1. Spirit Fanfics >
  2. Your arms, my lost >
  3. A decisão

História Your arms, my lost - A decisão


Escrita por: avengertimelady

Notas do Autor


OI OI OI (pareceu até aquela música, kuduro )

tudo bom com vocês gente?? Espero que sim! Vamos continuar o drama desses dois? Será que as coisas vão melhorar? Ou o pau vai quebrar de vez??
Bom, pra entrar no clima essas música são bem o clima do cap:

Sia - To be Human (MDS ESSA MÚSICA )
Lily Allen- Fuck You
Tove Lo- Habits
The Killers - Mr. Brightside

Bom, ótima leitura!

Capítulo 24 - A decisão


Fanfic / Fanfiction Your arms, my lost - A decisão


Aproveitei aquele momento entre o sono e o despertar em que sua mente ainda está limpa, mas não durou muito e mais forte que um balaço as lembranças do dia anterior me atingiram com força, minha vontade era de me encolher na minha cama e não sair de lá, eu ainda me sentia imobilizada, mal conseguia acreditar no que ocorrera... A entrevista, a briga, as acusações e então o término. Sirius havia terminado comigo e isso partira meu coração de tantas maneiras, como ele podia duvidar que eu o amava? Que eu havia o traído , aquilo era tão sórdido que minha vontade era de nunca mais olhar para a cara dele, mas algo dentro de mim dizia que eu não poderia desistir de nós, que precisávamos ficar juntos, principalmente porque eu o amava enlouquecidamente. 
Mas além da tristeza do término  havia a indignação, a raiva com Rita Skeeter, como ela podia ser tão suja em distorcer cada palavra minha? Seu quisesse provar minha inocência teria que confrontá-la, e para isso eu teria que engolir qualquer sinal de ansiedade sempre que um confronto se aproximava, com esse pensamento joguei as cobertas para o lado e me levantei, fui direto para o banheiro tomar um longo banho, tentando organizar meus pensamentos, primeiro resolver meu trabalho, depois Sirius. Ao sair do banho resolvi usar uma roupa mais séria que o costume: Camiseta branca, calça preta e uma capa roxa. Me olhei no espelho determinada e então sai do quarto, já na sala vi meus pais tomando café, eles conversavam algo, mas se calaram ao me verem.
-Bom dia Mari, fiz tudo que você gosta- Minha mãe disse e beijei seu rosto.
-Desculpa mãe, mas vou no profeta, preciso resolver isso- Falei.
-Filha, você não deve fazer nada de cabeça quente.
-Mãe, me difamaram e isso atrapalhou minha vida pessoal, não posso fazer isso de cabeça fria- Argumentei, ela me olhou preocupada, mas meu pai deu um sorrisinho.
-Deixa ela ir, querida- Ele fez carinho na mão da minha mãe- Mostre que você é da Grifinória, Mari.
-Obrigada pai – Agradeci pegando minha bolsa.
-Tudo bem, mas então você tem que levar algo pra comer.- Minha mãe disse- Lutar pelo que é certo dá fome. 
A cada passo que eu  dava no Profeta Diário era um desafio e tanto, primeiro porque estava cada vez mais próxima de confrontar meu chefe, e também porque eu podia sentir os sussurros ao meu redor, os olhares na minha direção, tudo era motivo para que eu desistisse, mas não o fiz. Bati na porta do senhor Collins e assim que entrei vi que Skeeter estava lá, meu sangue ferveu na hora.
-Ah senhorita MacLaine! Que bom que chegou, estávamos falando do sucesso de seu livro, ainda mais depois da entrevista...
-Aquilo não foi uma entrevista- Cortei- Foram um monte de palavras, mentiras!
-Bom- Skeeter começou- Os leitores adoraram.
-Então eles adoraram uma mentira, e eu não vou fazer parte disso!- Exclamei então virei me para o Senhor Collins- O senhor precisa retirar aquela entrevista, ela me custou algo muito importante.
-A senhorita precisa entender que no nosso meio nem tudo é verdade- Ele disse e não acreditei- As pessoas te acham determinada.
-Mas aquilo foi demais! Eu não disse nada daquilo. Mostre a verdadeira entrevista
-Eu mostrei ao senhor Collins, e ele achou tediosa- Virei me para meu chefe sem acreditar naquilo, ele tinha aprovado aquela sujeirada.
 -Nós precisávamos de algo que chamasse atenção, é o jornalismo.
-Uma ova! Eu não vim para o Profeta para viver de mentiras! Eu sou uma jornalista, e não uma mentirosa!
-Bom agora é tarde MacLaine- Skeeter falou e minha vontade era de socar a cara dela.
-Que se foda essa merda- Falei e o senhor Collins arregalou os olhos 
-Como é, Senhorita MacLaine?
-Eu disse: QUE. SE.FODA.ESSA.MERDA. NÃO VOU TRABALHAR NUMA IMPRENSA NOJENTA QUE NÃO POUPA NEM A FUNCIONÁRIA. EU ME DEMITO
-A Senhorita perdeu o juízo!
-PERDI. PERDI O JUÍZO, PERDI O NAMORADO MAS NÃO VOU PERDER MINHA DIGNIDADE, PRA PUTA QUE PARIU ESSA ENTREVISTA- Berrei indo em direção à porta- EU ME DEMITO-  Bati a porta com força e saí de lá, um tanto de alma lavada. Eu queria ser jornalista para mudar o mundo, não para participar de um sensacionalismo barato. Não passei nem na minha agora ex mesa, disparei para fora de lá, me virei para ver o prédio e então ergui meus dois dedos médios, mesmo não sendo o gesto obsceno inglês. Então corri para o ministério, eu precisava do colo da minha melhor amiga, se eu visse Sirius agora nesse estado faria alguma besteira. 
Para minha sorte Ingrid estava no seu departamento, ela estava debruçada sob vários livros antigos.
-Grid...- Chamei, ela virou a cadeira para me olhar.
-Mari, que cara é essa?!
-Eu me demiti- Falei um tanto chocada por ter percebido isso.
Antes que eu pudesse ter um colapso nervoso Ingrid pediu folga do trabalho, e por incrível que pareça seu chefe deu, afinal ela tinha ganhado um grande caso para eles, com isso ela me levou para a casa de Remo, eles praticamente viviam juntos, o que eu achava muito fofo, já que o senhor e a Senhora Lupin também moravam lá, e eles tratavam Ingrid com tanto carinho, quase como uma filha. 
-Onde está Remo?
-Resolvendo algumas coisas de trabalho, ele está perto de conseguir algo- Ela disse e eu podia ouvir o orgulho na voz dela.- Agora espera, você pediu demissão?
-Sim, meu chefe leu a reportagem de verdade, e achou melhor essa versão!
-Ahn Mari
-Ingrid meu sonho era ser uma jornalista, mudar o mundo com minhas reportagens, ser notada, mas não desse jeito. O que raios eu vou fazer??
-Calma Mari...
-Eu não sei fazer mais nada além disso! Eu era péssima em poções, não me vejo sendo professora... Eu vou morrer de fome.
-Mariana...
-Ai será que eu posso voltar atrás? Se bem que eu mandei eles se foderem...
-Mari!! Respira e me escuta- Ela pediu, estávamos no quarto de Remo, ou seja o dela também.- Você fez bem, olha tem algo que você é incrivelmente talentosa 
-Em fazer merda?
-Não idiota. Quadribol. Você foi uma das apanhadoras mais talentosas desde a McGonagall... Você ama esse esporte, aposto que as Harpias te aceitariam
-Eu não jogo uma partida de verdade há muito tempo- Argumentei
-Quem tem um talento natural como você não sabe o que é tempo- Ela falou- Olha, eu sei o quanto o jornalismo era importante para você, mas o quadribol veio antes disso, nem sei porque você não aceitou a proposta das Harpias.
-Medo. Uma coisa era jogar em Hogwarts, outra era profissionalmente.
-Você precisa parar de ter medo... Você é uma jogadora incrível. Cadê a ousadia que todos da Grifinória possuem?- Ela disse
-Será?- Sussurrei.
-Você nunca vai saber se não tentar- Ela concluiu.
Passei o resto do dia com Grid, ela conseguira me ajudar clarear os pensamentos, até mesmo a me distrair, contando de causos do trabalho, de seu relacionamento com Remo, do que ela esperava do casamento. Ingrid era sem dúvida a mais madura de nós três, ainda mais depois que começou a namorar Remo, muitas vezes ela era minha força, eu a amava como uma irmã por isso. Passava das sete da noite quando uma coruja bateu na janela, era um bilhete para mim, de Alicia mais precisamente, ontem eu mandara uma carta pedindo para ela me avisar caso visse Sirius. Ao terminar de ler o bilhete comecei a me arrumar para sair
-...Mari?- Ingrid me chamou
-Tenho que ir Ingrid, vou falar com Sirius- Me levantei do sofá- Não vou deixar esse namoro acabar
-Você não quer dar mais um tempo a ele? Black é um tanto esquentando.
-Eu sei o que estou fazendo- Abracei minha amiga- Me deseje boa sorte
-Juízo na verdade- Seus olhar era de preocupação, mas tudo bem, eu sabia onde ele estava e conseguiria me reconciliar com ele. Saí do Caldeirão Furado e aparatei no Soho, Alicia havia me avisado onde que ele estava para que pudéssemos conversar, então atravessei as ruas movimentadas, desci as escadas e sem cerimônia adentrei a esse ambiente que já conhecia tão bem, meu coração batia forte em expectativa, eu não deixaria esse namoro acabar, não por causa de uma mentira. Alicia estava perto do balcão e assim que acenei  ela veio na minha direção, sua expressão estava um tanto séria, o que era incomum já que ela era toda sorrisos.
-Oi Licia- Cumprimentei 
-Mari, você veio.
-Lógico, assim que a carta chegou eu vim. Está tudo bem?
-Sim, mas acho que não é um bom momento para vocês conversarem –Ela disse
-Não posso ficar me escondendo como se fosse a culpada, Alicia, eu preciso me entender com Sirius, onde ele está?- Nessa hora ela desviou o olhar- Alicia...
-Lá dentro, em umas das salas- Ela respondeu e não pude deixar de ficar surpresa.
-Nas salas? Tudo bem,- Falei indo em direção aos corredores, isso não me abalaria. Apesar da luz fraca voltei a procura-lo, até que vi uma silhueta conhecida na última sala, mas logo em seguida me senti paralisada.
Senti minha mente se esvaziar, o chão parecia ter sumido e o ar fugira de meus pulmões, ao invés de sentir um turbilhão de emoções, não senti nada além do choque. Ele estava lá, mas não sozinho. Ele tinha um sorriso no canto da boca, algo contido mas um sorriso charmoso, o olhar parecia de uma predador prestes a atacar a presa indefesa, não tão indefesa já que a moça parecia bem alegrinha com o a mão de Sirius passando pela perna dela, porém sua atenção foi desviada quando uma segunda moça sussurrava algo em seu ouvido, ele ampliou o sorriso e virou o rosto para beijá-la vorazmente, mas ainda acariciando a outra. Engoli em seco não acreditando no que via, nem minha mais alta crise de ansiedade faria eu imaginar uma cena tão devastadora para mim. Não conseguia desviar o olhar, meu cérebro berrava para eu sair dali, mas minhas pernas pareciam chumbo, o som ao meu redor estava abafado enquanto eu  via aquilo. Os três pareciam alheios a tudo que não fosse seus próprios prazeres, não ligavam por estarem num lugar que todos poderiam ver, tanto que para retomar a atenção de Sirius, uma das moçar ajoelhou-se na frente dele enquanto desabotoava sua calça, nessa hora seus olhos azuis se abriram, mas não foi para encarar a mulher, e sim olhou para frente, para mim na verdade, como se fosse divertido para ele ser flagrado, aquilo foi o estopim para mim, sai apressadamente , queria desaparecer, sumir mas não poderia perder a cabeça ali, não quando haviam pessoas para ver meu desespero, só quando sai daquele lugar pude chorar  o quanto queria. Sentei no chão frio já do lado de fora e escondi o rosto com as mãos.
-Ah Mari- Ouvi Alicia lamentar-se, ela sentou do meu lado e abraçou meus ombros- Desculpe, eu tentei avisar, mas quando vi ele já estava lá.
-Como ele pôde?! Você viu o jeito que ele olhou?!- Exclamei não acreditando na canalhice do meu ex namorado.
-Eu sei, ele foi um filho da puta- Ela disse visivelmente chateada- Oh Mari não queria que as coisas tivessem sido assim para vocês. Sirius estava tão apaixonado.
-Mas acabou- Deixei claro- O que eu vi hoje pôs um ponto final em tudo Alicia.
-Não fale assim, Mari. Quer que eu vá lá e interrompa a diversão deles?
-Não.- Funguei secando as lágrimas- Deixe ele lá, tomara que broche .
-Seria uma ótima vingança –Ela falou.
-Obrigada Alicia, você é uma ótima amiga. 
-Eu gosto de vocês, queria que tudo desse certo- Ela falou acariciando meu rosto.- Seu não estivesse com alguém, esse seria o momento perfeito para eu te seduzir e você esquecer Sirius.
-Você conheceu alguém? Sério? 
-Sim. Ela trabalha na mesma escola que eu, professora também- Alicia contou e seus olhos brilharam, eu a abracei.
-Isso é ótimo, viva esse romance, ok?
-Sim, pode deixar. 
-Vou indo, acho que não tem mais nada para fazer aqui.
-Promete me escrever?
-Lógico, quero ir no casamento de vocês.
-Você será a primeira a ser convidada – Alicia falou e nos levantamos- Quer que eu teve leve para casa?
-Não, vou dormir nos meus pais, preciso do colo deles hoje- Respondi e ela beijou minha bochecha
-Se cuida Mari- Ela pediu indo em direção à porta, apenas dei um sorrisinho e então respirei fundo me preparando para aparatar na rua da casa dos meus pais. Ao abrir os olhos eu estava no meu antigo bairro, mas não bati na porta, eu precisava melhorar minha cara, não estava muito afim de contar que havia flagrado Sirius prestes a fazer ménage. Respirei fundo três vezes, quando já estava mais calma meus olhos focaram na casa do outro lado da rua, eu via apenas uma luz fraca, vinda da sala, comecei a andar em direção a ela.
Mari não
Isso não vai abrandar a sua raiva
Você tá nervosa
Para com isso
Não se atreva a bater na porta
Não ouse em continuar com isso.
-Mari?- Edward disse ao abrir a porta, ele parecia incrivelmente surpreso em me ver.- Está tudo bem?
-Sim, eu só precisava de algo.- Falei com a voz sem vacilar.
-Claro, o que?- Ele disse e então avancei em sua direção beijando seus lábios, ele pareceu um tanto chocado pois se afastou de mim.- Mari não.
-Eu não estou namorando, se essa é a sua preocupação- Falei me aproximando.- Você não quer me beijar?
-Não é isso, a pergunta é: você quer?
-Muito- Respondi baixinho, dessa vez quem se aproximou foi ele que se aproximou. Senti seu dedo acariciar meu lábio inferior, não desviei meus olhos dos dele.
-Nesses três anos a única coisa que eu queria era voltar a te beijar.
-Bom- Comecei – Estou aqui, não estou?
Não falamos mais nada, no momento seguinte nos beijamos delicadamente, era sempre assim, ele me tocava com tanta delicadeza, como se eu pudesse quebrar, mas eu queria toques mais firmes, beijos mais ardentes, talvez isso abrandasse o buraco que eu sentia dentro de mim. Puxei seu corpo para perto de mim, enquanto abria os lábios permitindo um beijo mais intenso, e Edward entendeu na hora, o ritmo foi aumentando para um beijo mais desesperado, ávido. Tão diferente de quando éramos adolescentes quando tudo era mais inocente e desajeitado, mas agora éramos uma misturas de sentimentos, mãos e lábios. Ainda me beijando Edward me trouxe para dentro de sua casa e ao fechar a porta me prensou contra ela, ofeguei um tanto surpresa e nos afastamos um pouco. 
-Por que?- Edward quis saber, suas bochechas estavam vermelhas e os óculos tortos.
-Por que não?- Sussurrei ao pé do seu ouvido. Aquilo pareceu ser suficiente para ele que me puxou para um beijo, mas desta vez muito mais decidido, ele que decidia o ritmo, com seus lábios devorando os meus, a língua dentro da minha boca, fazendo com que eu me arrepiasse. Minhas mãos estavam na barra de sua camiseta e então fui subindo até que eu a tirasse, não houve hesitação da parte dele. Fomos para a sala, entre beijos e mais algumas peças de roupas sendo tiradas. O cômodo estava iluminado apenas por aquele quadrado trouxa, televisão . Ele me deitou no sofá enquanto desabotoava minha camiseta, eu o ajudei a tirá-la.
-Você é tão linda- Ele sussurrou me encarando. Me levantei um pouco para tirar seus óculos e colocar na mesa de centro.
-Você também- Sussurrei, parte de mim ainda estava em conflito, mas a outra levaria isso em frente. Voltei a sentir  os lábios de Edward pelo meu corpo, começando pela barriga e aos poucos subindo, era uma sensação boa eu tinha que admitir, fechei os olhos aproveitando elas, minhas mãos passavam por suas costas nuas enquanto ele tinha uma mão foi descendo do meu ombro até me acariciar por cima do sutiã, arqueei as costas começando a me sentir entorpecida, eu não parava de suspirar enquanto seus lábios devoravam meu pescoço.
-Oh Sirius- Gemi, mas abri os olhos imediatamente ao me dar conta quem eu havia chamado, Edward na hora se afastou de mim com uma expressão enigmática.
-Do que você me chamou?- Ele indagou e me ajeitei no sofá rapidamente.
-Merlin me desculpa Edward! Eu... Eu...- O que eu estava fazendo? Sério que eu me vingaria de Sirius sendo tão baixa assim e dormindo com outra pessoa? Olhei Edward e então como se não piorasse a situação lágrimas começaram a cair – Eu sou tão idiota.
-Hey calma – Por incrível que pareça ele me puxou para um abraço- Me conta o que aconteceu.
-Sirius acha que eu estava com ele só para escrever minha história, mas não é verdade, então hoje eu o vi prestes a fazer sexo com duas meninas.
-E você achou que se vingaria se revidasse comigo.
-Não! Quer dizer... Eu pensei que algo entre nós ainda pudesse existir.
-Poderia Mari, mas não desse jeito. 
-Eu sei, me desculpe, eu fui tão inconsequente – Choraminguei enquanto ele fazia carinho nos meus cabelos.
-Vingança nunca funciona. Você precisa pensar em você um pouco.... A Mari que eu conheço jamais... Como você uma vez disse pra mim? Ah sim “Macho nenhum me mudar” – Ri com a lembrança.
-Verdade. Cachorro idiota- Resmunguei- Me desculpa por quase te usar Edward
-Bom, não foi nada agradável você chamar por outro cara, mas acho que seria pior se tivéssemos levado isso a frente- Ele falou- Vamos fazer o seguinte, você não está em condições de ficar sozinha hoje nem de ir para seus pais, então vamos ficar aqui vendo filmes e eu durmo no sofá e você no meu quarto, tudo bem?
-Obrigada- Agradeci então algo me ocorreu- Hum, Edward?
-Sim?
-A gente tá abraçado usando só as roupas de baixo- Comentei.
-Bom, sabe como é, estávamos prestes a fazer sexo então...- Ele riu então se afastou.- Vou pegar outras roupas para você ok?
-Tudo bem- Falei vendo ele subir.
Eu estava feliz após um dia tão conturbado ter finalmente um momento de paz, mesmo sendo na casa de Edward vendo filmes trouxas. Ele fizera pipoca, e tinha me esquecido de como gostava dessa comida. Ele disse que assistiríamos a um gênero de filmes que os trouxas estavam gostando muito, os de super heróis. Passamos o resto da noite vendo filmes de garotos que eram picados por aranhas radioativas, homens de armaduras de ferro, mas o que eu mais havia gostado era de uma super heroína, Mulher Maravilha. Finalmente um lugar que retratava a mulher com a real força dela. Quando já passava das duas da manhã ele me levou para seu quarto para que eu dormisse lá. Quando eu já estava enrolada nas cobertas olhando a luz da  lua através da janela que pude repensar algumas coisas: Eu estava feliz por ter Edward ao meu lado, mas não como um possível par romântico, e sim como amigo. Eu teria que repensar todo meu futuro agora que pedira demissão e que principalmente não envolveria Sirius no futuro. 
Adormeci pensando como essa última afirmação me magoava, mas era o que eu precisava fazer.
Acordei na manhã seguinte sentindo o cheiro de algo doce e muito bom, a ponto do meu estômago roncar. Prendi o cabelo num coque mal feito e desci as escadas, indo para a cozinha. Edward estava de costas para mim, usando uma calça moletom e uma camiseta cinza.
-Bom dia, quer panquecas?
-Pan que?
-Panquecas, aprendi a fazer nos Estados Unidos, é uma delícia- Ele disse colocando no meu prato uma comida redonda com calda, me servi um pouco e tinha que admitir, era a massa doce mais gostosa que tinha provado. 
Tomamos um café da manhã proveitoso, conversando sobre amenidades, acho que ele não queria tocar nos últimos acontecimentos e o agradeci internamente por isso. Quando terminei fui colocar minhas roupas para ir para casa, Edward me acompanhou até a porta, quando estávamos já fora ele segurou minha mão.
-Você vai ficar legal?
-Sim, só preciso de um tempinho comigo mesma, mas obrigada por ter sido tão compreensível – Falei e ele fez um carinho na minha bochecha.
-Amigos são para isso- Ele apenas disse e nos abraçamos, aproveitei sua altura para me aconchegar  ele tinha um aroma doce o que deixava aquele abraço ainda melhor.
-Mari- Ele me chamou após um tempo- Aquela moto estacionada na frente da casa dos seus pais não é do Sirius?
Virei me em direção à casa de fato havia uma moto estacionada ali, com um motorista escondido pelo capacete, mas assim que tirou o capacete vi a expressão chocada de Sirius.
 
 


Notas Finais


Como dizemos aqui em SP: Mil tretas, mano

Sim, tivemos altas reviravoltas, flagras e talvez decisões.... E agora? Próximo capítulo narrado pelo nosso cachorro favorito ao som de Do I wanna Know do Artic Monkeys
agora licença que vou assistir Game of Thrones, BEIIIIJOS OBRIGADA POR LEREM, de verdade <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...