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História You won't ever be alone - Capítulo 2


Escrita por: Minipessoa_

Notas do Autor


Hi! Voltei antes de uma semana hahaha...Desculpa pelos erros de português, só foi aquela revisada básica mesmo

Capítulo 2 - Capítulo 2


Arizona 

O impacto de ver a latina ali na minha frente era algo que eu não estava preparada. Aqueles olhos, aquele corpo, aquelas curvas, aquela pele morena... Poderia continuar a divagar aqui, mas travei uma luta interna pra manter meu olhar no seu, o que não ameniza a tensão, já que o efeito deles sobre mim é grande. Não sabia o que ela fazia aqui, possivelmente só mexer com meu psicológico e ir embora, como sempre foi. 

-Calliope! - Adimito a saudade que eu estava de pronunciar esse nome 

-Arizona – Me cumprimentou de volta 

-Não sabia que você viria – Reparei a quantidade de mala – Parece que por muito tempo. 

-Na realidade pra morar – Ela jogou a bomba que me fez estremecer e por ter acompanhado o meu olhar – Essa é parte que faltava pra chegar. 

-Como assim? - Perguntei tentando entender o que significava o "pra morar" dela 

-Voltaremos a morar aqui, mãe! - Respondi minha filha animada e eu amei a novidade, ter minha filha na mesma cidade é maravilhoso, mesmo que um medo, que não sei explicar o porquê, com relação a morena passou pela minha espinha. 

-Que bom!! - Falei com animação sincera. 

-Mas vamos deixar a conversa pra depois, porque a linda aqui tá em tempo de desmaia de fome. - O ego da Sofia falou por ela - A senhora bem que podia nos convidar pra almoçar, Dr Robbin 

-Ãhn... Cla... claro... Nos acompanha, Calliope? 

-Acho melhor deixar pra depois... sei lá... - Vi a latina perdida e começando a se despedir, quando ela começou a se distanciar. 

-A senhora é mulher, ou um rato? - Perguntou minha filha 

-Olha essa língua, Sofia! Não entendi a comparação. - Realmente não havia entendido. 

-Julgava, pelo que eu ouvia da Dr Robbin, muito mais. Vai atrás dela, mulher. - Essa menina tá cada vez mais atrevida e respirei fundo, tentando discernir o que fazer. 

-CALLIE – Gritei -  espera! - Quando chegamos próximo a morena – Vamos, eu insisto. 

-Eu não sei... - Ela realmente parecia em duvida 

-Ai, gente... -Sofia se meteu – Pelo amor de Deus, é só um almoço, não é como se fosse um pedido de casamento. Mas se quiserem também, não acho ruim. 

-Sofia, eu vou arrancar essa sua língua! - Callie chamou a atenção da menina – Sim, eu vou. 

-Então vamos! - Falei com animação. 

Guardamos as nossas malas delas e entramos no meu carro em direção a um restaurante ali próximo, que eu e Sofia gostávamos muito, se Callie não mudou de gosto e se bem me lembro, ela também gostava. Finalmente chegamos! 

-Grandinetti! - A morena reconheceu o lugar. 

-Sim, sim! Faz um tempo que eu não vinha aqui – Constatei  

-Imagine eu, que nem na cidade morava mais. - Adentramos o restaurante e sentamos em uma mesa, esperamos o garçom nos atender. Entramos em uma conversa que a Sofia era o centro das nossa atenção. 

-Bem, me explica melhor essa volta. - Perguntei ainda curiosa 

-A Beiley me ligou a duas semanas atrás, me propondo a chefia da Ortopedia. Disse a ela que iria pensar, afinal, é meio complicado... Foram 5 anos. - Senti uma de dor, enquanto ela falava – Pensei e decidir voltar. Retorno amanhã para o hospital. 

-Você já tem onde ficar? - Confesso que uma parte de mim torcia pra que ela negasse 

-Sim, sim. O apartamento que o Mark deixou pra Sofia, com a ajuda da própria Bailey deu para organiza-lo. - Elas respondeu 

-Que bom! - O celular dela toca e deu pra ver o nome da Penny no display, ela pediu licença e saiu para atender a ligação. Até onde eu sabia, elas tinha acabado, um monte de questionamento a cerca da relação de ambas surgiu na minha cabeça. 

-Era a Penny, ela queria saber se chegamos bem. - Ela falou mais pra Sofia, que estava estranhamente calada, do que pra mim 

-Não sabia que vocês tinham voltado – Aproveitei a deixa pra matar minha curiosidade 

-Porque não voltamos, somos apenas amigas. - Ela deu de ombro. 

-Pois é, senhorita Robbin, não precisa ter ciúmes.- Sofia não podia ter deixado passar. 

-Sofia! - A repreendi 

-Ai, o que foi? Minha mãe sempre diz que isso eu herdei da senhora, então... - A menina quis deixar subtendido  

-Deixa de graça, Sofia! - Calliope se pronunciou. 

-Vou pedir a conta.- Falei chamando o garçom 

-Vamos dividir! - a morena falou já tirando a carteira da bolsa. 

-Não, eu convidei, eu pago. - Afirmei 

-Claro que não, Arizona. - Ela insistiu 

-Vamos fazer assim, eu pago esse, o próximo  é por sua conta – Dei a sugestão 

-Opa... Já temos o próximo encontro – Sofia constatou com um pouco de malicia. - Essa é a Arizona Robbin. -  Apenas revirei os olhos pra ela 

-Eu lhe deixo no apartamento, Cal. - Já saindo do restaurante. 

-Não precisa, fica contramão pra você, eu pego um taxi 

-Eu insisto! 

-Tudo bem!  

Sofia fez questão de sair andando na frente para ir nos bancos de trás, deixando Calliope no banco dos passageiros, logo ela que sempre brigava por aquele lugar. Todos em seu devido lugar, seguimos nosso caminho. Liguei o som, Callie acompanhou, lembrava que avoz dela era a mais linda que eu conhecia, mas tinha esquecido o quanto ela era linda. 

You won't ever be alone 

Wait for me to come home 

 

(Você nunca estará sozinha 

Espere por minha volta para casa) 

Por um segundo, tirei minha atenção da rua para olha-la nos olhos. Não podia sustentar muito tempo aquele olhar, mesmo eu querendo, não colocaria a nossas vidas em risco. Não colocaria a vida delas em risco! Mas de vez em quando, voltava meu olhar pra morena do meu lado, que fixou o olhar na janela o restante da viagem, como se tivesse perdida em pensamentos. 

We keep this love in a photograph 

We made these memories for ourselves 

Where our eyes are never closing 

Our hearts were never broken 

And time's forever frozen still 

 

(Nós mantemos este amor numa fotografia 

Nós fizemos estas memórias para nós mesmos 

Onde nossos olhos nunca fecham 

Nossos corações nunca estiveram partidos 

E o tempo está congelado para sempre) 
 

-Chegamos! - Avisei e saímos todas, a ajudamos a Callie com as malas, subimos com ela pra ajuda-la. Há muito tempo não entrava naquele apartamento, observei ao meu redor. - Pronto, entregue.  

-Obrigada. Obrigada pelo almoço, pela carona, por me ajudar com as malas, enfim, obrigada! - Ela começou a disparar. 

-Por nada! Bem, vou indo – acabamos nos despedindo com um abraço meio sem jeito. 

-Tchau, mama! - Sofia se despediu da morena com um abraço - Qualquer coisa me liga, ok? 

-Tudo bem, Sof. Ah... e comporte-se. - A latina aproveitou pra repreende-la. 

-Eu sempre me comporto – Sofia falou nos fazendo rir. 

-Há controversas, há controversas – Rebati aumentando a nossa gargalhada 

Nos despedimos. Eu e Sofia voltamos pro meu carro indo em direção a minha casa, que ficava poucos minutos ali próximo. Sofia veio me contando suas novidades, me fazendo rir. 



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