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História You can call me monster - Big mistake


Escrita por: Nanafrt

Notas do Autor


Perdão pelos erros e boa leitura <3

Capítulo 2 - Big mistake


Fanfic / Fanfiction You can call me monster - Big mistake

Com muito esforço e tentando fazer o mínimo de barulho possível, subo as escadas do apartamento e finalmente entro em minha casa com ele apoiado em mim. Não sei de onde eu tirei força (e coragem) pra carrega-lo até a minha casa, talvez seja a adrenalina ainda correndo em minhas veias.

Sem ter mais forças pra leva-lo, eu o arrasto em direção ao meu quarto e o coloco na minha cama, suspiro fundo, ainda estou tentando processar tudo que acabou de acontecer, ou pior, que está acontecendo, já que eu tenho uma pessoa quase morta na minha casa.

Ignoro meus pensamentos e corro até a sala pra pegar o kit médico, agradecendo mentalmente por fazer faculdade de medicina. Vou até o estranho que está com uma pancada na cabeça e provavelmente com alguma parte do corpo quebrada, me sento ao lado dele começo a limpar o ferimento na cabeça, o mesmo ainda está inconsciente. Termino de fazer o curativo e observo o seu rosto melhor, que antes estava pouco visível devido à quantidade de sangue, e lembro de quando eu o vi pela primeira vez, só um cara bonito que estava passando na rua, como eu pude me envolver tanto nisso?

E os homens mortos? Será que a policia já chegou lá? Saio dos meus pensamentos quando vejo ele se mexer e me afasto rápido. Não tem como ele me atacar, certo?! Ele não está em condições. Mas se bem que ele acertou um homem... Droga Hannah, não pensa besteira.

- Onde...onde estou? – Pergunta ele abrindo os olhos devagar. Sua voz está tão fraca, que se eu não estivesse tão perto não escutaria.

- Em um lugar seguro. – Tento manter firmeza na minha voz. – Você tem que ir ao hospital por... - Começo a falar mas ele me interrompe.

- Não!- Ele eleva a voz e tenta se levantar, mas em vão, está muito machucado pra isso. – Sem hospital e sem policia.

- Tu...tudo bem, apenas... Hm... fique deitado, se não os pontos que fiz em você vão sair. – Falo me aproximando e olho pra ele, que me encara com cautela.

- O que você fazia ali, uma hora daquelas? – Ele desvia o olhar pra observar o meu quarto.

- Apenas estava no lugar errado e na hora errada. – Tentei não falar muito da minha vida pra ele, se bem que não adianta muita coisa já que ele está na minha casa. Ainda estou hesitando chegar perto dele, qualquer hora pode me pegar de surpresa e só Deus sabe o que pode acontecer, de novo.

- Não se preocupe, eu não vou te atacar quando estiver dormindo, e nem acordada – Ele diz ríspido e fecha os olhos, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Fico o encarando por alguns minutos, e ele ainda continua na mesma posição. Talvez tenha desmaiado de novo, ou apenas dormiu.

Suspiro e vou pra sala, me sento no sofá e encaro a TV desligada. Seguro um telefone e pego uma faca que a estava na mesa. Todo cuidado é pouco.

Fiquei ali fitando o telefone e pensando se devo ligar pra polícia ou não, e não resisto ao cansaço. Acabo dormindo ali mesmo, á alguns metros de um possível assassino que eu tinha acabado de salvar.

(...)

Acordo com o sol batendo em meu rosto, me espreguiço e quase caio quando sinto que estou no sofá da minha casa. Antes que pudesse questionar o porquê que eu dormi no sofá, lembro-me do ocorrido da noite anterior. Arregalo os olhos e encaro a porta do quarto, que estava encostada. Ele ainda deve estar lá. Vou até a porta vagarosamente e suspiro, acho que não estou mais com a mesma coragem de antes.

Abro a porta devagar e fico boquiaberta quando vejo que ele não está mais lá, aliás, parece que ele nunca esteve lá. A cama está perfeitamente arrumada e não tem mais rastros de sangue pela casa. Passo a mão pelo meu cabelo e suspiro, não sei se é de alívio, medo, insegurança, ou por lembrar de tudo que ocorreu na noite anterior.

Acho que a melhor coisa que posso fazer é tentar fingir que tudo não passou de um pesadelo.

(...)

Termino de fazer a prova e vou até a sala de aula, passei a aula toda lembrando o ocorrido da noite anterior.

-Você está bem? – Perguntou Amanda se aproximando de mim assim que sai da sala. – Seu celular não atende, você chegou atrasada pra prova, e meu deus, você está horrível. – Diz ela me fitando.

- Estou bem, só não dormi muito. – Digo me virando pra ela, eu odeio mentir, principalmente pra minha melhor amiga. – Você quer carona pra casa?

-Hoje não, tenho aula até tarde... Ops tenho que ir Hannah, te ligo mais tarde. - . – Diz ela olhando pro relógio espantada e desaparece na multidão de alunos. Reviro os olhos e saio da faculdade. Me xingo mentalmente quando lembro que estacionei o carro tão longe. O transito pela manhã era grande, e eu cheguei atrasada, por isso que tive de estacionar meu carro na outra esquina.

Caminho até meu carro e percebo que um carro preto que estava estacionado ao meu lado está se movendo devagar perto de mim, será que ele está mesmo me seguindo ou eu só estou assustada pelo ocorrido de ontem? Resolvo acelerar os passos e vejo o carro ir um pouco mais rápido, merda, definitivamente eu sou o ser mais azarado do mundo. Não penso duas vezes e corro assim que avisto meu carro há alguns metros dali. Corro sem olhar pra trás e abro a porta do carro. Até que sinto alguém me puxar e colocar algo tampando minha boca e meu nariz. Debato-me tentando gritar até que minha respiração fica mais fraca e tudo se apaga.



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