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História You still have all of my heart - Reencontro - parte 2


Escrita por: queenoffsuburbia

Notas do Autor


Por favor leiam aqui!!! Ooi pra quem chegou até aqui. Não quero falar muita coisa aqui pra não ficar chato mas eu preciso agradecer a todo mundo que acompanhou, que leu, que comentou, que favoritou... vocês me incentivaram a continuar, e eu fico muito feliz. Esse é o último capitulo e o que acontece depois dele fica por conta da imaginação de vocês. Lá embaixo falo mais dos outros projetos de fanfics.. Boa leitura <3

Capítulo 23 - Reencontro - parte 2


                4 ANOS DEPOIS – KELLIN P.O.V

                4 anos se passaram desde que sofri um grande atropelamento. Na época fiquei alguns dias desacordado e quando finalmente abri os olhos de novo, meus pais já me disseram que me levariam de volta. Eu não conseguia me lembrar do por que estava naquela cidade, nem de nada. Meus pais e o médico me disseram que eu tinha perdido as memórias recentes, mas o que eu precisava saber era: eu tinha me mudado para fazer faculdade e tinha sofrido um acidente. E era só isso que eu sabia. Eu só conseguia me lembrar da minha vida alguns anos antes de eu me mudar.

                Quando eu já estava me reacostumando com a cidade de meus pais, uma moça se mudou para a casa do lado. Assim que a vi achei que era a mulher mais linda do mundo. Ela tinha cabelos longos e esbanjava segurança. Logo dei um jeito de falar com ela.

                Começamos a sair e a ficar, mas eu nunca conseguia ficar 100% feliz com ela. Eu sempre senti que estava com alguma coisa faltando dentro de mim. Eu gostava de Katelynne, mas não o suficiente, até que Copeland aconteceu, e eu tive que me mudar com Kate.

                Ela me contou que estava grávida em uma noite de sexta feira. Eu não sabia o que pensar. “Eu gosto dela. Ela me faz bem e mesmo que essa gravidez seja um acidente, vou ser o melhor pai pra essa criança”, foi a minha conclusão.

                Nós eramos muito jovens e nossas mentes ainda não tinham maturidade para lidar com uma filha, isso foi algo que criamos com o tempo.

                Me mudei para o centro da cidadezinha com Katelynne para poder sair da casa dos meus pais e depois de nove meses minha filhinha nasceu. Ela era linda. Tinha os meus olhos e as minhas expressões faciais. Assim que pus meus olhos nela, soube que era o que me faltava.

                Só que apesar de tudo, com o tempo, vi que Copeland não era exatamente o que faltava pra mim. Eu a amava mais do que qualquer coisa e daria minha vida por ela, mas ainda sim sentia um vazio em mim.

                Meus pais e os pais de Kate nos fizeram marcar o casamento, pois segundo eles: “uma criança tem que crescer em um lar estruturado”. Assim fizemos.

                Meses depois nos casamos e nossa vida entrou em uma rotina. Eu saía para trabalhar e Kate ficava em casa com a Cope. Nós não estavamos mais tão felizes quanto antes e até pensamos em nos separar, mas não o fizemos por causa da nossa filha.

                Em uma certa noite fria de inverno eu estava deitado na cama com minha esposa dormindo ao meu lado quando lembranças vieram a minha mente. Me lembrei que acordei em um hospital de uma cidade que eu não me lembrava que estava e tinha um garoto lá, que eu não conseguia lembrar seu nome e seu rosto, que disse que agradecia por eu ter feito parte de sua vida. Como eu gostaria de saber o que fiz de tão bom pra ele... não consegui dormir.

                (...)

                - Kellin, você pode chamar a Cope? – Kate gritou da sala. Eu estava no quarto resolvendo os últimos detalhes da viagem que fariamos naquele dia.

                - Sim. – respondi levantando e caminhando até o quarto dela. – Copeland?

                - Oi papai. – ela apareceu na porta com um sorriso lindo nos lábios. Seus grandes olhos me olhavam com admiração. Ela me pegou pela mão e me arrastou pra dentro de seu pequeno reino cor-de-rosa. – Olha o que eu desenhei!

                Ela me mostrou um desenho da nossa familia, com Kate ao meu lado segurando sua mão. Sorri.

                Avisei a ela para descer e ela fez. Aproveitei para arrumar sua mala de viagem.

                Em menos de quatro horas nós estavamos em um avião indo para Orlando. Visitar a disney era o sonho da minha filha desde que ela aprendera a falar.

                (...)

                Eu estava mechendo no meu celular já no quarto do hotel quando um anúncio apareceu de uma página de uma organizadora de eventos: “PIERCE THE VEIL SE APRESENTA PELA PRIMEIRA VEZ EM ORLANDO! COMPRE SEU INGRESSO!”.

                - Kellin, eu vou fazer compras com a Cope, quer ir? – Kate apareceu da porta do banheiro.

                - Eu passo essa, podem ir. – respondi clicando no anuncio dos ingressos. – vou em um show.

                - Show? De quem? – ela perguntou enquanto colocava um brinco na orelha.

                - Não sei, é uma banda que apareceu aqui. Encontro vocês depois.

                Ela concordou e depois saiu. Olhei pelo site onde seria o show e vi que ingressos seriam vendidos na porta. Eu não conhecia a banda, mas pensei que seria legal me distrair.

                Tomei um banho e sai. O lugar onde seria o show não ficava longe do hotel. Assim que virei a esquina me deparei com uma fila enorme de pessoas vestindo a camiseta com o nome da banda estampado. Fui até a bilheteria e comprei meu ingresso.

                Eu estava longe do palco, mas conseguia ver tudo. O show começou e um cara baixinho e de cabelos longos entrou com uma guitarra e começou a cantar. Sua voz era perfeita e ele cantava cada música com paixão. As pessoas a minha volta estavam alucinadas.

                O show já estava pra acabar quando um banquinho alto foi posto no palco e o vocalista se sentou nele com um violão. Ele começou a cantar uma música lenta e que tinha uma letra muito romântica.

                Ele corria os olhos por toda a plateia, de certo muito orgulhoso pela quantidade de pessoas ali, mas parou em mim. Ele olhava pra mim e parecia que estava com dúvidas. Foi quando eu lembrei.

                Meu corpo gelou e minha respiração parou. Tudo a minha frente ficou desfocado e um filme com todas as lembranças antes do acidente voltaram a minha mente. Me lembrei de quando entrei no ônibus a primeira vez e vi aquele mesmo cara que cantava. Me lembrei da troca de olhares. Me lembrei da primeira conversa. Me lembrei do ensaio da banda em que o beijei a primeira vez. Me lembrei da primeira vez que transamos e de quando ele cantou aquela mesma música pra mim. Era pra mim. Aquela letra tinha sido escrita pra mim há quatro anos atrás. Meus olhos se encheram de lágrimas. Seu nome, que tinha sido apagado do meu coração, foi reescrito. Vic. O grande amor da minha vida.

                Ele terminou a música e olhou pra trás, para seu irmão Mike, que tinha sido muito bom comigo quando eu estava namorando Vic, e logo em seguida começou a cantar a última música.

                Ele a cantou inteira olhando diretamente pra mim, e pela letra, eu sabia pra quem era. A música falava de como estavamos destinados a ser quem somos e que apesar de tudo eu ainda tinha seu coração. Uma vontade enorme de gritar me invadiu e eu senti dentro de mim uma saudade dolorida. Meu corpo tremia de vontade de abraçá-lo.

                Depois do show fui empurrado pela multidão para fora do recinto. Por mais que eu quisesse ir atrás de Vic e dizer a ele que me lembrara de tudo, eu não podia, tinha uma mulher e uma filha andando por ai pela cidade.

                Liguei para Kate e ela me disse que estava em uma loja perto da rua onde eu tinha assistido o show. Fui até lá e peguei Cope para levá-la para tomar sorvete. Fomos a uma sorveteira que tinha ali perto e tivemos bons momentos juntos.

                Estávamos caminhando, curtindo o clima bom que estava fazendo, andando por uma calçada larga quando minha filha – que estava saltitando ao meu lado – disse:

                -  Eu quero mais sorvete.

                A olhei e sorri.

                - Não podemos tomar sorvete de novo. – respondi ainda a olhando. Ela estava concentrada nas linhas da calçada a sua frente.

                - Mas papai, por que não podemos tomar sorvete de novo? – ela insistiu. As coisas as vezes não eram aceitas por ela, e isso fazia da minha filha uma garotinha de personalidade forte.

                - Já tomamos sorvete, Copeland. – eu respondi mais uma vez. Ela diminuiu a velocidade de seus pulinhos e olhou pra alguém a sua frente.

                Segui seu olhar e parei de andar, minhas pernas não respondiam mais os comandos do meu cérebro. Eu não estava acreditando.

                Vic Fuentes estava parado na minha frente, na mesma situação que eu: em choque.

                Tudo que eu queria naquele momento era abraçá-lo pra sempre e dizer que eu me lembrava. Ele tinha que saber que eu me lembrava de cada segundo que passara ao seu lado e que a falta que ele fazia era maior do que qualquer outra coisa. Ele precisava saber que eu ainda o amava mais do que me amava e que assim como sua música dizia: ele ainda tinha todo meu coração. Eu não me importaria de me separar de Katelynne pra ficar com ele, porque eu já o tinha perdido uma vez, não podia perdê-lo de novo. Tudo o que tinha acontecido desde o acidente até nos reencontramos: a viagem, o show de ultima hora, as músicas e agora esse encontro, só podiam ser um sinal.

                - Vic... – consegui dizer. Quando ele respirou fundo e soube que eu me lembrava (mesmo que eu não tenha pronunciado nem uma palavra além de seu nome), senti que finalmente minha vida estava completa de novo.


Notas Finais


Gente não to nem acreditando que acabou, to super mal jsjshijsi eu AMEI escrever essa história, de verdade. Espero que vocês tenham gostado. Me desculpem por qualquer erro.
Mudando de assunto: eu queria saber quem aí gosta de skins, porque comecei a escrever uma fic sobre a série mas tenho medo de postar e ngm ler.
E a próxima fic sobre Kellic já ta sendo escrita, logo eu posto o primeiro capitulo. Comentem o que acharam... Até a próximca, bjssss <3


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