História You don't know me - Are you ok?

Leia ouvindo: Believer, Imagine Dragons

 Elizabeth Point Of View

-Calma !- falo percebendo a merda que estava rolando

—Você quer mesmo morrer não é garota? — ele fala se aproximando mais.

—Claro, Me bate!— falo irônica

Ele chegou mais perto e bateu no meu rosto.

—Seu pedido é uma ordem.— ele bate de novo.

—Para! —Falo com a voz modificada novamente, uma voz meio duplicada, uma voz assustadora...

—Você muda de idéia muito rápido. — me bate de novo com mais força.

—Eu mandei você parar! -falo pausadamente e ofegante, e logo me dei conta que as garras tinham aparecido, meu olhos estavam brilhando e meus dentes afiados como nunca.

— Vai fazer —me bate —o quê? — me bate de novo — Vadia— segura me pescoço com força

Nisso a raiva toma conta de mim, e com todas as forças eu consigo arrebentar as corda que amarravam meus braços.

Segurei os braços de Cody com força fazendo minhas garras perfurarem sua pele.

-Não... Me... Toca... - falei ainda ofegante, e logo depois arranhei seu pulso.

Conforme ele recuava, Cody pressionava o pulso machucado que sangrava, eu me levantei da cadeira e fui em sua direção, ele pegou uma arma que estava em uma mesinha ao lado e apontou para mim.

—Sua desgraçada fica longe, se não eu atiro!— Ele me ameaça certo de que vou parar, mas ao ver que eu continuei me aproximando, ele não pensou duas vezes atirou em mim acertando meu ombro.

Parei por um momento, coloquei a mão no meu ombro e vi o sangue, não sentia dor nenhuma, então continuei.

-Eu mandei parar!— ele falou e atirou mais duas vezes.

—Engraçado, essa frase é minha— falo avançando e fazendo Cody bater as costas na parede, ele parecendo preocupado atira novamente dessa vez em minha perna.

—Você que pediu por isso. — Ele fala com um tom ameaçador e aponta a arma para minha cabeça.

Cody já estava com o dedo no gatilho, pronto para atirar, quando eu fiz uma jogada de mestre por um momento mostrei meus olho humanos, e fiz uma cara de assustada.

—!!— faço uma expressão de confusa enquanto olho ao redor.

—Mas o quê ?!..— Cody se distraiu por um momento, vi que ele não prosseguiu firme e foi o suficiente para me salvar, bati o braço fazendo a arma cair, ele tentou se abaixar para pegar, mas eu chutei para longe.

Em seguida ele tentou alcançar sua faca que ele tinha deixado na mesinha, mas eu o puxo antes que ele conseguisse.

—Merda... —  ele fala olhando para mim.

O peguei pela gola da camisa e o levantei, rugi de forma ameaçadora.

—Eu não sei oque você quer de mim, mas você vai parar, se não eu te...

—Cala boca vai!— Aquela caçadora aparece na sala atirando uma flecha em meu braço, fazendo eu largar Cody.

solto um rugido alto e avanço, ela atira mais uma flecha dessa vês acertando minha barriga. Eu me levanto novamente e ela atira com aquela maldita besta novamente desta vez acertando de raspão meu rosto.

Cody Point Of View

Essa garota não cansa não, para uma ômega ela deveria estar no chão faz tempo.

Após algumas flechadas percebi q ela estava meio tonta.

—Audrey, agora! – grito e minha irmã mira no coração da garota.

Ela estava pronta pra atirar quanto ouvimos uivos e o vidro quebrando

Elizabeth's Point Of View 

Não estava mais aguentando ficar de pé , quando ouço vidros quebrando, o barulho foi alto e meus ouvidos doíam . Logo após o estrondo todos ficaram em silencio esperando algo acontecer, e... aconteceu.

Alguém arromba a porta, era um homem e ele começou a lutar com a Caçadora, ouço uivos e tiros eu estava com a visão embaçada quase desmaiando, e decidi me arrastar para um canto, alguns minutos se passaram e eu ouço gritos.

–Cody vai! — a caçadora grita.

—Não, são só dois!

— Vai pro carro!

—Mas...

—Vai logo!

Ouço eles correndo e o barulho do carro sendo arrancado dali

—Vamos deixar eles fugirem?— uma voz desconhecida fala.

—Dessa vez sim.

percebi que não era uma pessoa e sim dois lobisomens e um deles veio em minha direção,  me arrastei para trás recuando, e rosnei.

—Liz, você tá bem? — Ele fala não conseguia enxergar direito, mas conhecia seu cheiro.

—Daniel? — percebi que era ele e soube que eu podia parar de lutar.

—Sim, eu to aqui, não se preocupa. — ele fala acariciando meu rosto

— Vai, pega ela , duvido que ela fique de pé. — O outro fala

Daniel me pega no colo e saímos dali .

[...]

Leia ouvindo: Bored, Billie Eilish

Um tempo se passou e chegamos na casa de Daniel dessa vez o outro homem me pega no colo enquanto Daniel destrancava a porta, minha visão ainda estava meio turva e eu não conseguia ver direito quem me segurava em seus braços,

—Vem, põe ela aqui— Daniel fala abrindo a porta e apontando pro sofá.

Então o homem obedece  e me coloca no sofá.

—A gente vai ter que tirar isso Liz—  Daniel fala sentando ao meu lado.

—Então faça logo, por que agora que a adrenalina passou está começando a doer... E muito.

—Tudo bem, vamos lá. — Ele fala meio impaciente.

Ele então com cuidadosamente tira a flecha da minha barriga, mas mesmo assim eu uivo de dor. Ele tira a flecha do meu braço , uma flecha perto de meu peito e as balas que estavam mais superficiais, eu simplesmente cansei de tanto gritar.

Point of view: Daniel

Depois de salvar a Liz, tive que ir para a pior parte , tirar as balas e as flechas, a cada uivo de dor e sofrimento que a Liz dava, mais vontade de rasgar a cara daquela  caçadora eu tinha.

—Pronto, a última.— falo após remover uma bala  em seu ombro.

—Obrigada...— Ela fala um pouco ofegante.

Eu dou uma breve olhada eu seu corpo para ver se haviam mais ferimentos.

—Eu não vou te deixar sozinha nunca mais, depois disso eu vou... — Falo praticamente gritando, estava muito nervoso.

—Daniel, eu estou bem. — Ela diz tentando me acalmar.

—Bem? Você não está bem ! Olha  para você, você não tá bem.

Point of view: Elizabeth

—Daniel escuta, eu vou me curar e vou ficar bem — falo com um pouco de dificuldade.

—Desculpa... Só me desculpa — ele fala com um olhar triste, se curva no sofá e aproxima nossa cabeca, sinto sua mão quente acariciar as minha bochechas, ele me olha nos olhos e aproxima seus lábios dos meus, finalmente fazendo eles se tocarem, e um beijo calmo surge.

—Desculpado — falo separando nossos lábios.

—Acho que já deu né Daniel, ela precisa descansar, para se curar rápido. — O outro homem diz se aproximando e estendendo sua mão, na espera que eu segurasse na mesma e levantasse .

—Eu cuido disso — Daniel diz me pegando no colo pela segunda vez.

Ele me leva ao seu quarto e me coloca na cama.

—Olha eu levei uns tiros, não tive as pernas arrancadas, posso andar, sabia?—Falo brincalhona.

—Não importa. —ele fala sentando na cama.

—Porque está sendo tão bonzinho? É porque eu quase morri?—Falo desconfiada.

—Desde de quando eu preciso de motivos para tratar alguém bem? —Ele pergunta confuso.

—É que as pessoas não costumam ser assim, sem querer algo em troca, pelo menos comigo. — Falo lembrando de minhas experiências

—Você que não se envolve com as pessoas certas. — Daniel fala dando um selinho em minha bochecha e levantando. — Agora descansa, eu tenho algumas coisas para resolver, meu amigo vai ficar aqui.

—Ok— falo me aconchegando no travesseiro.— Aliás, quem é ele?

— Fica tranquila, pode confiar. — ele fala saindo quarto.

— Confiança não é lá o meu forte...

[...]

Acordo após ter apagado completamente, não sei por quanto tempo dormi. Empurro o lençol para o lado e observo meu corpo, eu ainda não estava completamente curada, e ainda sentia dor. Levanto e saio do quarto do jeito q eu estava mesmo, sem blusa e sem calça já que minhas roupas estavam rasgadas e sujas de sangue.

  Vou direto para cozinha, afim de tomar um copo de água, pois minha garganta estava seca, encho o copo e levo o mesmo até a boca, estava um silêncio enorme até que do nada ouço uma voz na sala.

—Finalmente acordou!— ouço uma voz pouco conhecida.

—Porra!— falo após me assustar e deixar o copo cair se quebrando em vários pedaços, que se espalharam no chão.

—Ei, calma aí.—Eles diz e estica seu braço com a palma da mão aberta em um gesto de "calma" .

—Que susto porra!— grito

—Nossa, desculpa.— ele fala rindo.

—Aliás... Quem é você? — Pergunto curiosa

—Prazer, Tom, lembrando que eu ajudei a te salvar daquelas pessoas.

—Liz... — Me apresento .

—Eu  sei, agora é melhor você por uma roupa— Ele diz me olhando .

—Ah droga — digo após perceber que eu ainda estava práticamente sem roupas e vou para o quarto meio rápido, afim de vestir algo a mais doque uma lingerie. Esqueço do copo que acabara de quebrar e acabo por pisar em seus cacos e fazendo um corte enorme no meu pé. —Ai! Mas que merda!

—Vocé tá bem?  — ele fala se agachando para ver meu pé.

—Tô, foi só um corte. —Falo com uma expressão de dor .

—Deixa eu ver ! — Ele fala tentando tocar meu pé.

—Não foi nada, eu levei mais de 5 flechadas, acha mesmo q um cortinho vai me incomodar.

—Senta no sofá, e deixa eu ver!— ele fala autoritário.

—Já disse que não foi nada! —grito .

— Daniel mandou eu cuidar de você, se ele chegar e vê todo esse sangue ele me mata.

—Aah... Tá bom.— falo e ele me arrasta para o sofá.

—Deixa eu pelo menos colocar uma roupa.— falo lembrando que ainda estava quase nua, bem na hora em que a  porta se abre, a Daniel entra na casa.

—Tom! Que bagunça é essa? — ele fala olhando os cacos de vidro no chão e as pegadas ensanguentadas. —Liz por que você tá assim? — Fala após me ver despida.

—Oi ... —  falo acenando.—É que eu me machuquei, nada sério.

—Tom limpa isso por favor. — ele fala apontando pro chão. —E Elizabeth vai pro banheiro, eu já vou.

Point of view Daniel

Parece que eu não posso deixar mais ninguém sozinho!