Stratford, Canadá
Após desembarcarmos no aeroporto, fui andando ao encontro de um dos muitos seguranças do meu pai, sim ele teve a maldita cara de pau de nos manda um convite para irmos morar com ele e nem nos receber no aeroporto ele serve, nunca gostei muito do meu velho, desde pequena quando ele desapareceu me falavam coisas horríveis sobre ele e eu não posso negar que algumas chegavam à ser convincente ao ponto de me fazer crer em algumas delas.
-Bom, como vocês já sabem estou aqui para buscá-los então sem mais conversa, o pai de vocês estão à espera. –Drake se pronunciou.
-Nosso pai nem para nos receber serve. –Foi a vez de Jensen falar.
[...]
Ao longo do trajeto estava totalmente silencioso a não ser pelo batuque dos dedos de Drake no volante ao som de Bitch Better Have My Money da Rihanna.
-Chegamos, podem sair.
Adentrei um pouco mais a casa e só depois de andar mais do que já andei em toda minha vida percebi que morávamos em condomínio fechado. Apenas pessoas de alta classe estavam ali.
-Filha, pensei que vocês demorariam mais. –Meu pai disse meio sem jeito, parecia que estava escondendo algo.
-Oi pai, a propósito o quão importante foi a sua reunião, já que não conseguiu nos buscar?
-Me perdoe filha mas a reunião estava muito cheia e os doadores não paravam de falar, não cheguei em casa à tempo de ir buscar vocês. Me perdoa, mesmo tendo certeza de que não haverá outros momentos como esse eu avisarei. –Disse meu velho arrumando algumas desculpas esfarrapadas para se justificar.
-Claro, mas da próxima vê se não manda alguém totalmente desconhecido por nossas pessoas. –Disse e papai apenas assentiu
Já que Jensen tinha o direito de ir pro quarto dele sem mais nem menos, eu também faria isso. Parei em frente de um quarto que estava escrito meu nome na porta, quando adentrei o cômodo, estava tudo impecável, do jeitinho que eu gosto um misto de roxo e preto. Havia um envelope em cima da minha cômoda, achei que não era importante então simplesmente deixei de lado e fui tomar um ótimo banho de banheira.
Fui dormir pra lá das quatro da madrugada mesmo sabendo que iria ter de acordar as seis para ir pro covil das vagabundas e dos imbecis sem cérebros, ou mais conhecido como escola. Mas iria valer à pena, pois estava conversando com Heather a vadia da minha melhor amiga. Quando acordei simplesmente fui escolher uma roupa (link 1),após escolhe-las,tomei uma ducha gelada para realmente acordar e então, fui fazer minha higiene matinal. Estava pronta para descer e ir tomar café, quando escuto algo.
-Pode entrar, seja quem for.–Falei gritando já que estava saindo do banheiro indo ao meu quarto.
-Danielle certo? sou sua madrasta, prazer Jhennifer, vim te desejar boas-vindas de volta ao lar minha querida. -Falou ela com um sorriso estonteante porém meio falso.
-Oi, -falei meio sem jeito- sim sou eu mesma, Danielle obrigada pelas boas-vindas. Espero que possamos nos dar bem. -Sorri sem mostrar os dentes.
-Amor? Não precisava aparecer aqui tão cedo, falei que podia vir quando eles chegassem da escola. -Meu pai falou, bem sem graça pelo visto.
-Tenho que ir pessoal, e um bom dia. -Falei saindo do meu quarto.
-Filha antes de ir tome -meu pai me deu um molho de chaves- São todas as chaves das quais irá precisar. Uma delas é de seu novo carro.
Agradeci e desci as escadas em uma velocidade incrível, peguei uma maçã na fruteira e fui em direção ao jardim já que não eram nem oito horas da manhã.
[...]
As coisas não são fáceis
Então, basta você acreditar em mim agora
Se você não manter a calma agora
Você nunca fará um barulho
Todas as luzes irão guiar o caminho
Se você me ouvir agora
Todos os medos vão desaparecer
Se você me ouvir agora
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