História Youkai fantasy - A verdade por trás de um sorriso sombrio

Quando eu vi o pote com minhas memórias na mão do soberano, meu rosto se transformou em um enorme sorriso, algumas lágrimas podiam ser vistas, e por incrível que pareça eu estava sorrindo de felicidade, olhei novamente, me ajoelhei e implorei ao mesmo para que me desse de volta minhas memórias perdidas, o mesmo apenas se levantou de seu trono, e caminhou até uma janela de tamanho sobrenatural, mas para ele, era do tamanho perfeito, o mesmo olhou a paisagem e fui até ele, sem perceber que por traz disso havia uma máscara que escondia a verdadeira face de meus inimigos.

- Você acha que eu te darei suas memórias, sem receber de volta, acha que eu sou tolo de simplesmente dar elas, sem receber o que eu mereço, a partir de hoje você é um de meus soldados, e a partir de hoje, suas memórias não existem mais. - Falou ele com naturalidade e com um sorriso no rosto que me assustou de repente.

- Como assim, pensei que se eu viesse aqui você as daria de volta para mim, foi o que aquele moço me... - Me virei e observei as silhuetas dos guardas dando espaço para que um ser invadisse o local, a silhueta era conhecida, e na hora que ele ficou de frente para luz meu rosto começou a ficar pálido e meu corpo ficar fraco.

- Desculpa jovem, mas tudo que eu havia te dito, que ele iria te ajudar, e te dar suas memórias de volta, caso ele as tivesse, foi tudo encenação de uma peça, onde você caiu direitinho, essa cidade, era conhecida como Youkai City, mas agora não é mais. - O mesmo falou, eu na hora, não pude fazer nada a não ser entrar em puro desespero, olhei novamente para os dois, agora com ódio no olhar, os mesmos apenas começaram a rir da expressão que eu fazia.

- Eu quero saber, o motivo de não há me devolverem ? e porque essa cidade não é mais conhecida por Youkai City ? me expliquem ? - Perguntei, e os dois cruzaram os olhos indicando o que fariam a seguir, os mesmos se aproximaram, o soberano se sentou no chão e o outro ficou apoiado no ombro do outro pronto para explicar a situação.

- Vamos começar, com a parte de não te devolver, isso é simples, nos estamos formando um exército forte o suficiente para dominar o mundo dos vivos, que nos tratam como lixo, pestes, monstros, eles nos aborrecem todo dia, e por isso iremos dominar o mundinho deles, e por fim, teremos todos sobre nosso controle. - Falou o moço que havia me ajudado, agora indo em direção aos guardas que lê cediam espaço para o mesmo sair do local, então o outro começou a falar.

- A segunda parte, o porque de não se chamar mais assim, é simples, deis que eu cheguei tudo ficou obscuro, e o nome foi mudado por minha ordem, agora esse local esta sobre o meu controle e o reino que eu criei aqui se chama Role Dark, a cidade onde as trevas dominam tudo, me entendeu seu bobinho. - Na hora que ele iria me tocar, bati em sua mão com força o deixando irritado, os guardas logo se aproximaram, me pegando pelos braços.

- Vamos o levar para sua cela soberano, não se preocupe, o resto do trabalho fica por nossa conta. - O mesmo apenas disse "É melhor cuidarem mesmo, caso sai do controle, os dois morrerão", então sem demora fui carregado pelos dois, até uma enorme cela, com no total uma ou duas pessoas.

- Vocês ai, deem as boas vindas a seu novo colega de cela, seu nome é Midoriya Izuku, um principiante a herói e um morto, sem utilidade por agora se dizer. - Assim que terminaram e me jogaram contra a parede os outros dois ao meu redor, começaram a sorrir e rir, então assim que os dois guardas ali presente se foram um dos dois quebrou o silencio do local.

- Seja bem vindo, não sei se você me conhece, mas eu já fui um dos heróis mais famosos, eu era conhecido como o número sete, o herói da criação, eu me lembrei recentemente, quando eu comecei a escutar vozes em minha cabeça, você se lembra de alguma coisa, enquanto ainda era vivo ? - Perguntou ele, eu apenas balancei a cabeça em negação e os mesmos começaram a olhar para baixo, foi quando eu comecei a sentir uma forte dor, e desmaie no chão, enquanto vozes eram ouvidas em minha cabeça.

"Deku, se você conseguir me escutar, saiba que eu te adoro tanto como herói e como meu amigo de infância, sem você aqui nada tem graça, por isso acharei um jeito de te trazer de volta, custe o que custar, eu prometo, você deve muito bem saber, que dessa vez eu não estou sozinho né, panaca, te vejo depois, idiota Izuku !!!"

Naquela hora, por pouco quase consegui reconhecer a voz, mas do mesmo jeito que a pessoa falou e parou, a voz começou a mudar, ele parecia triste, mas ao mesmo tempo, angustiado, era um pequeno ser, demonstrando várias emoções ao mesmo tempo, queria logo recuperar minhas memórias mas já sabia que hoje eu não teria elas assim de bandeja, demoraria muito mais até poder finalmente recuperar tudo que eu perdi, mas primeiro eu precisaria unir as peças desse quebra-cabeça que esta rachado a muito tempo, e até ele se completar essas vozes terão que esperar por mim, então adormeci, naquele chão gelado sem perceber que os guardas me levavam para o lugar que seria chamado de meu fim.

Enquanto isso

Eu andava pelos corredores da academia, pensando em uma maneira de passar meu tempo, de ter algo para fazer, mas tudo ao meu redor parecia dar tédio, sem ele aqui não tinha ração para me divertir, afinal eu gostava de o ver, sofrer, eu te todas as maneiras o amava e o odiava ao mesmo tempo, eu não sabia me controlar perto dele, ele me trás pânico, me trás desespero, não penso em nunca ficar perto dele, sem perceber ouço vozes pedindo para que eu saísse da frente, mas como eu estava desconectado de tudo ao meu redor, essa pessoa acabou esbarrando em mim.

- Que porra, tá querendo morrer, em, fala ou eu acabo com a tua raça... espera, a é só você Tenya !!! - Falei mal-humorado, fazendo o mesmo se levantar com presa e ir embora sem pelo menos dar um pedido de desculpas apropriado, olhei novamente para frente, mas dessa vez consegui desviar, porém a mesma falou antes de ir embora.

- Desculpa, mas por favor, não apareça mais em nossa frente, já te dissemos o que sentimos, e não importa nada, isso nunca vai mudar. - Falou ela, dando para perceber que seus olhos estavam se inundando de lágrimas, eu apenas parei, olhei para ela, e a respondi sem demora, fazendo a mesma se assustar.

- Mas se foder, eu já disse, que não ligo para vocês, mas eu ainda ligo para aquele desgraçado e é por isso, que eu vou achar um jeito de trazer ele de volta, mesmo que eu tenho que me matar para fazer isso !!! - Gritei e sai dali, deixando a mesma de boca aberta com tudo o que eu tinha dito, também não era de surpresa, afinal todos pensam que eu não gosto do Deku, e os únicos que sabem o que eu realmente sinto são o Kirishima e o Kaminari "Eu acabei de fazer papel de bobo, espero que esteja feliz, maldito", olhei para o teto e fui andando.

Já estava nos dormitórios afinal eu estava indo lá por um minuto, o silencio predominava no local, entrei no quarto de Izuku, e lá as únicas coisas que eu encontrei foi posters do All Might, e muitas coisas só com a imagem dele, fotos dele com sua mãe, mas o que me surpreendeu e me fez me arrepender naquele momento, foi quando vi nossa foto de quando éramos pequenos, ele sempre foi o fraco e eu sempre fui o forte, porém recentemente isso acabou invertendo, as vezes eu não sabia o que dizer, ele ficava cada vez mais forte, e eu, toda vez que o via, eu ficava puto de nunca conseguir o alcançar, ele sempre um passo a minha frente.

- Então o brutamontes tem sentimentos, que estranho, é muito raro ver você em outro quarto, principalmente quando o quarto é da pessoa que você mais odeia. - Falou Tokoyami, me deixando irritado, o mesmo estava com um copo de água em suas mãos, mas também não estava sozinho.

- Então é verdade o que estavam dizendo, você ficou sentimentalista deis da morte do nosso querido Izuku !!! - Mimi falou entrando no quarto percebendo a foto que eu estava segurando, a mesma apenas começou a se espantar e ficar com os olhos brilhantes. - Esses dois aqui, são você e ele, estou certa ? - Falou ela, fazendo o corvo ficar mais perto para ver também, eu apenas confirmei balançando minha cabeça e a mesma começou a sorrir.

- Interessante, pensei que deis da infância vocês se odiavam, não sabia que vocês também já tiveram um laço de amizade como esse, isso é raro de se ver. - Falou ele, me deixando mais e mais irritado os mesmos não paravam de observar a foto, não aguentei assistir aquilo, tirei com força a foto da mão deles, e sai bufando do quarto.

- Não me sigam e nem tentem fazer qualquer gracinha, e só peço uma coisa, não me incomodem seus desgraçados !!! - Falei, fazendo os mesmos dizer claramente "E o antigo Bakugo voltou", a expressão deles, não parecia a de surpresa, e sim de desanimo, afinal pela primeira vez, eles viram um lado meu que ninguém nunca tinha presenciado.

Andei pelos corredores dos dormitórios, escutando um certo barulho vindo de meu quarto, entrei e vi, dois seres mexendo em minhas coisas, minha primeira ação, foi os explodir e os deixar torrados, o ruivo e o loiro apenas se encontravam no canto murmurando várias e várias coisas, os puxei para cama, e me sentei no meio, revelando aos dois a foto, afinal, entre todos dali, eles eram os únicos que poderiam entender esse meu lado sentimentalista.

- Então essas duas gracinhas, são você e o Izuku, vocês estão tão fofo nessa foto, o que aconteceu para você o odiar assim, como posso dizer... Tanto como você o odeia hoje ? - Perguntou Kaminari, que segurava a foto a passando logo em seguida para o ruivo, que de certa forma de vez enquanto se dava para ouvir algumas risadas vinda do mesmo.

- É simples, mas me dá vergonha de lembrar, foi patético o motivo, só porque eu cai na água, e ele veio me ajudar a levantar, eu o recusei, depois que eu ganhei minha individualidade, eu mudei por completo, e isso mudou minha versão boa para uma versão má, e por causa disso tudo que ele fazia para me ajudar, me fazia o odiar mais, até o ponto que deu vontade de o matar, por isso não sei, se posso o encarar, sendo que não fui capaz de fazer nada para ele, e só piorei a sua vida, eu não sei o que é esse ódio e amor que vivem dentro de mim, é tão estranho. - Falei enquanto lágrimas escorriam de meus olhos, a segunda vez, mas dessa vez, por causa de um sentimento ainda desconhecido pelos três então Kirishima se pronuncio no vasto silencio.

- O motivo é simples, amor e ódio, um sentimento que quase ninguém tem, você esta angustiado porque o ama, e não pode o ter por motivos simples, o mesmo esta morto e você não poderá mais se encontrar com ele, você o ama tanto que seu coração o esta consumindo por dentro, Bakugo. - Falou o ruivo, e o loiro apenas concordou, eu acho que dessa vez, pela primeira vez, a resposta que os dois haviam me dado finalmente havia sido inteligente.

- Eu acho que é melhor eu aceitar de uma vez por todas, ele não vai mais voltar... Tudo bem, alguém quer jogar ? - Perguntei e os mesmos começaram a brilhar e antes que eu percebesse passamos a tarde toda jogando, enquanto os mesmos viam vídeos, eu ia a um certo lugar, que não ficava muito longe dali, mas que de agora em diante seria muito especial para mim.

Em Role Dark

Eu aos poucos começava a me despertar, com pequenas faíscas verdes atingindo meus olhos, até que eu me despertei por completo, estava em uma sala, minha boca, estava fechada por um lenço, meus braços e minhas pernas estavam presos em uma grande estaca de madeira, computadores e maquinas estranhas, analisarão meu corpo por inteiro, era um lugar fechado, úmido, e silencioso, mas nele, duas figuras que eu reconhecia de longe falavam com uma pessoa que eu não conhecia.

- Pelo visto você acordou, já estava mais do que na hora, deixe-me apresentar me, sou o doutor Urutsuki, e o prazer é todo meu por te conhecer, cobaia, zero, oito, três, espero que esteja pronto para o que vai acontecer a seguir. - De repente comecei a sentir meu corpo entrar em colapso, ondas de choques transbordavam por meu corpo, ficava cada vez mais forte, era ruim, meu corpo queimava e parecia que a qualquer momento eu seria capaz de dormir para sempre, até que eu ouvi ele de novo, a dor cessou e meu corpo começou novamente a escutar aquelas vozes.

"Eu virei isso, por sentir essas duas coisas por você, não sei o que eu poderei fazer sem você aqui, então porque você não luta com eles, volte para nós, volte pelo menos para mim, Deku, eu só quero te dizer, que entre todos, você é o mais forte que eu..."

Fui acordado de meus pensamentos quando olhei para frente e comecei a rir inconscientemente, eu estava mudando, meu corpo ficou negro, minha pele pálida, começou a ficar escura, eu sentia um poder estranho transbordar por meu corpo, olhei em direção ao soberano sorrindo para o mesmo, então ao perceber o mesmo gritou bem alto "Soltem-no, ele já se transformou no que eu queria que ele se transforma-se, a missão foi cumprida", eu não sabia o que fazer, quanto mais ele me descia, mais eu afundava na escuridão que agora dominava meu corpo por inteiro.

"Durma, e deixe eu me apoderar de seu corpo... Midoriya Izuku"

- Finalmente minha nova arma esta pronta, mas antes de tudo preciso te testar, versão obscura de Deku, vamos começar com um certo delinquente, que esta agora chutando seu túmulo, você o reconhece ? - Perguntou a mim, eu apenas olhava a foto, com raiva, rancor, ódio e ira, olhei para o mesmo, peguei a foto de sua mão e a rasguei fazendo o mesmo rir.

- O que é tão engraçado ? Estarei indo, destruir meu querido amigo de infância Katsuki Bakugo, essa é a missão que foi me concedida, certo ? - Eu o observei, o mesmo sem mudar sua expressão de surpresa, apenas balançou sua cabeça em afirmação, e do nada começou a rir, enquanto eu me teletransportava do mundo dos mortos para o mundo dos vivos, afinal os dois mundos estavam conectados deis de sua chegada.

- Espero que ele cumpra sua missão, e espero que de uma vez por todas aquele lado mole dele morre, e seu lado sombrio o domine de uma vez por todas. - O moço ao lado dele, começou a rir descontroladamente, enquanto em sua mão, ele segurava uma foto, onde se encontrava, eu, minha mãe e ele, então finalmente eu cheguei ouvindo de direto tudo que aquele ser falava.

- Desgraçado, acorda logo, ou eu vou quebrar tudo daqui, desperta seu nojento, ingrato, se não o fizer, eu vou ai, e soco a sua cara !!! - Naquela hora, só sabia o que fazer, minha consciência estava dominada pelas trevas, e o meu eu verdadeiro estava se apagando da existência, me aproximei mais perto pronto para o possuir, e o matar mas...

Eu estava te esperando...

Continua...