História You Can't Forget - Só por uma noite

^~^Lee Minhyuk^~^

- FELIZ ANO NOVO! – gritamos em uníssono animados.

Estava orgulhoso do ano que se passou. Consegui ótimas notas e um emprego provisório antes de tentar a entrada na Universidade Nacional de Seul. Yukwon também conseguiu passar direto e um emprego provisório. Ainda não sei o que ele vai fazer da vida daqui pra frente, mas inerentemente vou conseguir convencê-lo a fazer algo que realmente o sustente.

A boate estava cheia devido ao amo novo, então aproveitamos para ter uma boa festa afinal, nossas família apenas comemoram o ano novo chinês nos deixando livres nessa virada de ano.

Desde o término de namoro com a Dahyun, perdi a conta de quantas garotas namorei mesmo sendo um curto período de tempo. Nada durava, nada era espontâneo, nada era confortável, nada era agradável, nada era como quando estava com Dahyun.

E isso foi se acumulando até o ponto onde as garotas se tornavam apenas uma distração. Uma distração da minha raiva e tristeza causadas por ela.

Poucas horas depois, eu juntamente com meu amigo, nos enfiamos na pista de dança. Ficamos lá por horas e pela primeira vez nesse mês de dezembro eu estive no calor de uma pista se dança da qual uma boca sequer passou por mim. Eu queria começar o ano assim. Eu quero começar o ano como um estudante sério e se for para namorar, quero que seja pra valer como foi com Dahyun.

5:48 AM. Esse foi o horário que eu e Yukwon saímos da festa. Faltava pouco para o local fechar. Aproveitamos o máximo do ano novo. Meu amigo passou tanto tempo já pista de dança, que, assim que seus músculos esfriaram, fortes dores em suas pernas começaram a aparecer. Tanto que ele andava se esforçando nas paredes. Acho que este foi um dos momentos dos quais mais ri. Era cômico como seu excesso de felicidade foi detonado com uma simples dor.

Exatamente o que aconteceu comigo e Dahyun. Nosso excesso de felicidade foi destruído por um simples insegurança da parte dela a respeito de coisas fúteis. Eu deveria esquecer, mas isso não saiu da minha cabeça durante toda a festa da virada de ano.

***

Acordamos as 17 horas. Fomos num restaurante fim de mundo e comemos como se não comêssemos há anos. Chegamos e casa já debaixo do céu negro. Assistimos um filme ruim do qual não me lembro o nome e fomos dormir novamente.

Na manhã, fomos no tão cotidiano shopping nos encontrar com ChoA e Chanmi. O dia foi tranquilo e posso dizer até que comecei o ano de uma forma muito preguiçoso.

Ai nos despedimos decidi passar em uma festa que rolava perto do meu apartamento. Não sei porque, gosto de imaginar que é o destino - mesmo que eu não acredite nele – e que o que aconteceu lá iria acontecer de qualquer forma.

- O que faz perdido aqui? – uma voz feminina falou no meio das vozes misturadas. Achei ser comigo e me virei na direção voz.

- Não sei como vim parar aqui. – falei sincero e ela me acompanhou em um risada agradável. Era estranho conversar normalmente com alguém que se encontrou no meio de uma festa no meio da tarde.

- Ninguém sabe onde vai parar. Mas talvez a gente pare juntos no final desse dia.

Sorri surpreso com sua atitude.

- Curta e grossa. – ela sorriu.

Cabelos variando entre o médio e o longo tingido de uma coloração castanha claro. A pele pálida e a maquiagem bem feita. Ela sorria de forma tão encantadora que hipnotiza qualquer um que a olhe.

- Não me lembro de ter ouvido seu nome. – falei me apoiando na mesa entrando em sua conversa hipnotizante.

- Jessica.

- Minhyuk.

Então a conversa fluiu naturalmente. Descobri que ela é americana – isso explica o nome – e estudante de direito. A conversa estava demasiada agradável para aquele ambiente. Fomos caminhar pelas ruas de Seul até ela se oferecer para ir até minha casa.

Sua conversa era tão instigante – bem como sua personalidade – que logo me convenceu de que para conhecer uma pessoa deve se conhecer seu quarto. E eu a levei até lá mesmo que eu normalmente não faça isso.

Estávamos sentados sobre minha cama, ela contava estórias sobre a sua vida, mas a essa altura eu só prestava atenção em seus movimentos.

- Parece muito focado em mim. – ela falou risonha. – Então acho que podemos pular para a parte final do encontro, não é?

Perguntou sorrindo de canto. Não obteve respostas, nós sabíamos o que fazer. Com uma delicadeza até então desconhecida, segurei seu rosto entre minhas mãos e a beijei.

Fim de semana, sei lá

Vou viajar, vou badalar, vou dar uma festa, vou tocar um puteuiro, vou te esquecer

Nem que for

Só por uma noite.