Era de manhã, eu acordei e fui pro banheiro, era o dia de minha menstruação vir, e eu percebi que ela não tinha vindo, bem, ela poderia estar atrasada, mais grávida eu não estaria, desci até a cozinha, meu pai não estava acordado, estranhei, por quê meu pai sempre acorda às 7:00 hrs da manhã, então eu fui até o quarto dele e ele estava dormindo, subi a cortina da janela e disse:
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- Pai, já são 9:00 hrs da manhã - Eu disse o cutucando ele
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Logo percebi que meu pai não estava acordado, eu desesperada peguei meu celular e liguei para o atendimento do convênio de saúde:
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- Alô emergência? Meu pai não está acordando de jeito nenhum, eu estou desesperada moça, pode mandar uma ambulância vir o buscar?! - Eu gritei.
- Poço sim em 15 minutos ela vai estar na sua porta - Ela disse
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Eu desliguei o celular e fui esperar a ambulância, ela tinha chego e colocaram meu pai lá dentro, peguei meus documentos e os do meu pai e fui com ele pro hospital, chegando lá meu pai foi internado e me pediram para que eu ficasse na sala de espera, eu sentei no corredor do quarto do meu pai e liguei para o Polado:
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- Oi Gabriel - Eu disse - Então, eu tô no hospital com o meu pai, ele está inconsciente.
- Tá, tô indo ai ficar com você. - Ele disse
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Passou - se 15 minutos e o Polado chegou, ele disse:
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- Oi amorzinho. - Ele disse me cutucando
- Ah, oi Gabriel - Eu disse - Qual a necessidade de você me chamar de amorzinho
- A necessidade é de quê eu te amo. - Ele disse ( *----* Tô vomitando arco íris depois dessa. ) - Mais e seu pai, ele tá bem?
- Tá melhor, a médica disse para eu aguardar aqui. - Eu disse
- Tudo bem, quer alguma coisa para comer, eu vou lá e compro? - Ele me disse
- Não, vou ficar aqui. - Eu disse
- Tá, então vou ficar também. - Ele disse
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Eu deitei minha cabeça no ombro ele, logo após ele beijou minha testa e apoiou sua cabeça em cima da minha, depois de meia hora, a médica me chamou e eu fui lá ver ela e ela disse:
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- Bem, seu pai teve um colapso nervoso a noite e ele acabou tendo uma parada cardíaca, com isso ele pode ter alguns problemas, como não se mover mais, neste caso, como você ainda tem 19 anos, é bom deixar ele na casa de cuidados a doentes do convênio. - Ela disse
- Não, não vou fazer isso com meu pai. - Eu disse - Eu prometi a ele, quando eu tinha 9 anos que eu ia cuidar dele para sempre, iria ser muita covardia deixar ele na casa de cuidados a doentes do convênio. -
- Quer ver ele? - Ela disse
- Quero. - Eu disse - Vem Gabriel.
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O Polado veio comigo até a sala em que meu pai estava, ele ainda estava desacordado, mais estava bem, o Polado veio atrás de mim e me segurou pelo ombro e disse no meu ouvido:
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- Quer discutir sobre aquilo de ontem? - Ele disse
- Nesse momento não. - Eu disse - Só quero dizer, aceito.
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Nesse momento ele me virou e me beijou, era um beijo curto, por causa do respeito que tínhamos em questão do meu pai, eu estava decidida e sabia que eu o amava, o amava de verdade, um amor incondicional, depois de observamos meu pai por um tempo, voltamos para a minha casa, eu deitei no sofá e o Polado deito junto a mim, ele me beijou, era um beijo quente, um beijo desejado por ambos nós, eu passava meu indicador sobre todo o seu abdômen enquanto ele me abraçava, eu mordia os lábios dele enquanto ele me beijava, paramos para recuperarmos o fôlego e voltamos a nos beijar, ficamos assim por um bom tempo, até que paramos, ficamos assistindo Netflix até anoitecer, depois voltamos para o hospital, chegando lá a médica veio até nos e nos disse:
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- Tenho uma noticia boa e uma ruim sobre seu pai. - Ela disse
- Fala a boa primeiro. - Eu disse
- Seu pai acordou - Ela disse - Porém, ele não mexe uma das mãos.
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Naquela hora eu paralisei, senti um frio na espinha, fiquei com uma forte tontura, então sentei num banco ali perto, o Polado veio até eu e me disse:
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- Você está bem? - Ele disse
- Não, pega um copo de água para mim Gabriel. - Eu disse
- Tá bom. - Ele foi pegar um copo de água
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Ele veio com o copo de água na mão, eu bebi a água e disse:
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- Se eu não ver meu pai agora, vou ver ele depois do mesmo jeito. - Eu disse
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O Polado pegou em minha mão e foi comigo até a sala onde meu pai estava, ele olhou para mim sorriu e disse:
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- Nunca pensei que iria estar vivo para ver minha filha com seu namorado ao meu lado. - Meu pai disse sorrindo
- Pois é, e viu, não é - Eu disse sorrindo, logo me aproximei do meu pai - Você sente dor?
- Não filha, eu estou bem melhor, o motivo foi pelo qual sua mãe quer me acusar de sequestro - Ele disse
- Mais o quê? - Eu disse - Quê sequestro?
- Ela tá falando que eu te sequestrei para morar comigo - Ele disse
- Que porra! - Eu gritei - Ela só traz problema para nós.
- Ei calma, amorzinho... - O Polado disse tentando me acalmar
- Calma?! - Eu disse num tom alto - Olha aqui, eu vou ligar para ela e ver o que ta acontecendo.
- Calma filha, não briga com sua mãe. - Meu pai disse
- Não brigar? Ela me abandonou quando eu tinha 6 anos, com você, e depois de mais de 10 anos ela me quer de volta? - Eu disse - Vou mandar ela se foder, logo. Pai vou embora, consegue ficar aqui, tô cansada, fui pra casa a tarde mais eu nem descansei direito.
- Pode sim, filha, amanhã eu recebo alta. - Ele disse
- Tudo bem, eu venho te buscar - Eu disse - Eu te amo pai.
- Tchau sogrão. - O Polado disse
- Tchau meu Genro. - Meu pai disse
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Eu dei um beijo em meu pai e de mãos dadas fomos para casa, chegando lá, o Polado foi pro quarto e eu liguei para minha mãe:
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- Oi, Marianna. - Minha mãe disse
- Oi, mãe. - Eu disse - Quê negócio é esse de acusar o meu pai de sequestro?
- Ele te sequestrou. - Ela disse
- Mais quem me abandonou foi você. - Eu disse
- É mais eu te queria de volta e ele não me devolveu você - Ela disse
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Naquela hora eu estava tremendo de nervoso;
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- Olha, não vou mais falar com você, não ligue mais pra mim e nem para o meu pai - Eu disse - Eu já me irritei o bastante hoje.
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Antes dela falar qualquer coisa, eu desliguei o telefone, fui para o quarto, tirei minha roupa na frente do Polado e coloquei uma camisola larga, deitei no lado dele, dormimos de conchinha.
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Fim.
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