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História You Got it Bad - Sweet New Haven


Escrita por: biebernajjja

Notas do Autor


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Capítulo 4 - Sweet New Haven


Fanfic / Fanfiction You Got it Bad - Sweet New Haven

                                     Is it love, when you stole my peace of mind? Is it love, when you cry, cry and cry?
                                                        Alice Waldorf.

Senti um peso cair sobre mim ainda deitada e gemi.
— Bom dia, bom dia — beijos foram depositados em minha bochecha — Vamo acordando, você vai se atrasar 
— Acho que não consigo mais andar, você me deixou paraplégica — resmunguei arrancando algumas risadas do meu irmão mais velho — Sai Nate — birrei
— Isso é o que eu ganho em vir te acordar? Que mal agradecida — riu — Estou te esperando lá em baixo — gritou seguido da porta batendo, denunciando sua saída.
Tomei um banho rápido, me vesti com uma roupa confortável e desci para comer alguma coisa antes de ir para o colégio. Meu celular apitou indicando uma mensagem. Era do grande advogado Benjamim Waldorf, meu pai, dizendo que estava na cidade.
Minha família era tudo de mais importante na minha vida, e costumávamos a ser mais unidos, quando eu e Nate ainda morávamos em Nova York. Morar em New Haven e entrar para Yale sempre tinha sido meu sonho, desde que meu irmão já era acadêmico da mesma cursando Direito.Minha mãe a Jade Waldorf mantinha foco em sua loja, eu sentia falta da atenção que recebia quando era pequena.
Fui rumo a cozinha e Nate sorriu ao me ver.
— Bom dia — depositei um beijo em sua bochecha.
— Bom dia — ele sorriu — Papai está em New Haven
— Recebi a mensagem — sorri — Vamos almoçar juntos? eu estou com tanta saudade.
— Acho que sim. — me olhou de relance — Mas Jade não veio. — sorriu irônico — Como sempre.
Nate nunca se conformava com o fato de mamãe colocar a DWF sempre a frente de tudo. Ela e a vovó, tem uma influência muito grande no mundo da moda, e estava prestes a lançar a coleção de outono, o que deixava mamãe mais atarefada ainda.
Em meu carro eu e Nate fomos para a faculdade que não era longe dali. Meu irmão assim como nossos amigos não usavam os dormitórios do campus. No começo eu fiquei incomodada com a ideia de ir morar com Nate, achava que isso tirava o encanto da experiência da faculdade, o que agora discordo completamente.
— Tira o pé daí mané, vai sujar tudo – esbravejei com o garoto ao meu lado no carona.
— Soube que saiu com o Ryan ontem...
— Não. Acabamos não saindo. Quem te disse isso?
— É o assunto... você sabe... Alice Waldorf, saindo com Ryan Butler o melhor amigo do seu ex.
Revirei os olhos.
— Não tem nada a ver com Justin.
— É o que você diz.
— Não enche o saco.
Aquilo havia me incomodado, aumentei o som e permaneci em silêncio até chegarmos.
— Desculpa tá? Não fica brava comigo.
— Eu não tô. Mas as pessoas sempre fazem tudo ser sobre ele. Nós não temos nada, eu posso sair com quem eu quiser.
— Você tem toda razão – sorriu me dando um beijo na testa em seguida. — Você não vem? — Perguntou enquanto ia rumo a onde estavam nossos colegas.
— Tenho que resolver algumas coisas primeiro — sorri amarelo.
Confesso que na verdade tudo que eu menos queria é ter que encarar ele agora. Eu ainda pensava sobre o dia anterior e tudo que havia acontecido. Essa aproximação repentina me fazia lembrar de todas as noites que eu tinha passado depois da nossa separação, cada uma delas. Todos os pensamentos de ''Ah, eu gosto tanto dele, a gente tinha tudo para ser feliz, por que as coisas não saíram como eu planejei?''. Acontece que eu tive que colocar na minha cabeça da pior forma possível que nem tudo depende da gente. E essa é a grande porcaria. Você pode ter as mais diversas reações. Você pode chorar, espernear, tentar se matar. Nada disso adianta. E o pior, é que eu ainda sentia, eu sempre iria sentir.
Logo que tomei a direção oposta do mais velho, Dan veio até mim sorrindo. Ele era um ótimo escritor e foi quem me deu todo suporte assim que ingressei aqui. Jornalismo, Yale, instrutor gato... foi uma bela maneira de começar.
— Oi — sorri — E sim, já estou com o artigo prontinho aqui.
— Você é sem dúvidas a melhor caloura, ex-caloura — ri
— Tudo bem, eu ainda aceito ser sua caloura, só sua no caso — ele me olhou erguendo a sobrancelha — Não.... quero dizer.... não assim, bem você me entendeu — Me atrapalhei na explicação e com certeza fiquei vermelha o que arrancou uma risada gostosa do rapaz a minha frente.
— Tudo bem, minha caloura — falou dando enfase no minha — Podemos nos encontrar mais tarde? Juro que também não é o que você está pensando, mas preciso de você na seleção de redações dos novos calouros.
— Meu pai está na cidade Dan.... Será que não posso levar o trabalho pra casa? Na segunda feira estará tudo pronto.
— Hm..... bom essa era minha desculpa pra passar mais tempo com você mas tudo bem. — Oh meu deus, ele estava mesmo flertando comigo agora. — Só passe na redação vou deixar tudo em minha mesa. Agora tenho que ir — sorriu
Eu não sei por quanto tempo fiquei ali parada quando Dan se foi mas Serena com certeza ficou irritada já que me gritava sem parar e eu simplesmente havia perdido meu chão quando o vi. Nossos olhos se encontraram e um pequeno sorriso se formou em seus lábios enquanto ele vinha em minha direção.
— ALICE CARAMBA! — Ouvi mais um grito e olhei pra trás vendo Serena me chamar . — DÁ PRA VIR AQUI? VOCÊ NÃO ESTÁ ME ESCUTANDO? — pisquei algumas vezes e olhei pra frente de novo e ele estava agora parado e sussurrou um ''preciso falar com você'' não o respondi nem mostrei nenhuma expressão apenas me voltei indo de encontro a minha amiga. Se a cada vez que eu o visse me sentisse assim, seria realmente difícil para mim.
— Posso saber o que foi aquilo? — a loira esbravejou — Te gritei feito louca.
— Desculpa, não estou muito bem hoje — menti.
— Tudo bem, posso saber como foi o encontro ontem? — sorriu maliciosa.
— Ryan foi educado? — Jenny perguntou.
— Pra onde ele te levou? huh? — agora Vanessa me olhava curiosa.
— Ei ei ei, dá pra vocês se acalmarem? Não teve encontro algum. — bufei.
— Como não? — perguntaram juntas
— Só não teve nada ok? Agora preciso mesmo ir, tenho que passar na redação. — sem esperar respostas saí dali o mais rápido que pude.
Assim que entrei na redação surgiram várias perguntas de alguns departamentos sobre a edição do mês do jornal dos calouros que chegariam em algumas semanas. O que me prendeu ali muito mais do que esperado. Meu celular apitava sem parar e eu não tinha tempo nem para responder quem me procurava. Olhei em meu relógio e suspirei, tinha passado exatas 3 horas ali dentro, isso pra quem demoraria no máximo 20 minutos. Adentrei rápido a sala de Dan pegando a pasta com meu nome desejando que ninguém mais me pedisse informações e eu pudesse sair dali de fininho.
Peguei minha bolsa e saí dali com todas as pastas em mãos, meu celular ainda apitava em minha bolsa o que me fez lembrar do almoço com papai, o peguei com dificuldade e verifiquei as mensagens, Serena, Ryan, Dan, Nate, Papai e.... Justin. Suspirei. Disquei alguns números e logo aquela voz que eu sentia falta soou do outro lado.
                          — Ei, confirmado nosso almoço?
                          — Claro pai, falou com Nate?
                          — Sim, ele disse que não conseguia te encontrar, estava ocupada?
                          — Muito trabalho na redação.
                          — Tudo bem, vamos no lugar de sempre huh? — sorri.
                          — Já estou salivando pensando naquele strogonoff de camarão — ele riu.

                          — Preciso desligar, amo você. — antes que pudesse responder ouvi a linha ficar muda.
Respondi as mensagens do resto dos meus amigos, mas não tive coragem da abrir a mensagem de Justin. Eu estava sendo ridícula e infantil, mas eu realmente não queria conversar com ele. O que não funcionou nada já que no minuto seguinte depois de um esbarrão que derrubou todas minhas coisas, Justin estava ali, me ajudando a me organizar novamente.
— Sempre muito distraída, huh?
— Muito atarefada
— Alice...
— Não — o interrompi — Por favor....
— Até quando você vai me negar? Até quando você vai se negar a fazer o que eu sei que seu coração tem te pedido?— Se aproximou me fazendo recuar e derrubar mais algumas folhas que imediatamente me abaixei pra pegar
— Jus? Você ainda está aqui? — Fui interrompida por uma ruiva que saia da mesma sala de onde ele saiu se esbarrando em mim. Ela arrumava os cabelos e limpava a boca, era claramente visível que as coisas estavam quentes ali dentro.
— Marie — Justin falou com a voz demonstrando o quão tinha ficado apreensivo e ela sorriu descarada. Me levantei rápido e o olhei sem acreditar — Alice... olha... eu não... desculpa, não é o que você tá pensando...
— Espero que tenham se divertido — disse saindo dali esbarrando no homem que me chamava sem parar pelo corredor.
Justin não passava de um mentiroso.



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