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História You still have all of my heart - O primeiro olhar


Escrita por: queenoffsuburbia

Notas do Autor


Oi gente :3 estou começando mais uma fic (e pretendo terminar hehe) e antes gostaria que vocês lessem aqui.
Como a história é completamente inventada eu, óbviamente, mudei algumas coisas em relação aos meninos, como a idade deles e essas coisas simples.
Espero que vocês gostem e espero que comentem <3
Já peço desculpas por qualquer erro.
Boa leitura!

Capítulo 1 - O primeiro olhar


O sol já havia saído, a luz iluminava todo o quarto, e a rua já estava movimentada de carros e onibus que vez ou outra passavam em frente a minha casa. Eu ainda estava deitado, e por mim ficaria o dia inteiro. Estava quase pegando no sono de novo quando meu celular vibrou embaixo do meu travesseiro e me assustou.

                “Eu sei que vc ainda está deitado, então: LEVANTA LOGO! Precisamos de você na facul em uma hora” – Tony.

                Tony e Jaime eram meus melhores amigos desde que me lembro. Tinhamos tido recentemente a ideia de montar uma banda, e pretendiamos levar isso a sério, então eu tinha que estar sempre presente para fazer com que tudo ocorresse certo. Respondi a mensagem e me sentei na cama quando veio uma batida da porta.

                - Vic? Já acordou? – era Mike, meu irmão. Ele era a pessoa mais calma e amiga que eu tinha na minha vida, e aquilo era bom, pois um equilibrava o outro. Eu esquentadinho e ele na dele. Eramos inseparaveis.

                - Já. – respondi levantando e abrindo a porta. Ele já estava trocado e com a mochila nas costas. Esfreguei as maos nos olhos e me espreguicei bocejando.

                - Nossa cara, morreu alguém ai? – ele riu, se referindo ao bafo de peixei morto que eu estava naquele momento. – O café está na mesa. Anda logo.

                E me deixou sozinho na porta do meu quarto provavelmente com a cara inchada e o cabelo todo bagunçado.

                Dito e feito, quando fui ao banheiro para fazer xixi, escovar os dentes e o cabelo eu estava parecendo que tinha sido atropelado por um caminhão. Meu cabelo, que era um pouco cacheadinho nas pontas e deveria bater na altura do ombro, estava embaraçado e para cima, como um ninho de algum animal selvagem.

                Fiz xixi, escovei os dentes e arrumei o cabelo. Depois voltei para o quarto e me troquei. Como o dia estava ensolarado – pelo menos era o que parecia, pelas frestas da janela – optei por uma bermuda bege, uma camiseta normal e meu tenis favorito (um vans azul que comprara há dois anos atrás, um verdadeiro guerreiro).

                Cacei meu celular pela cama e joguei a mochila velha no ombro. Desci para tomar café  e não encontrei ninguém na cozinha. A mesa ainda estava posta, porém com alguns copos já sujos. Eles haviam tomado café sem mim, traidores. Me sentei num banquinho e me servi de um copo de leite com achocolatado e uma torrada.

                - Eles sairam para trabalhar mais cedo. – meu irmão disse atrás de mim. Ele se aproximou e se sentou ao meu lado.

                - De novo? – perguntei com a boca cheia. Era a terceira vez na semana que eu não conseguia ver meus pais antes de ir pra faculdade.

                - Sim, em carros diferentes. – seu olhar estava focado no pote de manteiga a sua frente e sua voz era triste.

                - Isso não é bom. – o clima entre eles não estava bom há algum tempo, mas ultimamente as coisas estavam ficando piores. Eu e meu irmão já imaginavamos e esperavamos o pior. Ele era mais novo que eu mas parecia mais maduro, então já juntava dinheiro para um apartamento caso as coisas explodissem.

                Terminei meu café e ajudei Mike a tirar a mesa. Trancamos a porta meia hora depois e fomos para o ponto.

                Por coincidencia, ou até mesmo cara de pau, todos nós (eu, Mike, Tony e Jaime) faziamos faculdade no mesmo lugar. Eu cursava administração com Jaime, Mike cursava Psicologia e Tony estava se arriscando em história. Apesar de bagunceiros e eternos moleques, nos demos conta de que sem uma faculdade e um emprego não poderiamos realizar nossos sonhos, então comecamos a faculdade ao mesmo tempo.

                Eu devia ter comecado há muito tempo, mas esperei meu irmão terminar a escola para poder comecar com ele – na verdade era isso que eu dizia à minha mãe, a verdade era que eu era um preguiçoso descarado.

                Estavamos no ponto quando meu celular vibrou no bolso da bermuda.

                “Jaime está doente. Vai ter que ser só nós três hoje. Já estão vindo?” – Tony.

                “Estamos no ponto. O que ele tem?” – Vic.

                “Disse que está com dor de cabeça e febre. Deve ser só mais uma viadagem” – Tony.

                “Entendi” – Vic.

                Guardei o celular de volta bem na hora que o onibus parou na nossa frente. Mike estava com o fone no ouvido e os olhos vidrados na tela do telefone. Ele entrou primeiro e eu o segui.

                Passei o cartão e rodei a catraca já procurando um lugar no fundo, mas é claro que não tinha. Nos sentamos em um lugar no meio do onibus e ele partiu para o proximo ponto.

                A viagem até a faculdade não demorava, mas também não era algo de dez minutos. Mike olhava pela janela enquanto provavelmente se imaginava no clipe de alguma música de sua banda favorita e eu estava entediado.

                Quando o ônibus parou num outro ponto, algo me chamou atenção. Uma menina ruiva e alta entrou e veio andando até o fundo. Mas não era ela que tinha atraido meu olhar, apesar de eu ter atraído o dela, era o garoto de cabelos negros e olhos azuis que entrava logo atras. Ele estava vestido todo de preto e uma mecha do cabelo caía no olho esquerdo. Seu olhar passou por todos os bancos do fundo na esperança de encontrar algum, mas parou em mim. Ele me olhou por alguns instantes e logo o onibus comecou a andar de novo, o fazendo se sentar no banco a minha frente. Encarei seus ombros por algum tempo e depois balancei a cabeça, me forçando a pensar em outra coisa. “Qual é o seu problema? Ele é um cara!” briguei comigo mesmo por pensamento. Eu estava certo. O que me chamou a atenção provavelmente foi... Ah meu deus, eu não sei. Peguei meu fone de ouvido no bolso lateral da mochila e escolhi um album pesado e barulhento para me distrair. Quando me dei conta já estavamos na rua da faculdade.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Até o próximo.


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