1. Spirit Fanfics >
  2. You are the music in me >
  3. Capítulo 1

História You are the music in me - Capítulo 1


Escrita por: TiaLumi

Notas do Autor


Ho hey
AVISO: Embora a maioria use Alibaba, Aladdin, Sinbad e Kassim, eu uso Ali Babá, Aladim, Simbá e Cassim, pois é assim que está no mangá de Magi da JBC, do qual eu sou assinante, por isso estou acostumada com essa escrita.
Postarei a parte final assim que puder, ok? 😊

Capítulo 1 - Capítulo 1


- Você acha que o Ali Babá vem, Gigi? – Aladim perguntou um tanto cabisbaixo
— Ele avisou que ia se atrasar. – a rosada abriu um pequeno sorriso de canto, reconfortando-o. – E, além disso, ele falou que o chefe dele é difícil de dobrar. – e Morgiana entende bem de patrões ruins – Acho que ele vem.
— É, acho que você tem razão. – o pequeno sorriu esperançoso
E depois disso os dois voltaram ao trabalho. Na noite do dia seguinte ocorreria a festa de aniversário de onze anos de Aladim e este havia chamado Morgiana, Hakuryuu, que estava na cozinha cuidando dos comes e bebes, e Ali Babá, o mais novo membro do grêmio dos atrasados. Nunca fora uma rainha da Inglaterra no quesito pontualidade, mas costumava chegar mais tarde do que dez minutos depois da hora marcada, o real problema era a fase difícil pela qual estava passando. Muitos já lhe ofereceram ajuda, ele, porém, sempre recusa e fala que precisa fazer as coisas por sua conta. E quando perguntar o que está acontecendo o loiro responde “nada que eu não possa resolver sozinho”. Independente de negar, todos sabiam, contudo, que o buraco era mais em baixo do que Ali Babá diz. Nada batia, tudo nas histórias e nas atitudes de Saluja estava muito estranho. Primeiramente, o loiro é filho do presidente da Balbardh, uma das maiores empresas de pescados do país, então por que diabos ele se sujeitava a trabalhar em uma transportadora, sendo humilhado por um chefe que não dispõe de um quarto de sua renda?
— Isso tá uma delícia! – exclamou Aladim após provar um dos petiscos que Hakuryuu havia acabado de fazer, logo enchendo a boca deles.
— Ei, Aladim, assim não sobra nada pra festa! – chamou-lhe a atenção
— Eram pra festa? – o garotinho de cabelos azulados olhou para a bandeja vazia – Desculpa. – pediu ainda com a boca cheia
— Vou ter que fazer tudo de novo. – o moreno falou com a voz chorosa
— Gigi, você tem que provar o que o Hakuryuu fez!
— Como é que ela vai provar se você já comeu tudo?
A rosada observava a situação com a cabeça em outro lugar: “Ali Babá disse que vinha ajudar, ele não é furar compromissos”, pensou ela, “Será que aconteceu alguma coisa? Será que é  melhor eu ligar pra ele?”.
Morgiana já podia comprar a bola de cristal, as cartas de tarô e abrir uma tenda na feira de domingo; no momento exato em que ela pegou o celular recebeu uma ligação de quem? Sim, do próprio. Atendeu:
— Alô?
— Oi, Morgiana.
— Onde você está? - era justo, ele devia essa informação aos três
— Eu tô saindo do trabalho agora, podem esperar mais um pouco que daqui a pouco eu chego aí.
— Está saindo agora? Pensei que seu turno tivesse acabado há duas horas.
— Acabou há duas horas, na verdade, é que apareceu mais um caminhão de última hora.
O garoto cujo pai pode bancar essa e mais três gerações sem muito esforço, ironicamente é o que mais trabalha. Olha aí as coisas esquisitas aparecendo.
— Oi? Alô? Morgiana? Hello from the other side!
— Ah... Eu estou aqui.
— Enfim, só avisa a todos que eu estou a caminho.
— Tudo bem, mas cantar Adele foi desnecessário.
— Pra mim não foi. – riu – Até.
— Até.
Desligou o telefone e foi até Aladim e Hakuryuu, que agora decidiam a lista de músicas para o karaokê
— Cadê Vitor e Leo?
— Acho que não tem.
— Karaokê sem “Borboletas” não é karaokê.
— Haku, você gosta de Vitor e Leo?
— Parece até que estou cometendo um crime, eu gosto de sertanejo.
— Tá bom, pode colocar algumas do Vitor e Leo.
Hakuryuu pegou a lista e adicionou as músicas que queria. Morgiana aproveitou a parada para dar o recado de Ali Babá.
— Ali Babá vem. – Aladim parecia estar muito contente agora – Bem que você falou que ele vinha, Gigi.
— É, eu falei. – desviou o olhar para um canto qualquer da sala e logo mudou de assunto – O que está faltando na festa?
— Quase nada. – o garotinho fez uma breve pausa para pensar – Só a decoração e as luzes da piscina, o Tio Simbá foi bem legal em deixar a gente a casa dele pra festa enquanto ele viaja. – ficou em silêncio por alguns segundos e em seguida ergueu o braço, como se tivesse finalmente acendido a luminária de sua mente – Ah, a gente também precisa testar o karaokê. Vai lá, Gigi!
— Eu? – um leve rubor cobriu as bochechas da rosada – Por que eu?
— Porque você é a única de nós que canta bem. – Hakuryuu se intrometeu
Argumento válido.
— Ok, eu vou. – respirou fundo, pegou o microfone e procurou na lista de opções uma música de seu agrado – Essa aqui. – apontou para Flashlight, da Jessie J, pedindo para que Hakuryuu a colocasse.
O instrumental começou e foi acompanhando a melodia.
When tomorrow comes I'll be on my own
Feeling frightened of the things that I don't know
When tomorrow comes, tomorrow comes
Tomorrow comes
I know the road is long, now look up to the sky
And in the dark I found last hope that I won't fly
Then I sing along, I sing along<
Then I sing alone
I got all I need when I got you and I
I look around me, and see a sweet life
I'm stuck in the dark but you're my flashlight
You're getting me, getting me through the night
Parou de cantar:
— Acho que está funcionando bem.
— Não para! – Aladim protestou, Hakuryuu soltou suspiro desapontado – Canta mais!
— Talvez na festa.
— Amanhã você vai dar um show.
A campainha soou, interrompendo a conversa.
— Eu vou abrir. – a menina falou, levantando-se e andando em direção à porta.
Quando a abriu deu de cara com Ali Babá... Chorando?
— O que h...
Nem conseguiu terminar a frase, pois fora surpreendida pelo abraço do loiro, que ajeitou a cabeça em seu ombro e continuou a chorar.
— Ali Babá, o que aconteceu?
— E-Eu. – gaguejava e soluçava entre as palavras, não conseguindo conter as lágrimas. – Falhei.
XX XX
XX XX
— Ele quer ficar um tempo sozinho. – Morgiana anunciou, descendo as escadas e indo até os garotos.
— E como o Ali Babá está? – Aladim perguntou preocupado
— Mal, muito mal. – ela não fez cerimônias, até porque não havia motivo para hesitar na resposta: todos viram que o Saluja não estava nada bem.
— Ele falou o que aconteceu, Morgiana? – Hakuryuu quis saber, ela respondeu com um sinal positivo com a cabeça. – Não é melhor falar pra gente também?
— Acho que sim. – se aproximou do sofá, sentando-se, pois lá vinha história. – Ali Babá tem uma amiga de infância chamada Mariam.
— Sim, ele tinha falado isso pra mim uma vez. – o pequeno confirmou – O que tem ela?
— Ela estava muito doente e faleceu há algumas horas, ele recebeu a notícia quando estava a caminho daqui.
— Há quanto tempo ela estava doente? – Hakuryuu questionou
— Há alguns meses.
— E por que o Ali Babá nunca disse nada pra gente? – falou Aladim, parecendo um tanto decepcionado com a atitude do amigo.
— Ele meteu na cabeça que ia conseguir resolver tudo sozinho.
— Bem, parece que ele não conseguiu. – Hakuryuu disse, franzindo o cenho.
XX XX
XX XX
Despediu-se dos garotos, saiu da casa e andou até o ponto de ônibus mais próximo dali.
Estava muito preocupada com Ali Babá, com tudo que ele havia lhe dito, com tudo o que ele estava sentindo.
XX XX
XX XX
Começo do Flashback
O loiro estava deitado no colo de Morgiana enquanto este acariciava seus cabelos. Seria um momento pelo qual ela havia almejado há meses, bem, isso se ele não estivesse naquela situação. Não possuía o mínimo direito de ficar feliz e, para falar, nem conseguia pensar nisso. Felicidade? Alegria? Isso não existia naquele momento. Sua mente era composta de 100% de preocupação.
— M- Mariam morreu por minha culpa. – ele falava entre lágrimas e soluços – Eu devia ter feito mais por ela, e- eu sou um inútil. Gente como eu não devia nem existir.
Bateu em seu rosto, mas Morgiana logo depois se arrependeu. Por que fez aquilo? A última coisa que você deve fazer para melhorar o astral de uma pessoa triste é dar um tapa na cara dela, isso é um fato, então por quê? Talvez tenha sido apenas um impulso, o que achou que seria certo, afinal, ela não suportava ver Ali Babá falar tais absurdos sobre si mesmo.
Fim do flashback         
XX XX
XX XX
O ônibus logo chegou. Subiu, pagou a passagem e se sentou em uma cadeira no fundo, uma das únicas ainda vagas, por sorte. Olhou pela janela, tentando não pensar nele, mas era inútil.
XX XX
XX XX
Começo do Flashback
— Você não tem o direito de falar assim de si mesmo, Ali Babá. – Morgiana começou - Você enfrentou sua família, foi humilhado pelo seu chefe e mesmo assim você continuava firme porque sabia que Mariam precisava de ajuda. Você não é um inútil, você é uma das melhores pessoas que eu já conheci. Ali Babá, o mundo precisa de mais gente como você.
— Morgiana... – ele agarrou sua mão e em seguida a abraçou – Obrigado, muito obrigado por estar sempre aqui, eu nem sei o que faria sem você.
Fim do flashback
XX XX
XX XX
Seu esforço era inversamente proporcional: quanto mais tentava não pensar, mais as memórias se aproximavam. E, como diz um velho ditado, se não pode vencê-los, junte-se a eles. Morgiana começou a refletir, lembrando-se de cada momento que havia passado com Ali Babá: do dia em que eles se conheceram, do dia em que enfrentou Jamil, ex-patrão da rosada, daquela vez em que o guarda-chuva havia quebrado e eles ficaram encharcados, da noite em que o show da banda que iriam assistir tinha sido cancelado e a única carona que loiro arrumou foi em um caminhão de galinhas... Até chegar ao dia de hoje, adicionando mais uma lembrança à pasta Ali Babá que lotava seu HD interno.


Notas Finais


E é isso, espero que tenham gostado 😊 Até a parte final, minhas coisas iluminadas 😍

Beijinhos de luz :*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...