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História You're my Fallen Angel - O que você quer que eu faça?


Escrita por: drinkblood

Notas do Autor


Vocês aceitam um pedido de desculpas pelo sumiço?
Ele seria mais um capítulo <3
Boa leitura!

Capítulo 14 - O que você quer que eu faça?


Fanfic / Fanfiction You're my Fallen Angel - O que você quer que eu faça?

POV – Jett

O ar sumiu de meus pulmões.

- Cães do inferno?

Kirsten assentiu lentamente e retirou as mãos do meu rosto, ficando de pé. Andando de um lado para o outro do quarto.

- Minutos depois de você ter saído da floresta, eu ouvi aquele rosnado. O mesmo rosnado que eu ouvia desde que eu era pequena. E então eu vi. Aquele animal de olhos vermelhos que me atormentava desde os três anos. – Kirsten colocou as mãos na cabeça. – Eu atirei uma flecha. Eu o matei.

Passei as mãos no rosto e então pelos cabelos.

- Como você sabia que era isso? Não faz sentido! Às vezes...

- Jett me contou.

- Eu? Mas...

Ela negou com veemência. Meu estômago revirou. O único Jett...

- Jett Williams. Aquele Jett, você sabe.

- O melhor amigo dos meus pais? Mas como?

Kirsten inquieta se sentou na cama novamente, virada para mim. A camiseta subiu pelas coxas, deixando-as a mostra.

- Após a morte dele, ele obteve uma segunda chance, algo assim. Só que ele não poderia voltar para cá. Ele tinha que abrir mão de tudo referente a terra. Mas ele teve que arriscar. Ele teve que descer aqui para me avisar que o céu está uma baderna. Ele não disse muito, mas cães do inferno têm me perturbado desde quando eu era pequena.

Seus olhos se encheram de lágrimas e eu puxei ela para meu colo.

- Kirsten, o que nossos pais não estão nos contando?

Senti os soluços dela na curva do meu ombro e eu apertei seu corpo contra o meu. Kirsten não era frágil. Longe disso. Mas ela estava arrasada, estava quebrada.

- É minha culpa, Jett. – Ela olhou para mim com os olhos vermelhos. – Você também está em perigo. Por minha causa.

- Não é sua culpa. Nós não temos culpa! – Senti raiva, e medo. Uma confusão de sentimentos queimando no meu peito.

- Seus pais receberam você como presente, Jett. – Kirsten sussurrou. – Minha mãe engravidou de mim em um momento de desequilíbrio entre forças. Eu sou uma espécie de monstro.

- NÃO OUSE! – Gritei e Kirsten arregalou os olhos marejados. – Não ouse. Você não é um monstro.

Kirsten começou a negar com a cabeça, então empurrei seu corpo para a cama, prendendo-a sob meu corpo.

- Olhe pra mim.

Ela colocou as mãos no rosto e eu segurei seus braços.

- Kirsten. Olha pra mim. – Suspirei. Seus olhos fechados. – Olhe pra mim, baby.

Senti ela arfar com o apelido carinhoso, então ela abriu os olhos escuros, olhando para mim.

- Monstros são capazes de amar? – Perguntei e ela mordeu o lábio. – Ou capazes de sentir qualquer coisa?

- Você sabe que meu pai é um anjo caído. Patch é o único capaz de sentir alguma coisa. Nem por isso meu pai é um monstro.

- Não estou falando disso, Kirsten. – Falei, segurando seus braços em cima de sua cabeça com mais força. – Você é uma pessoa incrível. Você ama sua família, seu irmão mais novo. E modéstia a parte, você me ama.

Ela abriu um sorriso tímido.

- Eu não faço ideia do que aconteceu com nossos pais a dezenove anos atrás, - continuei – não sei porquê nascemos. Não faço ideia porque o céu está puto com a gente, ou com nossos pais. E quer saber? Eu estou cansado de andar com cautela. Estou cansado de não ter respostas. De fingir que sou um cara normal de dezenove anos.

- Eu também estou cansada disso tudo, Jett. – Kirsten falou, olhando brevemente para meus lábios. – Sabe o que precisamos? De respostas.

Assenti com a cabeça.

- Sua namorada foi embora? – Kirsten perguntou com um tom de provocação e senti meu estômago se revirar.

- Eu não tenho namorada.

Soltei seus braços e rolei na cama, deitando de costas ao lado dela.

Kirsten apoiou a cabeça no braço, olhando para mim. Estendeu a mão e começou a desenhar na minha barriga com o dedo.

- Me desculpe por hoje, Jett. Sobre o Maven e tal.

- Você gosta dele? Se você gostar, tudo bem. Eu quero você feliz, Kirsten.

Kirsten se aproximou de mim, espalmando a mão no meu peito.

- Você sabe que não é dele que eu gosto. Eu só tenho o péssimo hábito de agir sem pensar. Aquele beijo não significou absolutamente nada. – Ela deitou a cabeça no meu peito. - Só que eu tenho medo, Jett. Eu tenho medo dos nossos pais não aprovarem nosso relacionamento. Porque eu amo você, sabe?

Arfei, colocando a mão em sua cabeça. Fazendo carinho.

- Eu também te amo, Kirsten.

Ela levantou o olhar e eu rolei o corpo, pressionando-a novamente sob mim.

- Eu vou te beijar.

Colocando as mãos no meu pescoço, ela assentiu, tocando minha boca com a sua.

Entreabri meus lábios, passando a língua em seu lábio inferior pedindo permissão. Quando nossas línguas se tocaram, gememos. Pressionando nossos corpos um contra o outro.

As únicas peças de roupa entre nós era minha calça e sua calcinha. Minha camiseta em seu corpo e nada mais.

Nosso beijo se tornou mais frenético e empurrei meu corpo contra o dela, gemendo com o contato. Eu me sentia bêbado, com febre.

- Jett! – Kirsten gemeu meu nome quando o jeans fez fricção em sua pele sensível.

- Kirsten. – Sussurrei com a cabeça enterrada de seus cabelos esparramando na cama. – Kirsten.

Minha mão foi deslizando pela sua coxa de modo hesitante, até parar na barra de minha camiseta. Levantei a cabeça e olhei para ela. Os olhos semicerrados, mordendo os lábios já avermelhados por causa dos beijos.

- Por favor. – Ela disse em um sussurro.

Comecei a ficar nervoso. O suor brotando em minha testa.

Lentamente meu dedo deslizou sob a calcinha dela, encontrando a parte molhada que a fez irromper um gemido. Movimentei meu polegar para cima e para baixo. Seu corpo teve um espasmo.

- Kirsten.

Ela olhou para mim com os olhos suplicantes.

- Você é virgem? – Sussurrei e ela hesitou.

Meu coração batia forte contra meu peito e retirei a mão, descansando a cabeça contra seu ombro.

- Você vai me achar patética se eu dizer que sim?

Eu ri contra seu pescoço.

- É mais fácil você me achar patético por ser virgem.

Kirsten alcançou meu rosto e me puxou até ficar próximo dela.

- Você é virgem, Jett Cipriano?

Gemi e assenti com a cabeça, depositando beijos ao longo do ombro, do pescoço, até alcançar sua boca.

- Nós não vamos fazer nada agora, ok?

- Você não vai me deixar na mão, Jett. Por favor.

Dei um sorrisinho e beijei o canto de sua boca.

- O que você quer que eu faça?

- Eu quero... – ela segurou minha mão e deslizou dentro de sua calcinha – que você me faça gozar.

Qualquer sorriso ou brincadeira sumiu quando vi seu olhar, cheio de desejo. Me aproximei dela, bem próximo a seus lábios.

- Não me peça pra parar.

Voltei a movimentar meu polegar por sua parte sensível e ela gemeu, fechando os olhos.

Um dos meus dedos se aventuraram mais abaixo, indo de encontro a seu corpo quente, deslizando com cuidado.

Suas mãos apertaram minhas costas e ela ofegou. Minha língua faz caminho por sua mandíbula, seu pescoço, o lóbulo de sua orelha.

Senti seu corpo sofrer um espasmo e seus batimentos aceleraram na artéria de seu pescoço. Passei a língua a mordi o lugar.

- Jett, meu Deus! – Ela apertou os olhos quando sentia o clímax se aproximar.

- Olhe pra mim, Kirsten, - Falei, segurando-a pela nuca. – Olha pra mim enquanto te faço gozar.

Ela sustentou o olhar sonolento nos meus. As pupilas delatadas quando acelerei os movimentos com meus dedos. Abrindo a boca em um grito silencioso, cobri sua boca com a minha, proibindo-a de gritar.

Seu corpo tremeu sob o meu, atingindo um clímax furioso. Foi a coisa mais linda que eu já tinha visto em muito tempo. Até o momento em que ela segurou meus ombros e senti a dor atravessar meu corpo.

Arregalei meus olhos quando um grito abafado saiu dos meus lábios. Fugi de seu toque, me atrapalhando nos lençóis.

Kirsten levantou a cabeça, confusa, quando olhou para mim e levou as mãos a boca.

Seus dedos estavam escuros. Como se tivesse entrado em contato com o fogo recentemente. Olhei para mim e meus ombros estavam em carne viva.

- Jett, o que eu fiz? – Ela sussurrou com os olhos arregalados cheios de lágrimas.

- Kirsten... – Fiz menção de me aproximar quando ela se encolheu.

- Oh meu Deus, eu te machuquei.

A sensação era de ter me queimado com ferro quente, mas minha maior preocupação era a mulher assustada a minha frente, com culpa e confusão estampadas no rosto.

- Kirsten, baby, vem aqui. – Estendi meus braços lentamente para ela, que se levantou chorando.

- Você precisa ir embora.

- Eu não vou...

- VÁ EMBORA! – Ela gritou e eu me encolhi. Não era justo.

Ouvimos duas batidas na porta.

- Kirsten, Jett... vocês estão bem?

Era Vee.

- Estamos. – Kirsten disse, engolindo o choro. – Jett já está de saída.

Soquei o travesseiro em frustração. Meus ombros ardendo.

- Você não vai me afastar, está ouvindo?

Kirsten olhou para mim com as lágrimas escorrendo pelo rosto.

- Quando você vai aceitar o fato de que eu sou um monstro, Jett? Está tudo tão óbvio!

Comecei a negar com a cabeça, mas ela tirou a camiseta e jogou em meu peito.

- Eu não devia... nós não devíamos...

- Você não vai jogar isso na minha cara agora, vai? – Perguntei com o corpo e a alma doendo.

- Eu não vou me permitir te machucar, Jett. Você não pode me obrigar a isso.

- Nós vamos resolver isso. – Disse me aproximando. – Eu seria um filho da puta se deixar você lidar com isso sozinha.

Ela assentiu contra a própria vontade, mas eu sabia que ela estava pensando em um milhão de jeitos pra me afastar dela.

- Você lembra o que me disse antes? Você me ama e eu te amo, Kirsten. Amigos ou mais que isso, eu te amo.

Seu corpo começou a tremer e eu a puxei pra mim, apertando seu corpo no meu.

O mundo estava ruindo, a porra do mundo estava ruindo.

Mas meu mundo era essa mulher.


Notas Finais


Beijos <3


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