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História You Can Call Me Monster - Vale De Ossos Secos


Escrita por: Gabizuuu

Notas do Autor


Primeiramente - BEM VINDO 2017, eu espero que este ano seja cheio de realizações de sonhos em suas vidas meus xuxus, e que nós possamos nos divertir muito aqui, juntinhos.

Segundamente - Eu não revisei este capitulo hihi, desta forma perdoem os possíveis erros.

OBS: Este não é o último capítulo, nas notas finais eu explico melhor sobre, então...

Até lá em baixo.

Capítulo 26 - Vale De Ossos Secos


Você tocou meu coração, tocou minha alma

Você mudou minha vida e meus objetivos

O amor é cego e eu só soube disso quando

Meu coração ficou cego por você

Beijei seus lábios e segurei sua cabeça

Eu compartilhei seus sonhos e a sua cama

Eu te conheço bem, eu conheço seu cheiro.

Eu estive viciado em você            

 

Goodbye My Lover – James Blunt.

 

 

 

XXX

 

 

Por um momento eu achei que não fizesse mais parte deste mundo, pois sentia vontade de abrir os olhos, mas não conseguia, parecia que dentro deles haviam jogado duas caixas de areia que pulsavam em meus olhos me causando um sono descomunal. Contudo um afago suave e gélido em uma de minhas mãos fez-me sentir vontade de dissipar toda aquela areia que consumia meus olhos apenas para poder fitar a face do detentor de toques tão simples, porém um dos mais acolhedores que já sentira em toda a minha curta vida.

 

Kyungsoo me fizera perceber que eu ainda estava aqui.

 

E por mais que meus olhos estivessem semicerrados eu era capaz de ver o esboço borrado de um rosto masculino, após segundos forçando o meu cérebro ainda afetado por todas as confusões vividas, a lembrar-se de quem poderia ser aquele rosto, logo um nome se tornara claro, e um rosto cintilou em minhas memórias – Do Kyungsoo – a primeira coisa de que me invadira a memória fora o seu semblante fechado e sua aparência modesta, Kyungsoo é aquele tipo de pessoa que não expõe suas riquezas a torto e a direito, ele as oferece apenas a aqueles que merecem, e eu não estou falando do dinheiro que ele ganha ou de sua fama latente, estou a falar sobre o sorriso bonito, sobre a bondade e doçura, sobre a amizade, sobre como e aconchegante abraça-lo em um dia frio.

 

Eu tenho sentido muito frio ultimamente.

 

E por mais que eu me cubra com milhares de cobertas eu continuarei sentindo o vento gélido soprando contra o meu corpo na mesma velocidade em que os ventos batem contra nossa janela durante uma tempestade de verão, aquelas que bagunçam nossos cabelos e destroem telhados frágeis. O nome desta tempestade é Byun Baekhyun, ele fora o segundo rosto que aparecera em minhas memórias ainda fragmentadas, o menino Byun bagunçara meu cabelos e destruira todos os meus frágeis telhados, além de mastigar o meu coração, depois cuspi-lo e engoli-lo novamente. Logo um desajuste, um desconsolo tomara conta de mim e eu senti vontade de chorar, porque lembrara que a ultima coisa que vira antes de perder a consciência fora o resto de Baekhyun vendo-me sucumbir de forma alheia a tudo aquilo, como se nunca um dia ele estivesse me amado.

 

Baekhyun havia me esquecido.

 

E por mais que ele definitivamente não mereça absolutamente nada do que fiz por ele, meu coração ainda gritava seu nome ridiculamente, pois cansado de negar verdades, sabia que seria eternamente enamorado por Byun Baekhyun.  Sim, o mesmo que fora capaz de me fazer tanto mal em tão pouco tempo, mas também o mesmo que me apresentara o amor da forma mais inimaginável que existe na face desta terra; ele deixara sua marca em mim, e não importa quantas vezes eu lave o meu corpo, não importa quantas vezes eu mergulhe nas águas sagradas da minha banheira, a marca dele nunca saíra, é como tatuagem, uma tatuagem a qual não existe forma de ser removida.

 

Eu odeio o amar desta forma.

 

E por mais que eu saiba que se Haru estivesse aqui ela estaria me xingando – e com total razão - de todos os nomes possíveis, eu continuo ignorando tudo que é lógico, tudo que faz sentido, por que amar outro alguém de forma descomunal não tem que fazer sentido, o amor não faz sentido, e não importa quantas vezes o teu poeta ou músico predileto tentem explica-lo, pois o amor continuará gigante em sua total falta de senso.

Após toda esta enciclopédia de memórias sempre aliadas a queixas, me pus a chorar desesperadamente como se estivesse vendo o corpo sem vida de Haru jogado no chão frio outra vez, eu precisava chorar, eu precisava deixar aquelas lágrimas lavarem o meu rosto e a minha alma. O desespero foi tanto que Kyungsoo quase correu até os médicos para que me ajudassem, mas eu o impedi, segurando em suas mãos e em meio a soluços disse um quase inaudível “não me deixe aqui sozinha”, afinal eu não tinha estabilidade emocional para ficar a sós com todos os meus demônios apontando os meus pecados.

 

 

XXX

 

 

— Então, se sente melhor? — Questionou Kyungsoo, arrastando a cadeira de acompanhante para perto da cama e sentando-se sobre a mesma.

— Neste momento? Eu me sinto uma bagunça. — Respondi, sorrindo fraco.

— É, acho que uma espécie de tornado passou por nossas vidas, mas com o tempo conseguiremos colocar tudo no lugar. — Disse Kyungsoo, levando o café que portava em mãos até a boca.

— Me desculpe pela bagunça que ele fez. — Disse, olhando profundamente nos olhos de Kyungsoo.

— O que? — Indagou Kyungsoo, arqueando a sobrancelha, confuso.

— Me desculpe pela bagunça que este tornado fizera, eu sei que eu fui a espécie de combustível que o ajudou a alimentar-se. — Expliquei-me.

— Eu penso que todos nós ajudamos a alimenta-lo um pouquinho, então esqueça isso e se concentre em sua recuperação, sim? — Tranquilizou-me Kyungsoo, afagando uma de minhas mãos com um sorriso singelo nos lábios.

— Obrigado, obrigado por estar aqui comigo neste hospital, obrigada por tudo, tudo mesmo. — Disse, me esforçando ao máximo para passar a mão sobre os cabelos de Kyungsoo.  

— Eu juro pra você que fiquei muito tentado a ficar em minha cama quentinha dormindo, mas era você que estava sendo levada as pressas para o hospital, como algum ser humano pode ter coragem de te deixar para trás? — Disse Kyungsoo, dando outro gole em seu café.

— Você não existe mesmo. — Disse eu, sentindo uma vergonha idiota me abater fazendo-me esconder meu rosto por entre minhas mãos.

Kyungsoo então pegou as duas mãos que encobriam meu rosto e as retirou dali delicadamente, sorrindo ao observar minhas bochechas provavelmente ruborizadas. Eu realmente não sabia o motivo de ter ficado assim tão de repente, talvez efeito do tiro que levei? Dos remédios? Não sei, a única coisa que posso afirmar era que o meu coração cada vez mais se moldava a Do Kyungsoo.

 

— Por favor, nunca esconda seu rosto, ele é tão lindo que eu seria capaz de olhar para ele a noite inteira.

— Kyungsoo... — Falei o seu nome bem baixinho, pois minha voz falhou graças às palavras proferidas pelo mesmo.

— Eu tive tanto medo... eu tive tanto medo de nunca mais poder ver seus olhos brilhantes abertos quando aquela bala acertou o teu peito. — Disse Kyungsoo com os olhos marejados.  

 

Eu queria tanto que alguém se importasse comigo, eu queria tanto que alguém sofresse comigo, que alguém sentisse minha falta, e de repente lá estava Do Kyungsoo me fitando com os olhinhos cheios de água dizendo-me que dentro de si existia medo de me perder. Naquele exato momento eu perguntei aos deuses por que não Kyungsoo ao invés de Baekhyun? Por que não me apaixonei por ele quando na saída daquele restaurante nos esbarramos sem querer? Talvez, só talvez a vida outrora tivesse me dado uma chance de escapar desta cama de gato, mas eu infelizmente a desperdicei, deixando que Kyungsoo me escapasse por entre os dedos e que Baekhyun fizesse morada em meu coração.  

 

— Me sinto bem mais confortável agora que sei que pelo menos alguém sentiria minha falta caso eu dissesse adeus a este plano. — Disse, forçando os meus lábios a formarem um sorriso.

— Baekhyun também sentiria sua falta, pois apesar de você não estar mais em sua memória, você ainda está em seu coração. — Disse Kyungsoo. 

— Bom, de qualquer forma será como se eu realmente tenha morrido para ele, não pretendo mais fazer parte da vida daquele garoto. — Disse, sentindo um amargo em minha boca.

— Você não vai denuncia-lo a polícia pelas mortes de Haru e Dean? — Indagou Kyungsoo.

— Não, eu prefiro carregar o peso deste segredo para sempre, do que não conseguir dormir a noite sabendo que Baekhyun sofrerá pressão para confessar um crime do qual ele sequer lembra que cometera. Eu sei que parece meio injusto já que para a morte de meus amigos nunca haverá justiça, mas eu estou viva Kyungsoo, eu estou viva e serei eu que terei de lidar com Baekhyun com a carreira destruída preso em um lugar hostil. Sinceramente eu não sou capaz, não sou, e isso me dói sabe? Mas eu terei de engolir esta dor, assim como todas as outras.  

— Sabe, muitos encarariam essa sua atitude como inaceitável, mas eu... eu te admiro por toma-la. Baekhyun atrás das grades não dará a dádiva da vida novamente a Haru e Dean, e depois, nós sabemos que ele só fez isso por conta da doença, consequentemente penso que não temos o direito de julga-lo. — Inferiu Kyungsoo.

— E, por favor, pare de se culpar, você não é Deus s\n, você não tem que ser a detentora de todas as decisões, e nem a representante viva da justiça e da benevolência, você é apenas um ser humano, não se culpe por agir como um.

 

Kyungsoo carrega consigo o dom de me tranquilizar em qualquer situação, e ele não precisa tomar grandes atitudes ou mover rios e mares, tudo que ele precisa fazer é inundar os meus ouvidos com a sua sensatez e bom senso. Contudo pela primeira vez em muito tempo eu pude ser grata a algo, eu era grata por Do Kyungsoo existir em minha vida.

 

— Eu vou ter que viver cinquenta anos a mais para ser capaz de te agradecer. — Brinquei.

— Se você não é capaz de me amar como ama o Baekhyun, então não precisa me agradecer, porque eu não quero nada, além disso. — Disse Kyungsoo abandonando seu café sobre o criado mudo que havia ao lado da cama de hospital, em seguida cruzara seus braços sobre seu peito e fechara a cara.

— O que disse? — Disse eu, em um fio de voz.

— A verdade, eu disse a verdade. Eu me sinto tão invejoso em relação ao Baekhyun por saber que você o ama desta forma, eu queria tanto que este amor fosse direcionado a mim que o meu coração chega a doer. Eu quero você, quero sentir tua pele na minha, quero mais um pouco dos teus beijos e abraços, eu quero... eu só quero você pra mim e todas as noites eu pergunto as estrelas se o que eu estou pedindo é muito e mais uma vez o meu coração se aperta — Disse Kyungsoo, sem em nenhum momento tirar os seus olhos dos meus.

— Penso que neste momento há muitos corações despedaçados Kyungsoo. — Disse eu, seca.

— Sim, mas eu juro que desta soma eu não queria fazer parte. — Disse Kyungsoo, realocando os óculos em seu rosto, respirando fundo como se segurasse um rio de lágrimas.  

 

Ponderei o peso de cada palavra que Kyungsoo dissera, eu definitivamente gostaria de poder corresponder a cada uma delas, eu deveria dizer que apesar de não ama-lo como eu amo Baekhyun eu poderia ao menos tentar iniciar um relacionamento com certeza mais saudável com ele. Poderia dar certo? Sim, poderia dar muito certo, mas eu não tinha cacife para me envolver com outro alguém, não agora. Penso que o melhor para mim é tocar minha vida sozinha por um tempo, minha casa e meu coração estão uma bagunça. Eu preciso mudar algumas certezas e adicionar alguns preceitos ao meu caráter, e para isso eu preciso de tempo, talvez muito tempo.

 

— Kyungsoo, eu realmente queria corresponder aos teus sentimentos, mas eu não consigo, não agora. Por favor, se utilize de todo o bom senso que eu sei que você tem e não me julgue ou me amaldiçoe, apenas me entenda, apenas se coloque em meu lugar um pouquinho. — Disse, enquanto enxugava algumas lágrimas que Kyungsoo não havia conseguido segurar.

— Eu entendo, eu entendo cada uma de suas palavras e também entendo os teus motivos, eu só... precisava desabafar, eu precisa gritar ao mundo que acho te amo muito. — Disse ele, soltando uma risada sem humor.

— A vida é muito imprevisível Kyungsoo, quem sabe daqui há uns anos não sou eu quem lhe repete esta mesma frase? Eu só estava tentando dizer que não quero que você suma. — Disse, beliscando sua barriga, fazendo com que ele se encolhesse na cadeira e sorrisse bobo.

— Se você me disser para onde vai, posso te garantir que eu não sumirei jamais. — Disse ele.

— Meu corpo físico não irá muito longe, na verdade ele não irá a lugar nenhum, mas a minha alma, minha alma viajará para longe em busca de respostas Kyung. — Disse eu.

— E quanto ao Baekhyun? — Questionou Kyungsoo.

— Bom, quanto a aquele louco de pedra quero que sempre me mantenha informada sobre ele, gostaria de saber se ele está bem. — Disse eu, sem conseguir evitar um sorriso ao lembrar-me de sua bela face.

— Sendo assim eu já tenho um monte de coisa para te contar.

— Como assim?

— Acho que me esqueci de dizer que você passou três meses em coma e que seus pais estão aí fora, desculpa.

— Kyungsoo! — Gritei, surpresa pelas revelações.

— Quer ver seus pais agora ou quer saber do menino Byun primeiro?

— Hum, acho que agora eu preciso de um pouquinho de Baekhyun. — Disse eu, utilizando os dedos para especificar o pouquinho que eu precisava.

— Um pouquinho? — Disse Kyungsoo imitando minha descrição desajeitada com os dedos, me fazendo soltar uma risada gostosa.

— Certo, falando sério agora. — Disse eu e Kyungsoo assentiu.

 

Do então contou-me sobre como Baekhyun ficara chocado com a cena que vira em seu quarto, por estar frágil de saúde e totalmente alheio a toda aquela situação ele entrou em estado de choque e ficara sem falar por um mês. Todo este período em silêncio ele passara em uma clinica psiquiátrica que além de tratar de seu transtorno dissociativo de personalidade, também finalizara os cuidados que ele necessitava graças ao atropelamento.

Kyungsoo também me revelou que o psiquiatra que acompanhara o caso de Baekhyun desde a primeira crise grave, aconselhara a contar-lhe sobre a perda de memória, retratando tudo que ele fizera durante o período que ele havia apagado de sua memória, ignorando completamente minha existência na vida de Baekhyun, pois o psiquiatra achara melhor assim. Desta forma Baekhyun entendia o porquê de estar ali tornando mais fácil o tratamento da doença psicológica.

 

— Ele recebera alta do hospital psiquiátrico semana passada, mas terá de continuar indo a sessões com o especialista em seu tipo de transtorno todas as segundas-feiras. Agora ele tem consciência da doença e a encara da maneira correta, tomando todos os remédios e afins.

— Não sobrou nada? Nem um resquício de mim nas memórias dele? — Perguntei com o ego e o coração ferido.

— Sabe s\n existe uma coisa da qual eu ainda não lhe falei. Durante o período em que Baekhyun não pronunciava absolutamente nenhuma palavra, nós descobrimos que ele desenvolvera o dom de desenhar. Ele desenha divinamente bem agora sabe? O médico disse que isto é normal, já que dentro dele ainda respira milhares de personalidades diferentes e uma delas com certeza é desenhista. — Disse Kyungsoo animadamente.

— Sério? Isso é incrível Kyung, mas o que isso tem haver com minha pergunta?

— Ontem Sehun estava vasculhando as coisas de Baekhyun, pois o medico nos recomendou prestar atenção em tudo que envolve ele para que possamos notar com antecedência as possíveis crises que ele possa ter, durante sua busca ele encontrou isto no portfólio dele. — Disse Kyungsoo, tirando do bolso de sua jaqueta um papel devidamente dobrado o entregando a mim.

— É você, ele desenhou você. — Disse ele, assim que vira meu rosto surpreso pelo o que meus olhos avistaram no papel. — Sehun resolveu dar um fim no desenho, afinal é perigoso que ele ao olhar para este desenho lembre de tudo em relação a você.

— Por isso que este desenho está agora em minhas mãos. — Concluí e Kyungsoo acenou de forma afirmativa com a cabeça.

— Acreditamos que você ainda vive e ilumina o subconsciente dele, por isso ele a desenhou de forma tão precisa.

 

Eu chorei, pois naquele momento eu vi que era pra valer, eu vi que daqui pra frente eu e Baekhyun na mesma frase não existimos mais, eu me tornei passado, um passado tão ruim que se lembrado causaria estragos. De todos os finais trágicos que eu imaginei para nossa história este definitivamente é o pior de todos, pois o nosso amor sequer é digno de ser lembrado.

 

— E como ele está? Tipo que personalidade ele assumira desta vez? — Perguntei afim de sanar minha última curiosidade, enquanto enxugava minhas lágrimas já cansadas de cair.

— Graças aos céus ele continua o mesmo Baekhyun alegre e bem humorado de sempre, nós apenas notamos uma mudança em sua sensibilidade que anda mais apurada, de resto ele continua o mesmo, o nosso menino voltou para nós s\n. — Disse Kyungsoo com um belo sorriso espremendo suas bochechas.

— Meu coração se enche de alegria, mas ao mesmo tempo de tristeza, pois não poderei aproveitar o lado bom de fazer parte da vida de Byun Baekhyun.

— Como você mesmo disse a vida é imprevisível s\n, tudo pode acontecer.

— É, acho que sim. Mas agora eu quero ver meus pais, já que estou sucumbindo de tantas saudades. — Disse eu, me espreguiçando na cama, enquanto via Kyungsoo caminhar apressadamente até a porta e chamar por eles animadamente.

 

Quando vi meus pais atravessando aquela porta e vindo ao meu encontro eu tive a certeza de que apesar de as coisas definitivamente não serem fáceis para mim daqui pra frente, eu teria o amor e o carinho deles e de Kyungsoo, então eu posso descansar o meu coração sabendo que no final tudo ficará bem, apesar de Baekhyun, o homem que tanto amei não estar presente nos meus planos para o futuro.

 Mas como Kyungsoo acabara de inferir a vida é imprevisível e este vale de ossos secos em que minha vida se transformara pode muito bem se tornar um manancial cheio de cores e vidas renovadas, e quem sabe em um futuro não tão distante assim, eu possa encarar a bela face de Baekhyun novamente sem o peso da dor e da tragédia batendo em minha porta. 


Notas Finais


Oe todo mundo, eu realmente gostaria de pedir perdão pelo atraso, eu prometi que terminaria a fanfic ainda em 2016, mas acho que vocês já sabem que não dá para confiar em minhas promessas hihi.
Outra coisa que gostaria de me desculpar é em relação ao excesso de diálogo neste cap, eu sei que tem gente que não gosta, mas os diálogos realmente eram inevitáveis.
Agora sobre o final da fanfic: Eu estava escrevendo e notei que se eu finalizasse a fanfic neste capítulo haveriam muitas informações para serem assimiladas juntas, além do cap ficar gigantesco, sendo assim a fanfic terá mais um capítulo e um epílogo, ok? Praparem-se, pois toda a fanfic será esclarecida no último capítulo.

Bom, por hoje é isso, espero que gostem.

Até mais ❤


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