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História You Are The Love Of My Life. - O garoto que desapareceu com o vento.


Escrita por: Denali_Hunter

Notas do Autor


Desculpa gente ;-;
Quem ficou puta aí, quem ficou triste... Desculpaaah ;-;

Esse capítulo vai ter dois títulos, esse aí, é o segundo título, o primeiro está escrito no capítulo.
Gente... Esse capítulo que eu vou postar, não é um simples capítulo, ele irá mudar o rumo da história, a história vai mudar, não estou falando do enredo em si, mas sim, do rumo, as coisas estarão diferentes, vão mudar, e eu preciso fortemente da opinião de vocês, por favor, façam um esforço e comentem, e digam o que estão achando.

Capítulo 99 - O garoto que desapareceu com o vento.


Fanfic / Fanfiction You Are The Love Of My Life. - O garoto que desapareceu com o vento.

Leiam as notas iniciais, é muito importante.

Sorria, só por acreditar que amanhã vai ser diferente.

(Sorria)

(Wiz Khalifa)

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Capítulo 99

Talvez não seja um “adeus”, talvez seja um “até logo”.

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Flashback

Zack – Acho que deveríamos parar de brigar... – ele disse se sentando ao meu lado, em minha cama.

- Sim... Acho que deveríamos mesmo... – eu disse olhando a janela aberta, onde o céu azul cobalto, cheio de pontos brilhantes que iluminavam aquela noite calma.

Zack – Gosta de estrelas? – perguntou olhando também. Eu fiz um leve aceno positivo com a cabeça, e só ouvi o loiro soltar um “Huuum”. – elas são bonitas... – disse e soltou um riso.

- Qual a graça?

Zack – Só pensando no meu último sonho... – eu continuei a olhar para ele, como se dissesse para ele contar. – eu sonho que eu estou me jogando contra a espada de alguém, e que eu me sacrifico para salvar esse alguém, cujo rosto eu não consigo ver...

 - Eeh... – parei de olhar para ele e olhei ás estrelas. – bizarro...

Zack – Até que não... – disse soltando um riso. Colocou a mão na nuca e fechou os olhos, enquanto sorria. – eu... Fico feliz que eu vou salvar alguém... Eu fico feliz que um dia eu vou ser útil e que... Vou ter amigos. – olhou para mim ainda com a mão na nuca. – não morreria para salvar alguém que ama?

- Não sei...

Zack – Se isso acontecesse... Eu não queria que me vingassem... Eu... Não gosto de vingança, mesmo se obtiver sucesso, quem morreu não vai voltar, e o que vai sobrar é apenas o vazio...

- Mesmo que não sobre nada... Mesmo que sobre o vazio... Acho que iriam vingar você. – ele me observou com um olhar calmo. – por que o instinto, os laços, não vai desaparecer. A pessoa irá agir por impulso, para que possa matar aquele que matou a pessoa que você amava, gostava, e até mesmo considerava como um irmão... – ele me olhava quieto, parecia estar estudando tudo o que eu falava, mesmo assim continuei. – e também... Você não vai morrer...

Zack – P-Por q... – eu o interrompi.

- Por que eu vou estar lá para parar você, para impedir que faça essa idiotice com sua vida. – eu disse virando para o lado.

Zack – Promete que não vai me deixar morrer? – perguntou sorrindo, me estendendo o mindinho.

- Prometo...

Zack – De dedinho? – eu olhei para ele com cara de “eu não vou fazer isso”. – de dedinho? – insistiu e eu me dei por vencido, lhe estendi o mindinho entrelaçando-os. – a promessa está feita. – disse movendo o braço de um lado para o outro, fazendo o meu se mover também. – se não cumprir, vai ter que engolir mil agulhas! – cantarolou soltando nossos mindinhos.

- Só espero que você não morra. – ele riu.

Zack – Vi ficar tudo bem Damon, vai ficar tudo bem... – dei um sorriso de lado.

Flashback off

O grito involuntariamente saiu da boca de Taylor, a mesma caiu de joelhos no chão. Era a primeira vez que eu a via chorar... Mas... Isso não importa... Nada mais importa... Eu... Não pude cumprir a promessa Zack...

- Perdão... – sussurrei. – eu vou engolir mil agulhas, e irei... – levantei lentamente minha cabeça. – te vingar... Mesmo que você não desejasse isso... E também vou cuidar do que você deixou em desenvolvimento... – sussurrei olhando os olhos brancos de Zack. – não posso devolver a vida á você, e também não posso tomar a posição que era sua, mas... Vou fazer meu melhor.

Homem mascarado – Bom, que pena. – olhei com meus olhos ardendo de ódio. – vamos acabar logo com isso ruivinha. – levou sua espada ao pescoço dela, e pela primeira vez, não tive medo algum.

- Ei, você! – exclamei olhando para a sua mascara que cobria lhe o rosto inteiro.

Homem mascarado – Nunca vi você por estas redondezas, quem é você pirralho? – eu ri, eu sentia meu Higure brilhando por debaixo do tapa-olho.

- Você não me conhece? Ok vou me apresentar. – peguei minha espada do chão e levantei minha cabeça. – Olá eu sou o Damon, e vou te matar.

Homem mascarado – Acha mesmo que pode? Seu líder se sacrificou por nada! Ele era um fraco que deu a vida por meros subordinados. – quando ele falou isso, eu não vi nada, eu não sei o que aconteceu, mas em um flash, eu estava coberto de sangue, e eu segurava a cabeça do sujeito de mascara e os outros me olhavam horrorizados. Eu sentia gosto de carne crua, gosto de carne humana em minha boca, por quê?... Por que eu estou com gosto de carne crua e sangue em minha boca?

“Destrua tudo o que dói Damon”.

Olhei o sol forte que ainda brilhava, iluminando toda a desgraça que acabara de acontecer, todos estavam vendo o monstro que eu era. Eu não gostava nada da visão que eu via, por que Zack deu a vida para alguém como eu? Alguém desprezível, e que era um monstro por dentro, e por fora, havia apenas uma casca fina de falsidade.

Em um piscar de olhos, eu estava no campo de camélias brancas, sentando na maldita cadeira, com as malditas correntes me prendendo. Quanto tempo será que tem desde que eu vim aqui?

CrowSinner – Por que? Por que luta e tenta se convencer de que não é um monstro? – perguntou enquanto andava lentamente em volta de mim. Na nossa frente, apareceu a imagem de Angeline, observando tudo o que eu havia feito, com um olhar assustado. Eu arregalei meus olhos e me perguntei o que diabos eu tinha feito.  – Eeeh... É por ela? – ela pulou em minha frente, fazendo a imagem da ruiva desaparecer da minha vista. – até ela está assustada com o que você fez Damon... Por que, está tão assustado? Essa é a sua natureza... – ela se aproximou do meu ouvido. – é o seu destino Damon. – sussurrou.

- CALA A BOCA! – gritei de repente, e a mesma soltou um risinho cheio de cinismo.

CrowSinner  - Ah, ah... Aceite o fato, de que você comeu seus inimigos. – ela foi para trás de mim. – aceite que você os engoliu. – andou para longe. – aceite o fato de que você... – ela se virou para mim com um olhar convencido. – é canibal.

- CALE A BOCA! EU NÃO PRECISO DE VOCÊ FALANDO! APENAS SUMA DA MINHA VIDA! EU TE ODEIO! – ela sorriu, parecendo apreciar meu ódio por ela.

CrowSinner – Isso! Ódio! Mais ódio! Venha! Se liberte dessas correntes? Você não quer me matar?

- QUANDO EU SAIR DAQUI, EU VOU TE TORTURAR TANTO! EU VOU FAZER VOCÊ SOFRER TANTO QUE VAI IMPLORAR PRA MORRER, E QUANDO O SEU ÚLTIMO FIO DE SANIDADE ESTIVER SE ESVAINDO, EU VOU DEIXAR VOCÊ MORRER SOZINHA, PRESA NUM CATIVEIRO, ONDE VOCÊ MERECE ESTAR! – gritei cheio de ódio, a mesma pareceu ficar triste com isso.

CrowSinner – Você é tããão mal! Olha o monstro que você é Damon! É esse o monstro que você é! – eu arregalei os olhos, querendo arrancar minha língua pelo que eu tinha dito. – dizem que a alma de um vampiro não muda, pode mudar a aparência, modo de viver, e até mesmo morrer, e reencarnar no corpo de outra pessoa... Mas a alma não vai mudar. – rodopiou olhando para cima. – você Damon, está destinado a morrer, a morrer por poder. – eu fiquei quieto. – você está destinado a matar aquela que ama, para obter poder, afinal... Laços se desmancham com o passar dos anos, amizade não dura para sempre, uma hora irão lhe deixar, uma hora irão te trair, uma hora... Vão matar para preservar sua própria existência. Você Damon, vive num mundo onde o fraco é a presa. – ela se aproximou. – não se esqueça disso.

Em um flash, eu estava novamente no lugar onde tudo aconteceu. Eu percebi que eles não tinham coragem de se aproximar de mim, e eles tinham razão, por que se aproximariam de um monstro?

- Zack... Mesmo que de longe... Eu vou observar o que você deixou... Sinto que eu não deveria estar aqui. – olhei para o céu. – eu não devo ficar aqui, ou vou acabar matando-os... E laços... Não se quebram. – olhei para o chão sentindo as lágrimas escorrerem. – foi o que você me ensinou... Tudo o que eu tenho que fazer agora, é apagar, apagar tudo o que vivi com eles... Por enquanto. – murmurei, olhando uma última vez para eles. – digamos que isso não seja um adeus, mas talvez... Um até logo... – murmurava tão baixo que nenhum deles ouvia o que eu falava naquele momento tão difícil.

Até logo...” – pensei andando na direção contrária da direção que nós estávamos andando antes.

E antes que eles pudessem reagir, eu desapareci com o vento.

Segundo título:

O garoto que desapareceu com o vento.

Oliver on

Hoje completa seis meses desde o sumiço de meu irmão mais novo. Depois do ocorrido, ele simplesmente desapareceu, e nunca mais deu noticia. Angeline derramou tantas lágrimas, que hoje, elas simplesmente secaram, e seus olhos azuis que antes tinham um brilho incomum, desapareceu completamente.

Hera tentou de várias maneiras, reanimar a irmã, que continuava indiferente diante das tentativas frustradas de Hera, e... Taylor... Bem... Descobrimos algo sobre ela que chocou a todos, descobrimos que Zack, não morreu sem deixar nada para a nova geração, ele deixou um herdeiro. Quando descobrimos da relação escondida de Zack e Taylor, eu me pergunto o que Damon diria disso, daqui a mais três meses, Miyako irá nascer. Taylor acredita que ele vai nascer em março, e de certa forma, ela não está errada. O grande mistério, é, quando, e onde Zack e Taylor fizeram essa criança, tentamos perguntar, mas Taylor se mantém calada.

(*Miyako significa “Linda criança nascida em março”)

Agora, estamos no reino do raio, sim, nos descobriram, e como não tínhamos mais o porquê de fugir, nos entregamos. Ao explicar toda a situação a Foxy, ela reconsiderou, mas estamos em observação por hora. Lysandre, ao saber que Zack havia morrido, ficou mais quieto, e sempre caia em devaneios, Hera disse que um dia o viu chorando... Bem, eu não o culpo, o único filho dele se foi, mas quando contamos que Zack não partiu sem deixar nada, que ele havia deixado Miyako, Lysandre ficou um pouco mais alegre, ao saber que ia ser avô. Os guardas que restaram estão revirando o mundo à procura de Damon, Foxy nos perguntou milhares de vezes se sabíamos de algo, mas não sabíamos para onde Damon havia ido. Parece que Damon sumiu mesmo com o vento.

Oliver off

Brincava com a ponta de minha espada enquanto observava o céu azul, estava tudo um tédio.

- Damon! – uma voz me chamou me tirando dos meus pensamentos, olhei, e vi que Karin olhava para mim, com uma cara de “O que eu vou te falar agora, vai ser um saco”.

- Huum? – balbuciei olhando para ela.

Karin – Yukiko quer falar conosco, e não disse o que era, apenas quando você estiver presente. – eu me levantei e peguei minha espada, colocando ela na bainha, que se encontrava presa em minha cintura.

- O que será que aquela louca quer? – perguntei andando ao lado de Karin que deu de ombros.

Karin – Você deveria ter visto o discurso que Yukiko disse para mim. – ela suspirou. – um discurso de enchimento de saco, de como é importante você virar o novo Imperador do Raio, e de como deve encontrar a sua prometida e blá, blá, blá!

- Há, há, há! Deve ter sido um saco! – disse soltando um riso, não muito escandaloso.

Karin – Não ria! Eu, a grande CrowSinner, levando bronca de uma Sacerdotisa? Corta essa... – exclamou irritada. – ela devia saber que eu posso destruir essa vila com um estalar de dedos.

- Ok, ok! Não faça isso, a não ser que queira que eu a sele novamente. – ela ficou quieta, mas ainda estava zangada.

Ok, muita coisa mudou depois que eu fui embora, já está completando seis meses que eu estou na Vila Oculta da Noite, aqui na Vila da Noite nunca amanheceu sempre é noite, amanhece uma vez por ano, por isso que eu estava olhando o céu azul, hoje é o único dia do ano, que o dia amanheceu.

Eu havia encontrado a Vila da Noite sem querer, eu tinha ajudado um senhor que estava sendo atacado por ladrões, e como forma de agradecimento, ele me deixou ficar na Vila Oculta da Noite. Essa vila foi esquecida pelas grandes cinco nações, eles acham que ela foi destruída, mas estão errados, ela foi se reerguendo com suas próprias forças, e claro, eu ajudei eles á terem uma vida melhor, já que em um dos pergaminhos de invocação do meu pai, eu tinha bastante ouro, e eu me sinto bem por ter ajudado a reacender todos os sorrisos dessa vila.

Bem, Karin, é o verdadeiro nome da CrowSinner, sim, agora eu a controlo. Na verdade, o real motivo dela ser selada em mim, foi que meu pai sabia, de alguma forma, que ia ter o reino massacrado pelo próprio filho, Nathan. Eu não consegui desfazer o selo de CrowSinner, por que eu fui tomado pelo ódio, e pela culpa de ter comido meus inimigos, eu estava prestes a ser tomado totalmente pelo ódio quando ela me soltou, e me contou tudo, eu me lembro desse dia como se fosse ontem.

Flashback on

Mais uma vez eu estou aqui, tentando me soltar desse selo, eu tinha aprendido a desfazer selos, e esse, realmente, é difícil de desfazer. CrowSinner está me observando com um olhar cínico, eu já falei que eu odeio esse olhar?

Esse selo tem quatro pontas, ou seja, tem um selo e quatro selos selando esse selo... Isso é a porra de um trava línguas. Primeiro, eu tinha de desfazer os quatro selos que estão em volta do selo principal, para depois, desfazer o selo principal, e me soltar. Yukiko tinha me alertado que, se eu desfizesse um dos selos que protegem o selo principal, o ar iria ficar pesado, e eu teria que fazer de tudo para a culpa e o ódio não tomarem o meu corpo, e isso realmente está me deixando alarmado. Respirei fundo, tentando acertar os fios certos de chakra, eu tinha que fazer uma sequência especifica para que abrisse o portão de chakra do selo, quando eu conseguisse, o chakra que o selo guarda, vai sair, desfazendo o mesmo.

Com os olhos fechados e com muita dificuldade, eu tentava cortar os fios de chakra certo, dentre os bilhares de fios, eu tinha que escolher e cortar com a força da mente, e imaginar os fios de chakra já cansava pra caralho. Quando eu senti o chakra escorrer como água, do selo, eu quase gritei “aleluia”, mas ainda tinham três para cortar. E como Yukiko avisou, o ar ficou pesado, as lembranças me atormentavam, eu tentava ignorar, mas a dor não ia embora, eu queria gritar, e me culpar pela morte de Zack... Mas não era minha culpa? Se eu não tivesse insistido em... Eu devia ter arrumado outra solução.

Os gritos daqueles que matei, ainda insistiam em se repetir em minha mente, e então, eu percebi que tinha perdido o foco, mas... Não era mais preciso, eu sou um monstro, então, por que eu deveria ajudar alguém? Por que eu deveria fingir? Por que eu não matava logo todos?

- “Hmm... Hold those blind shutted eyes
Dip them in rising the lights
Forget my name at midnight
It’s ok, I’m a mime.”

Quando ouvi o canto que eu ouvia quando criança, eu levantei minha cabeça, quem estava cantando? Por que ela havia voltado? Por que...

CrowSinner – Quieto... O único monstro aqui é o que está dentro de ti. – apontou para si mesma. Eu estava trêmulo.

- Você... É aquela que cantava... – ela assentiu, ela era a voz que não me deixou sozinho. – por que... – murmurei.

CrowSinner. – Irei te explicar a situação, agora, cale a boca, e deixei eu te soltar, e pare com esses pensamentos idiotas. – ela disse estalando os dedos, me soltando de vez do selo. – seu pai me selou em ti, para eu controlar seu ódio, quando ele e sua mãe morressem... Eu fui responsável de você não perder o controle até hoje, claro, que eu não aceitei de imediato.

- Você?! Tudo o que você fez foi atiçar o meu ódio! E que história é essa? Meu pai já sabia do massacre de Nathan?! – gritei furioso.

CrowSinner – Acontece Damon, que eu, iria te parar, tenho poder suficiente para isso, te provoquei todos esses anos para ver até onde o seu ódio ia, e sim, seu pai sabia desde que Nathan despertou a Kater Souls dele, o caminho de Nathan é o caminho do ódio, e se você não se cuidar, vai ser o seu. – ela disse me olhando séria. – agora, você vai ter que aprender a me controlar, ou eu vou mesmo te matar se você for fraco Damon, seu pai mesmo me deu a ordem de te matar, se eu visse que você não estaria interessado em se fortalecer. – eu fiquei quieto e ela me olhava como se esperasse que eu dissesse algo.

- Então... É... CrowSinner... – ela suspirou.

CrowSinner – Eu não me chamo CrowSinner... – ela disse me olhando com uma expressão de tédio.

- NÃO?! Como assim não?! Você não se chama CrowSinner? Eu achei que esse era o seu nome! Por que não me disse? – ela me olhou irritada.

CrowSinner – Você nunca perguntou se eu tinha um nome! Você nunca perguntou se esse era o meu nome mesmo, você me julgou na primeira oportunidade que teve você me julgou como um monstro sem coração, e não procurou saber os meus motivos. – ela disse cruzando os braços. – nunca procurou me perguntar como eu me sentia, aqui, presa em uma cela. Seu pai me selou contra a minha vontade, eu pretendia o matar, e ele disse que me entendia, mas me selou, e eu estava cega de ódio, mas, eu só fui parar de tentar me soltar quando vi o garoto que você era solitário e sorridente, eu resolvi te ajudar, e quando eu ódio por seu pai pereceu, as correntes desapareceram, e eu pude andar livremente por sua mente. – pela primeira vez eu me senti mal por ela. – mas então, você me odiou, e viveu comigo selada dentro de você, e nunca procurou conversar, por mais que eu fosse rude, aquilo era uma mascara para ver se você não me julgava como os outros fizeram, então, eu percebi que você era exatamente que nem os outros, mas você me viu desistir? Não, mas... Já passou, e agora, você deve tentar controlar meu chakra, para que possa vencer Nathan. – ela disse não se importando por eu estar calado.

- Eu... Não sabia... – ela me olhou.

CrowSinner – Esqueça, eu já passei por isso duas vezes, nem me importo mais. – ela disse caminhando para pegar minha Kater Souls que estava jogada entre as camélias brancas.

- Ei... Qual o seu nome? – ela me olhou e caminhou até mim, me entregando minha espada.

-... Karin...

Flashback off

Ela abriu o portão do templo, e então, entramos. Encontrei Yukiko sentada, olhando o céu azul.

- Ei, enchedora de saco! O que foi? – ela me olhou e sorriu.

Yukiko – Damon-chan! – ela se levantou e correu até mim. – andei vendo os pergaminhos do seu pai, e tem um, que está dizendo algo a você, dizendo o que você deveria fazer depois do massacre do país do raio. – eu arregalei meus olhos.

- Me dá o pergaminho Yukiko! – exclamei.

Yukiko – CALA A BOCA E ME ESCUTA! – ela gritou e eu fiquei quieto. – o mais importante nisso tudo, é que você, tem uma noiva!!! – exclamou animada e eu fiquei mole, como assim, eu tinha uma noiva? – Damon? Damon? Meu Deus Damoooon! – ela exclamou balançando meu corpo mais mole que amoeba.

Karin –  brincadeira... – murmurou indignada. – coitada da sua noiva.

- Ei! – exclamei voltando ao normal.

Karin – Quem é a azarada? – olhei feio para ela, que ignorou.

Yukiko – Eu posso até te dizer, mas tem um pequeno, pequenininho problema... – olhei para ela com cara de “lá vem”.

- Desembucha Yukiko! – ela me olhou sem graça.

Yukiko – No pergaminho não diz o nome dela. – eu caio no chão indignado.

- Como assim não diz?! – gritei ainda no chão.

Yukiko – Aqui diz que ela é uma princesa de um clã não muito conhecido, mas que se vocês se casassem, o poder do país do Raio iria aumentar, e muito, já que esse clã tem muitos clãs menores, mas com um poder desconhecido como aliados. – ela suspirou. – no pergaminho veio esse anel, você iria ter que usá-lo, caso encontrasse o clã, o anel iria brilhar avisando que você chegou ao clã que o anel pertence. – ela disse me estendendo o anel.

- Opa, opa, opa!!! Quem disse que eu concordo com isso? E aquele bagulho de Jornada do Coração? Não tem mais importância não? – ela me olhou raivosa com uma veia saltando os 10 metros quadrados, mais conhecidos como “testa”.

Yukiko – Era por que eu não sabia que você tinha uma noiva! Idiota! Vai que a moça da Jornada do Coração esteja comprometida?! – eu estremeci imaginando a cena.

Karin – Duvido! – ela exclamou cruzando os braços. – Mas, você tem que desistir de uma coisa, para manter outra, por isso Damon, se quiser que o país do Raio não seja atacado por outros clãs menores, é melhor você sair daqui, e procurar esse clã. – eu dei um suspiro e a contra gosto, peguei o anel da mão da morena, que deu um sorriso. Me levantei, pois ainda estava no chão, e o coloquei no meu dedo. – é bonito. – ela disse observando o anel em meu dedo.

Yukiko – Damon tem um problema quanto á isso. – eu olhei para ela. – o anel, só vai funcionar se reconhecer que você é o príncipe do país do Raio, por que qualquer um poderia abrir o pergaminho, ler a carta, pegar o anel, e procurar o clã.

Karin – Você está insinuando que o Damon tem que ir ao país do Raio, deixar o espirito que reside no anel, acessar as memórias de todos que tiveram contato com ele? – eu olhei assustado para ela, como essa mulher conseguiu deduzir tudo isso com apenas algumas palavras?

Yukiko – Receio que sim, e se eles te virem, vão reconhecer que esse anel aí, é um anel de um príncipe que já está comprometido com alguma princesa, por que, essa pedra vermelha, simboliza a união, e todos os príncipes que estão prestes a casar, tem igual.

- Ai, ai, ai! Mais essa agora. – disse pondo a mão na testa. – isso tudo vai ser uma dor de cabeça.

Karin – Eu posso me transformar em um corvo, pegar o anel, e levar ao Raio e sem ninguém perceber, posso deixar o anel acessar a memória de todos do reino. – eu estalei os dedos.

- Isso! Assim não irei precisar me revelar á eles. – a morena olhou para o lado.

Yukiko – Não é possível. – olhamos para ela desapontados. – o anel, tem que estar no dedo do Damon.

- Porra, vamos cortar meu dedo então! – disse sarcástico.

Yukiko – Damon, você sabe que Haineko te alertou que Nathan está indo matar os que restaram do país do Raio não é? – assenti, assumindo minha expressão séria.

- Sim, eu não estou totalmente pronto, precisaria de mais tempo, para controlar Haineko, já que esses seis meses foram puxados para mim. – eu mordi o lábio. – você sabe que eu amo essa vila, e não quero que nada aconteça com ela, por isso, eu resolvi ser um dos guardas daqui... – ela assentiu. – mas, eu vou ter que deixar essa vila, mas não vai ser para sempre, eu prometo que um dia eu irei voltar, e talvez eu não possa voltar aqui por algum tempo, já que eles vão me ver, não tenho alternativa a não ser treinar e controlar minha Shinigami em outro local.

Yukiko – Eu acredito em você Damon, mas, pelo menos vá se despedir dos cidadãos e das crianças, eles vão sentir sua falta. – eu assenti. – para treinar e aperfeiçoar o estilo de luta corvo e controlar Haineko vá á nossa Vila aliada, a Vila do Som.

 

- Tudo bem, eu já sei onde ela fica. – eu sorri.

Karin – Se despeça das crianças e vista sua roupa de couro, para partirmos o quanto antes. – não respondi, mas fiz um “joinha” com a mão, antes de sair do templo. Fui á casa onde estava morando com a Karin e fui até o quarto, me vestir para que pudéssemos ir.

Tirei a minha roupa e me olhei no espelho, observando meu selo no abdômen, ele tinha aparecido desde que eu comecei a controlar o poder da CrowSinner, por isso, não me incomodei, eu gosto dele. – vesti uma camiseta cinza, e vesti uma calça marrom de um couro resistente, que era feita da pele de um dragão, que eu consegui derrotando o enorme dragão que ameaçava a Vila da Noite por quase cinco anos. Vesti minha jaqueta com detalhes dourados nos braços, minhas luvas e minhas botas feita do mesmo material, coloquei uma armadura dourada, que eu tinha conseguido apenas a parte dos ombros. Por fim, botei minha outra espada que estava na bainha escondida no guarda roupa, atrás das minhas costas, prendendo ela com fios invisíveis de chakra, para que a mesma não caísse. Já a outra espada que estava presa na minha cintura, eu a tirei da bainha e fiz a mesma coisa que eu fiz com a outra espada, fazendo as duas formarem um “X” (imagem da capa).

Sai da casa trancando a porta, e fui logo ao campo de luta, me despedir dos garotos que eu treinei, e me despedir dos guardas com quem eu treinei por seis meses. Caminhei até chegar perto dos garotos que eram treinados por um dos guardas da Vila da Noite.

- Olha se não é o Damon! – um deles me viu chegar, e logo os garotos abriram um sorriso.

- Damoooon! – exclamou um dos meninos.

Vladimir – Veio treiná-los novamente Damon? – perguntou se aproximando.

- Na verdade não, eu vim me despedir. – ele me olhou surpreso, e os garotos murcharam.

- Ei! Eu volto ok? – observei que um dos garotos estava com os olhos marejando. – Ei, Ichiro! Não é para chorar! Você é um homem ou não é? – eu disse bagunçando os cabelos dele.

Ichiro – Você vai voltar né? – eu assenti.

Hotaru – Você promete não é Damon?

- Quando que eu não cumpri uma promessa com vocês? – eles sorriram, se lembrando de que eu sempre prometia algo á eles, e sempre cumpria.

Byron – Se cuida corvo! – Byron disse bagunçando meus cabelos.

- Ok, touro... – Byron é o Touro de Chakra branco.

Eu estava me despedindo de todos, e até conversando um pouco com eles, quando um corvo apareceu em meu ombro, e eu nem me assustei por que ela sempre aparecia em meu ombro.

Karin – Vamos Damon! – ela disse ainda em forma de corvo.

Mike – Ah, sua estraga prazeres! – ela o observou.

Karin – Lamento, mas vou ser assim até a minha morte. – disse emburrada.

- Ok, ok! Eu vou indo. – eles assentiram ainda tristes. – mas lembrem-se, vaso ruim, não quebra! – eles começaram a rir e eu acenei para eles, caminhando até a entrada da vila. – Ufa!  

É... Parece que é a hora do garoto que sumiu com o vento, voltar!

Karin – Se durante a viagem, sentir sede me avise. – concordei com a cabeça e comecei a andar, sem pressa, não estou tão desesperado para encontrar a vila onde infelizmente, minha noiva mora. Eu nem acredito que meu pai tinha escolhido alguém para se casar comigo! Ele não me disse nada, e agora, eu tinha que sair da vila, onde eu pretendia ficar até ter poder suficiente para derrotar meu irmão que andou matando muitos inocentes por aí. Eu não sei como vou encará-los depois de seis meses, não sei como vou encarar Lysandre por ter deixado Zack morrer, até hoje eu me culpo, e me pego pensando em como eu estaria agora, se ele não tivesse morrido.

Karin me disse que foi bom eu ter deixado eles, por que uma hora, eu ia me descontrolar e ia matá-los, e quando acordasse, eu teria uma dor maior do que a dor que eu senti quando vi Zack se jogar contra minha espada e ela tinha razão. Karin diz que Zack acreditava que eu poderia transformar um mundo em um lugar melhor, e que quando o filho dele nascesse não teria o medo de morrer, e nem de ver Taylor, ou qualquer pessoa que ele ama morrer. E Zack, eu com certeza vou mudar o mundo!

- Ainda bem que o caminho da Vila da Noite até o País do Raio, é tranquilo e pelo que dizem seguro. – disse

Karin – Sim, mas não vamos nos descuidar, lembre-se de não andar por aí com a guarda baixa.

- Sei disso.

Karin – Que bom. – e novamente, a viagem seguiu silenciosa, e tranquila.

Eu tinha mudado um pouco meu jeito de falar e agir perto de pessoas importantes, por que eu não podia ser um moleque para sempre e eu tinha feito 18 anos dois meses atrás, eu sei, era para eu estar com 20 anos, mas e dai? Eu não vou morrer mesmo, nem importa minha idade, a não ser que alguém me mate. Se tudo der certo, em breve, eu serei um Imperador, e eu acho que eu não terei tempo para ficar brincando. Quando estive na Vila da Noite, era um verdadeiro inferno para treinar, eu sofri muito, apesar de parecer bem. Depois de ser treinado por Byron e Vladimir, eu parei de ser aquele moleque que reclama de tudo, e aprendi a liderar um time corretamente, e tenho autoridade o suficiente para liderar um reino, apesar de não parecer.

Karin – Damon vire á esquerda para que fique no caminho correto. – obedeci virando á esquerda.

E mesmo se eu fizer alguma burrada, Karin estará lá para me dar uns gritos de vez em quando. Eu me pergunto como Angeline está... Será que ela arrumou alguém?

Quando eu estive treinando para controlar o Chakra de Karin, Yukiko disse que para eu controlar perfeitamente meu animal, eu tinha que saber de todos os meus sentimentos, e não estar confuso sobre eles, por isso, ela me disse para fazer a “Jornada do Coração”, onde você faz um tipo de Jornada no seu coração, e aprende tudo o que você estava sentindo, e quando eu descobri que tudo o que eu sentia em relação à Angeline, mesmo que tivesse sido pouca coisa, era amor, eu quase me matei por ter sido tão burro, na hora que eu tinha descoberto isso, eu havia entendido o que todos queriam dizer. Quando eu descobri, eu comecei a achar que eu era o vampiro mais burro do mundo. Os meus sentimentos ficaram claros como água, mas por fora, era difícil saber o que eu sentia, antes, era fácil por que eu demonstrava muito, mas depois da Jornada do Coração, eu aprendi a controlar meus sentimentos.

Andei calmamente pela floresta, sem me importar com minha demora a chegar ao país do Raio. Se eu andasse um pouco mais rápido, eu já estaria lá, mas para quê chegar lá correndo? Na verdade, eu nem queria ir ao país do Raio, queria derrotar Nathan primeiro, mas acho que isso não vai ser possível.

Karin – Já estou vendo o portão. – eu suspirei aborrecido.

- Não queria chegar tão rápido.

Karin – Quanto mais rápido acabar com isso, mais rápido poderá voltar e treinar.

- É, é verdade... Karin voe até o castelo, e veja onde eles estão, e depois me tele transporte até lá.

Karin – Era o que eu pretendia fazer. – ela disse esticando as suas asas, se preparando para o voo. – já, já você estará lá dentro. – eu assenti, e ela saiu do meu ombro, voando em alta velocidade por cima, e então, desapareceu nos muros do castelo. Karin quando está na forma de corvo, pode voar e me tele portar para onde ela está, e isso é muito útil, eu podia também ver seu ponto de vista, apenas fechando meus olhos, e foi o que fiz, fechei meus olhos e consegui ver tudo que ela estava vendo.

A vila em si não tinha mudado muito, apenas estava mais vazia, algumas poucas pessoas que tinham ido viajar no dia do massacre estavam lá. Karin entrou pela janela do castelo que estava aberta e voou sobre os cômodos até chegar á sala onde eu e Nathan ficávamos para conversar sobre algo. Percebi que todos estavam lá, observei Taylor, que devia estar com seis meses de gestação, ela estava sentada, acariciando a barriga, já Hera estava agarrada á Oliver que conversava com Foxy algo que eu não tinha interesse por hora, já Angeline estava ao lado de Taylor e Lysandre estava em pé observando Taylor. Lysandre parecia bem, mas por experiência própria, as aparências enganam, eu não via Armin, nem Rosalya.

Parece que todos sentiram a presença de Karin, e quase que de imediato, olharam para o corvo que havia entrado pela porta, sem mais nem menos.

Foxy – Mais o que... – ela perguntou observando Karin.

Lysandre – Por que um corvo entraria aqui? – eu não sei, mas eu acho que Karin pousou no braço do sofá.

Taylor – Acho que ele não vai nos fazer mal...

Em um piscar de olhos eu estava no centro da sala, todos arregalaram os olhos, e eu estendi meu braço, fazendo Karin pousar em meu ombro.

Todos – DAMON


Notas Finais




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