiquei por trás de Camille, beijando seu pescoço e massageando um de seus seios. Tocar seu corpo, senti-lo era algo fantástico. Ela jogou a cabeça um pouco para trás, repousando-a sobre meu ombro. Levei uma de minhas mãos até sua intimidade, tocando-a de forma provocativa, mas bem de leve, torturando-a. Ela teria que pedir.

__Por favor, Sebastian__ Camille fechou os olhos, arqueando as costas para ganhar mais contato com meus dedos.

Ela umedeceu rapidamente, conforme eu pressionava seu clitóris. Sem aviso prévio, introduzi um dedo e arranquei dela um gemido quase felino. Cami arfava. Eu adorava vê-la assim.

Ela se afastou um pouco de mim, surpreendendo-me. Seus olhos transbordavam de desejo. Ela continuou de costas pra mim, mas apoiou as mãos em um dos degraus da banheira e ficou de quatro. Se eu já estava ficando louco...

Tinha uma vontade imensa de apertar suas nádegas, principalmente naquela posição, e assim o fiz. Acariciei suas coxas, sentindo a pele macia sob meu toque. Cami se empinou. Talvez ela esperasse que eu a penetrasse logo, mas  eu queria fazer algo antes.

Beijei–a nas nádegas e dei uma mordida que provavelmente doeu um pouco, pois ela soltou um gritinho de surpresa. Provoquei-a com a língua, fazendo movimentos circulares enquanto acariciava seu clitóris com as postas dos dedos. Ela gemia sem se preocupar com o barulho ou qualquer outra coisa, completamente entregue ao prazer.

Camille apertava com força os degraus da banheira e murmurava meu nome, deixando-me ainda mais excitado. Introduzi um dedo em seu ânus, sentindo os músculos contraindo e apertando o mesmo.

__Sebastian, aí não__ Ela falou e eu prontamente obedeci.

Mas isso não diminuiu nossa vontade.

Camille levantou rapidamente, saindo da banheira.

__Venha me pegar, Morgenstern!__ Seus lábios curvaram-se em um sorriso provocativo__ Se for capaz.

E Então correu para dentro do quarto. Porra, eu estava duro, isso não se faz!

Levantei-me e fui ao encontro dela. Aquilas álavras, me desafiando, foram música pros meus ouvidos, como se fosse combustível, alimentando o incêndio em que meu corpo se encontrava.

Talvez Camille tivesse planejado fugir mais um pouco, mas assim como eu, ela não queria mais esperar.

Carreguei-a em meu colo e a coloquei na cama, meu corpo sobre o dela. Seu cheiro, seu calor... tudo era tão envolvente, atraente. Eu não conseguia me conter e eu não queria me conter. Comecei a tocá-la novamente. Introduzi um dedo em seu sexo, enquanto sugava seus seios. Ela gemia e me puxava mais pra si. Camille era toda minha. Ela já estava toda molhada, o que apenas afirmava que eu não era o único louco de desejo aqui.
            Eu não aguentaria mais nem um segundo. Precisava fundir nossos corpos, senti-la. Entrei entre suas pernas e comecei a penetrá-la bem devagar. Era de propósito, queria que ela dissesse o quanto me queria.
            __Você me quer, Camille?
            Ela apenas murmurou algumas coisas que eu sinceramente não entendi.
            __Isso não foi uma resposta__ Insisti, sorrindo presunçosamente.
            __Anw, Sebs...__ Gemeu ela__ Vamos logo com isso, merda! É claro que eu quero... Eu quero muito você...
            Segurei seus braços acima de sua cabeça, enquanto ela se contorcia de prazer com os meus toques. Continuei a penetrá-la, estocando enquanto ela gemia por mim.
Ela era minha, só minha. Seu corpo quente, a pele macia, a respiração ofegante... ela era tão viciante! Eu não conseguia controlar nenhum movimento, era tudo impensado, e agora eu não tinha a menor vontade controlar.
            __Você é muito gostosa, Cami__ Eu disse, a voz rouca de desejo__ E completamente minha.
            __Sim...__ Gemeu ela__ E fico feliz por isso.
            Beijei sua boca, com todo o desejo e paixão que eu sentia e, mais uma vez, explodimos em êxtase, nossos corpos entrelaçados e saciados, perfeitamente encaixados.


            POV Camille
            Transar com ele era simplesmente incrível. Mas não era só isso. Eu não sentia só desejo, era amor, e eu já sabia disso há algum tempo. E, com o passar dos dias, o sentimento só aumentava, assim como minhas expectativas. Eu acredito, acredito que há amor dentro dele. E ele me deixou entrar, quebrar as barreiras colocadas por Valentim tantos anos atrás. Deixou, mesmo que inconscientemente, que eu mostrasse caminhos que ele nunca pensou em percorrer. Às vezes eu meio que perdia a fé em tudo que construímos, confesso. Às vezes, ele complicava tudo, deixava que o passado controlasse suas atitudes, deixava que seus demônios interiores o guiassem. Eu tenho sido paciente. Porque o amor é isso, não é? É cuidar, é proteger, esperar... e ele estava aprendendo, sim.
            Ele podia negar, mas quando pensou que eu fosse morrer, depois do ataque dos lobos, ele chorou. Ele deixou uma lagrima cair quando pensou que eu tinha morrido, eu vi. E isso é humanidade, isso é sofrer, é amar.
            Quando saí do Instituto de Paris, nada disso me passou pela cabeça. Apaixonar-me por Sebastian foi como me jogar em um precipício, sem saber a profundidade nem o que eu iria encontra lá em baixo. E agora, minha vida antes dele parece ter acontecido mil anos atrás.
            E, mesmo se eu pudesse, não voltaria atrás. Porque meu corpo, minha alma, meu coração, tudo em mim pertencia a ele de uma forma inexplicável. E estar com ele me fazia sentir bem, plena e feliz. Mesmo que tudo dê errado, valeu a pena. Porque agora, posso dizer que o conheço, e que o amo, acima de tudo.


            POV Sebastian
            Cami adormeceu em meus braços, enquanto eu acariciava seus cabelos. Adorava ver ela assim, vulnerável, completamente entregue aos sonhos e a mim. Tão delicada e tão forte, tão linda.

Não havia como negar, pertencíamos um ao outro.
E ela me fazia fraco, sim. Se "amar é destruir, e ser amado é ser destruído", então eu estava completamente quebrado, ferrado, perdidamente e inexplicavelmente apaixonado por ela.
            E, em parte, ela me fazia fraco. Porque, quando eu olhava pra ela, eu tinha vontade de largar tudo. Jogar tudo para o alto: os crepusculares, Edom, a vingança.
Acariciei sua face, deslizando meus dedos pela sua maçã do rosto. Às vezes, eu tinha vontade de ser apenas um Nephilim, para viver com ela normalmente. Mas comigo as coisas nunca foram normais, nem poderiam ser. Se ela quisesse mesmo ficar comigo, teria que aceitar isso.

 

 


Notas Finais


gostaram, mores?


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