História You Belong to Me - Capítulo 2

Ian seguiu até o endereço que havia entregado, chegamos até a casa de Catarina, desci e chequei o endereço, bati algumas vezes na porta e com muito custo uma mulher nos atendeu.

-Olá, no que posso ajudar? - disse a mesma com um sorriso simpático
-A Catarina Petrova, ela mora aqui? - falei a encarando, ela que parecia confusa apenas nos olhou arqueando as sobrancelhas.
-Não, Catarina se mudou já faz um bom tempo-droga! Não podia ficar pior não? Olhei para Ian que fez gestos para que eu continuasse a conversa.
-E você sabe aonde fica mais ou menos o lugar para que ela foi? - disse tentando descobrir algo, mas a mulher da qual não me dei o trabalho de perguntar o nome, negou com a cabeça. Naquela altura eu já estava explodindo de raiva, eu preciso achar ela, sem ela, sem Klaus.

-Vamos embora - disse entrando no carro
-Lauren eu não vou entrar nesse carro com você dirigindo - Ian disse parando ao meu lado.
-Ian. Entra. Na. Porra. Desse. Carro. Logo-disse fazendo pausas e ele obedeceu entrando no carro - eu não acredito! Serio, como pode ser tão impossível encontrar alguém? Eu preciso encontrar ela, sem ele nunca vou saber onde o Klaus está.
-Calma Lauren, a gente vai encontrar ela e ele também - disse e eu assenti, aumentei a velocidade do carro porque queria chegar logo em casa, eu precisava esfriar a cabeça. Quando estavamos à um quarteirão de minha casa, surge uma garota com uma bicicleta pasaando em frente ao carro, Ian começou a gritar feito um louco e eu tentei parar o carro e por muita sorte eu consegui, a garota caiu no chão eu não sabia se o carro tinha batido nela ou sei lá.
-Pronto Lauren, agora você matou uma garota - Ian disse descendo do carro, indo até ela.
-Eu não tenho culpa se ela apareceu na minha frente-falei me abaixando do lado da menina, que parecia machucada.
-Ela não surgiu Lauren, ela estava atravessando a rua como toda pessoa normal, você que tava parecendo uma louca, nunca vi isso, parece que não pensa.
-Ai cala boca - me ajoelhei, e coloquei a cabeça da menor no meu colo, meu Deus ela era linda-ei, psiu menina - tentei acorda-la e com alguns minutos de insistência consegui.
-Ai graças a Deus -  falei quando a vi levantar.
-O que houve? - perguntou se virando pra mim
-Bom, eu meio que te atropelei, não um atropelamento tipo aqueles de novela, foi só uma batidinha, sabe? - eu não sabia o que dizer, também eu nunca tinha atropelado ninguém.
-Ah uma batidinha? Fala serio garota eu to quebrada olha isso,  você destruiu a minha bicicleta - ela apontei para si mesma, e depois para a bicicleta que não estava tão destruída assim.
-Foi só uma escostadinha ok, você que é toda mimada e já foi caindo no chão.
-Você que vinha igual uma louca com essa merda de carro, e agora como eu vou ficar? Sem bicicleta, sem trabalho e toda ralada.
-Ai agora eu tenho culpa?
-Não, é culpa do Papa, você não viu ele me atropelando não? - disse a menor, sendo o mais cínica possível, ela era linda, mas me irritava.
-Você me irrita - falei encostando no carro
-Se alguém tem que tá irritada nessa porra sou eu ok
-Foda-se, eu nã...
-O que está acontecendo aqui? - disse alguém me interrompendo,me virei para ver quem era e senti meu coração gelar, era a polícia, ótimo agora eu vou passar a noite na cadeia, quer apostar?
-Essa doida quase me matou-disse a garota apontando para mim.
-Eu? Não seja indecente, ela que apareceu feito uma fantasma na minha frente, como eu ia adivinhar? - falei fazendo gestos com as mãos.
-Venham comigo, vamos resolver isso na delegacia - o policial encerrou a conversa nos levando para a viatura-entrem.
-Ah eu não vou entrar nisso, eu não estou sendo presa nem nada-falei apoiando as mãos no carro, o policial apenas me olhou com uma cara não muito boa, olhei para Ian que me fez sinal de que me encontraria lá, entrei no carro e cruzei os braços.

O caminho até a delegacia foi um pouco demorado, olhei para a menina que estava ao meu lado, eu ainda não sabia seu nome e nem queria saber também.

-Vai demorar muito? Eu tenho coisas mais importantes para fazer - falei olhando para a janela. Vi que o carro havia parado, o policial nos levou para dentro da delegacia em uma sala, não sei pra quê tudo isso.

-sentem- ele mandou e obedecemos. - o que aconteceu?
-Eu estava dirigindo, e esse ser apareceu na minha frente do nada - disse
-Não, não foi isso senhor policial, eu estava indo para o trabalho, e quando fui atravessar a rua, essa doida veio e me atingiu-terminou a menor
-ok, qual o seu nome? - disse se referindo a ela
-Camila
-E o seu?
-Lauren - respondi
-Você estava com a velocidade além do permitido? - me perguntou anotando algumas coisas
-Sim.
-Ok, você não vai ser presa, mais tera que passar esse noite aqui, e também será multada por anda r em alta velocidade.
-Não, eu não posso passar essa noitr aqui, por favor, serio eu tenho que resolver várias coisas, são muito importantes pra mim - disse me levantando.
-Sinto muito.-falou o policial me encarando.
-É, senhor policial, deixe ela ir para casa, nem foi um acidente tão grave Assim. -Camila disse me olhando
-Mais poderia ter sido, ela poderia ter matado alguém.
-Mais não matou, eu estou ben, ela ta bem, Miami esta bem, bom eu acho que esta, então ela não tem motivos para ficar aqui.

Depois de muita insistência ele acabou me deixando ir, sai para fora daquela delegacia imunda e fui até o Ian que estava encostado no carro.
-E então gracinha, gostou?
-Não começa Ian, olha vai pra casa e me espera ok?
-Aonde você vai?
-Resolver uma coisa. - fui procurar Camila, a vi andando vagarosamente pela calçada.
-Ei, Camila - gritei e a mesma olhou para trás
-Ah, você - disse abaixando a cabeça, mais logo olhando para frente.
-Eu queria pedir desculpas.
-Ta tudo bem.
Ficamos em silêncio por um bom tempo, ela parecia triste e machucada, mais ela realmente estava machucada.
-Nossa, te machuquei pra caralho, você não quer ir pro hospital? Sai lá, quem sabe eles fazem alguns curativos - falei olhando para ela.
-Não, ta tudo bem Lauren, serio mesmo.
-Para de ser teimosa Camila, vamos eu vou com você.
-Engraçado, até agora mesmo você estava quase me batendo-ela parou olhando para mim
-Eu não ia te bater, eu só estava nervosa poxa, eu fiquei assustada também, pensei que você havia morrido. -disse tocando seu ombro.
-Tá Lauren, mais não precisa de hospital - ela disse sorrindo.
-Mora muito longe? - perguntei e a mesma negou com a cabeça. - ah, então eu vou te levar até sua casa.
-Nossa, a gente nem se conhece e você já tá toda boazinha comigo, qual foi? Vai me matar e jogar meu corpo por aí?-ela disse e eu revirei os olhos.
-Não, que saco por que você acha que eu vou te matar? - disse a encostando no poste que havia ali na calçada.
-Vai saber né-disse olhando nos meus olhos.
-Haha, não sou tão má assim, Camila - falei olhando nos seus lábios.
-Tá, agora vamos logo.-Camila saiu dos meu braços ajeitando sua roupa,continuamos andando e conversando algumas bobeiras.
-É, chegamos - disse Camila apontando para sua casa
-Ah, mais já? O papo estava tão legal - disse.
-Quem sabe a gente se ve por aí. - disse abrindo a porta.
-Espera!
-O que? - Camila me olhou
-Tá com seu celular aí? - a garota pegou o celular me mostrando, pedi para que ela anotasse o meu número, e assim ela fez. - Qual quer coisa, ou se alguém te atropelar me liga, ok?
-Ok Lauren, tchau, e boa noite - disse a mesma entrando em sua casa. Eu sinceramente espero que ela me ligue, enquanto isso vou ficar esperando, quem sabe.