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História You Are Not You - Newtmas Fic - 3 palavrinhas só


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


F o l l o w e r s,

Hoje é um dia muito especial. Hoje é o Bday uma leitora, na verdade ela é muito mais que uma leitora, ela me segue para cima e para baixo, acompanhando minhas loucuras literárias e sempre me animando com seu jeitinho meigo e super cativante. Diria que ela é 100% Newt nessa vida, é impossível não se apaixonar por ela. @LeehTesolin2 , amo vc pequena. P A R A B É N S!
Obrigada por confiar e me apoiar sempre.

B o a L e i t u r a!
LadyNewt!

Capítulo 36 - 3 palavrinhas só


Fanfic / Fanfiction You Are Not You - Newtmas Fic - 3 palavrinhas só

 

Primeira parada: London Eye.

A fila estava quilométrica do lado de fora, dando voltas e mais voltas. A maioria era turista coreno, japonês ou chinês, com suas maquinas fotográficas nas mãos, tirando zilhões de fotos e selfies.

- Essa fila já me cansou... – Aris foi o primeiro a murmurar irritado, aguentando Gally escorado no meu tronco. – Eu desisto! – disse irritado, enfiando os fones de ouvido na orelha.

- TÁ MALUCO? – Cook gritou, puxando os fios do fone. – Vir para Londres e não ir no London Eye é a mesma coisa que ir num puteiro só pra tomar um drink!

- Ou ir no McDonalds e só comer salada! – Newt completou a piada. – Existe o Fast Pass, onde não pegamos fila, mas é bem mais caro. – o loirinho fez um bico.

- Qual é, galera? Vamos ficar de boa aqui curtindo nossos pés criando raízes na fila – Thomas sorriu, abraçando Newt.

- Pra você é fácil falar! – Aris protestou – Tá acompanhado e beijando na boca. E a gente?

- Quer um beijo na boca??? – O’Brien apertou as bochechas do loiro, fazendo uma voz fina, provocando-o.

- Resolvo seu beijo na boca mais tarde. – Newt disse pensativo, bolando alguns planos na cabeça. Ele tinha vários por sinal. – Por hora vamos caminhar que essa fila finalmente andou!!!

O grupo comemorou, bem mais animado com a perspectiva de ficar parado. Trinta e sete minutos depois eles estavam entrando no London Eye, pronto para curtir a vista privilegiada da capital.

- Wow! Isso daqui é demais! – Galileu grudou seu focinho na estrutura de vidro, gemendo a cada pedacinho de Londres que seus olhos eram capazes de captar.

Newt deu uma de guia turístico, explicando aos amigos cada ponto importante da cidade. Big Ben, London Bridge, Hyde Park, o centro, Parlamento e o rio Tâmisa.

- Tendo em vista o novo milênio, a idéia surgiu por volta dos anos 90. Uma competição foi realizada para escolher o melhor projeto para marcar essa passagem e inserir um marco na história de Londres. – Newt citou fatos reais.

- Quantos metros tem isso daqui? – Pandora questionou atenta a explicação do amigo.

- Tem 134 metros de altura, 32 cabines, pesa mais de 1700 toneladas, uma volta demora em média 30 minutos e tem capacidade patra receber 15000 turistas por dia. – Sangster volveu todo nerd.

Todos curtiram a volta, certos de que perder no mínimo uma hora e meia na fila valeu a pena. Algumas selfies depois, desceram e seguiram direto para o underground até a estação Knightsbridge, na famosa loja Harrods, outro ponto que valia a pena conhecer. 90 mil metros quadrados de lojas e restaurantes para aproveitarem a hora do almoço. Cada um comeu num lugar diferente e até sobrou um tempinho para umas comprinhas. Thomas escolheu um perfume para Mary e o restante comprou souvenirs com a bandeira da Inglaterra para presentear a família.

A tarde o passeio ficou por conta do Hyde Park, em Westminster. Aproveitaram passeios de bicicleta, charrete e a estrutura bacana da maior área verde dentro da cidade. Ainda deu tempo de visitar o palácio de Buckingham e tirar as tradicionais fotos com a guarda inglesa e cabines telefônicas.

- Eu estou cansado. Queria tomar um banho antes de irmos para um PUB. – JJ pediu.

- Okay! Vamos resolver o assunto banho. Mas já aviso, será uma desgraça! – Newt advertiu os amigos.

E realmente essa foi a pior parte até então; tomar banho.

Voltaram para a marina e cada um tinha apenas cinco minutos apenas para usufruir do único banheiro do veleiro. Primeiro Panda, depois JJ, Gally, Aris, Thomas, Newt e Cook. Vamos combinar que dividir um banheiro com seis homens não era a coisa mais agradável para se fazer em London, mas Panpa Pops sobreviveria!

Quase 40 minutos depois todos estavam prontos, encarando as malas e o espaço minúsculo do veleiro.

- Como vamos fazer para dormir nesse enlatado? – Thomas questionou – Quer dizer, sei que não vamos dormir agora, mas nessa cama male mal cabem quatro pessoas. Quanto mais sete!

- Eu já pensei numa saída. Não me julguem, okay? Apenas confiem em mim. Peguem as malas. Estamos de mudança! – a ordem de despejo partiu de Newt.

Os jovens seguiram o loirinho pela cidade com as bagagens por cerca de 30 minutos, até ele estancar na frente de uma casa gigantesca, toda branca e bem cuidada. Um jardim impecável e um Porsche estacionado de qualquer jeito na garagem.

- Quem mora aqui, o príncipe Harry? – Pandinha brincou diante de tamanha imponência comtemplando sua vista.

- Alguém muito pior! Preciso que esperem aqui, tá? Aris vem comigo. – ele disse, escondendo o restante atrás dos carros estacionados na na rua. – Fique quieto e apenas concorde com o que vou dizer. Você pode fazer isso? – questionou o Wallflower. Ele concordou com a cabeça, seguindo o amigo.

Newt tocou a campainha e um garoto loiro atendeu a porta. Era Dave, o ex. Ele sorriu para Sangster e o abraçou, puxando o garoto para dentro junto com o outro menino.

- Posso saber ao que devo a honra de recebe-lo aqui na minha casa? – sibilou malicioso.

- Preciso de um lugar pra ficar hoje... – Newt respondeu direto.

- O que aconteceu? Por que não pode ficar na sua casa?

- Meu pai me colocou para fora com uns amigos. Precisamos de um lugar para passar a noite. Sei que seus pais passam o fim de semana na praia, por isso achei que o porão talvez pudesse comportar a gente.

- Quantos são? – Dave fez uma careta, anlisando Aris da cabeça aos pés.

- Somos em sete. Seis homens e uma menina.

- E por que eu devia ajudar você? – o ex namorado de Newt questionou.

- Porque eu sei que se importa, apesar de ter se tornado um cuzão.

- É... – David deu as costas, caminhando pela sala – Eu me importo um pouco. Pra provar que não sou um cuzão, podem ficar aqui. – Newt sorriu vitorioso para Aris, mas sendo um exímio conhecedor do seu ex namorado, sabia que a barganha não parava por ai. – Agora 3 questões importantes: de onde todos eles são, para onde estão indo, e como posso lucrar com isso?

- San Fran, Euston Tap PUB, e o Aris! – Sangster sorriu e puxou o amigo após responder as três perguntas de Dave de uma só vez.

- Newt! – Aris sussurrou para o amigo – O que você pensa que está fazendo?

-Ué, Aris? Você não reclamou que queria beijar?

- Quero, mas... – Aris tentou reclamar, voltando seu rosto para trás, conferindo o quão gato o ex de Newt era.

- Então você vai ser o salvador da pátria. Graças a sua boa vontade e sua boca vamos ter um lugar para dormir e de quebra você ainda beija o galinha do meu ex. Olha só que maravilha!!!

- Tudo bem ai entre os dois? – Dave cortou o cochicho dos amigos.

- Tudo sim, não é mesmo Aris? – Newt sorriu e deu um cutucão nele. Aris deu um riso amarelo, concordando. – Então temos um trato? Abrigo pelo Aris?

- Abrgo pelo Aris. Fechado! Vem aqui, bonitinho! – David selou o pacto, já puxando Aris para um beijo

- Ah, só uma coisa – Newton parou na porta da casa, pronto para chamar os amigos para dentro – Trouxe meu namorado junto, Dave. Espero que não se importe. – estalou a língua, largando o loiro com cara de poucos amigos com Aris acuado do lado de dentro. Era sua vingança contra o ex!

 

*****

 

- Um bride ao Aris! – Panda levantou seu copo de refrigerante, saudando o amigo.

- AO ARIS! – JJ e Gally gritaram ao mesmo tempo, chocando suas canecas de cerveja com o restante do grupo.

- Inacreditável... – Aris resmungou, revirando os olhos.

- Quem diria que você ia se prostituir para nos abrigar? – Cook zombou o garoto, virando sua cerveja como um ogro.

- Pega leve, Cook. Foi só um beijo. – Newt repreendeu o primo, voltando sua atenção a O’Brien – Você está quieto desde que saímos da casa do Dave. Tá tudo bem?

- Só estou tentando me acostumar com a idéia de passar a noite na casa do seu ex. – Toms respondeu desanimado.

- E quem disse que vamos passar a noite na casa dele? – o loirinho sussurrou malicioso.

Arregalando os olhos, totalmente surpreso, Toms sorriu.

- Não vamos?

- Claro que não, Tommy. Eu e você vamos voltar para o veleiro. Preciso pagar a minha dívida com você, esqueceu?

- Você é maluco, sabia? – o moreno riu, beijando o namorado.

Curtiram mais algumas horas no PUB moderninho e badalado, descrito como um dos top 5 de Londres e dividiram-se, com Cook levando JJ um pouco chapado para a balada, Aris, Gally e Panda seguindo para casa de david e Newt e Tommy indo finalizar a noite juntos no barco.

- Panda, se cuide, okay? – Toms pediu a irmã antes de seguir caminho com o namorado.

- Pode deixar Tommo. Prometo que vou direto pra casa. – despediu-se dele com um longo abraço.

Quando Newtmas chegou na marina, seguiram direto para o veleiro. O relógio marcava 00:56 no instante em que Thomas abriu afoito a porta do quarto, empurrando Newt aos beijos na cama, retirando a camisa dele. Não deu nem tempo de subir sobre o namorado e enche-lo de beijos e chupões...

- Eu quero os dois pra fora! AGORA! – Janson ligou a luz do abajour, revelando seu corpo em pé ao lado da porta.

- PAI? – Newt deu um grito saltando da cama, devolvendo a roupa no lugar. Thomas em segundos já estava de pé, apenas ouvindo a discussão.

- Que pouca vergonha, Newton. Você ia transar com este garoto no meu barco? O que foi que eu falei? Não quero você por ai se agarrando com outros homens. Isso... Isso é nojento! – ele cuspiu cheio de prepotência.

- Nojento é esse seu preconceito! – Newt disse peitando o pai, afastando Thomas da confusão.

- Era para ser um final de semana agradável em família. Mas você tinha que estragar tudo como sempre!

- Eu não estraguei nada. E me poupe com esse papo de família. Isso já não existe faz tempo. – Newt respondeu.

- Eu gostaria muito que Thomas saísse daqui. Por favor, Newton. Não quero perder a cabeça com você. – Janson tentou argumentar.

Newtie virou-se para Tommy, segurando o rosto dele com carinho – Preciso só de um minuto, okay. Não quero que você escute as barbaridades que meu pai é capaz de dizer. Me espera lá fora? – pediu.

- Não.... Não posso deixá-lo sozinho com ele, Newt.

- Tommy, não se preocupe. Eu sei me cuidar. É só um minuto, está bem? Depois vamos para outro lugar. – Newt deu um selinho no moreno, fechando a porta do quarto assim que ele saiu cabisbaixo. Janson revirou os olhos, impaciente. – Fala. – o loirinho disse rude ao pai. – Por que você me odeia tanto?

- Deixa de ser imaturo, Newton. Eu não odeio você. Eu... Eu só não consigo lidar com o fato de ser gay. E além do mais, esse Thomas... – Janson fez uma expressão péssima com a face quando disse o nome do garoto.

- O que tem o Thomas? Thomas é um garoto ótimo, companheiro e divertido. Ele gosta de mim. Isso deveria bastar pra você: saber que tem alguém que se preocupa comigo e que me quer bem.

- Vocês dois não podem ficar juntos. Eu não quero vocês dois juntos. – o mais velho aumentou a voz.

- E qual a sua justificativa pra isso? Porque na boa pai, eu não consigo entender sua birra com ele.

- Meu problema não é com ele. Meu problema é com a família dele. – Janson começou a admitir a questão, sentando-se na cama.

Newt pediu apenas um minuto para Thomas, mas já haviam se passado mais de 10 e Newt continuava lá dentro ouvindo absolutamente tudo que Janson tinha contra os O’Brien. Fatos que iam desde antes dele nascer, até o dia em que os dois foram embora para Londres, deixando para trás Ava e Sam. Os olhos de Sangster eram pura lágrima, mas não mais do que os de Thomas, que ouvia absolutamente tudo do lado de fora.

- Eu sinto muito, filho... – Janson abraçou o loiro, tentando acalmá-lo.  

- Por que só me contou isso agora, pai?

- Achei que te poupar seria o melhor. Mas quando vi Thomas O’Brien entrando na minha casa, todo o sentimento ruim de anos atrás voltou.

- Eu ainda não entendo. Tommy não tem absolutamente nada com o que aconteceu. Eu sinto desapontá-lo pai, mas não posso ficar longe dele. – Newt levantou da onde estava encolhido até a pouco, limpando as lágrimas do rosto.

- E por que não, filho? Volte para Londres. Não precisa morar conosco se os filhos de Gwen te chateiam. Eu banco um apartamento pra você onde quiser, com tudo o que quiser. Você tem seus amigos aqui ainda, não tem? Eu permito que traga Dave para jantar conosco e tentarei não ligar se sair por ai com ele. Deixe São Francisco. Deixe Thomas! – pediu desesperado.

- Você está tentando me comprar por acaso? – Newt fez uma careta, desacreditando na proposta ridícula de Janson.

- Estou te dando tudo que posso. Só quero você longe dos O’Brien.

- Tarde demais pra isso. – ele sibilou caminahndo até a porta.

- Por que? Por que é tarde demais, Newt? – o pai não entendeu a negariva do filho.

- Porque eu o amo, cacete. Eu amo aquele garoto que está lá fora. Eu amo cada pedacinho dele. Cada piada sem graça, cada fala insegura, cada vez que ele me beija e me faz sentir como se eu estivesse flutuando no espaço e fosse único. É clichê, mas foda-se. Eu nunca me senti assim antes. Eu não vou deixa-lo só porque a mamãe fodeu com o pai dele e você ganhou um par de chifre na cabeça.

- OLHA COMO FALA COM SEU PAI! – Janson gritou bravo, suas veias saltadas na testa.

- Mas é a verdade – o loiro debochou – Sei que deve ter ficado chateado, como eu fiquei quando Dave me traiu, mas supere isso, faz mais de 10 anos, pai. – ele virou as costas, abrindo a porta do quarto, pronto para sair do veleiro e encontrar Thomas.

- SE VOCÊ SAIR POR ESTA PORTA, VOU FAZER TUDO QUE EU DISSE QUE FARIA, COMO CORTAR SUA GRANA E SEU INTERCÂMBIO. – ele ameaçou. E Janson nunca falou tão sério em toda sua vida.

- Já disse que por mim tudo bem. Mas vou repetir: desde que faça o mesmo com Sam. Boa noite, Janson! – o loiro finalmente saiu a procura de Thomas na parte externa do veleiro.

Nada do moreno na proa, nem na cabine. Newt correu até o píer, chamando desesperado pelo namorado. Encontrou Thomas sentado em um canto afastado, com as costas apoiadas na parede e a cabeça entre os joelhos. Newt sabia que ele estava chorado e o pior de tudo, ele conhecia o motivo.

- Tommy, hey, pare de chorar... – pediu sentando-se ao lado dele, puxando-o para um abraço.

- Sabe o pior de tudo Newt? – ele balbuciou, limpando suas lágrimas – No fundo eu sabia. Eu sabia que meu pai era um galinha filho da puta. Olha só quanta merda ele fez! Ele destruiu sua família!

- Não fale assim, meu amor. Preciso que pare de chorar e me diga até que parte ouviu a conversa la dentro...

- Por que quer saber? Tem mais novidades sobre meu pai ser um escroto? – o moreno balbuciou chorão.

- Tenho! – Newt levantou, alçando o corpo de O’Brien junto. – Não me interessa o que aconteceu entre minha mãe e seu pai. Eu sinto muito por isso, sério mesmo. Mas não quero que fique mal e pense que seu pai estragou algo que já era estragado na verdade. Minha família nunca foi uma família... Se é que me entende. Mas a novidade é que... – Newt parou, engasgando.

- É que? – Thomas questionou, encarando-o. – Vamos Newt. Você consegue. Não é tão difícil assim. – encorajou o loirinho.

- É que eu acabei de admitir uma coisa para meu pai, mas na verdade eu tinha que ter admitido isso primeiro pra você. Eu te amo, Tommy. – finalmente as três palavras saíram da boca de Newton Sangster pela primeira vez na vida.

- Eu já sabia... – Thomas sorriu, abraçando o namorado – Eu ouvi tudo que vocês disseram lá dentro, até a parte que seu pai começou a gritar de novo, mas eu queria ouvir isso face to face! – confessou dando um lindo sorriso.

- Então agora você já sabe, Thomas O’Brien. Eu te amo. – selou os lábios nos do moreno, suspirando – Agora vamos arranjar um lugar para dormir.

- Sem ser na casa do Dave! – Thomas murmurou entrelaçando as mãos com o loiro.

- Sem ser na casa do Dave! – Newt assentiu sorrindo, mas literalmente arrasado por dentro. Ele sabia que Janson ia dificultar as coisas. 


Notas Finais


- Janson, seu mala.
:(


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