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História Young (Imagine Suga) - Prologue: First Time


Escrita por: A-T-H-E-N-A

Notas do Autor


Isso era pra ser uma one shot, mas aí a inspiração bateu...

Capítulo 1 - Prologue: First Time


Fanfic / Fanfiction Young (Imagine Suga) - Prologue: First Time

Nós já estávamos na fila á um bom tempo e ainda dava para desistir se quiséssemos. Eu tremia um pouco, mas não era por causa do frio. Eu nem sei o que nós estávamos fazendo ali, foi tudo ideia do Jimin, como sempre.

A BigHit é uma casa de batalha de rap, quem ganhasse tinha direito de se apresentar no resto da noite. Eu queria saber de onde Jimin ouviu falar sobre esse lugar, ficava em um bairro muito longe do nosso. Todo aquele bairro suspeito, do tipo, guerras entre gangues acontecem aqui. O pior de tudo isso é que eu concordei em estar ali, apesar de Jimin ter me enganado, dizendo para mim e para a minha mãe que iríamos para uma festa qualquer na casa de uma amiga dele.

Que ilusão.

Mas quando eu vi já era tarde de mais, então eu só fui.

— Você tem certeza que vai funcionar? — perguntei, sussurrando em seu ouvido.

— Claro que vai, — sussurrou ele em resposta. — Jin fez a dele com o mesmo cara.

Essa era a primeira vez que eu usava identidade falsa, e fiquei decepcionada em saber que o primo de Jimin, Jin já havia usado algo assim. Tanto eu quando Jimin, estávamos no ensino médio, ele e nosso amigo Taehyung estavam no ultimo ano e nosso outro amigo Jungkook, estava no segundo.

A fila começou a andar, para o alívio das pessoas e para o aumento do meu nervosismo. Quando chegou a nossa vez, o segurança mal encarado parecia ter dois metros perto dos meus 1,59 de altura. Nós entregamos as nossas identidades falsas, o homem olhou por um milésimo de segundo e em seguida nos deu passagem para que entrássemos.

Ok, eu confesso que estava decepcionada. Queria sim, que ele tivesse notado que as identidades eram falsas e assim poderíamos ir para casa, mas obviamente eu não estava com tanta sorte.

A casa de shows era mediana, mas com um pé direito muito alto. Ao lado da entrada havia um bar, que ficava de frente para o pequeno palco, cerca de vinte mesas ficavam espalhadas próximas ao bar. Uma área destinada para o publico ficar de pé, era separada por um degrau e uma grade baixa. Jimin puxou minha mão e fomos correndo para lá, no meio da multidão.

Esperamos por cerca de meia hora de pé, no meio daquelas pessoas estranhas, até que as luzes finalmente se apagaram. Um único feixe de luz surgiu, um homem baixo e gordinho subiu ao palco.

— Senhoras e senhores, tenho o prazer de anunciar que estamos começando mais um show na BigHit! — O público gritou em resposta ao homem que falava no microfone. — Primeiramente, deem as boas vindas ao desafiante: J-HOOOOOPEEE! — Houve muitos gritos e algumas vaias quando o homem de cabelos castanhos, que usava roupas largas e simples, surgiu. — Agora, senhoras e senhores, ele, o favorito de muitos: SUGAAAAAA! — o público foi ao delírio quando um homem de boné apareceu, ele usava uma camiseta social branca reluzente e calças jeans claras e rasgadas.

— Dizem que ele nunca perdeu uma batalha até agora! — disse Jimin no meu ouvido, quase gritando.

A batalha começou. J-Hope era muito bom, mas Suga era melhor. Ambos rappers eram agressivos e rápidos, mas o jogo de palavras de Suga era diferente. No final de duas rodadas o resultado era o esperado por Jimin, Suga como o rapper invicto.

Depois que a batalha terminou, começaria o show do vencedor. Suga era impressionante, a sua energia, a sua voz, tudo me deixava hipnotizada, eu não conseguia tirar os olhos dele nem por um segundo, e fiquei com um pouco de ciúmes em notar que não era a única. Eu não cheguei a contar quantas músicas ele apresentou, de vez em quando ele fazia umas pausas para interagir com o público. Às vezes eu tinha a impressão de que ele olhava para mim e, mesmo pensando que não, eu virava o rosto ou me escondia atrás de Jimin, sem que o ruivo percebesse.

Quando o show terminou era quase quatro da manhã, passou tão rápido e tinha deixado aquele gostinho de quero mais. Havia pelo menos 10 ligações da minha mãe no meu celular e 25 no celular de Jimin, contando com as ligações da minha mãe e da mãe dele. Nós caminhamos até a esquina, onde a rua se encontrava com a avenida, ali havia um posto de gasolina e a loja de conveniência que ainda estava aberta.

— Pega as minhas coisas, — disse Jimin tirando o celular, chave e dinheiro dos bolsos. — fica esperando lá dentro que eu vou chamar um taxi.

— Ok.

Como esperado lojinha de conveniência estava vazia, com exceção de um segurança e a menina do caixa que estava no celular. Sentei em uma das mesas de frente para a janela, para que eu pudesse ver se algo acontecesse com Jimin. Puxei meu celular do bolso e mandei uma mensagem para a minha mãe dizendo que iria dormir na casa de Jimin e que era para ela não se preocupar (como se isso fosse possível).

Ouço a porta se abrir e levanto a cabeça, mas não era Jimin como eu achei que fosse. Assim que Suga entrou na loja seu olhar foi de encontro ao meu e rapidamente eu desviei, sentido minhas bochechas corarem. Por cima do ombro, eu o observei ir até uma das geladeiras e pegar uma lata de cerveja, sem o boné ele deixava seus cabelos loiros e bagunçados a mostra. Ele estava com uma roupa diferente, uma camiseta branca sobre um casaco desgastado que ia até os joelhos, mas a calça ainda era a mesma. Ele foi até o caixa, rapidamente a menina se ajeitou (e quando digo “se ajeitou”, digo que ela tentou arrumar o cabelo para parecer bonita) na cadeira, ouvi um som de moedas e em seguida Suga falou:

— Pode ficar com o troco.

Mesmo de longe os cabelos da minha nuca se arrepiaram ao ouvir a sua voz rouca de quem acabou de acordar. Quando percebi que ele iria se virar eu voltei meus olhos para o celular, mas eu não ouvi a porta da loja se abrir.

— Você está sozinha?

Olhei para o lado, onde ele havia depositado uma lata de refrigerante de guaraná, enquanto que em sua mão direita estava a lata de cerveja, levantei a cabeça e me deparei com Suga me encarando, seu olhar era sério, quase sem vida. Quando comecei a gaguejar uma resposta, com o rosto praticamente em chamas, Jimin irrompeu porta á dentro praticamente gritando:

— _____, rápido o taxi ta esperando! — e saiu correndo até o carro.

Eu não sabia se ficava com raiva por ele impedir a minha interação com o meu mais novo crush, ou se eu o agradecia por me salvar da vergonha que eu iria passar. De qualquer forma eu me levantei e gaguejei um “com licença” com a cabeça baixa, evitando olhar em seus olhos, assim que contornei o mais alto para sair ele me segurou pelo braço.

— Espera.

Me virei um pouco para ele, que me entregou o refrigerante.

— Na-não...

— Eu comprei para você. — ele rapidamente cortou a minha tentativa de falar, quando notou que eu iria negar a lata. Senti que por um momento a batida do meu coração falhou.

— _____! — ouvi Jimin gritar lá fora.

Abaixei a cabeça e peguei a lata, dizendo:

— O-Obrigada.

E saí correndo até o taxi sem olhar para trás.

Assim que entrei, Jimin deu o endereço da sua casa ao motorista que arrancou logo em seguida. Recebi uma mensagem da minha mãe, ela estava furiosa por eu não ter respondido as chamadas dela, mas a única coisa que eu conseguia pensar era:

“Será que ele notou que eu tremia quando peguei a lata?”


Notas Finais


Espero que tenham gostado, até o próximo pessoal...

EXOEXO


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