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História You Save My Life ( Xiuchen ) - 3 - You see me standing but I'm dying on the floor


Escrita por: Carolpyon

Notas do Autor


Olá!!!!
Bem, aqui esta o outro capitulo, desculpe a demora tive algumas provas durante a semana!
Espero que gostem!
XOXO

Capítulo 3 - 3 - You see me standing but I'm dying on the floor


Fanfic / Fanfiction You Save My Life ( Xiuchen ) - 3 - You see me standing but I'm dying on the floor

"Stone cold, stone cold

You see me standing but I'm dying on the floor

Stone cold, stone cold

Maybe if I don't cry, I won't feel anymore"

Demi Lovato - Stone Cold

Após a conversa com Angel senti meu interior mais leve, entretanto minhas costas aparentam carregar um fardo a mais. O de ajudar Minseok. Por mais que eu mal o conhecia, algo dentro de mim clamava para que eu o ajudasse e o protege-se de tudo e todos.  Suspirei com meu pensamento e continuei com passos lentos até o quarto do menor, o qual continha à porta do sua quarta fechada. Bati suavemente duas vezes e não ouvi qual quer tipo de indicação para entrar ou me retirar. Adentrei o quarto e não encontrei Minseok na cama o que me deixou facilmente assustado.

- Minseok? – chamei tentando conter a calma – Por favor, onde você tá?! – Perguntei em um sussurro sentindo em minha garganta se formar um nó, imaginando as inúmeras coisas que podiam ter ocorrido com o mesmo. Foi um som, vindo do banheiro, que me tirou dos meus pensamentos. Parecia uma tosse fraca o que me fez correr até o pequeno cubículo do quarto – Minseok! – Falei apavorado vendo o menor abaixado segurando nas laterais no vaso sanitário e vomitando - vou chamar uma enfermeira – falo mais o pior impede segurando em minha calça.

- Por favor, não chama – falou quase como um suspiro. Abaixei-me e coloquei meu braço ao redor das suas costas para poder dar um suporte para o mesmo levantar-se. Caminhamos alguns centímetros ate a pia, onde auxiliei o mesmo a escovar os dentes. –O que faz aqui JongDae? – pediu olhando-me com seus olhos felinos.

- Sim senhor Kim Minseok – falo e vejo o mesmo rir baixo – você me enganou direitinho. – conto caminhando com o mesmo até a sua cama.

- Eu tento – sorrio deitando na cama suspirando cansado – como descobriu meu nome? – olhou-me atrevidamente. – por um acaso veio a me vigiar ou ler minha ficha medica? – ri com o comentário – ou a minha ficha criminal? – neguei rindo um pouco mais.

-Tenho uma fonte mais confiável do que esse monte de papel e documentos – falo calmo, o mesmo me olhou interessado.

- E qual seria essa fonte mais confiável?

- Minha omma – sorri vendo o mesmo olhar-me curioso e surpreso.

- Quem eres sua omma? – pediu

- Uma medica, ela esta ajudando o Doutor Jackson, não sei se conhece o nome dela é Taeyeon. – conto calmamente olhando ele.

- Interessante, mas o que faz aqui? Não querendo ser indelicado, mas, adolescentes da sua idade devem ter mais o que fazer não? – eu ri com a sua pergunta, ter coisas para fazer eu tinha, mas ele era minha prioridade neste momento.

- Digamos que... Eu achei que você gostaria de ter um amigo sabe? Alguém para conversar e poder falar e fazer coisas de adolescentes. – Falo fazendo um beicinho fofo tentando conquistar ele.

- Olha Jongdae, eu estou morrendo e o dó das pessoas é a ultima coisa que eu preciso. Então não precisa fazer isso – e revirei meus olhos.

- Olha meu querido – fiz uma posse ridícula colocando as mãos na cintura o fazendo abrir um mínimo sorriso – eu não o querendo ter pena nem dó de ninguém aqui, na real eu só quero um amigo que não me faça ser vela em todos os lugares do mundo, que jogue videogame comigo e que converse comigo sobre coisas legais, não sobre comida e dança. – falo o vendo rir baixinho – e muito menos que fale de como o namorado fode bem pra cassete – foi o fim o que tirou uma boa gargalhada de Minseok assim como suas bochechas viraram de um tom avermelhado.

- Você é maluco – riu me fazendo sorrir – ok, eu vou ser seu amigo.

- Obrigado Jesus Cristo – falo

- Afinal é super normal virar amigo de uma pessoa que você conheceu há um dia não é? – ele sorriu em minha direção.

- Tá vou me apresentar- falo e o mesmo se arruma na cama – Sou Kim Jongdae, tenho 17 anos três anos do ensino médio, moro com minha omma e tenho medo de altura. – falo calmo – e você Xiumin?

- Me chame de Minseok, mais se gosta de Xiumin pode usa-lo, é assim que me chamavam na china. Tenho 19 anos e tenho medo de gatos – desculpe universo, mas eu comecei a rir – qual é? – ele perguntou revirando os olhos me fazendo rir mais um pouco.

-É meio engraçado você dizer que tem medo de gatos quando tem olhos felinos igualmente aos gatos. – falo e o mesmo sorri ladinho para mim.

- Então já esta reparando em minha aparência? – ele pediu.

- É quase impossível não reparar – falo olhando ele – aqui- entrego um embrulho para ele- minha omma disse que talvez você goste- conto vendo o mesmo desembrulhar e dar-se com um toca simples cinza.

- Gosto dela – falou calmo – Obrigado Jongdae – reverenciou-se como sinal de agradecimento.

- Pode me chamar de Chen se preferir, é um apelido que ganhei dos meus colegas de classe – conto.

- Você tem muitos amigos? – questionou-me

- Apenas os necessários para me fazerem feliz. – o mesmo abriu um pequeno sorriso – Tem o Kai, ele ama dançar e comer. Esta no segundo ano. Tem o Sehun que é uma pessoa sem expressão alguma, ele também é do segundo ano e o mais novo de todos. Depois vem Baekhyun, tem minha idade e estuda ao lado da minha turma, ele é um mimado fofo. E por ultimo tem o namorado dele, o yoda, ou melhor Chanyeol. – conto vendo os olhos de o menor brilhar com cada detalhe dado.

- Sinto falta de ir à escola e dos meus amigos da China – o menor falou me fazendo concordar.

- Se quiser posso trazer eles amanhã para você os conhecer. – propus e vi um sorriso tímido surgir nos pequenos lábios do menor.

- Está certo, mas não amanhã. Terei uma sessão de radioterapia e depois eu costumo passar bastante mal. – contou-me.

- Entendo, trarei eles depois de amanhã e você vai adorar eles – pisquei e o mesmo não tardou de sorrir – o que faz o dia inteiro aqui?

- Como, durmo, leio um pouco, como e durmo – falou simplista.

- Não joga videogame ou nada parecido? – Perguntei

- Minha omma não me permitia jogar dentro de casa então eu jogava na casa dos meus amigos – informou-me – gosto de jogos de futebol tipo FIFA.

- Vou trazer eu videogame para jogarmos pode ser? – pergunto vendo um sorriso assumir seu rosto.

- Seria ótimo – ele falou batendo palminhas. Sorri com o gesto e logo ouvi duas batidas na porta, Minseok deu a permissão para a entrada e logo, pela porta passava minha omma.

- Daedae? – eu revirei os olhos e ri sentindo a mesma abraçar meus ombros – o que faz aqui? – perguntou.

- Estou conversando com Minseok – sorri e a mesma beijou minha testa sorrindo.

- Como vai Minseok?  Vai falar comigo hoje?– questionou me fazendo rir baixo seguido de Minseok.

- Claro, estou perfeitamente de bom humor hoje – contou ele fazendo minha omma abrir um sorriso.

- Dae, você precisa vir mais vezes aqui! Ele falou uma frase completa depois de um ano aqui! – nos dois caímos na gargalhada logo em seguida pela forma alegre a qual minha omma se encontrava.  – Nem febre ele tem, ou seja, não esta delirando – colocou a mão na testa de Minseok – e está rindo!  

- Também não é para tanto – Minnie falou e eu não pude deixar de rir dele.

- JongDae – minha omma chamou – viu que horas são? – olhei para a tela do meu celular e arregalei os olhos.

- Mas já? – reclamei vendo que já eram 18 horas – certo, vou para a casa!

- Certo, cuidado. Qualquer coisa me ligue, volto para casa por volta das 23 horas – ela informou-me me fazendo concordar.

- Até amanhã Minseok – o mesmo olhou em minha direção.

- Não venha amanhã, já não basta o que você viu. – eu suspirei e olhei para o pequeno ser a minha frente.

- Eu realmente não me importo com isso, afinal amigos são para essas coisas. – sorri em direção ao mais velho – então eu trago meu videogame e podemos nos divertir, posso lhe distrair para que você se sinta mais a vontade com tudo. – finalizei e vi o mesmo concordar.

- Certo – ele falou baixo.

- Você pode sair do quarto? – pedi calmo.

- Sim, por que?

- Quero que conheça uma pessoa muito especial para mim, ela está doente assim como você – ele concordou me fazendo sorrir minimamente – certo, certo! Até amanhã Xiumin. – Me despedi passando pela porta do quarto junto com a minha omma.

- Até amanhã Chen – ele falou acenando. Voltei alguns passos e coloquei minha cabeça para dentro da porta.

- Dormi bem, se alimente bem ok? – ele concordou dei mais um passo para me retirar mais algo me prendia, suspirei e coloquei a cabeça novamente dentro do quarto. – Tudo bem?

- Chen pelo amor de Deus! – eu ri e ele juntamente- Até amanhã – nos despedimos e caminhei calmamente ate minha omma que não irava do seu rosto o sorriso.

- Filho você deve ser um anjo – eu ri com o seu comentário – ele não sorria a tanto tempo, foi como um presente ver seu sorriso – eu concordei, pois para minha omma os paciente deveriam estar bem para poderem se recuperar bem.

- Ele deve se sentir solitário, então será ótimo fazer companhia para ele – ela concordou.

- Falou com Angel? – assisti calmamente. – ela falou algo? – decidi manter em segredo os acontecimentos de mais cedo, afinal não queria deixar minha omma preocupada.

- Nada de mais, estava me apresentando o Mickey, o urso marrom dela. – contei vendo minha mãe sorrir.

- Ela nunca deixou ninguém toca-lo. Deve ser algo especial para ela, e bem ela gosta muito de você então acredito que mostrou para alguém especial, ou seja você – eu ri com seu comentário.

- Por que acha que eu sou especial para ela? – questionei.

- Quando ela acordou hoje, a primeira coisa que ela me pediu, foi como estava você – eu sorri e minha omma acompanhou-me.

- Fico feliz de ser alguém especial para ela.

- Melhor você ir, está começando a ficar frio lá fora, não quero você resfriado – revirei os olhos e beijei sua testa

- Até mais tarde, qualquer coisa ligue ok? – a mesmo concordou

- Até – beijou minha testa e logo segui meu caminho para casa, meus passos era lentos e minha vontade de chegar em casa zero. Queria voltar e dormir com Xiumin, rir com ele, brincar com ele, fazer companhia para ele. Ao chegar em casa tomei uma banho quente demorado, logo depois separei meu videogame em uma bolsa e organizei minha mochila. Fiz minhas tarefas da escola e comece a estudar para alguns exames escolares que teríamos dali poucos dias. Quando me dei por mim, ou melhor, meu estomago de fome rosnou vi que já eram 22:50. Neguei e desci para a cozinha onde fiz algo simples e fácil, arroz e curry. Foi nesse exato momento que minha omma atravessou a porta da nossa casa.

- Comendo a essa hora? – ela perguntou roubando uma colherada de arroz minha.

- Perdi a noção do tempo, estava estudando – informei vendo a mesma concordar. – Omma, como é o tratamento de Minseok? – questionei vendo a mesma se sentar em minha frente com um prato coberto de arroz e curry.

- Porque a pergunta Dae? – pediu e eu suspirei.

- Ele disse para não ir ver ele amanhã, pois teria uma consulta de radioterapia.

- Bom – ela terminou de mastigar a comida e olhou-me – Para alguém com leucemia radioterapia é algo em forte, na verdade é forte para todos, mas acredito que não adiante muito para esse tipo de câncer. Entretanto está a os poucos eliminando as células cancerígenas do corpo dele. Mas junto com isso ele acaba passando mal depois de fazer a radioterapia.

- Mal como? – questionei

- Fica fraco, tem febre alta, não se alimentam. Diarreia e vomito – suspirei olhando ela – ele deve estar com vergonha – ela falou calma me olhando – não se preocupa ok?

- Hoje eu cheguei no quarto dele, ele estava vomitando – suspirei e senti as delicadas mãos da minha omma passarem sobre os meus cabelos.

- Você está preocupado não e? – ela pediu-me me fazendo concordar com a cabeça.

- Ele parece exausto desse processo todo. Desanimado – conclui e minha mãe concordou.

- Normalmente os pacientes depois de um tempo sem resultados positivos e nem negativos acabam se desanimando. –ela contou-me – eu queria te proibir de ver ele – arregalei meus olhos e olhei para ela quase sentindo as lagrimas descerem dos meus olhos. – Mas, depois daquele sorriso, eu só quero que você o faça feliz e o ajude neste momento.

- Sabe, eu não acredito que vou falar isso mas tudo bem – ela me olhou – acho que gosto dele. Me sinto completo quando ele sorri, quando ele ri ou quando ele precisa de mim. Eu quero que ele possa confiar em mim da mesma forma que ele confia na família dele. Eu o conheci a menos de 48 horas e pode ser loucura mas, ele parecia a minha outra metade. – desabafei vendo minha omma suspirar e beijar minha testa.

- Isto é lindo meu bebe – ela falou olhando em meus olhos – mais por favor, cuidado para não se machucar, e não machucar Minseok com isso.

Depois da conversa com minha omma, jantamos e vamos rumo a nossos quartos depois de limparmos as coisas e beijarmos um a testa do outro, dando boa noite. Deitei em minha cama, e poucos segundo depois já estava no mundo dos sonhos.

Dream On

                Caminhei calmamente com Zitao no meu colo, o mesmo não parava de chorar, e eu já tinha tentado de tudo. De tudo.  Suspirei e caminhei ate a cozinha olhando o garotinho de dois anos no meu colo. Zitao havia chegado em nossas vidas a cerca de um ano, depois do casamento meu e de Minseok, o pequeno era fofo, tinha olhos grandes escuros, pele branca e cabelos pretos, fora que o mesmo era Chinês. Ao chegar na cozinha peguei a mamadeira de Zitao que chorava, eu já estava impaciente e para ajudar Minseok estava atrasado 30 minutos já, o que me deixava preocupado.

                Mais uma vez tentei acalmar o pequeno, foi quando a porta da frente se abriu e o mesmo quase que instantaneamente parou de chorar.

- Isso era saudades do seu appa? – eu pedi rindo dele que chupava seu dedão. Caminhei até a sala sorrindo com meu pequeno nos braços – Oi amor- sorri mais logo meu sorriso se desmanchou ao ver o rosto de Xiumin repleto de lagrimas e em suas mão fios e mais fios de cabelos.

- E-está caindo – ele falou baixo, quase como um sussurro, caminhei apresado até o mesmo mais sempre parecia que eu continuava no mesmo lugar me fazendo olhar para todos os lado, e foi quando eu percebi, Zitao não estava mais no meu colo.

- MINNIE, CADE O ZITAO?! – gritei em desespero vendo o mesmo cair no chão, aos prantos. Tentei correr até ele mais nada adiantava, eu permanecia no mesmo lugar, sempre, e sempre. Foi quando tudo ficou escuro e Minseok se encontrava em uma caixa de vidro, onde dentro dela o mesmo chorava descontroladamente.

- Titio Dae, tenha calma, tudo vai ficar bem, se você for para o hospital agora. – a voz de Angel passou lentamente na minha cabeça me fazendo cada vez mais ficar tonto.

Dream off

                Acordei com as lagrimas descendo em meu rosto. Suspirei assustado e levantei da minha cama andando até o quarto da minha omma acordando ela.

- Filho? Aconteceu alguma coisa? – ela pediu preocupada olhando para mim.

- Omma eu preciso ir ao hospital agora – falei vendo a mesma olhar-me confusa – eu preciso ver Minseok – falei com meu ultimo fio de voz.

- Pegue o dinheiro para o taxi – ela falou levantando e dando-me um pouco de dinheiro, o suficiente para pegar e ir até o hospital. – qualquer coisa me liga ok? – eu concordei. Liguei imediatamente para o serviço de taxi de Seul e me troquei rápido, peguei meu celular e o dinheiro assim como as chaves de casa.

                Em poucos minutos o taxi estacionou e eu adentei dando a localização exata para o motorista que não tardou a levar-me até o hospital. Ao chegar paguei ele rapidamente e adentrei o local, vendo Kyungsoo recolhendo suas coisas para ir para casa. O mesmo me olhou assustado, não tive tempo para explicar a ele o que havia acontecido, somente pedi a permissão e o crachá para subir. Assim que recebi o crachá corri para o elevador onde me levou ao três andar do prédio onde mal as portas abriram e eu sai correndo adentrando sem piedade alguma a porta numero 29 deste andar.

                Ao abrir a porta deparei-me com Minseok perto da beirada da cama, estava suado e vomitava compulsivamente o que me assustava, corri até o mesmo tentando de alguma forma ajudar ele.

- Minnie? – pedi baixo ajudando o mesmo.

- Chen – ele não conseguia formular uma frase sequer antes de voltar a vomitar.

- Você não pode estar aqui! – uma enfermeira entrou no quarto e eu mostrei a ela o crachá.

- Deixe ele aqui – virei-me para Minseok que falou em um fio de voz. O mesmo sentou-se melhor na cama, dando-me visão do seu rosto, pálido e as bochechas vermelhas. Minha mão direita correu para sua testa confirmando minhas suspeitas.

- Está muito febril – falei olhando ele preocupado.

- Vou deixar essa noite Kim – a enfermeira falou – se ele precisar de alguma coisa ou passar mal toque neste botão, nos viemos rapidamente – eu concordei, vendo a mesma sair do quarto e fechar a porta.

                Eu segurava suas mãos preocupado e o mesmo segurava elas com medo, como se eu fosse o largar a qualquer minuto. Passou-se alguns minutos desde o ultimo derramamento de vomito o que me deixou mais calmo.

- Passou? – ele confirmou com a cabeça.

- O que faz aqui  as.. – olhou o relógio – 2 e 43 da manhã? – pediu.

- Se eu te falar você vai char que eu sou louco. – confessei e o mesmo olhou em minha direção.

- Vai fala – eu ri da forma manhosa dele.

- Eu tive um sonho, nele uma voz me mandava vir até aqui. – o mesmo me olhou observando atentamente meu rosto.

- Verdade?

- ah, não, eu no mínimo adoraria sair da minha cama as dois e 43 da manhã só para pregar uma peça em você – falei e o mesmo não tardou de dar uma risadinha fofa.

- Isso é estranho – ele contou.

- porque acha isso? – questionei

- Por que ninguém jamais se importou comigo a ponto de vir ao hospital as dois e 43 da manhã. – contou me fazendo alisar suas mãos. – obrigado por vir – vi seus olhos brilharem, como se logo as lagrimas fossem descer.

- Eu atravessaria o mundo para você- falei beijando uma das suas mãos olhando profundamente em seus olhos. – Vem – pego ele estilo noiva, ele era supreendentemente leve o que me assustou. – precisa escovar os dentes. – contei caminhando com ele até o pequeno banheiro. Assim que chegamos ao local, coloquei ele no chão, segurando com firmeza sua cintura fina.

- é frio – reclamou ao sentir o contato dos seus pés com o chão do banheiro.

- Isso acontece sempre? – pedi vendo o mesmo colocar a pasta de dente na escova.

- Depende, alguns dias ficam sem nada, outros isso vem seguidamente. – contou calmo, escovando os dentes. Para não incomodar ele durante seu processo caminhei até a porta observando o menor que usava uma calça cinza e uma blusa de manga comprida azul marinho.

                Logo o mesmo já havia terminado a sua escovação, limpando-se apropriadamente e guardando sua escova. Mas ao terminar tudo Minseok se deparou com o espelho, vi o mesmo se observando, olhando atentamente para seu rosto e logo as duas mãos pequenas caminharam para a cabeça sem nenhum tipo de cabeço, o que fez meu coração arder de dor. Ele abaixou a cabeça, e pude ver a primeira lagrima caindo. Em passos rápidos tirei as suas mãos da cabeça e o envolvi em uma abraço apertado, querendo retirar dele toda essa dor.

-calma – falei alisando suas costas, sentindo minha camisa a cada segundo se tornar mais molhada. – vai ficar tudo bem – conclui vendo o primeiro soluço, o qual veio de forma baixa, sair dos seus lábios.

- É tão ruim – ele falou contra meu peito

- Pode ser agora, mais quanto mais você chorar e se sentir desanimado pior vai ser. Você precisa encarar isso de frente e daqui alguns anos isso somente vai mostrar aos outros o quanto você é forte e incrível – falei beijando sua testa fazendo o mesmo olhar-me

- Obrigado – ele falou baixo me fazendo sorrir como resposta.

- Eu sempre, mais sempre vou estar aqui para você ok? – falei segurando ele ainda em meus braços.

- eu sei, você sempre cumpre o que promete.  – ele sorriu olhado para mim. Senti minhas bochechas ganharem um calor grande o que fez Xiumin rir.

- Vem, é melhor você se deitar – eu falei levanto ele até a cama, o deitando nela.

- Acho melhor você ir para casa – neguei – JongDae!

- Vou ficar aqui e deu! – ele negou também e suspirou.

- vai dormir ai?

- Parece confortável – rebati

- Você mente muito mal – eu dei de ombro e o mesmo me chamou com a mão.

- deite aqui, essa maca da para três ou até quatro de mim – falou e eu mal tive tempo de negar- se você me negar isso pode ter certeza que eu aperto esse botam e mando te tirarem daqui. – suspirei e caminhei ate a cama deitando ao lado de Minseok. Estávamos um de frente para o outro.

- Boa noite Minnie- falei apertando seu nariz e o fazendo sorrir.

- Boa noite ChenChen – ele retrucou apertando meu nariz e loco traçando suas mãos até meu cabelo. – são macios – eu concordei e sorri para o mesmo que logo retirou suas mãos do meu cabelo e fechou os olhos, juntamente de mim,e logo o mesmo havia adormecido.

                Abri os olhos e vi o pequeno corpo dele a minha frente. Parecia um anjo, pequeno e que precisava de amor, um anjo perdido no meio de magoas, um anjo que precisava de ajuda. Observei ele, como se fosse a coisa mais interessante e importante para mim, como se a qualquer instante ele pudesse sair voando e me deixar aqui, sozinho. Observar ele me lembrou do sonho, me lembro da pequena criança que eu segurava em meus braços, Zitao, um menino lindo, com o nome mais lindo ainda. Lembro-me também do desespero que senti, esse mesmo que me tomou por completo ao imaginar o que realmente poderia ter acontecido, se eu não tivesse vindo ao hospital, cuidar de Minseok. Depois de tanto tempo pensando e pensando beijei a porta do nariz de Xiumin, que estava gelada, peguei dois cobertores que havia ali e cobri nos dois, a fim de aquecer mais Minseok abracei sua cintura tendo logo em seguida seu rosto colado em meu peitoral assim como seus braços me abraçando, procurando uma fonte de calor. Foi assim que, com as pálpebras pesadas desliguei o interruptor de luz, e finamente me entreguei ao mundo dos sonhos.   

     



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