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História Your Love Is a Lie - I Don't Fucking Care.


Escrita por: asutokillua

Notas do Autor


Hello terráqueos, mais um capitulo que espero que gostem!
* Capítulo tá cheio de emoções hoje *

Boa Leitura! <33

Capítulo 24 - I Don't Fucking Care.


Fanfic / Fanfiction Your Love Is a Lie - I Don't Fucking Care.

T3ddy POV:

Acordo um pouco tarde no dia seguinte, e percebo que não estou em meu quarto e que Pedro falava ao telefone, com o viva voz ativado. Era como se não se importasse de eu ouvir sua conversa. A voz do outro lado da linha eu não consegui identificar.

— Só porque você não conseguiu, e eu consegui duas vezes, está se doendo. — soltou Pedro.

— A primeira parte já foi concluída, mas se você estragar a segunda, nem se preocupe com o dia de amanhã Pedro! — a outra voz ainda não identificada respondeu.

— Fique calmo, eu não vou tirar isso de você, por mais que esteja tão fácil de se fazer. — Pedro riu.

— Nem ouse tentar nada!

— Não posso prometer nada meu caro Catto! — Pedro encerrou a ligação, bufando em seguida.

— Hmm... Hmm... — me remexo na cama.

— Acorde, Bela Adormecida. — Pedro resmunga, já arrumado, guardando o celular no bolso.

— Puta dor de cabeça! — exclamo.

— Tem um comprimido para você em cima do criado mudo e uma muda de roupa minha, caso queira tomar um banho. Ou se preferir, pode ir com sua roupa suja para o evento, caso queira ir, a porta de saída está a sua disposição. — vai até a prateleira e pega um de seus perfumes.

— Pelo que me lembro ontem você me parecia tão... carinhoso... — respondo, por fim me levantando. Só então percebi que estava completamente nú, e um pouco dolorido.

— Hoje é um novo dia Luquinhas. — ri sarcástico. — E a propósito, você tem uma grande e bela bunda. — diz me analisando de cima a baixo, saindo porta a fora, ainda rindo.

— Maldito! — resmungo, pego a muda de roupas que Rezende me deixou e vou até o banheiro para tomar um banho e me arrumar. Começo a pensar, que Mauro deve estar bastante preocupado, não dei sinal a noite inteira, e nem sei onde está meu celular. Termino de me arrumar, e saio as pressas para o evento. Ao chegar, todos já estavam reunidos esperando apenas por mim, para começarmos.

— Onde esteve a noite toda? — Mauro pergunta. Sua expressão não era das melhores.

— Eu te disse que ia beber. — digo, tentando encerrar o assunto.

— E depois de sair do bar, para onde foi? Ou ficou no bar a noite inteira? — pergunta novamente.

— Bem... Eu... Érr... — coço a nuca. Não sabia como contar para Mauro. — E-eu dormi com Rezende. — de longe, essas palavras não pareciam ter tanto impacto, mas elas tinham bastante não só em Mauro como em todos.

— Você está louco!? — pergunta incrédulo.

— E-eu bebi demais, não pensei no que estava fazendo! E estava nervoso por conta do Luba e o tal Fael! — tento me defender.

— Esse é o seu problema T3ddy, você age com a emoção e esquece da razão! — cospe as palavras em mim. — É assim que quer reconquistar o Luba? — Merda! Mauro está muito nervoso.

— Mauro... Se estivesse no meu lugar... — o cacheado me corta.

— Se eu estivesse em seu lugar, eu teria pensado direito! Você sabe como Pedro é, não devia se meter com ele! — resmunga.

— Eu sei, não sabe como me arrependo disso... — suspiro.

— Será que se arrepende mesmo? — deixa a pergunta no ar, e vai para perto de Polado e os outros.

[...]

~ Um mês e duas semanas depois ~

Um mês se passou, e as coisas com Mauro foram difíceis de se acertar. Ele ficou semanas estranho comigo, e não poupou saliva para me dar sermões todos os dias durante horas de evento. E eu dei graças aos Deuses, por ele não ter contado aos garotos o que houve.

Eu aprendi a aceitar o fato de Luba estar se divertindo com o Fael e mencionar pouco o meu nome, na verdade eu nem o via falando de mim em qualquer rede social, mas Cellbit várias vezes me diz que ainda o vê sofrendo um pouco pelos cantos. Desde aquela conversa de Pedro ao telefone que presenciei, eu o peguei falando mais duas vezes sobre o mesmo assunto e parecia ser com a mesma pessoa.

Nos últimos dias Alex tem me mandado mais mensagens que o normal, e está sempre tentando achar uma forma de puxar assunto, sempre dizendo que está com saudades, e que a casa sem mim é muito solitária. Ele está um verdadeiro grude virtual, e por sorte não está por perto se não, não me deixaria respirar. Eu ainda não o “perdoei” sinceramente falando...

Pac POV:

Hoje é o dia em que estou indo para o encontro de ex's alunos de meu antigo colégio, e eu não estou nem um pouco tranquilo. Eu e Mike estamos em um táxi, a caminho do colégio, pois emprestei meu carro para Cellbit, já que Luba estava usando o carro compartilhado dos dois, e o loiro precisou resolver algo muito importante, mas prometeu que o deixaria em minha garagem assim que chegasse. Deixei minha mão cair sobre a perna de Mike, e ele colocou a sua sobre a minha, as entrelaçando.

— Está ansioso? — pergunta, voltando seu olhar da janela para mim.

— Nervoso, eu diria. — rio nervoso. Ele aperta mais ainda sua mão sobre a minha, tentando me passar confiança. O motorista do táxi nos olhou pelo espelho retrovisor, e deu um pequeno sorriso de canto. Fiquei pensando se ele estava desconfortável com aquela situação, ou se gostava do fato de não estarmos ligando dele estar ali nos vendo, trocando carícias.

— Chegamos. — aviso. Mike fez questão de pagar a corrida do táxi, e logo após saímos do mesmo. Parei na frente da escola, analisando o local estava relativamente cheio, e o nervosismo voltou a aparecer, senti minhas pernas bambearem.

— Vamos Pac, não deve ser de tudo, tão ruim. — segura minha mão, e por fim crio coragem para entrarmos.

— A quanto tempo não venho aqui. — meus olhos passam por todo o local, cheio de jovens dançando ao som de alguma música eletrônica, na qual eu não conhecia, e bebendo alegres se cumprimentando. Eu me senti uma vara naquele momento, só pelo fato de não querer andar, e me senti pior ainda pelo fato de estar corado, com as bochechas parecendo dois tomates por conta de Mike estar segurando minha mão em meio a multidão, sem se preocupar com os comentários e burburinhos a nosso respeito.

— Você quer beber algo? — o moreno pergunta, e eu apenas nego com a cabeça. — Então, vamos andar pela escola. — ele me puxa, sem se importar de estar esbarrando nas pessoas.

— Seu colégio é grande e cheio, comparado ao meu. — analisa o local. Para minha infelicidade, Mikhael não estudou comigo neste colégio. Ele estudou com Cellbit em outro colégio não muito longe daqui.

— Bem cheio, cheio de pessoas vazias. — resmungo.

— Por enquanto tudo está correndo bem. Disse que não precisaria ter medo.— me abraça e acaba por me roubar um selinho inesperado. Sorte que estávamos em um canto mais afastado.

— Tarik? — uma voz feminina me chama.

— Maria? — pergunto espantado e bastante surpreso.

— Eu não esperava que viesse, e ainda mais que fosse estar assim, e com ele. — o tom de nojo em sua voz era audível.

— Algum problema para você, eu estar aqui, e estarmos juntos? — pergunta Mike encarando a garota.

— Problemas? Tenho vários. — ri sarcástica. — Mas vocês dois estarem juntos é nojento! — exclama a garota. Logo um aglomerado de pessoas se formou em volta de nós. Era disso que eu tinha medo Mikhael... Medo de ser rejeitado pela sociedade outra vez.

— Nojento? — pergunta incrédulo, e ela concorda com a cabeça. — Amar não é nojento! Nojento é você humilhar uma pessoa do jeito que você humilhou Pac! Nojento é você fingir ter sentimentos por uma pessoa só para poder ver ela destruída no final! Nojento é você namorar alguém por uma mera aposta entre amigos! Então para você é nojento, eu estar dando o valor e amor a Pac que você não soube dar? Mas tudo bem, se eu amar Tarik para você me torna nojento, então sou um nojento por completo. Mas sou um nojento feliz, por poder estar devolvendo a vida de uma pessoa que você tirou. — cuspiu as palavras em Maria que o encarava sem reação.

— Deixará mesmo ele dizer essas coisas a mim? — me encara, fazendo um beicinho. 

— Não se faça de vítima! Retruca para Maria. — Você nunca o tratou como merecia!

— Se um dia ele foi alguém nessa escola, foi por minha causa. Porque ele não passa de um humilhado, que agora resolveu agir assim. — retruca no mesmo tom. Senti meus olhos arderem, e uma imensa vontade de chorar.

 — Ele é uma pessoa maravilhosa, e nem você nem ninguém poderá mudar isso! Não importa se ele é gay, o que importa é o que ele é por dentro, ele é um ser humano como qualquer outro, e ele não deixará que esse seu preconceito idiota em pleno dois mil e dezesseis, o afete de alguma forma. — Mike termina de falar, e eu já prevejo vários xingamentos a nossa volta. Mas pelo contrário, foi diferente.

— Ele tem razão! — uma garota que estava ali em nossa volta, exclamou e beijou uma outra garota que estava ao seu lado, sorrindo abertamente enquanto era retribuída. Logo pude ouvir várias manifestações de apoio vindo de pessoas que eu nunca imaginaria. Maria não aguentou a pressão de todos em cima dela e correu para o banheiro. Quando a poeira baixou, todos voltaram a dançar e beber normalmente, mas agora se podia ver mais animação ainda.

— Se eu pudesse me casava com você! — exclamo, um pouco envergonhado, ainda sentindo elas queimarem.

— E quem disse que não pode? — me encara.

— Está me pedindo em casamento? — pergunto.

— Ainda somos muito jovens para isso. — afirma. — Mas isso não significa que eu não possa te pedir em namoro. — sorri me fazendo sorrir também. — Eu queria fazer algo mais planejado, mas não vejo momento mais perfeito que este. — ele vai até um balcão próximo e pega um arame de uma das garrafas. — Tarik, você quer... — não o deixo terminar de falar.

— Quero! — respondo afobado, logo o roubando um selinho.

— Ei, apressadinho! — resmunga rindo. Ele colocou o arame em meu dedo e nós sorrimos largo, nos beijando novamente. Essa foi uma noite de muitas emoções, não vejo a hora de contar aos garotos quando chegarmos...

Lukas POV:

— Ela tem mesmo que vir? — pergunto para Daniel, que estava abraçado a mim no sofá da sala.

— Lukas você sabe que sim. Jade tem andado muito frágil esses dias. — responde o moreno.

— Jade pode estar tudo, menos frágil. — resmungo.

— Sabe que eu só estou esperando o momento certo. — me relembra.

— Eu sei, mas não aguento vê-lo de um lado para o outro com ela nessa casa. — respondo.

— Ciúmes outra vez baixinho? — ri, beijando a ponta de meu nariz.

— Não! — protesto. — Daniel, eu sinto que preciso te contar... — era hora dizer tudo que Jade vem fazendo. Ela tem me aterrorizado de todas as formas possíveis.

— Oh! Parece que Jade chegou. — ouvimos o barulho da campainha. Droga! Justo agora, esse ser resolve aparecer. Me ajeito no sofá, pegando meu notebook na mesinha de centro, para tentar passar a imagem de que nada estava acontecendo.

— Danzito! — a loira exclama, se jogando nos braços de Daniel o beijando. Não pude conter a cara de nojo.

— Olá Jade. — Dan respondeu.

— Dan podemos subir? Aconteceu algo terrível e eu preciso lhe contar. — diz a garota.

— Venha comigo. — responde a puxando escada a cima. Antes de subir a garota parou no lé da escada.

— Eu estou de olho em você Marques, não se esqueça! — dispara, com olhar mortal. Suspiro pesado, não vai ser fácil me livrar de Jade, eu sei e sinto que ela não está disposta a desistir de Daniel...

Luba POV:

— Rafa, você deixou o seu... T3ddy? — pergunto surpreso encarando a tela do computador, com a webcam ligada. Não era bem isso que eu esperava encontrar no quarto de Cellbit.

— Luba? Luba eu te amo não desliga por favor! — o moreno exclamou. Mas já era tarde, eu desliguei antes de ouvi-lo falar mais alguma coisa. Porque ele sempre dá um jeito de aparecer?

{Me conte lindas mentiras

Me olhe no rosto

Diga-me que você me ama

Mesmo que seja falso

Porque eu não ligo

Absolutamente

[...]

Porque eu tenho muitos sentimentos por você

Eu ajo como se eu não ligasse

Como se eles não estivessem ali

 

Porque eu tenho muitos sentimentos por você

Eu ajo como se eu não ligasse

Porque eu estou tão assustado}

— Você não liga Luba! Não liga! — exclamo para mim mesmo 

 


Notas Finais


*Críticas serão bem vindas, comentários também! *
* Me digam o que acharam! *
* Conseguem adivinhar quem é o “Catto” apenas por esse apelido? Me digam suas suspeitas.
Kissus! <33


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