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História Your smile - VI


Escrita por: Jupcake

Notas do Autor


Espero que gostem ♡




P.S.: A primeira conta é de mentira '-'

Capítulo 6 - VI


Fanfic / Fanfiction Your smile - VI

Narrado por: Nathaniel Willis.
           Sim, Amane tinha muita dificuldade em matemática. O lado bom disso? Mais beijinhos para mim.
                 - Ah, sim, isso é facil. Se A é igual a B e B é X, X é igual a A+B? - olhei para ela, esperando uma resposta.
                  - Er... - ela pensou por um longo tempo - X=A+B está certo.
             Apenas discordei com a cabeça e sorri, ela bufou pelo nariz e se aproximou, colocou a mão no meu rosto e me deu um selinho.
                 - Gostei da brincadeira. - ri de sua cara emburrada e continuei: - A resposta certa era: Y=AB+X, pois não podemos colocar tudo no mesmo lugar, ABX não existe. - virei a folha - Próxima. Qual a raiz quadrada de 2048?
                - Essa eu sei. - ela sorriu - A raiz quadrada de 2048 é 45.25.- ela sorriu, vitoriosa.
              Acho que eu me perdi em seus olhos, pois não percebi sua aproximação, só acordei do transe quando ela estava tocando meu rosto.
              - Eu acertei, lembra? - ela sorri, timidamente.
               - Não quero mais brincar disso. - falei sério.
                                       ☆
Narrado por: Amane Misa.
             Eu não sei o que deu nele, antes estava todo felizinho com meus beijos e agora, quando chegou sua vez, não quer mais.
             -  Por que? - levantei sua cabeça e encarei o fundo de seus olhos âmbar.
             - Porque eu... - ele respira fundo - Porque eu me apaixonei.
             - E qual o problema disso? - sorri. Acho que estou torcendo para ele falar que me ama.
              - O problema é que foi por você. - sorri mais ainda - Vamos logo, tire uma com a minha cara, destrua meu coração. - ele se afastou - Você não vai ser a primeira.
           Pulei em cima dele e lhe dei um abraço forte. Ele ficou assustado no início, mas seus braços envolveram minha cintura. Me afastei um pouco e ele me olhou fixamente. Passou uma das mãos pelo meu rosto, fazendo-me arrepiar. Ele sorriu e se aproximou de meu rosto. Fechei os olhos e ele encostou seus lábios macios nos meus. Era um beijo repleto de amor, carinho e cuidado. Tudo o que sentíamos um pelo outro estava naquele beijo.
             Eu achei que quando fosse beija-lo eu odiaria isso, pois estaria beijando um irmão, mas não foi bem isso que aconteceu.
                 - Acabou de admitir que estava louca para me beijar. - ele murmurou, meio rouco.
                 - Talvez... - sorri - Nunca saberemos. -sussurrei.
                 - Preciso te contar uma coisa. - ele se afastou.
                 - Tenho que me preparar? - ele deu de ombros, mas respirei fundo mesmo assim.
                 - Desde quando você virou minha melhor amiga, quando éramos pequenos, eu sabia que você era especial para mim. - suspirei baixinho - É difícil admitir, mas eu não consigo passar um dia sem olhar seus olhos roxos, ou seu rosto inteiro. - ele abaixou a cabeça - Quando você me disse que iria se mudar foi como um tiro, eu já tinha me acostumado com seu cheiro, com seu vocabulário nerd da época, com seu estilo e manias.
           Ele começou a caminhar para cá e para lá, me deixando tonta.
                - Foi bem difícil me reacostumar. - ele apertava as mãos suadas, pois estava nervoso - Quando disseram que eu iria me mudar para White Roses, ou seja, para cá, eu só tinha você na cabeça. Para mim, você ainda era a menininha de 13 anos, que parecia uma tábua, vivia triste e era minha amiga. Quando eu te vi foi um... - ele tentou escolher as palavras - Um choque. Seu cabelo estava maior, seu rosto mais definido, seu corpo... - ele suspirou - Até seu corpo está mais bonito.
           Ele percebeu que eu tinha fechado os olhos, pois ele estava me deixando tonta ao ficar andando sem parar. Nathaniel sentou na cama e pegou minhas mãos, me fazendo corar.
                  - Qual a conclusão de seu desabafo? - perguntei, ainda temendo a resposta.
                   - A conclusão que cheguei foi: - ele olhou no fundo de minha alma, quase me engolindo com seus olhos amarelos - Eu te amo, Amane Misa. - ele corou como um tomatinho.
                    - Me-mesmo? - perguntei gaguejando, ouvindo meu coração bater rápido.
                    - Sim, eu acho... - ele pareceu meio confuso, mas depois sorriu, balançando a cabeça.
            Ele se aproximou, ficando a centímetros de meu rosto, me fazendo ficar meio vesga. Ele molhou os lábios com sua língua. Um desejo incontrolável de beijá-lo surgiu.
                     - Você... - ele diminuiu a voz, quase não dando para ouvir. - Você quer namorar comigo? - ele mordeu o lábio inferior, demonstrando todo o nervosismo que sentia.
             Coloquei a mão em seu rosto, pude sentir seu corpo estremecer. Olhei para seus olhos âmbar. Não, eu ainda não tinha uma opinião formada. Selei nossos lábios em um beijo bom, cheio de carinho. Ao me afastar, assenti com a cabeça.
                 - É claro que sim... Que demora, pensei que iria pedir isso muito tempos antes! - disse rindo. Abracei-o com força, sentindo seu cheiro de morango.
             Seu cheiro me trouxe lembranças de minha mãe. Ela adorava morangos, seja na comida, nos perfumes, nos desenhos... Tudo. A comida que ela mais gostava era a torta de morango da titia, ela chegava a passar mal de tanto que comia. Essas partes do dia eram raras, pois aquele ser que eu chamava de pai nunca nos deixava sair de casa todos os dias.
                  - Nê? - Nath perguntou, percebi que eu estava chorando - Você está bem? Foi algo que eu fiz? - ele me afastou de si, tentando ver meu rosto.
                   - Estou bem... - limpei meu rosto com as costas das mãos - Seu cheiro é tão... familiar. - ele posou sua testa na minha - Obrigada por estar aqui comigo, Nath...
                   - Sempre vou estar com você. - ele sorriu e ficou acariciando meus cabelos.
                                       ☆
Narrado por: Lindsay Misa
         Uma parte de mim morreu. Foi como se eu estivesse em seu lugar, levando facadas do homem que eu amava. Ela era minha irmã gêmea... Era igual a mim em todos os sentidos possíveis. Não consigo imaginar um mundo sem seu sorriso.
          Tenho que dar o meu melhor para Amane, pois não posso permitir que ela entre em depressão. Mas como fazer isso se nem mesmo eu consigo superar?
              - Amane? - perguntei, fechando a porta da frente, ao entrar - Lysandre? Alguém em casa? - falei alto.
              - Estou aqui, tia. - ela respondeu com uma voz trêmula. Ouvi seus passos vindos do corredor, mas havia algo mais.
              - Tudo bem, minha flor? - me aproximei dela, dando-lhe um beijo na bochecha ruborizada.
              - S-sim. Estou com um amigo. Estávamos estudando. - ela me olha. Seus olhos violetas estão brilhando demais.
              - Nathaniel? - ela assente, meio envergonhada - Vou deixar vocês a sós. - ela sorriu, voltando para o quarto.
         Gosto desse menino, ele sempre esteve na vida da Amane, talvez mais presente que eu. Lembro do quanto ela sofreu com a mudança dele... Espero que ele consiga fazer o papel de distrai-lá, pois sinto que não conseguirei nem me sustentar.
                                       ☆
Narrado por: Lysandre Misa.
             Há vários dias estou recebendo mensagens com ameaças como:
                    Você vai se arrepender de ter feito aquilo.
                    Sou o pior pesadelo das pessoas à sua volta.
              Além de o número ser bloqueado, ele muda a cada mensagem. Sinto que ninguém pode saber disso, pois trará grandes consequências, mas já está me dando medo. Me afastei de Amane, de Nathaniel, de Rosalya, até mesmo de Leigh, pois não conseguiria suportar saber que é culpa minha a sua dor.
              Hoje tinha ensaio da banda, mas eu não estava nem um pouco ansioso para tal. Castiel havia demonstrado o quão idiota pode ser em um só dia com a frágil menina dos olhos violetas. Mesmo me contrariando, decidi ir. Minutos antes recebo uma mensagem do ruivo idiota, avisando que o ensaio seria na Rua Spring, número 696.
               Pego um táxi, ainda pensando o porque de eu estar indo para lá. Uma sensação ruim invade meu coração, como se... Como se alguém estivesse o puxando para fora do peito. Paguei o taxista, com uma gorjeta e desci do carro. Uma fina chuva caía, andei rapidamente até a entrada da mansão 696. O número do diabo não era esse? Essa pergunta invadiu minha mente, antes de eu tocar a campainha.
                Ouvi o tilintar das chaves, a porta rangeu um pouco ao abrir, e um par de pernas femininas apareceu.
                   - Ah, me desculpe, deve ter sido a casa er... - levantei a cabeça e vi - Debrah?
                   - Olá principezinho do século retrasado, sentiu a minha falta? - ela sorriu, maldosamente, mas alterou para um sorriso meigo (falso) quando Castiel apareceu.
                   - Entre, Lysandre. - Castiel abriu mais a porta, me dando passagem.
              A casa era toda branca, com vários detalhes pretos, os móveis eram marrons bem escuros. Havia um sofá gigante em formato de L deitado, cheio de sacolas, com uma jaqueta de couro masculina apoiada no encosto, e a guitarra no canto inutilizado.
                    - Vou pegar meu amplificador no quarto, amor. Lysandre, quer me ajudar? - ele falou normalmente, como se nada estivesse acontecendo.
               Subimos as escadas até um quarto grande, com uma grande cama macia, com uma grande cortina amarela e com grandes móveis brancos, ou seja, tudo era grande, moderno e (muito) brega.
                  - Se quiser saber, Debrah e eu voltamos há um mês, mas ela só voltou da turnê anteontem... - ele me olhou de canto - O que acha disso?
                 - Eu... - parei para escolher as palavras, pois qualquer coisa pode fazer ele me dar um soco - Bem, você se magoou muito quando ela te deixou. - ele revirou os olhos - Castiel, você sabe o que eu penso dela, eu lhe disse isso quando você estava chorando pelos cantos, quase no ponto de se matar.
                  - Mas você falou aquilo para me apoiar, não é?  - ele perguntou sorrindo, mas me encarou sério quando ficou sem respostas - Não é, Lysandre? - ele me fuzilou com os olhos.
             Engoli em seco, se eu respondesse não conseguiria mentir, mas se não falasse nada seria a mesma coisa.
                  - Gatinho! - Debrah apareceu e Nathaniel logo atrás - Nath chegou. - ela abriu mais a porta do grande quarto para entrar rebolando.
                  - Ah, meu Deus. - olhei para Nathaniel, que franziu as sobrancelhas - Você não tinha me pedido para te ajudar com a Nê? - ele me olhou confuso, mas parece que percebeu minha mentira.
                  - Nossa! Até eu tinha esquecido. -ele riu - Acho que ainda dá tempo de fazer tudo. - se virou para Castiel - Desculpe chegar atrasado e já ir embora, mas é por um bem maior. Vamos, Lysandre? - ele arrumou a postura e deu meia volta, descendo as escadas.
                 - Deixa que eu levo eles até a porta. - ela deu um selinho barulhento em Castiel, logo depois vindo correndo até onde estávamos.
             Debrah tomou a frente, empinando a bunda e rebolando, provando o quão (desculpe-me a palavra) escrota era. Obviamente a chave tinha que cair no chão, para ela poder mostrar sua roupa íntima. Nathaniel me olhou com as sobrancelhas arqueadas em sinal de nojo, eu só revirei os olhos.
                - Desculpe, sou tão desastrada! - ela riu, falsamente e destrancou a porta - Mande um beijo para a Nê por mim, soube que ela está órfã,  coitadinha... - ela revirou os olhos - Não ouse tentar acabar com meu namoro, seu vitoriano de quinta categoria! - ela fechou a porta com força, quando saímos da casa.
           Respirei fundo, começando a caminhar para longe dali. Minha vontade era de esfregar a cara de Debrah na esponja de aço, mesmo que isso não seja nada educado.
               - Nem sei quem é ela, mas já odeio. - Nathaniel reclamou, bufando de raiva.
               - Ela não te beijou e fez você ganhar um soco do Castiel... Você adora ela se comparar com meu ódio. - ele assoviou, rindo sarcasticamente.
               - Ela conhece a Nê? - me perguntou, quando viramos a esquina.
               - Ah, sim. Debrah fez toda a escola se virar contra Amane. Kentin, o namorado da época, se afastou. Acho que ele foi muito importante para ela, foi o... - ele me interrompe, levantando a mão na altura do ombro.
               - Dá para parar de alimentar meu ciúme? - ele perguntou, um pouco bravo, mas com uma pontada de tristeza.
               - Ciúme? - o olhei - Não me diga que... - ele assentiu com um sorriso envergonhado - Espero que você não se aproveite dela, pois eu juro que te bato até você cuspir sua língua! - ameacei.
                - Porra! - ele me olhou assustado - Você só é educado com as meninas mesmo, credo. - ele riu - Tenho certeza de que não irei machucar ela.
           Paramos na frente da casa de Nathaniel. Ele ficou de frente pra mim, ainda sorrindo.
                 - O Kentin também tinha certeza disso. - acenei e segui meu caminho de volta para casa.


Notas Finais


Espero que tenham gostado
Digam se não entenderam alguma coisa
Pois eu escrevo em várias partes do dia e sempre esqueço o que aconteceu antes ;-; #SDDSASSF
Bye







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