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História You know you love the game - VictorVictrola


Escrita por: Nisabela

Notas do Autor


ME perdoem pela demora, eu tenho andado cheia de tarefas da universidade, então provavelmente os capítulos atrasarão por enquanto.
Mas espero de coração que vocês gostem. Esse é aquele capítulo clássico das fanfics Chair.
Boa leitura!

Capítulo 7 - VictorVictrola


Fanfic / Fanfiction You know you love the game - VictorVictrola

Chuck

- E então?

Os dois caminhavam para a saída do mais novo sonho de consumo herdeiro das indústrias Bass.

- Todos esses anos de farra e mulheres finalmente te serviram para alguma coisa. Eu estou impressionada.

Chuck precisava da confirmação de alguém que pensasse como ele sobre o potencial daquele lugar. Blair era a sua pessoa.

- Se o Bart não quiser financiar, eu mesma ficaria feliz em pedir para a minha mãe e me ofereceria como sócia.

- As mulheres de negócio são as mais sexys, sabia?- Ele perguntou provocando com aquele tom de voz arrastado.

- São as mais espertas e as que fazem as escolhas mais inteligentes também, Bass.- Ela rebateu se afastando.

E nada passava despercebido por ele. Havia um clima diferente agora quando estava a sós com Blair. Uma certa eletricidade no ar.

- Você deveria escolher vir aqui no final da semana, então. Quero comemorar em grande estilo a posse desse lugar e você adoraria ver em funcionamento.

- Guarde um brinde para mim.- Ela falou se despedindo.

 

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Serena

 

A garota não acreditava que estava fazendo aquilo de novo. Ao seu lado jazia um Carter Baizen dorminhoco e muito chapado.

Ela não saberia dizer com certeza em que momento do verão aquilo tinha começado. Eles passavam muito tempo juntos em hotéis, trens e carros alugados. A coisa foi simplesmente ficando mais envolvente a cada dia.

Sabia que contar tudo aquilo para Blair seria muitíssimo complicado. Especialmente depois de todas essas mentiras. A morena não costumava perdoar facilmente.

Chuck Bass precisara praticamente passar dessa para a melhor  para reconquistar a amizade dela.

Lily Van Der Woodsen também surtaria se soubesse que a filha inconsequente além de estar vivendo praticamente em uma terceira dimensão imersa em drogas, estivera nos últimos meses a procura do pai.

Ela só queria que as coisas pudessem ser fáceis outra vez.

- No que você está pensando?

- Carter tinha acordado enquanto ela divagava.

- Em como isso foi acontecer.

- Nós ou a coisa como um todo?

- Não existe um ‘nós’, Carter. A gente só faz isso porque é divertido, certo?

Por um segundo poderia jurar ter visto uma pontinha de tristeza e decepção no olhar dele.

- Foi uma pergunta idiota. É claro que não existe nada aqui.

Ele se levantou e foi em direção ao banheiro.

- Acho melhor você ir para casa agora. Não acho uma boa ideia que durma aqui.

 

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Nate

 

A semana tinha tinha se arrastado, mas finalmente era sexta-feira. Perdera a conta de quantas vezes Blair o tinha feito assistir Bonequinha de Luxo. Chuck estava muito ocupado com negócios, segundo o mesmo, para servir de álibi.

Ele sabia que ela vinha se esforçando imensamente para que aquilo desse certo. mas ele se sentia a cada dia mais pressionado e cansado de tentar se apaixonar por ela.

- Você disse uma surpresa?- Blair perguntou pela segunda vez ao perceber que Nate não tinha prestado atenção ao que dizia.

- Sim! Eu posso te buscar às 20h?

Nate gostaria de ter estendido o convite a Eleanor, mas ela havia embarcado no meio da semana para Paris. Seus pais ficariam um tanto decepcionados, provavelmente.

- Não se atrase!.- Ela falou próximo ao ouvido de Nate.

Ele ficou observando ela se afastar. Parecia um comportamento meio esquisito para Blair, mas quase tudo nela mudava ao sabor do vento.

Talvez as coisas melhorassem um pouco se ele não gastasse tanto tempo enumerando as coisas que ela fazia que não o agradavam. Ele queria conseguir se abrir para ela. Construir algo sólido e verdadeiro.

O garoto queria ter escolhido ela de verdade. As meninas não eram as únicas a ansiar por um pouco de romance.

 

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Blair

 

A rainha da Constance também queria surpreender. Por baixo do comportado vestido vestido verde rendado e do delicado colar de pérolas, ela havia separado uma ousada peça de baixo, caso suas suspeitas para essa noite fossem concretas.

Ela sabia que o relacionamento não andava tão bem quanto ela havia sonhado, mas Nate havia lhe prometido que ele faria algo para melhorar. Ela apostava todas as fichas em sexo.

Seria um sonho se tornando realidade. Ela não conseguia encontrar desculpas para esperar. Essa história de momento certo era conversa fiada de quem não sabia o que queria.

E ali no banco de trás daquele carro o coração já batia agitado.

Pararam na frente da mansão dos Archibald.

- Seus pais não estão em casa?- Ela perguntou confusa.

- Claro que estão! O jantar com eles era a surpresa.

Blair tentou com todas as forças disfarçar a decepção.

- Isso é muito meigo, Nate.- Respondeu dando um sorriso amarelo.

Ele pareceu não perceber nada. Ela o seguiu através dos corredores.

Já perto da sala de jantar, ela notou que algo não ia bem. A voz do capitão ecoava alterada pela casa.

Quando ele a cumprimentou, ela sentiu um cheiro forte de uísque barato.

- Sente-se, querida!- Anne tentava a todo custo disfarçar aquela situação constrangedora.

O jantar seguiu um tanto silencioso.

Blair precisava de uma desculpa para sair rapidamente dali, mas o casal insistia em tentar manter um diálogo.

- Por quê você não entrega o presente agora, meu bem?

- Presente?

- Nate escolheu pessoalmente uma jóia da família para você. Eu lhe perguntei se isso não era um pouco prematuro, mas ele parecia tão empolgado.

Anne abriu a gaveta de um criado mudo e colocou a caixinha de um anel nas mãos de Nate.

Ele parecia ter levado uma paulada na cabeça. Era óbvio que ele não tinha escolhido coisa alguma de família pra Blair. Especialmente aquilo.

- Senhora Archibald, eu preciso muito ir ao banheiro.

A menina saiu em disparada para não chorar e vomitar ali na frente de todo mundo.

Aquilo não poderia estar acontecendo com ela. Era cruel demais.

- VOCÊ É UM IDIOTA, NATHANIEL?

Era o capitão.

Ela não conseguia ouvir a resposta de Nate.

- EU NÃO QUERO SABER DE AMOR. NÓS PRECISAMOS DE DINHEIRO, PORRA! NÓS ESTAMOS FALIDOS.

Outro momento de silêncio.

- SE TUDO DER ERRADO AGORA, A CULPA É SUA.

Já tinha dado. Ela saíra o mais silenciosamente possível da casa.

Não precisava ser nenhum gênio para entender o que tinha acontecido ali. Ela precisava ir a algum lugar para esquecer tudo aquilo.

 

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Chuck

 

Ela apareceu como um furacão. Repentina, feroz e com sede de destruição. Ele conseguia ver a Blair de verdade mais do que nunca.

Virando copos de uísque, zombando das outras garotas e ainda estava totalmente sóbria. O ódio que ele sentia emanar dos poros dela parecia queimar todo o álcool.

- Eu sei que não quer falar sobre isso, mas…

- Alívio. Eu sinto alívio.

Eles continuaram observando as dançarinas. Ele percebeu que ela procurava algo para desviar a atenção do que tinha acontecido.

- Eu também sei me mover.- Blair comentou depois de um tempo.

E Chuck enxergou uma oportunidade. Aquilo era muito mais interessante do que ouvir a história triste sobre ser usada por Nate.

- Então por que você não vai lá e mostra para elas como fazer?

Ela olhou para ele como quem morde a isca.

- Eu sei o que você está fazendo, Chuck. Você acha que eu não tenho coragem?

Ele desafiou.

- Eu acho que não tem.

Não precisou de muito tempo para ouvir a resposta.

- Segure minha bebida!

“Inacreditável!”, ele pensou enquanto ela subia no palco.

A música era incrivelmente propícia. E ela já havia jogado faixa de cabelo no chão.

Chuck admirava boquiaberto. Ela olhava profundamente dentro de seus olhos quando puxou o zíper do vestido.

Blair era incrivelmente cheia de curvas. E ele podia ver tudo naquele camisola coladinha e transparente.

Ela dançava sensualmente especialmente para ele. As pessoas em volta perguntavam o seu nome e ele fingia não fazer ideia  de quem se tratava.

As coisas foram acontecendo um de um jeito confuso depois disso.

Quando se deu conta ele e Blair estavam se beijando no banco de trás de uma limusine.

Ela parecia não saber a hora de parar e o seu autocontrole estava por um fio.

Ele a afastou por um momento para buscar o ar e a razão. Encarou-a como quem olha para algo precioso. Ele precisava saber se ela queria aquilo tanto quanto ele.

- Você tem certeza?

Ela respondeu o beijando com ainda mais intensidade. E ele? Sucumbiu de uma vez ao inferno.

 


Notas Finais


E então, o que acharam?


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