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História You Belong With Me (REVISADA EM 2022) - Outra Garota Conhece a "Ex Namorada"


Escrita por: xdeath

Notas do Autor


Espero que vocês estejam gostando da história.

Capítulo 6 - Outra Garota Conhece a "Ex Namorada"


Fanfic / Fanfiction You Belong With Me (REVISADA EM 2022) - Outra Garota Conhece a "Ex Namorada"

- MAYA! - ele falou espantado.

- Então vai me apresentar a sua amiga? - questionei nervosa.

- Bom essa aqui é a Avery, ela acabou de vim do Texas. 

- E Avery é a sua ex namorada?

- Meio que é. 

- Eu e você meio que temos muito o que conversar Hucklebarry.

Saio do Topanga's enfurecida. Lucas me segue.

- Quando exatamente o senhor estava planejando me contar que a sua ex voltaria?

- Ex é ex Maya.

- O problema não é exatamente ela ser sua ex Lucas. - cuspo as palavras nele. - O problema é você ter me escondido isso, ter ficado de segredinho com o Zay e por quê exatamente? Eu posso saber?

- Porque ela pode te dizer coisas que não são exatamente verdades.

- Como o que Lucas? 

- Como que a gente transou. - ele me olha. - Mas eu acho que isso não seja verdade.

- Você apenas acha? - pergunto irritada. 

- Eu meio que estava bêbado demais e não lembro exatamente o que aconteceu naquela noite.

- Isso foi antes de vim pra cá? Porque se foi, tudo bem... - olho seu rosto em busca de respostas que ele ainda não me deu. - Mas essa história está cheia de "meio que..." - faço aspas com os dedos. - Quero a verdade.

- Meio que... - Lucas riu nervoso. - Ok! Isso foi antes da gente começar a namorar. Eu e ela tivemos alguma coisa na escola quando eu ainda estudava no Texas, mas tudo acabou quando me mudei pra cá. - ele me olha tentando decidir se é seguro falar. - Então  na época do triângulo,  viajei pra lá, quando eu não sabia ainda o que fazer e nós dois revivemos um pouco o passado. Só lembro de conversar com ela, nada mais, depois apaguei.

- Você voltou do Texas no dia em que foi na minha casa Lucas.

- Então Maya... - Lucas se aproxima. - Me desculpa.  

Empurro seu corpo.

- Lucas eu preciso de um tempo pra pensar.

Caminho com raiva em direção a distribuidora de bebidas, felizmente o garoto que está lá tem uma queda por mim e me vende uma garrafa de vodka sem pedir minha identidade. Coloco a bebida em uma garrafinha de água e vou para o parque bebendo. Lucas não o tinha o direito de ter me escondido isso, estamos juntos a dois meses e ele sequer tinha tentado me contar, se essa tal de Avery não tivesse vindo pra Nova York ele nunca tocaria nesse assunto. Estou tão perdida em meus pensamentos que nem percebo quando sentam ao meu lado.

- Oi Maya.

Mesmo sem virar o rosto, reconheço a voz.

- O que você quer Josh? - respondo irritada.

- Nossa eu preferia quando você tinha uma queda por mim, tu era bem mais gentil. - ele da risada do próprio comentário.

- Como se você tivesse sido gentil comigo ultimamente! - olho pra ele. - É como diz aquele ditado, gente gentil gera pessoas gentis?

- Gentileza gera gentileza Maya. - o indicador de Josh toca meu nariz. - O ditado é esse espertinha.

- Ah, você entendeu! - solto uma leve risada.

- Maya não é por nada não mas você está fedendo a álcool. - o Matthews é direto.

- Como se você achasse que álcool fede. - dou de ombros e ele sorri. 

- E o que estamos bebendo hoje? - uma de suas sobrancelhas se ergue ao perguntar.

- Ah você vai adorar... - encosto no seu ombrom. - É essa vodka barata também conhecida como kriskof!

Josh pega a garrafa da minha mão e bebe alguns bons goles. Eu já havia bebido algumas vezes com ele. Sei que todos acham que era apenas um amorzinho platônico que eu nutria por ele, e de certa forma era isso mesmo, mas não da forma como os outros pensavam. Eles tinham certeza que nós dois só nos encontrávamos na casa da Riley por acaso, por ironia do destino ou até mesmo, insistência minha, mas isso não era bem uma verdade, nós sempre nos esbarramos pela cidade. Josh como um cara do último ano e calouro na faculdade queria experimentar os bares de Nova York, então bebiamos um pouco e curtiamos a companhia um do outro. Eram boas as risadas e conversas nesses encontros. Na última vez que em saímos juntos, Josh me disse que isso tinha que acabar e que eu era muito nova pra ele e também pra beber daquele jeito. Eu sei que era nova. Isso acontecia bem na época em que começei a sentir algo pelo Lucas. Eu não aceitava que podia está apaixonada por ele e como já tinha bebido uma vez com algumas amigas mais velhas não via problema em repetir a dose, mesmo ainda estando com 14 anos.

- E por que a senhorita voltou a beber? Posso saber? - pergunta levemente preocupado.

- Hoje eu estava merecendo. - suspiro. - Sabe, tem esse cara que está sendo um completo babaca comigo sem motivo algum e ele costumava ser meio que meu amigo, não sei porque ele está agindo desse jeito. - foco meu olhar nos olhso de Josh e mesmo sem ter planejado isso no início, estou me divertindo com a situação. Deixo transparecer com um sorriso no canto dos lábios. 

- Me desculpa por estat sendo um competo imbecil contigo, Maya. - ele parecia realmente arrependido. - Mas é aquele ditado - fala me imitando. - É preciso perder pra dá valor. - agora são seus olhos que focam nos meus.

Me levanto do banco pálida, de repente a brincadeira já não era tão divertida assim.

- Tá desculpado Josh, mas agora eu tenho que ir andando Te vejo por aí, tá bom!?

Nem espero sua resposta e já estou a caminho de qualquer lugar longe dali.

Eu não precisava ouvir aquilo justo agora, justo hoje. Peguei meu celular para ver as horas e tinham 15 ligações perdidas do Lucas. Deveria ir conversar com ele mas agora simplesmente não dava, estava me sentindo um lixo, tinham acontecido coisas demais naquele dia e eu não estava preparada pra enfrentar tudo. 

Fui pra casa e me enfiei na cama, não tem nada melhor do que está cheia de problemas e resolver tudo dormindo.

Acordei na manhã de domingo me sentindo péssima. Eu tinha que conversar com o Lucas, mesmo ele mentindo pra mim, tudo aquilo aconteceu antes de ficarmos realmente juntos e como eu já havia dito, não posso mudar o passado, meu futuro com ele não poderia ser estragado por isso. Pego me celular e disco seu número. 

- Alô? 

- Lucas a gente precisa conversar. - descarrego logo.

- Vem pra minha casa, meus pais saíram e ninguém vai atrapalhar nossa conversa. 

- To indo.

Desligo o telefone e vou me arrumar. Tomo um banho e me visto, 30 minutos depois estou batendo em seu apartamento.

- Oi Maya. - Lucas fala ao abrir a porta.

- Oi.

Sorrio e entro no apartamento. Me sento no sofá.

- Maya me desculpa por não ter te contado nada, eu fui um idiota por mentir pra você. - Lucas começa se arrependendo.

- Você foi mesmo, mas eu te desculpo. Não vou deixar uma parada dessas estragar o nosso relacionamento. - respondo convicta.

- Graças a Deus. - ele fala sorrindo. - Eu nunca mais quero ver aquela garota na minha vida.

- Me faria muito feliz se você não a visse mais.

- Você sabe que eu existo apenas pra te fazer feliz? - Lucas vira a jogada. Ele é extremamente bom nisso.

- É? - levanto uma sobrancelha. - Eu não estava sabendo disso...

- Pois agora sabe. - o Friar se aproxima e beija meu rosto. - Vamos sair? Meio que... - deixa escapar uma risada. - Você ainda tá me devendo aquele encontro.

- Cinema então? - pergunto rindo.

- Com tudo que um encontro perfeito tem direito. - ele se levanta e me puxa.

Estamos andando em direção ao cinema. O clima está tranquilo e eu pedia silenciosamente que nada estragasse esse dia. Chegamos no local e vemos a Riley com um garoto. Corro pra falar com ela.

- Trovão. - falo atrás dela e ela se vira.

- Relâmpago.

Tocamos os dedos em que estão os anéis.

- Tá fazendo o que aqui? - pergunto.

- Evan me chamou pra ver esse filme novo. - Riley fala apontando para o garoto ao seu lado. - Ah Evan essa daqui é a Maya, também conhecida como a minha melhor amiga. - dessa vez ela aponta para mim.

- Oi Maya.

- Oi Evan. - falo sorrindo. - Esse daqui é meu namorado e nosso amigo, Lucas.

- E aí, Lucas. - eles se comprimentam.

- Querem ver o filme com a gente?

Se a Riley tá chamando não deve ter nenhum problema em ver o filme com eles, não quero estragar o encontro deles. 

- Ah pode ser. - olho pra ela. - Se não for atrapalhar vocês. - dou um ênfase no "vocês".

- Tá suave vocês nos acompanharem. - Evan fala sorrindo. - Pode ser um encontro duplo.

Ficou decidido então que os meninos comprariam os ingressos e que as meninas ficariam responsáveis pela comida, Riley e eu estávamos na fila.

- Então... Riley? - sorrio.

- O que foi?

- Tá gostando de sair com o Evan?

- Ele é bem legal, tá sendo bem divertido. - ela me olha séria. - Acho que estou começando a esquecer o Lucas e o melhor disso tudo é que não tem relação alguma com Evan. Maya, eu to ficando bem com toda essa situação sozinha. Simplesmente percebi que foi melhor assim. Eu não estava pronta pra ter um relacionamento sério como o que vocês tem. Me sinto bem melhor saindo com garotos de forma descontraída. 

- Fico feliz por você Riley. - desvio o olhar. - Está apaixonada é muito difícil. É aceitar coisas que você jamais pensou que aceitaria e você aceita porque está com a pessoa que você gosta é mais importante do que o seu orgulho bobo. Tem que gostar muito pra namorar, não é gostar mais ou menos. Por isso tantos namoros duram pouco tempo. - olho pra Riley. - E eu quero fazer isso funcionar. Tem que funcionar. Quando estou com ele eu me sinto completa.

- Vai funcionar Maya. - ela sorrir. - Vocês são perfeitos um pro outro.

Terminamos de comprar as comidas e vamos encontrar os meninos, eles estão na fila pra entrar na sala de cinema.

- Vocês demoraram... - Evan fala olhando para Riley.

- Ficamos conversando um pouco.

- Papo de menina? - Lucas pergunta.

- Isso mesmo Hucklebarry. - sorrio pra ele.

Finalmente entramos no cinema e eu me sento no meio da Riley e do Lucas, Evan está sentado no outro lado da Riley. O filme é incrível mesmo e nós nos divertimos bastante.

Nos despedimos da Riley, do Evan e estamos no caminho para casa.

- Fico feliz que a Riley esteja saindo com outro cara. - Lucas sorrir. - Eu sei que virei aquele cara que partiu o coração dela mas ela é minha amiga, uma pessoa muito especial na minha vida, não quero que ela sofra.

- Eu também fico. - olho pra ele mudando o assunto. - Minha mãe tá louca pra você jantar lá em casa. 

- Então eu vou jantar na sua casa hoje. - ele confirma sorrindo.

Entro no apartamento chamando minha mãe:

- Olha quem veio jantar aqui em casa.

Ela e Shawn aparecem sorrindo. 

Pedimos uma pizza e os dois não param de fazer perguntas para o Lucas. Percebo que já está tarde e aviso que é melhor ele ir embora. Nos despedimos com um selinho rápido. Após o caubói sair me despeço de todos e vou para o meu quarto. Pego meu caderno de desenhos e fico desenhando. 

Meu celular vibra quando chega uma mensagem do Lucas.

Lucas:

Boa noite, Maya Penelope.

Maya:

Lol

Boa noite, Ranger Rick.

Desligo meu celular ao vê à hora e vou dormir, amanhã já tem escola de novo. 

Acordo já querendo me matar, odeio levantar cedo, odeio escola, juro que se não fosse pelos amigos eu já teria largado essa porcaria de vez.

Me arrumo lentamente pra escola. Vou pra casa da Riley escutando música. 

Entro pela janela.

- Bom dia, Maya. - Riley fala sorridente.

- Bom dia. - falo mal humorada. - Por que está tão feliz?

- Ontem o Evan me beijou... - seu rosto está levemente corado. - Eu achei que seria horrível beijar outro cara que não fosse o Lucas mas foi incrível. - ela deixa um sorriso escapar. - Depois que Lucas e eu ficamos teve todo aquele clima estranho, eu não sabia como me comportar e dessa vez foi tudo diferente. Depois que ele me beijou tudo o que eu queria era o próximo beijo. - Riley senta na janela sem conseguir conter a felicidade.

- Riley eu fico tão feliz por você. Isso é tão maravilhoso. - me sento ao seu lado e a abraço. - Agora vamos tomar café porque eu to morrendo de fome.

- Você sempre está morrendo de fome, Maya!

Caminhamos para a cozinha e nos sentamos a mesa. Tomo café da manhã com a família da Riley. Durante um bom tempo eles foram a minha única família, eu os amo demais e fico bem feliz por tudo está se encaixando e voltando a ser bom como antes. Sem triângulos amorosos, sem brigas, apenas um dia normal. 

Saímos pro metrô falando sobre a escola e em como as coisas estavam boas.

Chegamos no colégio e vamos direto para a sala. Era aula de química e o Lucas era meu parceiro. Eu odiava aquela aula, detestava exatas, simplesmente não conseguia entender o que aquele cara estava falando.

O professor iria entregar a nossa última prova e eu tinha certeza que tinha bombado naquele troço.

- Senhorita Hart.

Ele chamou, me levantei e fui pegar a prova.

- Seria bom arrumar um professor particular porque você provavelmente vai repetir na minha matéria. - o professor me orientou um pouco decepcionado.

Voltei para a minha mesa assustada.

- E aí, como foi?

- Fui bem. - menti.

Não queria contar pra ele que estava quase repetindo em química, não queria que ele soubesse que estava tão ruim. O Lucas era bom em todas as matérias, na verdade, todos os meus amigos eram e eu não podia pedir ajuda pra eles, só havia uma pessoa que podia ajudar e eu não queria ter que recorrer a ela. Mas não havia outro jeito. Eu não iria repetir em química.

O sinal tocou e agora era a aula de artes, finalmente alguma coisa em que eu era realmente boa.

A aula foi incrível e passou voando. Estava na hora do intervalo. Fomos todos para o refeitório e nos sentamos juntos.

- Eu to falando gente, precisamos de uma festa. - Zay falava empolgado. - Tá tudo muito parado, eu to precisando meter o louco.

- Sua namorada vai ficar bem feliz em saber que você está querendo meter esse tal de louco. - Farkle debochou dele.

- Que namorada bicho?

- Terminaram? - Lucas indagou. 

- Eu lá sou homem de namorar a distância. - ele riu. - To nem querendo ser corno.

Todos riram.

- Zay está certo. - era a Riley falando? - Estamos precisando de uma festa.

- Riley é você mesmo? - falei zoando. - Desde quando tu gosta de meter o louco?

- Estamos no ensino médio gente, adolescência só se vive uma vez, eu é que não quero me arrepender de não ter curtido a minha. 

- Então está decidido. - Zay levanta num pulo. - Sábado eu quero todo mundo lá em casa a partir das 19 horas.

- E os seus pais? - Smackle perguntou. 

- A casa vai tá banda meus caros. Levem o que forem beber e por favor nada de ilícitos. - ele olhou pra cada um de nós. - Pelo menos não antes deles passarem no meu teste, só quero coisas de qualidade. 

- Cala a boca Zay. - dou um tapa nas costas dele. - Você nem é tudo isso.

O sinal tocou novamente, o que significava que o intervalo tinha acabado e que estava na hora de voltar para a tortura.

- Aaah, não quero ir. - falo fazendo manha.

- Vem que eu te levo.

Lucas abaixa para que eu possa subir em suas costas, pulo nelas e ele me leva pra sala.

Era aula de literatura e felizmente eu gostava dessa aula. Depois tivemos aula de matemática e física. O dia se arrastou. Odeio segunda-feira.

Depois da aula a turma toda foi pro Topanga's e ficamos a tarde inteira resolvendo como seria a festa.

- Regras do rolê. - Zay fala alto para que todos possam ouvi-lo. - Nada de morrer. Nada de polícia. E... - ele nos encara. - Ninguém é de ninguém. 

 Todos começam a rir.

- Esquece Zay. - eu falo olhando pro Lucas. - Você não vai pegar ninguém dessa rodinha, são todos muito bem comprometidos.

- Até mesmo a Riley? - fala olhando pra ela. 

- Isso mesmo, senhor Zay. - ela retruca.

- As senhoras estão me fazendo muito infeliz. - ele fala cabisbaixo e nós rimos.

- E quem é o sortudo, Riley? - Farkle pergunta.

- É um carinha novo, vocês não conhecem ele. - ela fala fazendo suspense. - Mas se tudo ocorrer bem, vocês o conhecerão na festa.

- Aaaaah por isso você se animou toda com essa festa. - Zay fala tirando sarro.

- Cala a boca, Zay. 

- Eu ia falar vem calar, mas em respeito à você e ao nosso desconhecido, não vou falar nada. 

Ficamos assim por mais um tempo e depois todos decidem ir para casa, Lucas me acompanha. Ele me deixa em casa e nós ficamos nos beijando por um tempo. Nos despedimos e eu entro direto pro meu quarto, estava na hora de ver se o meu professor particular aceitaria ser meu processor particular. 

Pego meu celular, ligo e ele logo atende.

- Oi alcoólatra.

 

 

 

 

 



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