A semana passou rápido para o grupo de jovens em Paris. Sem muita chance de diversão, exceto no final de semana, todos andavam ansiosos naquela sexta-feira. Finalmente poderiam curtir a cidade luz, uma balada, beijar na boca, continuar com seus planos...
Minho fazia altos planos na sala intermediária com Ben e Alby, obviamente incluindo as Barbies Harriet, Sonya e Teresa, estas que não estavam dando moral alguma para os caras, já que ali configuravam alguns alunos beeeeeem mais interessantes do que os Betas da escola em São Francisco.
Tinha o Tobby, um alemão bonitinho e engraçado, Patrck, irlandês barbudinho com pinta de lenhador selvagem sexy das montanhas, e também o Fabio, um italiano charmoso, repleto de dotes culinários que encantaram Harriet em menos de três segundos.
- Esses caras ainda vão acabar com nossos planos... – Ben murmurou emburrado durante o almoço no refeitório, fitando os “colegas” de turma.
- Elas não são as únicas garotas de Paris! – Minho dedurou, apontando para outra mesa com algumas beldades igualmente bonitas – Eu vou lá falar com elas! – o asiático estufou o peito, guiando seu corpo de forma engraçada até onde as meninas estavam.
Alby arqueou a sobrancelha, Ben fez uma careta e Thomas riu da audácia do amigo.
- Demorou muito para uma delas dar um chute nele! – O’Brien brincou mordiscando sua salada, voltando a atenção agora para Newt, que servia-se no buffet.
Quebrando todas as expectativas, Minho foi convidado a sentar-se com as novatas, lançando o polegar aos colegas, que saltaram e correram para a mesa delas, deixando Thomas sozinho. Distraído, o moreno nem se ligou quando Sam sentou ao seu lado, sorrindo.
- Nossa, tem certeza que cabe tudo isso dentro de você, loirinho? – perguntou para o garoto ao seu lado, sem se ligar que aquele não era seu namorado e sim o irmão gêmeo dele.
- Preferia comer você, mas você não facilita! – o outro jogou com as palavras, deixando Tom acanhado.
Enfim, quando finalmente o moreno parou de brincar com o alface, terminando uma ridícula seriação entre folhas, tomate, folhas, tomate, folhas, tomate, seus olhos voltaram-se ao loiro e antes que pudesse dizer qualquer coisa, Newt jogou com força sua bandeja na mesa, conseguindo a atenção imediata dos dois.
- Algum problema aqui, Tommy? – Newt questionou bravo, encarando Sam. Cruzou os braços, impaciente.
- O que? – Sammy lançou sínico para o irmão gêmeo – Aqui é um país livre e eu sento onde quiser. Se eu quiser sentar no colo do seu namoradinho, eu sento – provocou.
Thomas discretamente moveu-se para o lado, tentando se afastar de Sangster e do sue pequeno deslize em não ter se ligado de imediato que era Samuel ao seu lado. Plano furado. Samuel segurou o garoto pelo pulso, testando:
- Aposto que o docinho aqui não ia se importar muito, certo? – piscou para ele.
Notando o clima tenso do outro lado do refeitório, Cook parou de assediar Miss Moreau e como um raio, cruzou o espaço rapidamente, sentando-se feito um ogro bem no meio de Thomas e o primo, no pequenino espacinho que havia ali.
- Meus queridos, cheguem suas bundas pra lá! – o loiro engraçado começou num tom cético, abraçando os dois – O que faremos hoje a noite? Quais os planos? – sorriu para a direita, depois sorriu para a esquerda e por fim deu uma piscadela para o garoto do meio. Newt finalmente relaxou o corpo.
- Todos querem ir para uma baladinha. – Sam começou a destilar seu veneno – Vocês vem? – espichou o pescoço até Thomas.
- Não sabemos ainda... – respondeu baixinho, mordendo os lábios, fitando Newt ainda de pé na frente de todos.
Irritado, o loirinho virou as costas, pronto para sair.
- Onde pensa que vai? – Thomas estreitou a voz, com receio da resposta atravessada que provavelmente sairia da boca do namorado.
- Perdi a fome, Tommy. – ele murmurou, largando a bandeja sobre a mesa, dando as costas a todos.
Thomas ignorou o dragão dentro de si implorando comida e saltou correndo atrás de Newt, sem se importar com a ceninha na frente de todos.
- Hey, Newtie, espere! – pediu manso.
Newt só parou de andar quando saiu do refeitório, ganhando o ar puro do jardim da escola.
- Isso está me matando... – o loirinho apoiou as costas na parede de tijolos vermelhos, batendo lentamente a cabeça na superfície dura.
- Desculpa... – Tom pediu, sem nem ao menos saber o porque estava pedindo aquilo. Na sua cabeça ele tinha magoado o garoto mais uma vez.
- Você não me deve desculpas, Tommy. O problema aqui é o Sam. Você viu o jeito que ele te olha? Parece que vai te devorar vivo. Isso sem falar que ele fica rondando a gente, na espreita, pronto para atacar. – Sangster reclamou.
- Você fica lindo! – O’Brien disse aproximando seu corpo do menor, apoiando as mãos uma de cada lado da parede, travando aquele corpo ali no meio.
- Oi? Eu reclamo do Sam e tudo que me diz é que fico lindo?
- Sim – o moreno suspirou, encarando Newt – Você... – aproximou sua face – Fica... – sibilou lambendo os beiços – Lindo... – assoprou contra os lábios de Newt – Bravinho! – encostou sua boca na outra, arrancando um beijo sôfrego do loirinho indefeso e totalmente dominado pelos encantos de Thomas.
Poderiam passar a tarde inteira ali, mas o beijo foi interrompido pela barriga de Thomas, roncando de fome. Newt separou os lábios, encarando o estômago do namorado.
- Você venceu. – fez um biquinho charmoso.
- Vem, vamos voltar lá pra dentro e terminar o almoço, por favor. – Tom pediu.
- Pode ir você. Vou ficar por aqui. – ajeitou seus cabelos, com um brilho opaco no olhar.
- Agora entendi porque meu namorado é só pele e osso! – Thomas brincou, beliscando as costelas do loiro – Melhore essa carinha, okay? Fim de semana que vem a gente vai para Londres. Por enquanto vamos tentar sobreviver por aqui – sorriu.
*****
- Alguém viu a Pandora? – a voz preocupada veio de JJ, parado na porta de casa antes do pessoal sair para a baladinha a noite.
- Acho que ela saiu tem uns dez minutos – Sonya delatou cutucando sua cutícula.
- Sozinha? – Thomas cortou a conversa, preocupado.
- Acho que Brenda estava com ela. – a loirinha falou, voltando a olhar sua unha.
- Não estou gostando disso... – JJ sussurrou para O’Brien.
- Vamos dar um crédito de confiança para ela. – Newt sugeriu, terminando de calçar os seus sapatos.
Prontos, o grupo seguiu a pé até o barzinho Buddha-Bar, localizado do outro lado do rio Sena, pouco mais de oito quadras da casa do pessoal. Miss Moreau seguiu junto, obviamente para tentar frear os hormônios dos estudantes na primeira noite de regalias da turma.
Enquanto eles caminhavam, Pandora deu a volta no quarteirão com Brenda, voltando ligeira para a casa. O plano era esperar Sam para a loirinha poder sair com ele, conforme o prometido dias atrás.
- Bom Pops, eu vou tomar um banho e me arrumar para seguir até o barzinho. – a morena disse partindo até o banheiro, revirando os olhos para a garota.
Pandora ficou plantada na sala por mais quinze minutos até Sam aparecer lindo de morrer numa calça social azul marinho, camisa azul clara, cabelo desgrenhado e sapatos divinos. Panda estava Panda como sempre: vestido sem graça, meias coloridas e maria chiquinhas no cabelo.
- Pronta? – Sam perguntou juntando-se a garota, sorrindo em excesso.
- Sim. – foi sua resposta, passe mágico para Samuel Sangster entrelaçar os dedos na mão macia da loirinha e girar o corpo dela abruptamente até a escada da casa. Rápido, Sam puxou a menina com força, quase fazendo-a tropeçar no degrau.
- Mas... – Pandora protestou, franzindo a testa – A saída fica lá embaixo! – ela virou o pescoço, vendo o último resquício da porta da frente sumir a medida que eles alcançavam o corredor dos quartos.
- Eu falei que tínhamos um encontro. E ele acontece aqui!
Sam abriu a porta do seu quarto, empurrando a menina para dentro. Nem se deu ao trabalho de passar a chave na porta, ele desejava que alguém os visse ali, embora todos estivessem no barzinho. Por isso Brenda seguia para a segunda parte do plano: ir até o Buddha-Bar sem a presença de Pandora, sabendo que aquilo deixaria JJ e Thomas preocupados com a menina. A chance dos dois passarem a procura-la era garantida!
- Já chupou alguém, docinho? – Sam forçou o corpo da garota para sua cama, colocando-se por cima dela.
- N-não – ela gaguejou, fitando os lábios do loirinho.
- Quer experimentar? – ele ofereceu malicioso, abrindo o zíper da sua calça.
Totalmente sem reação, Panda deixou que Sam beijasse sua boca com pressa. A menina lembrou-se do beijo com Brenda, entregando-se ao gosto picante que emanava dos lábios de Sam. Sentiu o membro dele pressionando seu corpo em delicados movimentos de vai e vem, deixando-a mole. Ainda tímida, a garota mal sabia o que fazer com suas mãos. Também nem precisou pensar sobre isso. Quando deu por si o garoto já havia direcionado ela para dentro da sua boxer, obrigando-a a apalpar o recheio dele.
- Está tensa? – Sangster perguntou separando as bocas. Pandora concordou com a cabeça – Tenho algo aqui para facilitar as coisas – ele disse puxando uma garrafa de champagne debaixo da sua cama, abrindo-a e enfiando o gargalo diretamente na boca da loirinha.
Panda tentou frear a ação quando deu o primeiro gole, ainda com o corpo do garoto sobre o seu, mas Sam forçou a bebida, segurando o queixo dela. Pops engoliu o que conseguiu, deixando grande parte do líquido borbulhante escorrer pelo seu corpo.
Ao notar que mais da metade da garrafa havia ido embora, Sammy entornou um generoso gole, jogando-a para longe. Prendeu os braços da loirinha um pouco embriagada e afundou sua cabeça no pescoço dela, lambendo a champagne que havia escorrido ali. Chegou aos seios dela, levantando a blusa e mordiscando cada mamilo após livrar-se do sutiã. Panda gemeu alto, seguido de um arroto. Sam balançou negativamente a cabeça quando ela tentou se desculpar. Com força, girou o corpo dela e inverteu as posições, deixando-a por cima.
- Sua vez agora, docinho! – tirou a calça, expondo seu membro duro na frente dela.
Após arquear as sobrancelhas a menina manteve-se conectada aquela cena, admirando um pênis pela primeira vez na vida.
- Pode encostar! Ele não morde! – Sam brincou, agarrando a mão da menina, ensinando-a a fazer movimentos para cima e para baixo, que duraram bem pouco, pois logo o loirinho segurou Pops pelos ombros e impôs a descida dela até o meio das suas pernas, sibilando – É como se fosse seu sorvetinho, Panda. Fique à vontade e me chupe! – sorriu cretino, arrumando o cabelo da garota num rabo de cavalo para comandar os movimentos sobre seu membro.
- Hm... nada mal para uma novata! – ele gemeu baixinho, de olhos bem abertos para aquela cena.
Tudo que queria era foder Thomas, mas na atual conjuntura as coisas estavam bem difíceis entre os dois, ainda mais agora com Newt vigiando o namoradinho o tempo todo. Então Pandora seria seu passatempo, para ganhar a atenção de O’Brien novamente.
Não aguentando mais tanta enrolação, sem ter o menor tato com a viagenzinha, Sam brecou o boquete, sacando que a champagne já estava fazendo efeito na garota indefesa, por isso colocou-a deitada na cama, levantou seu vestido e gargalhou alto quando deu de cara com a calcinha dela com o desenho de um lindo sapo verde sorrindo.
Buscou pela camisinha na primeira gaveta do criado-mudo, lambeu seu dedo indicador, brincando com a intimidade dela, enquanto Panda contorcia-se de cócegas na cama.
- Isso me faz rir!!!! – ela disse arrastado, quase enrolando a língua.
- Ótimo! – Sam sorriu para ela - Sabia que cu de bêbado não tem dono? – fitou os olhos confusos dela, enquanto se equipava com a camisinha.
- O que? – ela riu, sem entender patavinas do que ele estava falando.
- Apenas cale essa boca e deixe eu te comer gostoso, Pandora O’Brien! – cuspiu posicionando-se na entrada dela, levemente molhada pelo toque dos seus dedos.
Sem ser um cavalheiro e muito menos um príncipe encantado, Sam forçou a passagem, calando os chiados de Pandora com um beijo apressado.
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