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História You Save My Life ( Xiuchen ) - 5 - I know nothing at all


Escrita por: Carolpyon

Notas do Autor


107....
107....
107....
PUTA QUE PARIU EU JÁ DISSE QUE AMO VOCÊS?!
ENTÃO, EU AMO VOCÊS!
Vou dar dois presentinhos para vocês pelos 107 favoritos.
O primeiro vai ser um jornal com todos os personagens e o que acontecera com alguns deles no decorrer da história.
O segundo será um Trailer da Fanfic.
Espero que gostem do capítulo.
Boa leitura meus bebês :3:3

Capítulo 5 - 5 - I know nothing at all



"And I am feeling so small
It was over my head
I know nothing at all"

Say Something - Christina Aguilera 
 

- XIUMIN?! – Gritei levantando assustado, o sonho que acabara de ter não saia da minha mente de forma alguma.

- Graças a deus você acordou JongDae! – Minha omma falou me abraçando forte com as lagrimas já lhe descendo a face.

- Omma, diz que Minseok está bem – falei abraçando ela extremamente preocupado.

- Calma Dae, acalme-se primeiro – Ela falou limpando minhas lagrimas com o seu polegar.

- Onde ele está? – perguntei em um sussurro.

- Ele está bem ok? – ela falou alisando meus cabelos

- Verdade? Não aconteceu nada com ele? – falei me sentindo mais leve.

- Ele passou quatro dias desacordado, assim como você e Angel – Ela relatou me fazendo arregalar os olhos.

- Como eles estão? Angel já acordou? E ele? – perguntei rapidamente sentindo como se quatrocentos quilos estivessem nas minhas costas.

- Angel acordou primeiro, depois ele e agora você querido. – Ela falou calma.

- Omma, eu posso velo? Apenas para poder me desculpar? – sentia as lagrimas descerem meu rosto como dois riachos.

- Ele não quer mais velo pequeno. – Minha omma falou

- Mas, mesmo que você vá comigo? Por favor omma! – Falei soluçando.

- Tudo bem, eu o levo até ele, mas se ele te mandar embora, você vai ok? – concordei rapidamente. Minha omma me ajudou a sentar na cadeira de rodas e me ajudou a me arrumar e assim fomos em direção ao quanto número 29. Minha omma deu suaves batidas e logo uma voz baixa liberou nossa passagem. Assim que adentramos o local os olhos afelinados de Minseok vieram ao encontro dos meus.

- Eu disse que não queria mais velo – Ele falou extremamente frio e grotesco

- Desculpe Minseok – falei sentindo minhas lagrimas caírem

-  Eu disse para você não fazer aquilo. Você me afastou, agora arque com as consequências. – Minseok parecia querer chorar tanto quando eu nesse momento – até algum dia JongDae.

- Omma, pode me levar para casa? – perguntei alto para que o mesmo me ouvisse.

- Claro meu pequeno – falou levando minha cadeira para fora do cômodo, onde eu deixava meu coração despedaçado junto de muitas lagrimas. – que tal você ir conversar com Angel? Ela disse que sente a sua falta. – olhei para minha omma e concordei, deixando ela me guiar até o quarto da pequena que estava deitada segurando alguns brinquedos nos braços.

- Angel? – chamei fazendo a mesma me encarar e abrir um dos seus sorrisos mais lindos.

- titio Dae!- cantarolou alegre ao me ver. – Acordou agora?

- Sim, e você como está se sentindo?

- Um pouco cansada, mas está tudo bem! – ela sorriu levantando o polegar como se realmente estivesse muito bem.

- Eu, você e o Minnie ficamos desacordados por quatro dias – contei

- O gatinho também? – ela perguntou – por que?

- Eu não sei, na quarta-feira de madrugada eu tive um sonho onde você me mandava vim cuidar dele. – falei, a mesma me observava curiosa. – quando cheguei logo o vi passando mal e não tardei de cuidar dele. Mas no outro dia quando eu fui beija-lo, ele simplesmente pirou e me expulsou do quarto. E ai nos desmaiamos.

- Nossa – a menor falou olhando para mim e segurando minha mão com sua pequena mãozinha, enquanto a outra limpava minhas lagrimas que caíram. – vai ficar tudo bem, o anjinho falou que vai – a menor contou sorrindo – vai ser difícil para vocês dois ficarem um sem o outro – sua mão pequena se colocou sobre meus cabelos. – você precisa tomar cuidado com seu coração, e tentar ao máximo ter paciência. O gatinho está assustado, ele gosta de você mas não quer te ver sofrer. – ela falou calma – Você sabe que só você pode salvar ele.

- Mas mesmo assim! – solucei – e o quero comigo, não longe!

- então tenha paciência, ele vai estar com você vivo dependendo das suas escolhas Titio. – ela sorriu fofa.

- Angel, eu prometo por tudo, que vou fazer o necessário para que ele fique vivo. Eu juro. – falei sentindo as lagrimas caírem por minha face.

- Eu sei que vai – ela sorriu – estou com sono – ela falou se deitando.

- Descanse pequena – falei beijando-lhe a testa delicadamente – até logo

- até, Ah titio mande um beijo para titio Baek, ele e titio Yeol vão ajudar você e muito.

 

 

                Ao chegar em casa deitei em minha cama, me cobrindo com as cobertas e assistindo um pouco de TV para relaxar, até ouvir o meu celular. Peguei o mesmo e nem me dei o trabalho de ler quem era o ser humano que me ligava, apenas atendi.

- Alo? – falei fungando

- SEU FILHO DE UMA BOA MÃE COMO ASSIM VOCÊ SOME E DAI ATENDE ESSA PORRA DESSE CELULAR APENAS DIZENDO ‘ALO’ QUERO ENFIAR UM INCIBEG NO SEU CU SÓ DE RAIVA! – ouvi os gritos ameaçadores de Baek do outro lado da linha.

- Obrigado pela preocupação, ligue mais tarde – falei

- SE TU DESLIGAR ISSO EU MANDO O CHANYEOL ARROMBAR A TUA CASA

- Eta cassete! Tá acalma o cu e vamos conversar como dois seres humanos normais ok? Ok!

-Serio JongDae, sabe o que eu senti durante esses 4 dias? PREOCUPAÇÂO

- Desculpe Baek, se eu estivesse acordado eu juro que falava com você.

- Calma, você passou 4 dias dormindo?

- Desacordado.

- Como assim?! Por que?!

- Baek, vem aqui em casa, tu e Yeollin por favor, eu preciso de vocês. – Falei soluçando

- Chegamos em 20 minutos – falou e logo desligou.

                Durante esses 20 minutos fiquei deitado, abraçando meu cobertor e assistindo Marley e eu, o que somente me fez chorar mais ainda. Não percebi o tempo passar e logo ouvi barulhos na escada me fazendo olhar para porta e logo ver Baek com os olhos vermelhos devido ao choro recente e Chanyeol segurando os casacos deles. Sorri pequeno para Baek e logo senti o mesmo deitar do meu lado e me abraçar com toda a força que possuía.

- Você não tem noção do quanto eu chorei de preocupação – ele falou soluçando

- Desculpa – falei alisando seus cabelos e logo sinto a cama afundar mais um pouco com o peso de Yeollin que beija minha testa.

-Espero que esteja melhor – ela falou calmo

- Obrigado por virem até aqui. – falei vendo ambos sorrirem.

- Atravessaríamos o mundo por você – Baek falou me fazendo rir e concordar. – Quer contar o que aconteceu?

- Estou apaixonado por um paciente da minha mãe, ele tem leucemia – falei e vi Baek arregalar levemente os olhos.

- Quanto tempo faz que você gosta dele?

- 6 dias.

- Jesus. – ambos falaram juntos

 -Foi amor à primeira vista – falei limpando minhas lagrimas.

- Você sabe que ele pode morrer a qualquer minuto não é? – Baek falou alisando meus cabelos.

- Eu sei, mas eu me sinto um bobo idiota ao lado dele, sinto como se mais nada importasse. Como se a minha única obrigação fosse ficar olhando ele. – falei

- É assim que eu me sinto em relação a BaekHyun – Chanyeol falou fazendo Baek sorrir.

- Digo o mesmo de mim. – ele falou olhando para mim.

- Mas por que não vai vista-lo? – Chanyeol perguntou como se fosse algo obvio.

- Ele disse que não quer mais me ver depois que eu o beijei – falei e ambos arregalaram os olhos.

- Você beijou ele?! – Baek falou

- Sim, ele não reagiu muito bem e nos dois passamos mal e desmaiamos. – contei.

- Tipo juntos? – ambos perguntaram.

- Sim.

- Isso é muito estranho – Chanyeol falou baixo.

- Eu sei, que tal fazermos maratona de doramas e chorarmos como cadelas no parto? – propus e ambos riram se deitando na cama e me deixando no meio deles, me abraçando e beijando minha testa. – me sinto uma criança.

- Você meio que é um filho para a gente – ambos falaram e não pude deixar de rir e concordar, deixando com que meus olhos se fechassem e aproveitassem esse carinho.

 

Minseok ON

FlashBack ON

                Eu havia acabado de chegar da faculdade, estava exausto mas feliz por saber que encontraria minha omma em casa depois de ter visto a mesma a duas semanas atrás. Adentrei a cozinha vendo a mesma sentada na mesa lendo uma livro enquanto as empregadas preparavam o almoço.

- Você deveria ficar mais em casa – falei sentando na frente da mesma.

- Oh, querido como foi a aula? – ela sorriu se levantando e beijando minha testa. – Vá se trocar para podermos almoçar ok? – ela pediu e eu não tardei de subir até meu quarto e colocar uma roupa mais folgada.

                Enquanto trocava de roupa senti fortes dores na minha cabeça, já havia me acostumado afinal elas já estavam ali a mais ou menos duas semanas. Entretanto desta vez estavam mais forte e consequentemente estavam me deixando tonto. Eu segurava na parede para poder me locomover, e quando percebi que estava preste a desmaiar somente consegui gritar uma coisa.

- OMMA!

                E logo tudo voltou a ficar escuro.

Flashback OFF

                Desde então minha vida se tornou um inferno. Tive que deixar meu país, a China para vir a Coreia fazer esse tratamento. Tive que deixar meus melhores amigos e meus parentes para trás, tudo bem, esses mesmos nunca se importaram muito, e acima de tudo tive que deixar minha omma, que devido a meu câncer me largou como se eu não fosse mais nada para ela.

                Como se não fosse o suficiente ver minha omma me abandonar, ter a minha família me virando as coisas por causa dessa doença, o destino, a porra do destino, decidiu colocar JongDae para terminar a desgraça. Mesmo que eu não queira admitir para o mesmo, a minha vontade seria de correr atrás dele e o beijar, mostrar o amor que sinto por ele e como gostaria de não tê-lo expulsado. Mas eu não quero ver ele sofrendo quando eu estiver preste a morrer.

                Não ele, que cuidou mais de mim e se importou mais comigo do que minha família inteira durante esses anos. Eu o conheci a menos de 6 dias, e nesses seis dias eu me apaixonei pelo garoto coreano. Posso dizer que ainda estou brigando mentalmente comigo mesmo por não ter devolvido aquele beijo. Mas eu realmente não quero ver ele sofrer, não mesmo.

- Um doce pelos seus pensamentos – Olhei para o lado para ver Taeyeon na porta com meu almoço.

- Um baozi talvez. – eu falei e a mesma negou.

- Sabe que não pode comer essas coisas.

- Mas você poderia me dar.

- Poderia, mas como sou sua medica não vou. Já tenho um adolescente indomável em casa. – ela sorriu e eu não pude evitar de sorrir, minimamente.

- Como ele está? – perguntei

- De acordo com Chanyeol, parecendo um bebe que quer sua chupeta. – ela suspirou, e a única coisa que me vinha na cabeça era “QUEM É CHANYEOL?!”

- eu só quero o bem dele. Desculpe o magoar.

- Tudo bem, acho que se o destino decidiu juntar vocês deve haver um motivo – ela piscou e não pude deixar de corar. – Vem, quero lhe levar para o quarto.

- Odeio quando faço radioterapia e não consigo caminhar para o meu quarto – reclamei sentando na cadeira de rodas.

- Eu sei que odeia. – ela riu e me levou até o quarto, onde me ajudou a sentar na cama e me aconchegar nela.

- Como se sente?

- Nossa, Otimo – vi ela revirar os olhos.

- Olá Minseok irônico.

- Olá – riu do meu mal humor.

- Oh, olá Minseok mal humorado. – ela riu – Ah, tenho que ir ver os outros pacientes, qualquer coisa chame uma enfermeira okay? – concordei vendo ela saindo do quarto. Parei durante alguns segundos para sentir o cheiro do perfume de JongDae, e puta que o pariu que perfume gostoso. Suspirei derrotado e deitei na minha cama deixando meus olhos se fecharem, cansados, e assim me levando para o mundo dos sonhos.

DREAM ON

                Eu me encontrava em uma sala, a qual era totalmente feita de espelhos, não tinha porta, não tinha nada, apenas eu e meus reflexos. Decidi observar meu reflexo e então percebi que meus cabelos castanhos estavam como da última vez que o vira, perfeitamente arrumados e vivos. Eu tinha minhas sobrancelhas como antes e minhas olheiras haviam sumido. Minhas bochechas estavam em um tom rosada, algo normal delas e meu corpo se encontravam tão bom quanto da ultima vez que o vira. Fechei os olhos e ao abri-los eu me encontrava em uma casa. Ela era grande, três andares e parecia muito bem cuidada.

                Adentrei a mesma observando todos os retratos na parede. O primeiro era de um homem, bonito e jovem, O segundo era de Taeyeon com um lindo sorriso carregando em seus braços um pequeno bebe. O próximo era deste mesmo bebe, sorrindo e brincando com alguns brinquedos e por ultimo uma foto da família inteira. Sorri vendo as fotos, mas quando achei que aquela fosse a ultima encontrei outra, ao lado. Era JongDae. Ele estava sentada na frente da casa junto com outros dois garotos, um orelhudo e outro baixinho. Fiquei admirando a foto até ouvir um barulho de algo quebrando vindo do local ao lado.

                Me virei para tentar achar o causador do barulho, foi quando vi JongDae, ao lado da pia chorando a ponto de soluçar e ser o único barulho na casa inteira, que permanecia em silencio. Ele chorava olhando os cacos de vidro, como de aquele copo fosse a coisa mais preciosa para ele, como se aquilo representasse como eles estava nesse momento. Quebrado. Sozinho. Machucado. Irreparavel.

- Por que ele? – ouvi sua voz sair – POR QUE MINSEOK TINHA QUE TER MORRIDO?! - O grito dele fora tão alto que assustou ate mesmo eu, que já imaginava que a qualquer momento ele pudesse gritar.

- JongDae, eu estou aqui! –falei, entretanto não obtive resposta e então percebi. Ele não podia me ver. Não podia me ouvir. E por mais que fosse doloroso não podia me sentir perto dele.

                Vi o mesmo se sentar no chão e colar suas costas contra o armário branco da cozinha. Ele se encolhia em meio a os soluços, quase que se engasgando. Ele chorava tanto que me doía ver ele. Me doía lembrar como eu havia afastado o mesmo, me doía. Foi então que o vi pegar um dos cacos de vidro do copo quebrado. Ela olhava para aquele pedaço como se fosse a solução dos seus problemas.

- Se ele não está mais aqui, nem existe um motivo para mi estar. – meu coração se contorceu com a fala alheia e mais ainda quando o vi cortando seus pulsos horizontalmente para que o sangue saísse mais rápido e o levasse mais facilmente para a morte.

- JongDae! – gritei desesperado sentando ao lado do mesmo e tentando impedi-lo de tal ato, algo que foi particularmente inútil.

- Eu preciso de você Minseok, eu necessito de você – ele falava e cada vez era um novo corte, os quais doíam mais em mim do que nele próprio.

- Dae eu estou aqui, bem ao seu lado! – eu falava soluçando tentando de alguma forma tocar nele, mas nunca funcionava, na verdade quando mais eu tentava o tocar mais longe ele parecia ficar de mim. – JONGDAE!

- Eu te amo Minseok – fora a ultima coisa que ouvi antes de ver o mesmo cair totalmente no chão já sem nem um pingo de vida.

- JONGDAEEEE

Dream OFF



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