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História You Are Protected - Fantasmas do passado


Escrita por: Litalea_Draak

Capítulo 43 - Fantasmas do passado


† PoV. Lay †

O clima parecia diferente quando acordei, algo leve e delicado. Como se toda aura ao nosso redor estivesse instável. Quando entrei no hospital pela manhã tive a mesma sensação. Tudo estava calmo, a não ser pelo chamado de emergência.

— Dr. Zhang. Comparecer à UTI imediatamente.

Isso se repetia e ecoava pelos alto-falantes baixos da recepção. Não pensei ao menos uma vez antes de correr para UTI, antes de entrar no quarto de meu único paciente ali.

Eu não sei se sorrio ou se choro.

 

† PoV. Mama †

Eu e Yan tivemos que entrar no hospital acompanhados de alguns seguranças devido a quantidade de jornalistas do lado de fora nesta manhã. Tao ainda não havia chegado, mas Lin estava ali. Segui até ela e a cumprimente com um abraço.

— Está bem? — Perguntei visivelmente preocupada.

— Estou sim. — Sorriu.

— Que bom! E os meninos? Onde estão?

— Eles estão bem, ficaram na casa. Somente eu vim com Tao. — Respondeu calma.

— Ele está aqui?

— Sim, disse que iria ver um garotinho e logo voltaria.

 

† PoV. Tao †

— Kwangmin? Está aqui? — Perguntei baixo enquanto entrava no quarto.

— Aqui!

Os dois irmãos estavam sentados na cama juntamente de Meili. Me aproximei em passos calmos.

— O que estão fazendo? — Sentei-me ao lado de Meili.

— Tentando convencer a Tia Meili a não ligar para bruxa do orfanato! — Respondeu emburrado.

— Mais respeito com a Srta. Kim! — Repreendeu divertida. — Ela não é uma bruxa.

— É sim! Ela trancou o Youngmin no quarto e não deixou ele comer nada o dia inteiro.

— Retiro o que disse. — Sua expressão ficou séria.

— Por favor, eu não quero voltar. — Youngmin praticamente implorou.

— Por que ela te prendeu no quarto Youngmin? — Não contive a curiosidade.

— Os meninos grandes ficavam implicando com ele. — Kwangmin respondeu. — A Srta. Kim disse que ninguém mais iria provocar e prendeu ele no quarto. Ela não gosta da gente.

— A diretora do orfanato não disse nada?

— Ela é a diretora. — Meili disse firme. — Infelizmente ela terá que vir busca-los.

— Não! Ela não! — Os gêmeos disseram em uníssono.

— Eu posso leva-los. — Disse baixo.

— Tem certeza disso Tao?

— Tenho. Preciso caminhar um pouco, ficar aqui está e matando.

— Certo. Eu avisarei que alguém irá leva-los. Vocês conseguem mostrar o caminho para ele? — Questionou encarando Youngmin e Kwangmin.

— Sim! — Concordaram alegres.

Meili anotou o endereço em um pedaço de papel por precaução. Caminhamos até a UTI, achei que seria melhor avisar Lin que iria sair um pouco.

— Quem são? — Encarou os gêmeos.

— Youngmin e Kwangmin. — Respondi encarando-os. — Eu vou leva-los de volta para o orfanato, prometo não demorar muito.

— Irei avisar a Zillin que você saiu. Ela chegou a uns minutos, deve estar com o Sr. Wu.

— Ele vai reclamar se te ouvir chamando-o assim. — Ri baixo.

— Ele já fez isso. — Sorriu.

Me despedi e segui com os pequenos até o estacionamento do hospital. Nesta manhã pedi a Hector um dos veículos, não queria que ninguém precisasse me trazer até aqui ou levar-me de volta. Destranquei a porta de trás do carro e logo os garotos entraram, os ajudei a colocar o cinto de segurança.

— Obrigado Tao. — Youngmin agradeceu baixo.

— Podemos passar no parquinho antes de voltar? — Kwangmin perguntou enquanto arrumava a blusa de frio do irmão.

— Claro.

Segui até a frente e entrei já ligando o carro e dando a partida enquanto as portas eram travadas automaticamente.

 Levamos cerca de sete minutos até chegar em um antigo parquinho. Estacionei e destravei as portas para que pudessem sair, os segui com certo ânimo após trancar o veículo novamente. Kwangmin corria de mãos dadas com Youngmin, que tentava acompanha-lo sem cair ou tropeçar nos próprios pés. Havia uma grande árvore no centro e um lago quase congelado ao fundo.

 

É impossível. Não pode ser o mesmo lugar!

 

— Tao? Tudo bem? — Youngmin perguntou segurando minha mão.

— Está sim. — Sorri. — Vamos? — Ele apenas fechou os olhos e concordou com a cabeça.

Tudo parecia mais nítido. Todas as memorias que havia se tornado apenas borrões agora estavam completamente nítidas. Eu consegui ver o rosto de cada um daqueles garotos antes de cair no lago. Eu finalmente vi quem me tirou dali. Não era possível. Eu reconheceria seu rosto em qualquer lugar após todos esses meses que passamos juntos. Foi Kris quem me tirou daquele lago. Ele havia me salvando quando ainda criança. Ele sempre me salva.

Youngmin e Kwangmin pareciam tão alegres. Quando parei o carro em frente ao orfanato aquele sorriso verdadeiro continuava em seus rostos. E mais uma vez eu me perdi nas duras lembranças de minha infância. Sim, era o mesmo orfanato. Não é à toa que eu já me sentia familiarizado com tudo.

Entrei ao lado dos meninos, eles pareciam ter medo daquele lugar. Eu também tinha. O chão de madeira rangia a cada passo, o papel de parede gasto e caindo, as paredes sujas e as portas velhas e enferrujadas. Este lugar está destruído, mas não muito diferente de quando vivi aqui. Apenas mais alguns passos e uma senhora surgiu, vindo pelo corredor como um monstro furioso. Eu estava de mãos dadas aos pequenos, sentia o medo de cada um.

— O que estão fazendo aqui?! — Aparentava já estar alterada, gritava com os meninos. — Você só me causa problemas Youngmin! Ficará de castigo hoje, não adiantará de nada chorar! Suas lágrimas não irão pagar aquela porcaria de hospital!

— Se o problema for a conta do hospital, não e preocupe. Eu mesmo pago. — Disse sério.

Kwangmin havia largado minha mão e agora estava abraçado a Youngmin, que chorava.

— Por favor Senhorita Kim! — Implorou. — Ele acabou de voltar, me deixe de castigo no lugar dele.

— Suas palavras não me comovem Kwangmin. Apenas um tolo para acreditar em tudo o que dizem. Vá para seu quarto!

Ela iria puxa-lo pelo braço, mas fui mais rápido em segurar seu pulso antes que sua mão chegasse a Kwangmin. Ele havia fechado os olhos.

— Voltem para o carro, por favor. — Pedi baixo, sem soltar o pulso de Kim.

— Você não pode fazer isso. — Grunhiu Kim.

— Se comparar ao jeito que estava os tratando, posso.

— Ah, eu me lembro de você. — Sorriu sarcástica.

— Como? — Eu estava mais que confuso agora.

— Sim, é você. — Me encarava como louca. — Aquele garoto idiota que deveria ter morrido.

— Não lhe reconheço. — Soltei seu pulso com certo nojo.

— Como não? — Fingiu ofensa. — É você, ZiTao. Eles cuidaram bem de você? Tem muitas cicatrizes? Traumas? Ah, eu fiz bem em avisar aqueles homens de que você estava aqui. Eu não aguentava mais olhar para essa sua cara. Abandonado, rejeitado e abusado. Você não sente vergonha de si mesmo? Ah, seus pais devem ter adorado a morte, quem iria querer um garoto como você? Sempre foi um garoto imprestável e problemático. Assim como aqueles dois retardados. Que se interessaria em adotar dois pobres assassinos?

— Eu. Eu tenho interesse em adota-los. — Fui direto.

Eu me lembro bem. Ela sempre acaba escolhendo alguém para ser seu alvo, a maioria das crianças é tratada igualmente, mas alguns são atormentados por ela. Eu já fui um dos atormentados e não quero que eles continuem sendo. Kim é louca.

— Impressionante, não é mesmo? Será o que, pai solteiro? Ou devo dizer mãe?

Não respondi. Já não aguentava mais ficar ali. Virei-me e comecei a andar para fora daquele inferno. O Lar para crianças carentes nunca foi um lugar muito agradável ou suportável para se ficar. Seu nome deveria ser alterado para Casa de escravos da Srta. Kim. Logo de início não havia me lembrado, mas logo revivi tudo o que já passei aqui. Acredito que as outras crianças sejam subornadas ou até mesmo castigadas quando não há ninguém para ver. Os indefesos são seus preferidos, os fortes e arrogantes são tratados como seus filhos. Esse é o lugar onde alguns mostram sua verdadeira face enquanto oprimem alguém.

— Vá, ZiTao. Você sempre foi um covarde, sempre fugiu de que estava acima de você. Isso não vai ser mudado, nunca será alterada a ordem natural das coisas. Enquanto foge ao lado dos fracos, eu cresço ao lado dos fortes. — Dizia alto.

Não desviei minha atenção para si em momento algum. Apenas sai e entrei no carro que estava estacionado à frente da porta daquele local. Olhei diretamente para o bando de trás do veículo. Kwangmin parecia dormir. Youngmin ainda chorava baixinho.

— Hey, não chore. Já passou. — Disse baixo.

— Eu não quero ficar lá. — Limpou algumas lágrimas. — Eu não quero que o Kwang fique lá.

— Vocês não irão ficar lá. Eu prometo.

Arrumei Kwangmin no banco de trás enquanto Youngmin se sentava ao meu lado, no lado do passageiro.

— Onde vamos? Não podemos ficar lá com a Tia Meili?

— Até onde tenho conhecimento sobre esse orfanato e pelo que presenciei, eles não fazem questão de documento algum para a adoção. Irei cuidar de vocês até que encontrem uma boa família. Vamos para uma casa onde a Srta. Kim não vai achar vocês.

— Tem pessoas más nessa casa?

— Não. Só pessoas bem legais.

— Obrigado Tao! — Me abraçou forte, retribui imediatamente.

Assim que o abraço se desfez liguei o motor e segui rumo à casa de minha família. Youngmin observava as praças encantado, havia começado a nevar. Conversamos um pouco, rimos dos baixos roncos de Kwangmin. Estava perto de chegar ao hospital quando parei em um sinal, ao lado de uma escola. Minhas mãos se moveram sozinhas. Ao invés de seguir em frente, virei à esquerda. E novamente para esquerda, seguida de uma direita. Me sentia em transe, algo parecia incompleto dentro de mim e eu estava indo em direção àquilo que me completaria. Foi quando me dei conta de onde estava.

A casa simples completamente destruída pelo tempo, completamente abandonada em um bairro pobre. Olhei para o lado, Youngmin também havia adormecido durante o caminho. Sai do carro e tranquei as portas. Caminhei em direção aquela casa. A casa em que eu chamava de minha.

A porta da frente estava quase completamente destruída, entrei sem hesitar. A porta se fechou com o vento, o silencio daquela sala terminou quando pude ver tudo novamente.

Thea, minha mãe e meu pai abraçados, em pé a minha frente. Eu corri até eles e tentei tocá-los, mas desapareceram com o som de um tiro. Olhei para trás assustado, não era nada. Apenas mais uma de minhas ilusões.

— Tao? Tao!

Ouvi chamar-me do andar de cima, corri até lá. O corredor estava escuro, as portas da direita e esquerda estavam abertas, a do final do corredor permanecia fechada. Caminhei até ela.

— Saia daí agora! — Era a voz de meu pai.

Abri a porta. Era meu antigo quarto. A cama estava completamente queimada, a janela quebrada e o restante dos móveis caindo aos pedaços. Haviam algumas aranhas ali, suas teias eram como um véu sob tudo. Eram a única forma de vida nesta casa.

— Tao, volte para seu quarto!

Uma criança passou correndo através de mim e se escondeu debaixo da cama. Eu me lembro deste dia.

— Você não vai conseguir se esconder por muito tempo.

Encarei o corredor atrás de mim, meu pai caminhava até meu quarto com uma garrafa de whisky barato na mão. Eu estava chorando naquele esconderijo.

— É melhor que me obedeça. Você não vai gostar de seu castigo.

Ele entrou e atirou aquela garrafa em mim. Fiquei com alguma corte no rosto depois disso. Sai daquele quarto, voltei para a sala. Ignorei os outros cômodos.

— Tao...

— Mãe... — Deixei que lagrimas caíssem. — Por quê? — Perguntei com a voz tremula.

— A culpa foi sua. — Ela estava entre mim e a cozinha. Sua voz era calma demais, sorria. — Você não deveria ter nascido.

— Por que, mãe? Por que fez isso? — Todas as brigas e nenhuma defesa.

— Você é o problema, ZiTao. Seu pai perdeu tudo por sua culpa. Você nos enlouqueceu, nos matou e agora fez o mesmo com sua irmã. Você é um monstro.

— Mãe.... Eu não sou um monstro.... Por favor, pare. — Os soluços pareciam me sufocar.

— Não tem como reverter agora. A culpa é sua, você quem causou tudo isso. Você destruiu sua família. E para que?

— Mãe, eu não fiz nada. Me perdoe, e-eu...

— Nada! Simplesmente para nada.

— Mãe... — Tentei chama-la.

— Não está feliz? — Um passo para frente. — Por que insiste em me atormentar?!

Ela correu em minha direção, havia algo em suas mãos. Coloquei meus braços em frente ao rosto enquanto fechava meus olhos e me encolhi com medo, fui ao chão durante o processo, não sentia minhas pernas.

Parecia que alguém havia me abraçado, seus braços estavam quentes.

— Memórias mortas não podem te ferir.

— Tairon? — Coloquei uma de minhas mãos em seu braço direito. — O que faz aqui?

— Eu te segui desde o hospital. Vamos, precisamos sair daqui. Não quero que delire novamente.

Ele me levantou e me ajudou a caminhar para fora daquela casa. Eu não conseguia parar de chorar, minha visão parecia turva e escura. Limpei minhas lágrimas e peguei a chave do carro. Destranquei as portas e abri a do lado do passageiro. Peguei Youngmin com cuidado e o coloquei no banco de trás. Tairon demorou a ceder ir na frente comigo. Acelerei com cautela, os pequenos dormiam e Tairon parecia desconfortável dentro do carro.

Após longos minutos de silêncio já estávamos no último sinal vermelho, nos restava apenas um quarteirão.

— Quem é? — A voz de Kwangmin soou baixa, ainda sonolenta. — Há, é o anjo da guarda. — O encarei. Ele sorria enquanto voltava a dormir.

O sinal abriu. Segui até meu destino. Tairon saiu do carro antes de chegarmos em frente à casa. Não foi necessário muito tempo após os portões serem abertos e o carro estar estacionado lá dentro para que Hector surgisse perguntando se tudo estava bem, o respondi com calma.

— Não é o que parece, seu rosto está vermelho e ainda existem rastros de lágrimas. Por que chorastes? — Estava preocupado mais uma vez.

— Eu acabei por ir na casa em que eu morava quando pequeno. Foram apenas algumas lembranças. Pode me ajudar a leva-los até meu quarto? — Apontei com o rosto para os garotos no banco de trás.

— Quem são? — Perguntou já abrindo a porta.

— Eles estavam no hospital, precisavam voltar para o orfanato. Eu não consegui deixá-los naquele lugar imundo. — Peguei Youngmin no colo e Hector, Kwangmin.

— São tão pequenos. — Sorriu. — Assim como Anne.

— Anne é sua filha, certo? — Caminhei em direção a meu quarto.

— Sim, logo ela e Beatrice estarão aqui. Quero que as conheça.

— Irei adorar. — Sorri sincero.

Deixamos os gêmeos em minha cama, um ao lado do outro. Coloquei um grosso cobertos sobre seus corpos pouco gelados e sai sem fazer muito barulho. Quando sai dei de cara com Alexander, que parecia feliz.

— Tao, ótimas notícias.

Eu não sabia como reagir. Uma mistura de dor e paixão se formava em meu peito enquanto estava naquele carro novamente. Hector dirigia com atenção e muito rápido.

Meus olhos ardiam com as luzes do hospital. A saudade pesava e o medo aumentava. Parei de correr ao estar próximo de seu quarto, Mama sorria. Yan estava conversando com Lay, que me chamou-me ao notar que eu já estava ali.

— Se acalme. — Pediu Yan.

— Ele acordou nesta manhã, aproveite o horário de visitas para vê-lo. — Caminhou até a porta. — Deve estar dormindo ainda. — A abriu.

Entrei em passos calmos, a porta foi fechada. Olhei ao redor, o quarto era padrão. O eletrocardiograma estava calmo, uma bolsa de soro fisiológico estava quase vazia.

— Kris...

Caminhei até ele, não contive lágrimas mais uma vez naquele dia. Um esboço de sorriso se fazia presente em seu rosto coberto por cortes e curativos. Uma de suas pernas estava engessada, um de seus braços estava enfaixado. Seu corpo coberto por uma fina manta, um colar de cordas trançadas com uma pedra prateada enfeitava seu peito. Ela parecia brilhar, finas linhas amarelas quase invisíveis estavam ali dando um contraste maior.

— Que bom que veio.

Tal fala me assustou, acreditava que ele estava dormindo. Sua voz baixa e rouca preencheu o quarto. Os olhos agora abertos estavam focados em mim.

— Que bom que acordou. — Sorri. — Você faz falta, tanta falta.... Não me assuste mais desse jeito. — O abracei um tanto desajeitado, tomando cuidado com cada corte e curativo.

— Apenas devolvi o favor.

— Me desculpe. Meses não se comparam a dias. — Desfiz o abraço e me sentei ao seu lado na cama, me contendo ao máximo a tudo.

— Não precisa se desculpar, Tao. Eu precisava falar com você. — Disse sério.

— Por favor, agora não. Descanse, eu não quero que piore.

— Tao.... Eu não conseguirei ficar em paz até que me perdoe por aquela briga.

— Você já está perdoado. — Deixei um singelo beijo em sua testa. — Por favor Kris.

— O que?

— Não me deixe sozinho novamente.

— Eu prometo. E não irei quebrar tal promessa novamente.

— Certeza? — Concordou com a cabeça. — Eu te amo tanto seu idiota! Você não tem noção do medo eu tive, eu mal durmo por sua causa. Eu não aguento mais ficar longe de você, então, por favor, não me afaste nunca!

— O mesmo, Tao. Eu sei como se sente, eu juro por tudo que é de mais sagrado neste mundo. Eu não irei te magoar novamente, muito menos te deixar sozinho.

 

† PoV. Autora †

A felicidade havia retornado, YiFan desperto e junto a Tao novamente.

E Chanyeol?

Bem, ele está em seu quarto com Lin. Ainda se recupera de uma transfusão de sangue e cirurgia para remover pedaços de metais que estavam presos em seu interior devido a um grande corte no abdômen. Lin está ao seu lado agora, segurando o celular de Zillin ligado em uma vídeo-chamada.

— Baekkie.... Não chore. Por favor.

— Eu vou te matar quando voltar.

— E se eu não voltar? — Sorriu divertido.

— Não brinque com essas coisas Park ChanYeol!

— Baek, pode não ser eu mesmo quando voltar. — Seu tom ficou sério.

— Como?

O medo do jovem Byun era evidente. Chanyeol já havia sido alertado. Seu corpo ainda estava com algumas drogas, ele poderia fazer algumas coisas sem o próprio consentimento até que esteja totalmente livre de tais toxinas. Seu organismo estaria encarregado disso a partir de agora, a medicina já fez todo o possível e grande maioria foi retirada. Mas ele não queria assustar Baekhyun, então fez uma simples brincadeira com o menor.

— Eu posso simplesmente estar mais apaixonado por você e não te deixar sozinho por apenas dois segundos. — Sorriu infantil.

— E como irei tomar banho? — Riu baixo.

— Comigo ao seu lado.

— E dormir?

— O mesmo.

— Até quando eu tiver que usar o banheiro?

— Eu posso ficar do lado de fora, encostado na porta te esperando.

— Não mesmo! Você é um bobo apaixonado Channy.

— Apaixonado por você, Baekkie.



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