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História You Are Not You - Newtmas Fic - Então vai ser sempre assim?


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


F o l l o w e r s,

Será que o Toms vai criar coragem e ir atrás do seu loirinho?
É o que veremos no chapter de hoje!
:)

B o a L e i t u r a!
LadyNewt

Capítulo 34 - Então vai ser sempre assim?


Fanfic / Fanfiction You Are Not You - Newtmas Fic - Então vai ser sempre assim?

 

Thomas mal pregou o olho durante a noite. Praticamente montou uma vigília na mansão, aguardando a hora em que o loirinho retornasse para casa. Viu o sol nascer no horizonte, viu a movimentação logo cedo dos funcionários preparando a mesa do café da manhã, viu Gwen e os filhos acordar, assim como Pandora e seus amigos. Vencido, Thomas juntou-se a eles na grande mesa do jardim por volta das 7:30 da manhã. Suas olheiras não eram absolutamente nada comparadas com a dor de barriga que ele sentia pela falta do namorado.

Croissants, baguetes, geleias, café e leite desnatado foram os itens mais sem graça que ele conseguiu identificar ali. Tommy gostava mesmo era de cereal. Gordo. Colorido. Com leite integral, tranbsbordando nata e gordura. Nenhuma palavra foi dita por Janson quando o matriarca juntou-se ao grupo, sentando na ponta da mesa como um perfeito rei. O estômago de Toms embrulhou quando o velho lançou um olhar curioso para ele, notando que nem Newt, nem Cook estavam lá.

- Alguém já acordou Newton e James? – O Sr. Sangster questionou para seus funcionários.

- Não senhor. – a copeira disse, retirando-se as pressas, como se tivesse medo dele.

- Seu namoradinho já acordou? – o homem volveu para Thomas, servindo-se de um xícara de café com leite.

Gwen engasgou com a pergunta, assim como Gally.

- Newt não dormiu em casa. – Thomas devolveu duro, tentando parecer firme o suficiente.

- Que beleza! Temos uma ovelha negra desgarrada! – ele riu com maldade, espalhando manteiga em um pedaço de baguete.

Pandora olhou curiosa para JJ, que piscou para Aris, que se achou no direito de chutar Gally e pedir para ele calar a boca antes mesmo que pensasse em abri-la. A situação ali estava pesada e por mais desligados que fossem, os Wallflowers podiam sentir cheiro de encrenca no ar.

- Com licença – O’Brien levantou bruscamente, incomodado com aquilo.

Assim que chegou na sala, deu de cara com Cook fechando a porta da frente todo sorrateiro.

- Onde você estava? – Thomas cochichou, puxando ele pelo pescoço.

- Estava na balada! – Cook respondeu como se fosse a coisa mais natural do mundo.

- Você está fedendo a vodka e maconha! – o moreno deu uma cheirada, fazendo uma careta – Seu tio vai te matar!

- Eu to cagando pra ele. – Cook aumentou o tom de voz, espiando o pessoal no jardim.

- Newt? Você sabe dele? – Thomas perguntou curioso.

- Topei com ele no PUB. Ele estava de mal humor, todo de TPM. Vocês brigaram?

- Mais ou menos. Tem idéia de onde ele esteja agora?

- Ele foi embora por volta das quatro da manhã. Mas eu estava tão bêbado que não lembro pra onde ele disse que ia depois... – sibilou pensativo.

- Cook! – Thomas deu um tranco no corpo dele – Tente se lembrar onde Newt foi parar. Por favor. Eu preciso saber! – rangeu os dentes.

- Eu acho que... – disse fazendo uma careta, revirando seu HD externo atrás de informações relevantes da noite passada, sem ser a sexo formidável com a moreninha do bar – Acho que ele foi para a marina Gallions. Meu tio tem um veleiro lá e... HEY! VOLTA AQUI GAROTOOO PSICÓTICO! – James gritou para O’Brien, que saiu em disparada porta a fora.

Enquanto corria no sentido do metrô, Thomas acessou o google pelo celular e digitou o nome do lugar. O aplicativo deu a resposta e o endereço desejado. Sem saber usar direito o underground, fez sinal para o primeiro taxi que passou por ele, pedindo afoito que o motorista o levasse para a marina Gallions.

Quinze minutos depois Tom estava no portão de entrada, tentando convencer o guarda Simon a deixa-lo entrar. A respota foi negativa. Não só uma, mas todas as vezes que ele implorou para entrar. Ao menos conseguiu ver em qual píer o veleiro estava quando o Simon acessou algumas informações dos sócios pelo computador.

Toms esfregou a mão no rosto algumas vezes, na certeza de que faria uma loucura. Ainda era cedo e poucas pessoas circulavam por ali naquela hora. Agardeceu a falta de boa vontade do guarda e caminhou com as mãos no bolso, todo inocente, pela lateral da marina. Como quem não quer nada, analisou o muro, calculando qual seria o melhor ponto para escalar aquilo e saltar para dentro do lugar.

- Que se foda! – gemeu alto, pegando impulso e escalando a parede alta de concreto.

Chegou do outro lado com um salto e tratou de embrenhar o corpo entre os barcos, procurando pelo píer 22. Caminhou alguns minutos checando as palcas de identificação das plataformas, até identificar o número 22 numa delas. Concluíu que ali estava o veleiro da família Sangster.

- Ótimo! – sorriu otimista ao contar no mínimo uns 25 barcos enfileirados – Em qual deles está você, Newton Sangster? Pense O’Brien! PENSE! – dei três tapas na cabeça.

Seguiu pelo lógico. Cook havia dito que era um veleiro e o guarda confirmou o tipo de embarcação. Thomas não era um exímio conhecedor daquilo, mas sabia que veleiros levavam velas. Então descartou 20 barcos atracados, sobrando apenas cinco.

Checou os nomes pintados nas laterais. Talvez um deles denunciasse qual pertencia a família do namorado.

- Bertha, Sparklin Diamond, Free Willie, Poseidon e Rogers. Que merda! Podia estar escrito em negrito Sangster e não a porra desses nomes bizarros.

Descartou Sparklin Diamond e Free Willie de primeira. Janson não seria tão gay ao ponto de ter uma veleiro com aqueles nomes. Bertha era uma opção, assim como Poseidon, o Deus grego do mar, tão poderoso e imponente como o babaca do pai do seu namorado. Mas Rogers pintado em azul e vermelho chamou a atenção de Thomas. Sabia que Newt gostava do capitão América desde pequeno e que talvez Rogers fosse de Steve Rogers, a identidade nem tão secreta do loirinho super herói.

Thomas respirou fundo e deu alguns passos até Rogers. Espiou para a direita, espirou para a esquerda e decidido, saltou dentro da embarcação - A proa, vazia - constatou. Caminhou até uma pequena porta logo atrás do leme, abrindo-a com cuidado. Desceu um pequeno lance de escada. A sua direita uma pequena cozinha. O cheiro de café tomou conta das suas narinas e notou uma chaleira ainda quente e uma xícara em cima de uma mesinha amarela, suja de leite.

A sua frente uma cama desarrumada e as cortinas do veleiro semiabertas, trazendo uma claridade amistosa ao pequeno cômodo. Reconheceu as peças de roupa jogadas no chão. Pertenciam a Newt. A calça jeans rasgada e rebelde, a jaqueta de couro preta, a blusa cinza de manga cumprida e o All Star de cano alto surrado. Sua teoria de Rogers de Steve Rogers era certa. Mas onde estaria o loirinho?

Thomas ouviu um gemido baixinho vindo de trás de uma outra porta, a sua esquerda e mordeu os lábios com aquilo. Ele ouviu também o barulho de água caíndo, deduzindo que ali talvez fosse o banheiro.

Caminhou lentamente até ela, abrindo-a devagar. A cena a sua frente era encantadora. Newt estava nu, de costas para a porta, deixando que a água molhasse seu corpo branquinho. O braço esquedo estava apoiado na parede de azulejos bracos e o direito encontravasse no meio das suas pernas.

- Hm... Tommy... – o loiro gemeu baixinho, de olhos fechados. Sua boca estava aberta, absorvendo o prazer de se masturbar pensando em O’Brien.

Thomas deu um riso casto, contente com aquilo. Por mais que Newt estivesse talvez bravo com ele, ver o namorado todo exposto e sensível batendo uma daquela maneira era no mínimo excitante.

Thomas desfez-se de suas roupas rapidamente, sem desgrudar o olhar de Newt quase gozando sozinho. Os gemidos abafados do loiro sobressaíram sobre qualquer ruído que O’Brien pudesse produzir e denunciar sua presença ali. Abriu a porta do box, surpreendendo Newt ao colocar sua mão na cintura dele procurando apoio ao deslizar pelo piso escorregadio.

- Tommy? – Newt chiou assustado, virando o corpo para trás.

- Shiii... – Thomas colocou o dedo indicador sobre os lábios do loiro, calando-o – Desculpa, loirinho. – murmurou encoxando o garoto.

Nem em sã consciência Newt resistiria aquela investida.

- Só preciso que me escute. – O’Brien pediu afundando seus lábios no pescoço de Sangster, já com seu corpo encharcado. Espalmou as mãos do loiro na parede a frente, afastando suas pernas – Eu sei quem você é... – sibilou deslizando sua mão pelas costas úmidas, encantado com a trilha que a água percorria entre aquela pele rosada e lisa – Você é Newt, meu namorado. – disse beijando a orelha do loiro.

Sangster não conseguiu evitar desenhar um sorriso torto na sua face anestesiada ao sentir o membro duro de Thomas roçar contra a sua pele, duro e pulsante, desejando-o. Tom ergueu a cabeça, voltando o rosto de Newt para si, ao mesmo tempo deslizou sua mão até o meio das pernas dele, acariciando com vontade sua intimidade. Iniciou movimentos leves de vai e vem, deixando Newt mole e ofegante.

- Abra os olhos! – Thomas pediu sem interromper as bombadas. Newt obedeceu, mesmo que suas pálpebras o enganassem pela sensação de prazer acontecendo bem no meio das suas pernas – Nunca mais me deixe sozinho, você ouviu, Newtie? Nunca mais. – falou depositando um demorado beijo no canto dos lábios finos do menor, segurando com firmeza seu rosto – Eu... Eu te amo tanto! – confessou pela primeira vez.

Sangster arregalou os olhos, virando-se. Ficou frente a frente com Thomas, encarando aquela alma bem a sua frente. Não era a primeira vez que ouvia aquilo de outra pessoa. David dizia eu te amo para ele a cada esquina. Dizia eu te amo sempre que transavam. Dizia eu te amo quando Newt voltava para casa sozinho de carro. Dizia eu te amo a cada cinco minutos. Eu te amo era como uma música para os ouvidos dele, mas era uma música sem muito sentido, com uma letra vazia.

Antes que pudesse abrir a boca para dizer algo, Thomas beijou-o com paixão, gemendo ao colar o outro corpo ao seu. Suas ereções tocaram-se, minando uma infinidade de sensações. Newt acariciou o pênis de Tommy, fazendo movimentos para cima e para baixo, enquanto o moreno curvou o corpo, beijando o tórax liso do loirinho. Abocanhou um mamilo, chupando-o com vontade. Brincou com sua língua mordiscando o bico rosado de túrgido, percebendo o quanto aquilo deixava Newt excitado. Reparou os pelos do braço dele ficarem eriçados, então decidiu empurrar Newt contra a parede fria e molhada, fazendo o garoto arquear as costas ao menor contato com aquela superfície gélida. Aquilo juntou ainda mais os dois. Thomas sorriu e pegou Newt no colo facilmente, prendendo os pernas dele na sua cintura.

- Se isso te machucar, eu vou mais devagar. – O’Brien sussurrou no ouvido do loirinho, afastando as pernas dele e posicionando seu membro na entrada.

Lentamente começou a empurrar seu quadril para frente, ganhando espaço no burraco apertado. Newt fincou os dedos nos ombros de Tom, gemendo e sentindo cada movimento dentro de si. Newt já tinha suportado metade do membro duro de Thomas e com mais um leve empurrão, o maior já estava todo dentro dele.

- Hm... Maldição, Tommy... – Sangster arfou escondendo sua face na clavícula do moreno, suspirando penosamente.

- Eu sei... Shiii... Isso vai passar... – devolveu estancando os movimentos, acariciando os cabelos molhados dele.

Thomas passou a beijar o pescoço de Newt na tentativa de faze-lo relaxar. Sentindo as paredes do loirinho dando uma folga, retirou quase que todo seu membro, empurrando-o novamente para frente, com mais força.

- Hmm... Isso é bom... – O’Brien cerrou os dentes, intensificando os movimentos de vai em vem ainda com Newt em seu colo.

Aos poucos ele passou a manter um ritmo nas estocadas, absorvendo o prazer que era ter aquele pedacinho apertado do loiro para si.

- Oh, Céus, hmm, não pare. – Newt implorou agarrando o pescoço de Thomas, esfregando freneticamente seu corpo no dele.

Não foi preciso que O’Brien encostasse um dedo no pênis duro de Newt. Somente ele roçando contra o abdômen definido de Tommy foi o suficiente para excita-lo e leva-lo a loucura. A pélvis do maior já estava cheia de pré gozo, misturando-se com a água do chuveiro que banhava os dois corpos em puro êxtase.

Enquanto empenhava-se nas estocadas, Thomas sentiu cada partícula do seu corpo estremecer ao notar que Sangster estava com a cabeça jogada para trás, de olhos fechados, gemendo baixinho o seu nome enquanto rebolava, afundando e preenchendo ainda mais seu corpo com cada centímetro dele.

- Isso, Newt. Estamos quase lá. – o moreno mordiscou o lóbulo da orelha de Newt, aprovando ao notar que agora o loirinho estava empenhado em masturbar-se.

Os dois mantiveram seus movimentos; Thomas mais audacioso, mais rápido e mais faminto, estocando decidido e gemendo alto enquanto Newt choramingava, com seus dedos já lambuzados após contorcer o corpo e gozar intensamente sendo preenchido por O’Brien, esse que cada vez mais crescia dentro dele, até que cessou abruptamente os movimentos, agarrando com força o corpo de Newt pra si. Desmanchou-se dentro do loirinho, gemendo alto quando a força do orgasmo o alcançou.

- Hmmm! Puta merda!!!! – xingou alto, revirando os olhos.

Tom escorou seu corpo com uma das mãos a parede, recuperando sua respiração ofegante. Newt descansou sua cabeça no ombro do namorado, sorrindo.

- Isso foi... louco! – Sangster deixou escapar com dificuldade entre sua respiração descompassada.

- Isso foi uma delícia! – Thomas devolveu, desengatando Newt de si, colocando com cuidado o garoto no chão.

Newt pegou o sabonete e esfregou em suas mãos, criando uma imensa quantidade de espuma. Aproveitou que Thomas ainda mantinha-se escorado nos azulejos e passou a banha-lo devagar, ensaboando cada recanto do homem a sua frente.

- Então vai ser sempre assim? – Newtie perguntou curioso, esfregando as costas de Tommy, descendo a esponja até as coxas dele.

Thomas que mantinha-se de olhos fechados desde o orgasmo, abriu as pálpebras, girando o troco até o namorado – Assim como? – questionou curioso.

- Você ativo e eu passivo? – lançou malicioso, estreitando os olhos.

- Eu gosto assim! – Toms riu, provocando-o – Você vulnerável é a coisa mais linda do mundo, sabia? E além do mais, acho que ainda não estou pronto para a inversão de papéis. Farei isso quando afirmar que me ama!!!! – jogou todo brincalhão.

- Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo! – Newt respondeu sarcástico, lavando agora o peitoral do namorado.

- É sério, Newt – Thomas brecou a ação, encarando-o – Eu sei que nunca disse isso pra ninguém. Eu disse hoje pela primeira vez pra você, porque senti que é verdadeiro. Só quero que me diga isso se realmente vier daqui de dentro – repousou sua mão no peito do loiro, indicando o coração.

Newt assentiu com a cabeça, depositando um beijo suave e delicado nos lábios de O’Brien.

- Lava tudo direitinho! – Tom sibilou maroto, levantando os braços, deixando que Newt o banhasse como se fosse um perfeito rei com um escravo aos seus pés.

- Vai querer mais alguma coisa depois, vossa majestade? – ele entrou na brincadeira, segurando um riso.

- Vou querer você de novo, todinho, ali naquela cama! – apontou para o quarto pela porta entreaberta.

- Seu pedido é uma ordem – Newt desligou o chuveiro, enrolando seu corpo na toalha e correndo para o quarto, saltando na cama como uma criança feliz. 


Notas Finais


Woooooooooooow
Lemoooooooooooooooooon!!!!!
Por mais Thomas assim, pfv!


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