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História You still have all of my heart - O convite


Escrita por: queenoffsuburbia

Notas do Autor


Oii pra quem está lendo... esse capítulo ficou meio "sem emoção" porque os próximos estão prometendo aquele famoso beijo jsancjshnci espero que gostem... Boa leitura <3

Capítulo 7 - O convite


No dia seguinte acordei com meu celular vibrando debaixo do meu travesseiro.

                Tony havia criado um grupo no WhatsApp com o nome “Pierce The Veil”

                “Bom dia garotas!” – Tony.

                “Bom dia. Todos vão para a faculdade hoje?” -  Jaime.

                Olhei as horas e ainda tinha bastante tempo para me arrumar e ir.

                “Tenho que ir” – Vic

                “Eu tbm vou” – Mike.

                “Precisamos ensaiar alguma coisa hoje, ou pelo menos afinar os instrumentos.” – Tony.

                Ele tinha razão. Até o momento só tinhamos feito planos e não tinhamos colocado nada em prática.

                “Vejo vocês na mesa de sempre” – Vic. Respondi e levantei da cama num pulo.

                Estava indo até o banheiro e quando passei pelo quarto dos meus pais vi que eles já não estavam mais lá. É claro. A porta do banheiro – que ficava no fim do corredor e era divido entre mim e meu irmão – estava fechada e o chuveiro estava ligado. Virei os olhos e voltei para o meu quarto.

                Enquanto esperava Mike sair do banho resolvi escolher uma roupa. Escolhi uma calça skinni preta que tinha um rasgo no joelho direito e logo a imagem do joelho de Kellin encostando no meu voltou a minha mente, trazendo junto uma sensação de borboletas no estômago e um sorriso bobo ao meu rosto. Aquilo era, literalmente, muito gay. Desde quando garotos sentiam borboletas no estomago e ficavam sorridentes por causa de alguém? Se isso acontecia, eles escondiam muito bem e eu, estava começando a descobrir aquelas novas sensações.

                Escolhi o resto da roupa e quando Mike saiu do banheiro, eu fui. Não demorei, mas deixei que a água escorresse bem quente pelo meu corpo, fazendo meus músculos relaxarem. Eu estava perdido a respeito do que estava acontecendo dentro de casa e dentro do meu coração. Pensei na possibilidade de eu estar me enganando. Principalmente a respeito de Kellin. E se eu não fosse gay? E se eu não estivesse atraido por ele? E se meu coração estivesse me pregando uma peça? Eu precisaria de uma prova de mim mesmo para ter certeza de que eu estava sentindo aquilo que eu parecia estar sentindo. Confuso era a palavra que me descrevia naquele momento.

                (...)

                Mike e eu estavamos no ônibus, finalmente sentados no fundo, quando uma coisa se passou pela minha cabeça: Como eu poderia estar gostando de um cara sem nem saber se ele também gostava de caras? E se naquele dia na cantina ele estava falando “eu te amo” para a namorada dele? E seu eu me enganei achando que aqueles sorrisos dele tinham outro siginficado? Comecei a ficar nervoso e a suar quando Kellin rodou a catraca e passou os olhos pelos bancos. Nossos olhares se cruzaram e meu coração acelerou. Ele sorriu de orelha a orelha e caminhou até o fundo, se sentando em um banco na frente do meu.

                - Olá. – ele disse se virando de lado, para poder falar comigo.

                - Oi. – respondi tentando não sorrir como um idiota. – como está?

                - Vou bem. Quem é esse? – ele perguntou olhando para Mike, que estava com os fones de ouvido e distraído olhando pela janela.

                - Meu irmão mais novo, Mike. – cutuquei-o – Mike esse é Kellin, ele é novo na faculdade – os apresentei.

                - E ai, cara? – meu irmão disse, mas já se virando de novo. Que sociável não é mesmo?

                Kellin sorria.

                - O que vai fazer hoje? – ele perguntou num tom de indiferença, como quem não quer nada, porém com o olhar vidrado no meu.

                - Depois da faculdade vou ensaiar com os caras. – respondi. Pelo menos era isso que pretendiamos. – e você, o que vai fazer?

                - Voltar pro meu apartamento e assistir tv. – ele respondeu meio triste. Deveria ser muito chato não ter ninguém com quem conversar ou sair. Foi ai que tive uma ideia incrivel.

                - Depois do ensaio eu e os meninos vamos pedir umas pizzas, ouvir um som, por que você não vai lá em casa e fica com a gente? – sugeri. E, admito, estava torcendo para ele aceitar.

                - Não quero me intrometer. – ele queria aceitar, isso estava claro em sua voz, mas parecia com medo ou com vergonha.

                - Qual é, você precisa fazer amizades. – eu disse sorrindo a ele. – me passa o seu número, e ai quando terminarmos eu te mando uma mensagem e você vai. Eu não moro tão longe do ponto que você espera todos os dias.

                - Bom, então tudo bem. – ele sorriu. – anota meu número aí.

                Então ele me passou seu número. Não sei porque mas ter seu número em meu telefone me fez sentir um desconforto muito bom na barriga.

                Quando chegamos na faculdade entramos juntos, mas Kellin logo teve que ir resolver seus problemas.

                - Até mais tarde – eu disse enquanto ele se afastava.

                - Até. – ele respondeu virando para trás rapidamente. E depois desapareceu corredor a dentro.

                - Quem era aquele, afinal? – Mike perguntou finalmente prestando atenção em mim. Virei os olhos.

                - Kellin. Ele é novo e não conhece ninguém, achei legal chamar ele para comer uma pizza com a gente depois do ensaio. – eu disse, temendo que ele achasse ruim.

                - Legal da sua parte. – ele disse. – minha bateria deve estar toda empoeirada. 

                Quando chegamos a mesa de sempre Jaime e Tony já estavam lá.

                - Você parece bem melhor. – cumprimentei Jaime, que já não estava todo encapotado.

                - Tomei um remédio milagroso. – ele respondeu rindo.

                Mike e eu cumprimentamos os garotos e logo já estavamos conversando sobre a banda.

                - Hoje temos que ver as posições que vamos ficar e afinar nossos instrumentos. – eu disse tendo a atenção de todos. – preciso procurar meu microfone.

                Fazia bastante tempo que eu não cantava. As vezes cantarolava trechos de músicas aqui e ali, mas nunca mais havia pegado em um microfone e soltado a voz com gosto.

                Apenas minha família e meus amigos sabiam das minhas habilidades vocais e da minha afinação. Eu não era de me gabar, e prometi a mim mesmo que só cantaria em alguma situação séria. A banda finalmente se tornara algo sério.

                Eu tentei continuar prestando atenção na conversa, mas Kellin passou perto da nossa mesa – ele não me viu – com a cara enfiada em um monte de folhas e eu só consegui o acompanhar com o olhar até ele sair da vista. Depois disso não consegui me concentrar.


Notas Finais


Comente pra eu saber se tem alguém lendo isso hahaha espero que tenham gostado... até o próximo


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