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História Life Sucks - O passado sempre volta


Escrita por: Eclipsedoamor

Capítulo 6 - O passado sempre volta


Fanfic / Fanfiction Life Sucks - O passado sempre volta



Cinco anos depois, Nova York

Autora


- Anda logo sua anta!! Temos que pegar um táxi, tudo tem que estar pronto até amanhã!.

- Você fala como se não fosse culpa SUA estarmos atrasadas!!.

- Cala a boca, porca!.

Duas loucas desvairadas corriam gritando pelo aeroporto, chamando a atenção de todos e até os seguranças do local cogitavam a hipótese de ser um assalto.

Uma garota de longos cabelos loiros tentava correr em cima de um salto enorme, se atrapalhava com as malas de mão e outra que deslizava pelo chão. Na frente, uma garota baixinha de cabelos curtos e repicados de uma estranha tonalidade rosa andava rapidamente com seus velhos All Star, atrasando a chance da amiga de alcança-la.

Eram lindas de fato, não era só os gritos e chingamentos que atraia platéia, era a exótica beleza de ambas. Em cada centímetro de pele exposta era uma história diferente, no sorriso traziam um mistério, um segredo. 

Chegaram a saída do aeroporto e logo pediram um táxi, a rosada sorriu nostálgica, uma coisa que não mudou era o engarrafamento da enorme cidade. 

Pelo visto, as coisas por aqui começaram a dar uma agitada. 


Sakura


- Porra motorista!. Eu tô pagando pra andar numa tartaruga?!. Acelera essa merda de carro!.

Ino chingara o pobre motorista mais uma vez, como se isso fosse resolver nossa situação. Minha cara amiga irlandesa ainda não percebeu que o trânsito daqui era bem diferente, pra começar não havia carroças e bois na estrada.

- Para de infernizar, Ino. O trânsito não vai andar mais rápido só porque você quer. 

Revirei os olhos irritada. O fuso horário já estava fazendo efeito, daqui a pouco terei que começar a tomar asperina. A loira apenas me ignorou como sempre faz quando não é de seu interesse, olhou as horas mais uma vez. Já estávamos atradas mesmo, de que adianta ficar se martirizando por isso agora.

- Porca, pare de ficar olhando as horas. Vai se estressar mais ainda por nada. 

- Por nada?!.

Merda, pra que eu fui falar. A loira me olhou com sangue nos olhos. 

- Não se esqueça, testa de marquise, que você é de origem americana e por isso não tem problema pra você. Mas o meu visto e o visto do resto daqueles retardados que chamamos de amigos, será negado se não estivermos naquela reunião com o Diretor Jiraya daqui a cinco minutos!!. Acelera motorista!!.


•••


Três minutos de atraso e uma briga entre passageiro e motorista depois, estávamos entrando no colégio. Porra isso aqui é enorme. Nunca tinha visto um centro de ensino tão grande. Também, pra comportar alunos do ensino médio e da faculdade, tinha que ser grande mesmo. 

Ino andava apressada na frente enquanto eu morgava aqui atrás, precisava ter pelo menos uma mínima noção de como andar aqui dentro se fossemos estudar aqui. No caminho até a secretária (havia placas indicando o local), todos nos encarava, acho que éramos carne nova no pedaço. Ino encarou um menino mortalmente.

- Tá olhando o que? Perdeu o cu na minha cara?.

Ok, bom. Ino não era a pessoa mais calma do mundo, não que eu pudesse falar alguma coisa nesse quesito, mas o apartador de brigas e budista zen do grupo era Juugo e não eu, então por mim, que a porca voasse no pescoço de todos os alunos daqui.

Mais a frente encontramos a secretaria, uma morena baixinha (como se eu fosse a ginormica da história) com roupa social nos recebeu alegre. 

- Bom dia, meu nome é Shizune. Em que posso ajudá-las?.

Ino sorriu simpática. Bicho bipolar.

- Bom dia, Shizune. Sou Ino Yamanaka e tenho uma reunião marcada com o Sr. Jiraya as 9:35 AM, estamos um pouco atrasadas. Ele ainda pode nos receber?.

- Claro, ele as aguarda. Sigam-me por favor.

Levantou-se de traz da mesa e nos guiou por um corredor com algumas portas. "Sala dos professores", " Xerox", "Recreação" e por fim, " Sala do Diretor".

Shizune bateu na porta e ouvimos uma voz abafada do outro lado.

- Pode entrar. 

A secretária abriu a porta e nos deu passagem para entrar.

- Me chamem se precisarem de alguma coisa.

Sorriu mais uma vez e saiu. A sala era grande e tinha  cheiro de canela, olhando para Jiraya, percebi os insensos em cima da mesa. Sorri minimamente, imaginando se ele se lembraria de mim, porém não ficaria surpresa se caso tivesse se esquecido, eu não era mais a mesma Sakura. 

- Sentem-se, podem ficar a vontade. 

Sorriu para nós indicando as cadeiras em frente a sua mesa. Ino se dirigiu a elas e eu a segui. Jiraya cruzou os braços e nos deu uma boa olhada, demorou um pouco mais nos meus cabelos rosas e sorriu de canto para eles. Provavelmente pensando o que eu tinha na cabeça pra fazer isso, nem eu sabia. Puxou algumas pastas de uma pilha ao lado e procurou o que parecia ser as nossas pastas, abriu uma delas e folheou.

- Pelo que vejo aqui estão pedindo transferência de... meu Deus como se fala isso? É alemão?.

Ri levemente.

- Quase, é russo.

Jiraya arregalou os olhos e riu descontraído. Juro que senti Ino relaxar ao meu lado. Mal sabe ela que nosso Diretor é uma completa criança pervertida por dentro.

- Eu nunca iria adivinhar. Voltando ao assunto, seus históricos são exemplares. Notas impecáveis, presença perfeita, vocês sabem em como essa escola seria sortuda por ter vocês como alunas, mas noto uma certa inconstância, não? Já mudaram de escola quantas vezes? Ou melhor, de país?.

Toda confiança da loira muchou em segundos. Vamos dizer que era um número meio grande pra cinco anos né?.

- Trinta e sete vezes, Sr.

Jiraya ficou estupefato.

- Trinta e sete? Seus pais são o que? Monges?.

- Na verdade, meu pai é membro do Grupo Senju, viviamos mudando para acompanhar o desenvolvimento. Ele acredita que é uma forma de ajudar as pessoas no mundo inteiro. 

A loira estufou o peito de orgulho. Ino amava e idolatrava o pai mais do que tudo. 

- Ambos os pais?.

- Minha mãe morreu quando eu tinha 5 anos.

- Sinto muito pela frieza que terei de tratar esses assuntos meninas. Mas vocês vieram aqui em busca da aprovação do visto para serem intercambistas, não só as duas mais também representão mais sete possíveis alunos que não puderam comparecer. Terei que rever tudo o que fizeram nos últimos anos. 

- Compreendemos perfeitamente.

Jiraya assentiu, fechou a pasta de Ino e abriu a próxima.

- Sakura Haruno. Seu nome me é familiar. Já nos vimos antes?.

- Não, mas eu morei aqui até meus doze anos.

Respondi simplesmente. Só agora percebo que não queria que ele se lembrasse, consequentemente Naruto e Sasuke poderiam chegar até mim. Olhar para a cara dos dois era a última coisa que eu quero no momento.

- Sim, aqui consta seu antigo colégio. Engraçado, meu neto já estudou aqui. Por que foi embora do país?.

- Meus pais morreram em um acidente de carro, minha madrinha e única responsável por mim na época, é uma cirurgiã muito requerida, também membro do grupo Senju. Ela viaja muito e eu a acompanhava. 

- Entendo. Pretendem ficar quanto tempo desta vez?.

Ino se adiantou.

- Agora que temos mais idade e somos emancipadas, queremos criar raízes depois dessa vida na estrada. Quando Sakura disse que voltaria pra cá e como esse país é maravilhoso, não resistimos e viemos todos. 

- Fico muito feliz em ouvir isso. Se é assim, eu declaro pelo poder a mim investido que, Ino Yamanaka, Sakura Haruno, Hinata e Neji Hyuuga, Kiba Inuzuka, Juugo e Suigetsu Hozuki, Shikamaru Nara, Rock Lee e Sai são oficialmente estudantes e intercambistas da Konoha's High School, nos Estados Unidos.

E riu como se tivesse feito a piada do ano. Revirei os olhos, ele não mudará nada. Ino sorria tanto que parecia que havia colado o sorriso na cara.

- Porém...

Ino parou de sorrir.

- Porém?...

- Diga aos outros que segunda feira quero eles na minha sala para sempre entrevistados.

- Tudo bem.

Levantamos e Jiraya nos acompanhou até a porta.

- Conversem com a Shizune. Ela lhes dará o horário das aulas, os livros para comprar, regras de comportamento e vestuário e um mapa da escola. As vezes até eu me perco por aqui, é tudo muito grande.

E riu mais uma vez, apertamos as mãos e saímos. No corredor Ino já chamava por Shizune quando Jiraya insistiu mais uma vez na memória.

- Você ainda me é familiar, tem certeza que não nos conhecemos?.

Me virei até poder vê-lo e sorri.

- O senhor com certeza não me conhece. 

Segui meu caminho até o hall de entrada da secretaria. 


Ino


Shizune nos ajudou com tudo. Compramos os livros pra turma toda, pegamos três mapas e um exemplar das regras. Saímos do colégio as 11:36 AM mortas de fome, mas ainda tinha muito a ser feito. Sakura estava silenciosa e calma desde que chegamos, eu sabia que essa cidade iria mecher com ela. Só não sabia que seria tanto.

- Está tudo bem, Saky?.

- Sim, por que?.

- Não parece, sabe?. Até agora você não se estressou com nada e estamos apenas no começo. Ainda falta toda essa burocracia de entregar a aprovação do Diretor Jiraya pro pessoal da imigração e GGGGRRRR!! Falta uma pancada de coisas. 

Sakura me olhou e sorriu. E juro que nessa hora o que eu vi nos olhos dela me partiu o coração... saudades e uma tristeza genuína. 

- Eu só, acabei de me dar conta que já faz cinco anos que meus pais morreram. Essa cidade, essas ruas... eles andaram por aqui, eles foram enterrados aqui, meu passado inteiro está tentando arrombar a porta que eu coloquei no meu peito. E tudo de uma vez!! Eu não sei o que estou fazendo, Ino.

Sakura era forte demais para chorar, mas isso não a impedia de quase se quebrar toda vez que olhava para trás. Abracei minha amiga e a segurei forte em meus braços, ela estava quebrando. Ela iria se quebrar. Eu sabia disso e Sakura também. Mas independente de quando acontecesse, quem a amasse estaria por perto para ajudar a recolher os caquinhos.

- Vai ficar tudo bem, ok? Vamos resolver tudo e esperar os outros chegarem, depois vamos passar em uma floricultura e escolher o buquê mais grande que tiverem e faremos uma visita a seus pais. Já está na hora de apresentar seus amigos a eles, ou achou que ia fugir dessa vergonha pra sempre?.

Rimos uma da outra e nosso táxi chegou, dei o endereço da rua onde compramos um apartamento pelo site de imóveis e Sakura adormeceu ao meu lado. Eu sabia que o fuso horário iria foder com todo mundo. Droga de fuso horário.


•••


O prédio possuía quinze andares, compramos um apartamento no último andar. Cada andar tinha quatro apartamentos, não quero nem pensar na zorra que vai ser pra cada um decidir onde vai dormir. Entramos e tudo era bem luxuoso, num design moderno com funcionários de roupa social igual aos filmes. Não estou acreditando que vamos morar aqui.

Na recepção, pedimos as chaves e assinamos alguns últimos contratos de normas do prédio e até uma cartinha de boas vindas assinada por todos os moradores, nós recebemos. Chamamos o elevador e subimos até o nosso andar, tudo estava silencioso.

Éramos o número 58. O apartamento já estava mobiliado, era grande e comportaria nove adolescentes tranquilamente. Sakura e eu escolhemos uma das suítes, dormiriamos juntas na cama e Hinata numa cama de solteira que ela traria, aquelas de alumínio instantâneas era só montar e pronto!.

Restará mais uma suíte e um pequeno quarto de hóspede, os meninos decidiriam aonde vão dormir. Escolhemos dois guarda roupas grandes pra colocar nas duas suíte e um armário na sala, dividiriamos as roupas neles. Havia mais um banheiro no final do corredor, uma cozinha com copa, a sala e uma lavanderia pequena. 

Até o final de semana acabar tudo estaria organizado. Sakura e eu chegamos a New York primeiro porque Juugo era o único com carteira de habilitação e precisava trazer nossa querida van pra cá e seria muito caro transporta-lá por avião, então nós duas viemos na frente pra reunião e o restante virá com Juugo desde Los Angeles.  

Inclusive, chegariam a tempo pra jantar. Já era 12:20 AM. Sakura tentava arrumar as malas no canto do quarto o mais organizado possível, já que faltava nossa querida Hinatinha pra escolher como vai ser as coisas por aqui. 

- Quer ir no mercado e fazer a despesa do mês?.

Sakura deu de ombros.

- Pode ser. Vamos adiantar o processo.


Hinata


Nova York era linda, o Empire State era muito mais maravilhoso pessoalmente do que nas revistas que li na viagem, mas alguém sempre tinha que estragar a magia.

- Juugo, eu juro que vou dirigir essa jossa mais rápido do que você, e eu nem tenho habilitação!!.

Kiba já estava impaciente, pra alguém tão energético quanto ele, até que conseguiu ficar quieto por mais tempo do que eu estimei. Sai suspirou irritado.

- Olha o trânsito, animal. Acabou de chegar na América e já quer ir embora?.

- Animal vai ser a porrada que eu vou te dar seu franguinha!.

- Me façam o favor de calar a boca, eu quero dormir. 

Shikamaru acordou de seu sono profundo só pra xingar os dois, pra falar a verdade ele mais dorme do que vive e mata qualquer um que atrapalhe ele dormir, é incrível. Kiba é um dos que mais enche o saco dele. São completo opostos. 

Juugo dirigia calmamente mas eu já podia ver um veia saltar na sua testa, Neji estava entre nós dois e ria da briga que sucedia no fundo do veículo. Estávamos todos com fome, sono e cansados da longa viagem e eu sentia que não poderíamos dormir quando chegasse em casa. Casa... sim, agora essa é a minha casa.

 Senti uma dor na cabeça e um sapato caiu no meu colo, olhei para trás e Rock Lee estava sem um dos sapatos enquanto sua perna esquerda era levanta pra cima fazendo o corpo do cabeça de tigela bater no chão da van, Kiba fazia cosquinhas em Lee que se contorcia todo parecendo uma barata com mal de Parkinson.

Shikamaru discutia com Sai sobre dormir e... sexo? Suigetsu puxava os cabelos de Kiba tentando ajudar o pobre Rock Lee. Pobre? Bando de cuzão, por que me meteram nesse rolo? Pobrezinha da minha linda cabecinha. Peguei o sapato perdido e joguei na cara de Kiba.

- Parem com isso seus mongolóides!! 

- Hinata! Essa doeu porra!!.

- Jogaram esse caralho de sapato na minha cabeça e nem perceberam?! Apaguem esse fogo no cu e sentem-se aí quietos, já estamos chegando!!.

É assim que se bota ordem no galinheiro. Todos ficaram quietos o resto da viagem mais eu podia sentir o cheiro de história inacabada no ar. Chegamos ao prédio e com a permissão do manobrista, estacionamos no térreo, onde era a garagem. Descemos e eu tive que esticar o corpo, ouvi todos os ossos estralando e uma súbita onda de prazer me invadiu.

- Alguém lembra qual era o andar?.

Suigetsu já tirava as malas do carro e colocava no chão, Juugo revistava a frente da van pra ver se não esquecemos nada de importante. Fui até o monte de malas, procurando as minhas.

- Último andar, número 58 se não me engano.

Assentiram e após todos pegar as malas e Juugo trancar e checar as portas da van (menino responsável :O) fomos até o elevador no final do estacionamento.

Ficou um pouco apertado mas nada preocupante. Quando as portas se abriram no nosso andar Kiba fez gracinha se jogando no chão e agradecendo por chegar vivo a América.

- Saia daí, idiota. Chão de hotel possui bilhões de germes, sabia não?.

- Shikamaru tem como você ser MENOS você o tempo todo?.

- Não.

- Então não fode, caralho.

- Calem a boca.

Juugo mandará impaciente. Saímos do elevador e procuramos nosso apartamento. Batemos na porta e segundos depois Ino abrirá com cara de cansada.

- Finalmente, achei que Juugo deixaria Kiba dirigir e agora vocês estivessem mortos.

- Porra, Ino. Que voto de confiança em.

Rimos e a loira alegre deu espaço para entrarmos. Até que era grande, Kiba se jogou no sofá da sala e deixou as malas jogadas por aí, a mesa da copa estava cheia de sacolas plásticas e Sakura guardando as compras. Neji questionou.

- Já fizeram despesa?.

- Sim, só temos que fazer uma faxina básica e poderemos descansar.

Sai gemeu como se sentisse dor.

- Eu conheço suas faxinas básicas, e de básica ela não tem nada.

Todos concordamos mas logo levantamos e começamos. Os meninos lavam os banheiros e tiram o pó da casa toda, nós meninas lavamos o chão da casa e a cozinha de cima a baixo. Sakura colocou uma música para animar as coisas.

De repente Earth Wind Fire nos agracia com Boogie Wonderland. Kiba saiu do banheiro com as roupas todas molhadas e fazendo passos com caretas estranhas e Sai vinha rebolando logo atrás igual uma zebra com diarréia. 

Sakura bateu o cabelo e já estava deslizando pelo chão, Ino fazia da vasoura seu microfone cantando junto, Juugo passava perto do som e aumentou a música no último volume. Shikamaru finalmente cedera e rebolava apontando o dedo para todos os lados. Rock Lee me tirou pra dançar e imitavamos os passos dos anos 90. 

Juugo e Suigetsu encarnaram no Michael Jackson e enquanto dançavam deslizavam com o rodo, rapando a água do chão. Neji subiu no balcão da cozinha e soltou seus longos cabelos, fazendo passos estranhos.

Sakura subiu em cima da mesa e tirou a blusa ficando apenas de top, batendo cabelo igual uma louca com Sai ao seu lado. A música mudou para Cyndi Lauper- Girls Just Want To Have Fun e nos perdemos completamente. 

Juugo pegou um detergente e saiu cantando e fazendo poses pela casa, logo os meninos fizeram um trenzinho atrás de Juugo. Os acompanhei e Sakura desceu da mesa grudando na minha cintura, saímos pela casa com o trenzinho enquanto Sai arrasava em cima da mesa. A próxima era do Ray Charles- Hit The Road Jack. 

Sakura e Lee subiram na mesa junto de Sai e Ino que a seguiu, juntos fizeram o quarteto que cantava no Videoclip. Nós ficamos aqui embaixo fazendo os passinhos de jazz que conhecíamos. Juugo me pegou pela cintura e jogou meu corpo pra baixo deixando minhas pernas no ar, eu as balancei igual a um filme que vi. Depois o ritmo diminui, e todos formamos casais para dançar Spandau Ballet- True. Shika grudou no Kiba e juntos faziam suas graças de sempre, agarrando a  bunda do outro e chamando um ao outro de amor.

Juugo me rodou e fui para os braços de Suigetsu e Neji fora para meu antigo parceiro. As meninas desceram da mesa e dançavam juntas, era uma melodia muito gostosa. Logo uma mais agitada começou. 

- Aaaahhhh!!! Eu amo essa música.

Kiba gritou. Crazy Frog- Axel F estourava nossas caixas de som, todos fizemos um fila e dançamos da maneira mais desengonçada possível, o da frente ia pro final da fila e tudo começa de novo. Kiba colocou as mãos na cabeça e jogava os quadris pra frente. A música trocou e Cee Lo Green- Kung Fu Fighthing tocava. Juugo começou a fazer golpes de caratê enquanto nós apenas seguimos o ritmo do jeito mais divertido e atrapalhado.

Dançavamos e limpavamos ao mesmo tempo, Chelo- Cha, Cha, Cha nos contagiou e já voltamos com os passinhos de salsa mais conhecidos. Sakura rebolava sensualmente e enroscou uma das suas pernas na coxa de Juugo e esticou a outra assim os dois rodopiaram pela sala inteira. A faxina acabou, então apenas sentamos e ficamos vendo Sakura e Juugo dançar a coreografia do filme Noite em Havanna com a música Mya- Do You Only Wanna. 

Me lembro até hoje como os dois amavam dançar e por isso se tornaram amigos. Treinaram essa coreografia por meses só para apresentarem no show de talentos do 9° Ano. Era simplesmente hipinotizante vê-los dançar. 

Encerraram com comprimento e tudo. Gritamos e assoviamos.

- Isso aí seus gostosos!!.

Kiba gritou. Rimos e pulamos em cima dele.

- Você fala demais, Kiba.


Autora


Os nove adolescentes tomaram banho, pediram pizza e depois desmaiaram no chão da sala. Sakura estava temerosa sobre o que podia encontrar em seu passado, mas sabia que sempre ficaria bem desde que tivesse seus amigos. Prepare-se Nova York, porque essa turma chegou pra ficar. 















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