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História Your Body - 01 - How to Conquer Crush..


Escrita por: anorexico

Notas do Autor


o carinha da foto é o Chris Brown vulgo Evan Young, irmão da Tessinha!

Capítulo 2 - 01 - How to Conquer Crush..


Fanfic / Fanfiction Your Body - 01 - How to Conquer Crush..

(Como conquistar o Crush.) 

Standpoint - Tessa Y. 

Abro a porta do carro saindo rapidamente para poder abrir o porta-malas para Evan, meu irmão. Ele pega duas caixas de uma vez, empilhando uma em cima da outra. Sigo-o para dentro do prédio, onde será minha mais nova moradia pelo resto dos tempos. Abro a porta do hall de entrada dando passagem para que meu irmão possa passar. Ele não está tão animado quanto eu para minha mudança, sair do Canadá para me aventurar em Miami, para Evan, é uma péssima ideia. O problema é que eu sempre vou atrás do que quero, e minha meta até alguns meses atrás era Miami. 

— Qual sua meta agora? — Evan pergunta assim que estamos dentro do elevador. Estamos acompanhados de mais dois homens, um deles usa uma roupa de piloto, até o quepe ainda está em sua cabeça; o outro é da mesma altura que ele e a aparência é praticamente igual — imagino que sejam irmãos —, veste uma bermuda de basquete, meias acima da canela e uma camiseta grande e larga. 

Volto a atenção para meu irmão. 

— Um emprego? — Faço uma pergunta retórica, fazendo-o revirar os olhos. Ele tem a vida inteira planejada, sempre fora assim. É o mais velho e sempre arquiteta cada passo que dá na vida dele. Já eu, sou a que menos se importa com essas coisas. 

— Você parece uma adolescente, Tessa. — Reviro os olhos, olhando para as chaves do meu novo apartamento. — Quero ver como vai conseguir um emprego. 

— Conseguindo, não estou com pressa. 

— Posso lhe dar um emprego. — Um dos homens atrás de nós declara, entrando sem ser chamado no assunto entre eu e meu irmão. Evan olha primeiro para mim, com aquele olhar que diz: “Eu estou a ponto de amarrá-la e voltar com você para o Canadá.” 

— Bieber, cala a boca! — O homem com vestimentas de piloto diz, dando um cutucão no outro de bermuda. 

— Só estou sendo gentil com ela, não posso caralho? — O de bermuda e cabeça raspada olha para mim, descendo seu olhar descaradamente para o meu corpo, passando pela minhas pernas e chegando aos meus pés. Ele sorri de forma sacana, subindo o olhar da mesma forma de antes, como se estivesse me comendo com os olhos. O tal Bieber umedece os lábios, olhando em meus olhos. — Você é muito gostosa! — Ele abre um sorriso enorme, mostrando todos os seus dentes branquinhos. — Gostosa pra caralho. 

— O que você disse? — Meu irmão larga as caixas no chão, virando-se para o homem de bermuda que ainda mantém seu olhar em mim. 

— Vai me dizer que ele é seu namorado? — O Bieber aponta para Evan, e antes que eu pudesse responder, as portas do elevador se abrem. Puxo meu irmão pelo braço, enquanto chuto as caixas com o pé. 

— Vamos, Evan. — Meu irmão respira fundo, saindo do elevador. 

Quando penso que estou livre daquele petulante, ele sai ao lado do piloto do elevador. Merda! Isso não pode estar acontecendo comigo. 
Bieber sorri ainda mais quando vê meu irmão parar em frente a porta do meu apartamento. 

— Pelo o que vejo, seremos vizinhos. — Ele aponta para a porta por onde o piloto passou. Seu sorriso sacana me dá arrepios, ele não polpa seu interesse, e mesmo que eu ache isso fora do normal, sinto como se caso meu irmão não estivesse aqui, com certeza jogaria alguma cantada em mim. 

E também... Bieber não é de se jogar fora. Apenas não se veste muito bem, acredito eu que, ele sabe que meia acima da canela e bermuda não são uma boa combinação. 

Ele continua a me encarar, enquanto meu irmão parece que irá arrombar a porta apenas com a força do pensamento. Seus olhos estão fixos nela, parece realmente afim de derrubá-la sem nem ao menos toca-la. Estalo a língua no céu da boca virando-me para meu irmão e abrindo a porta para ele. Pareço mais um robô do que uma humana qualquer. 

Assim que dou espaço para Evan entrar com as caixas, Justin solta uma risadinha frouxa me fazendo encara-lo por cima do ombro. 

— Do que está rindo? — pergunto, afim de achar graça do que seja o que for. 

— Nada! — Sua voz sai entusiasmada demais. — Mas responda-me uma pergunta. 

Bieber umedece os lábios novamente, passando os dedos em uma pequena barba que cresce em seu queixo. Ele me avalia de cima a baixo novamente, no entanto, dessa vez faz uma pausa maior em minhas coxas, como se dali fosse sair um coelho. 

— Você vai me fazer a pergunta, ou irá continuar perdido em minhas coxas? — Ergo as sobrancelhas para ele, que sorri ainda mais. 

— Você é solteira? 

— Não. — Falo rápido demais. 

Eu sou solteira, entretanto não quero um cara como esse atrás de mim. Pela sua forma descarada e sincera demais, mostra que é o típico homem galinha e tudo o que menos quero nessa vida é me envolver com alguém assim. O sorriso nos lábios de Bieber some. Seus olhos voltam a encarar os meus, e então ele suspira. 

— Que porra, morena, eu meio que fiquei duro em saber que você namora. — Ele aperta o pênis dele na minha frente, mostrando o quão excitado está nesse momento. — Isso é raro, não me envolvo com mulheres que tem algum tipo de relacionamento, todavia, devo admitir que isso é intrigante, porque eu realmente quero isso que você tem a me oferecer. Irei entrar agora e espero poder esbarrar em você novamente. — Ele diz rapidamente, gesticulando com a mão direita enquanto a esquerda está coberta pelo volume em sua bermuda. 

Meu rosto está tão quente agora e dou graças a Deus por ser morena. 

— Mas olha... — Ele se vira antes de entrar, seus olhos me avaliam mais uma vez. — Você não tem problemas com autoestima não, né? — Nego com a cabeça. 

O que está havendo comigo? 

— Que bom. — Ele abre mais a porta de seu apartamento. — Nos vemos por aí, morena. — Exibe um sorriso sacana enquanto fecha a porta. 

Assim que me viro na direção da porta dou de cara com meu irmão de braços cruzados. 

— Que susto, Evan! — Coloco a mão sobre o peito, sentindo meu coração bater demasiadamente rápido. 

— Susto vai ser se eu vier aqui e ver ele dando em cima de você novamente. 

— Não pira, Evan. 

— Deixa ele tentar a sorte para você ver o que é pirar, Tessa. — Ele sai ficando a minha frente. Evan beija a minha testa e então caminha na direção do elevador. 

Ele sempre foi super protetor comigo, o que já rendeu muita brigas quando morávamos no Canadá. Era difícil ter relacionamento sério com um irmão feito o meu. Evan sempre deixou bem claro para todos os garotos que se aproximavam de mim, que ficassem comigo bem longe das vistas dele, caso pegasse eu com algum cara, a merda estava feita. 

E por incrível que pareça, Evan sempre me pegava aos beijos com alguém mais velho do que eu atrás da quadra. 

Baile de formatura? Foi um desastre graças a Evan que espantou todos os caras que pretendiam me convidar. No fim das contas, ele serviu de par para mim e sua namorada nojenta. Clara. Ironia essa, que o nome dela é Clara, mas parece um carvão ambulante. 

Não sou racista, porém ela já me chamou de coisa pior. 

Ainda mais por eu ser fora do peso e ela ser um cabo de vassoura que anda. 

Solto uma lufada de ar assim que vejo Evan entrar no elevador e sumir da minha visão. Dando graças a Deus por já ter me livrado do meu irmão, agora entro no meu mais novo lar. Admirando cada pedacinho que tenho agora. Apenas meu. Sorrio ao perceber que a minha primeira meta de dois mil e dezesseis já está cumprida. 

1 SEMANA DEPOIS. 

Assim que abro a porta do meu apartamento, como toda semana dou de cara com o Justin, que com o tempo eu descobri seu nome, graças ao porteiro do prédio. Uma semana morando aqui e já me sinto confiante o suficiente para pode ir a padaria e voltar sozinha. Justin está com sua típica cara de poucos amigos, mas assim que ele me vê, um sorriso sacana se expande em seus lábios pequenos e carnudos. Ajeitando a gravata que usa, o mesmo caminho ao meu lado até o elevador. 

Bieber não perde a oportunidade de mexer comigo e está sempre me olhando de cima a baixo. Seus olhos param em meus seios que estou sempre tentado cobrir para que não fiquem tão expostos para ele. Justin não tem senso de ridículo e a cada cantada que ele me dá sinto ainda mais vontade de manda-lo ao inferno. 

Justin aperta o botão para o elevador e se encosta ao lado da porta, apoiando a cabeça na parede enquanto me encara descaradamente. 

— Você alguma vez fica feia, morena? — Às vezes tenho vontade de dizer que eu tenho nome. Porque ele apenas me chama por esse apelido. Imagino eu, que ele chama quase todas suas conquistas pela cor da pele. 

— Não.— Sorrio sem mostrar os dentes. As portas do elevador se abrem e Justin é o primeiro a entrar. 

Cavalheirismo mandou um beijo, Bieber. 

— Ainda está indo atrás de emprego? — Pergunta sem tirar o sorriso sacana dos lábios. Isso chega a soar irritante pra caramba. 

—Sim. 

— Já disse que as mulheres de poucas palavras são as que mais me deixam duro, morena? — Arregalo os olhos pela sua petulância e sinceridade. 

Esse homem não tem filtros! 

— Você é repugnante, Bieber! — Bufo, virando-me de costas para ele, que em resposta solta uma risadinha nasalada. 

— Qual é pô, eu até que estou pegando leve com você.— Ele para a minha frente, encostado sua cabeça na parede e descansado o peso do corpo em um lado da perna. —Eu geralmente sou mais sincero, mas a culpa disso é bem sua. 

— Bem minha? Você está ficando louco! 

— Você não cai no meu oceano, morena, e olha que eu estou surpreso por isso. Geralmente as pescadoras caem matando quando vêem uma sereia feito eu, dando mole no mar. 

—Você se refere a si mesmo como sereia? — Seguro uma gargalhada quando ele ergue as sobrancelhas mostrando que está mesmo falando sério. 

— Não existe lógica melhor para definir isso, morena.— Reviro os olhos. — Isso daqui não é "Cinquenta Tons de Cinza", eu não vou te dar lapada na bunda se é isso que você acha. Contudo, odeio quando reviram os olhos para mim. 

— Você odeia é? — Reviro os olhos novamente vendo Justin Bieber sorrir grande. Mostrando toda sua linha perfeita de dentes brancos. Só brancos, porque tem um torto ali no canto. 

— Morena, morena...— Justin toca a lateral do meu rosto enquanto aproxima sua boca da minha orelha. Sua respiração quente sopra em meu ouvido, fazendo-me ficar em estado de alerta. Qualquer movimento mal intencionado dele acerto meu joelho em cheio em seu saco. — Esse seu corpo..— Ele grunhi. — Me deixa sem dormir, e você nem me dá bola. — Reviro os olhos e no mesmo instante sinto sua mão livre grudar na minha cintura fazendo meu corpo colar no seu. — Mas tudo bem, eu aceito o desafio.— Ele se afasta, beijando a ponta do meu nariz. Ergo as sobrancelhas em confusão. 

— De que desafio você está se referindo? — A porta do elevador se abre, Justin pega sua bolsa que está no chão. 

— O desafio do seu corpo ser meu. — Rio em escárnio. — Continua rindo, morena, no final você nem vai rir tanto assim. 

— Eu não vou ser sua. — Firmo os pés no chão e Justin ri. 

— Quem disse que é você que eu quero?— Ele me olha de cima a baixo. — Sua personalidade não faz meu tipo, mas seu corpo sim. E é por ele que eu vou lutar... Eu ando tão filósofo esses últimos tempos, acho que vou fazer mais uma tatuagem.— Ele me encara uma ultima vez, sorrindo. — Não fica triste, você é gostosa pra caralho, fico de pau duro sempre que vejo você, como agora. No entanto, não gosto de personalidades desse tipo... 

— Que tipo? 

— Segura demais de si mesma. — E então ele parte para onde quer que ele vá. Entretanto, a postura de homem maduro toma conta de seu caminhar e posso notar ao longe seu maxilar travado e seu andar um tanto quanto estranho. Estou um pouco perdida. 

Eu tenho muito amor próprio, nunca deixei que ninguém me descriminasse pelo meu peso. Na verdade, cada gordurinha extra que tenho no corpo, eu não ligo muito, todavia, amo cada pedacinho meu. E ele me diz que o tipo de personalidade que ele gosta são as de garotas com baixa autoestima? 

Que tipo de ser humano ele é? 

Standpoint - Justin D.B. 

Que tipo de ser humano eu sou? 

Eu disse mesmo que gosto de garotas com baixa autoestima? 

que eu já peguei muita mulher com a autoestima lá em baixo, porém, elas não são minhas preferidas em personalidades não. Eu não digo que fiz caridade, porque foi favorável para ambos os lados. Contudo falar aquilo não foi o que eu quis dizer. 

Que caralho viu, isso tudo é porque eu estava pensando no meu cacete ao invés de pensar no que dizer. 

Meu pau quem deve gostar de pessoas sem autoestima, não eu. 

Pego minha bolsa — que eu não entendo porque chamo de bolsa — no banco do passageiro e desço do carro fechando a porta com o pé direito e ligando o alarme. Alunos satânicos correm para dentro da escola; olho no meu relógio e vejo que estou adiantado, por que diabos essas porra estão correndo? 

Olho para o outro lado do estacionamento vendo meu irmão James descer do carro também. Deixo a bolsa com alça longa descansar no meu ombro enquanto caminho na direção dele. Meu irmão é diretor desse inferno, esse é um dos motivos pelo qual eu trabalho aqui. Não queria ser vagabundo, então pedi para ele arrumar algo para mim fazer, além claro, de comer boceta alheias. 

Claro que tinha a outra opção que seria trabalhar para o meu pai, mas eu sou de humanas; contabilidade é para quem quer casar com uma mulher só e ter alguns filhinhos bonitinhos. Eu só tenho vocação pra ser ora fodedor, ora idiota. No entanto, eu poderia ser modelo, aí minhas chances de comer as Jenner's seriam ainda maiores. 

— O que tá rolando? — Pergunto a James assim que ele para ao meu lado. 

— Não sei, deve ser mais uma briga. Esses crianças da oitava série se acham uns machões, bando de sem pelo do caralho. — Já disse que James é parecido comigo? A única diferença é que ele é casado com uma mulher só e tem uma filha, que vai ser minha morte quando for maior. Ela é linda e eu vou bater em muitos rostos alheios. 

— Vai ver o que é, você é diretor, babaca. 

— Acabei de chegar, Donovan, não tô com paciência para isso não. 

— Você é tão ótimo como diretor, quanto como marido. — Reviro os olhos indo na direção dos alunos que estavam correndo. 

— Obrigado por resolver essa! — James grita me fazendo mostrar o dedo do meio para ele, que ri entrando na escola. Caminho em passos rápidos na direção do prédio 2, bloco C. 

É o prédio que habita o inferno. 

Esses alunos da oitava série são uns demônios mesmo. Queria ver juntar eles com os do Ensino Médio, ia deixar essas crianças na linha rapidinho. Quando começo a ver a aglomeração já sei que a briga é feia. Sinto-me curioso para saber quem está brigando, tanto tempo trabalhando aqui e já conheço o rosto de quase todos. Aproximo-me mais e como sou mais alto que alguns consigo ver a cabeleira loira de Justin Scott. Sinto até os fios do cabelo se arrepiarem em espanto. 

Empurro alguns alunos que não saem da minha frente até que eu tenha a visão perfeita dele. Ele está apanhando feio, dá para ver seu olho já roxo e a boca sangrando. Procuro pela suposta namorada dele e a vejo sendo segurada por alguns garotos do time de futebol. O terceirão e o segundão estão no gramado das oitavas fazendo barraco. Pra mim essa briga é barraco. 

— Professor Justin! Faça ele parar! — Breeze Holden praticamente cospe as palavras. 

— Anda Scott, termine logo com isso! — Assim que Scott ouve o que eu digo, sua feição toma uma forma bem feia, mais do que esse garoto já está. Cruzo os braços quando Justin Scott dá o primeiro murro na lateral da cabeça de Trevor Haardy, o moreno cai no chão feito pedra. Sorrio para Scott e ele sorri de volta. — Eu quero saber o que vocês estão fazendo fora da porra da sala de vocês oitavo ano? Estão querendo uma suspensão? 

Não demorou nem trinta segundos para ficar apenas os que estavam envolvidos no barraco. 

— Vocês estão querendo ser expulsos dessa merda? — Aproximo-me de Trevor para ver se o milheante está vivo e o mesmo respira normal. Deve estar dormindo. Olho para Scott que olha para Breeze com ódio. 

— A culpa foi minha, professor. — Breeze diz, enquanto faço um gesto com a mão para o time de futebol sair do meu campo de visão e ir para a sala. 

— Culpa sua mesmo, Holden, pega toda essa sua culpa e enfia no seu rabo! — Scott diz bravinho. 

— Sem briga de casal na minha frente, quero os dois na sala do James agora e mandem alguém vir busca esse merda aqui. — Olho para Trevor, odeio esse garoto e a irmã dele também. 

— Sim, Sr. Donovan. — Os dois dizem juntos, mas ao invés de fazer o que eu falo. Scott se aproxima de Trevor e com a ajuda de Breeze os dois saem carregando o garoto. 

— Scott! — Chamo o magricela que se vira para me encarar. — Você foi foda, tô é orgulhoso de você. — Ele sorri com a boca sangrando, faço cara de nojo. — Fecha a boca garoto, seus dentes estão um nojo agora. 

— Sim, Sr. Donovan. — Ele parte com a namorada dele, ou seja lá o que ela for para ele. Mas ele deu sorte. Breeze Holden é uma garota legal, só é doente mental. 

Namorar um garoto de dezessete anos é crime caralho. 

Se fosse comigo ia ser pior ainda. 

Olho em volto para me certificar que todos os alunos estão em suas respectivas salas e fora do gramado. Assim que tenho essa certeza faço meu caminho para o prédio 1 e vou direto para a sala dos professores. Esse alunos que brigam por uma boceta, está ficando cada vez mais chato. Acreditem, eu nunca vou passar por isso. 

Não faço o estilo cara ciumento e possessivo, sou muito de boas, se a garota é minha e diz ser realmente minha por que eu vou ficar inseguro com uma porra dessas? Claro que se a mulher me fizer de trouxa vou dar o troco, como até a mãe dela se ela me magoar. 

Antes que eu pudesse entrar na sala dos professores sou barrado pelo meu irmão. 

— Você fica com o terceiro ano C. 

— Que aula eles iriam ter agora? — Pergunto abrindo a porta da sala dos professores vendo a mesma vazia. Todos já devem estar dando aula. 

— Educação Física. — Pego um café expresso rápido ali e já estou fora caminhando com meu irmão pelo corredor. — Sem quadra para eles. 

— Nossa James, você é um pau no cu mesmo. Só dificulta meu trabalho, como assim eles vão ficar sem quadra? É como deixar um Padre sem punheta. 

— Eles aprontaram, dê seu jeito e mantenha a sala em silêncio. 

— Beleza. — Seguro seu ombro antes que ele vá embora. — Dê uma suspensão para o Scott e a Breeze. 

— Vai me ensinar a fazer o meu trabalho agora, caralho? — James franze a testa. 

— Eu não, você já faz merda demais. Estou falando para você dar aquela suspensão para aqueles dois. Aposto que ele só entrou na briga para defender a namorada. 

— Esses adolescentes... — James murmura. 

— Breeze já é adulta. 

— Esses adolescentes e adultos burros... — Rio. — Vou ver o que eu posso fazer por você. Agora dê logo aula pra esses alunos aí. 

— Vou tentar, você os deixou sem quadra. 

Meu irmão se afasta de mim indo em direção a sala dos professores. Eu olho para a porta à minha frente e vejo todos os alunos conversando entre si. Assim que abro a porta todos ficam quietos. Não sei como explicar isso, mas eu não sei ser como os outros professores. Todos engomadinhos e blá, blá, blá. Eu sou eu mesmo em todos os lugares, menos perto do meu pai e da minha sobrinha. Tem a tia Carmella, aquele demônio que gosta de mexer comigo. Mas fora isso eu sou eu mesmo até dando aula, só tento evitar os palavrões. 

— Bom dia, classe! — Deixo minha bolsa em cima da mesa, puxo uma cadeira e me sento de frente para os alunos. 

— Bom dia! — Todos dizem, cruzo os braços em frente ao corpo. 

— Vocês estão sem quadra pelo o que Diretor James disse. — A classe inteira reclama. — É eu sei, essa porra é uma droga. — Eles riem pelo palavrão, eu disse que tento evitar, não que evito. — Bem, como eu tenho duas aulas com vocês. A primeira coisa que vamos falar é sobre... — Olho para cada um deles. — Como estão as coisas para o baile da escola? 

— Indo bem, vamos mesmo falar sobre isso? 

— Vamos, a não ser que você tenha um assunto melhor, porque eu sou professor de Português e Filosofia e nem sou formado nessas duas matérias. Contudo, sou bom nelas. 

— É sério? — Um aluno do fundo pergunta, deve ser Dean o nome dele. 

— É, vocês nunca tiveram aula comigo, não é mesmo? — Todos negam com a cabeça. — Ah, beleza. — Levanto-me. — Eu sou o Justin Donovan Bieber. O Bieber nem é muito usado. Só quando quero pegar umas garotas. E eu sou irmão do diretor de vocês, e também fiz quase todos os cursos e faculdades para finalizar Filosofia, mas não é bem o que eu quero pra minha vida... 

— E o que o você quer? — Rush pergunta, eu gosto desse cara, a gente já jogou muito basquete quando ele era menor. 

— No momento? — Todos assentem. — Eu tenho uma vizinha chamada Tessa Young, e no momento eu quero muito ela. Mas dá para acreditar que aquela morena cheia de curvas não me quer? — Coloco a mão na cintura franzindo o cenho. — Além de ela não me querer, não cai nos meus encantos. Podem dizer meninas, eu sou lindo não sou? — Todos dão risada.

— Sim. — As garotas dizem, vi até um garoto dizer um "sim". 

— Está vendo! E ela não me quer. — Suspiro olhando para cima. — Mas o assunto não sou eu. Quem aí viu a briga do Justin e Scott com o Trevor Haardy levanta a mão. — Todos levantam a mão. — Pauta do dia. — Viro-me de frente para o quadro negro e pego um giz escrevendo bem no meio dele: Como conquistar o crush. 

— Isso é sério professor? O que isso irá nos favorecer na vida? — Essa é insuportável Clarissa. Só faz pergunta idiota, tá comigo desde a oitava série. 

— Muita coisa. — Viro-me de frente para os alunos. — Abram o caderno na matéria de Filosofia, vou ensinar do meu jeito Filosofia. Usando essa frase no quadro.
 


Notas Finais


Obrigadoooooooooooooo a cada comentário e favorito, eu quero deixar claro que estou muito feliz! Obrigado mesmo!

Bem, eu quero dizer também, que caso vocês queiram eu irei att YB toda Terça-Feira ou Quarta- Feiras! Dando uma semana para cada capítulo, -eu acho-.

Eu não gostei muito desse capítulo, mas prometo que o próximo será melhor. Eu quero avisar também que talvez YB terá boa parte dos capítulos narrados pelo Bieber, mas claro, teremos muita Tessa Y, com seus pensamentos bem fofos, e segura de mais de si!

Enfim, é isso! Espero que estejam gostando!

Enquanto não tem YB, vocês podem ler TYFY que eu dei um grande spoiler da história aqui em YB!

Too young for you: https://spiritfanfics.com/historia/too-young-for-you-6083723

Eduardo


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