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História You're My Home - Laurmani


Escrita por: anagranger

Notas do Autor


Boa madrugada galera!!!!
Desculpa milhões de vezes a demora, mas eu estava com um pequeno bloqueio nesse capítulo!!!
Bom, como o próprio nome diz ele é focado em Laurmani e na amizade das duas, não vai ter Camren mas vai ter um momento da Ally que acho que vai pegar vocês de surpresa!!! hahaha
Espero que vocês gostem!!!!

Capítulo 12 - Laurmani


Fanfic / Fanfiction You're My Home - Laurmani

Lauren’s POV

 

Eu simplesmente não conseguia tirar Camila e aquele bendito beijo da cabeça, ainda mais depois do que Lucy me falara, sobre a possibilidade de aquele ter sido o primeiro beijo dela.

Mesmo tentando convencer a mim mesma que eu agira certo ao afastá-la, não conseguia afastar meu pensamento da minha aluna e de tudo o que acontecera entre nós duas.

Em uma tentativa desesperada de me distrair, eu saí de casa na sexta à noite em direção a um barzinho aonde iria me encontrar com os meus amigos.

Quando cheguei vi todos sentados à mesa, conversando animadamente. Cumprimentei a todos antes de me sentar entre Mani e Liam.

Quando Keana me cumprimentou com o selinho habitual eu me senti estranha, como se não pertencesse àquele local. Logo a imagem da latina doce e encantadora dominou a minha mente.

Droga! Pensei. Nem assim ela sai da minha cabeça.

Eu me sentei e procurei me inteirar dos assuntos que eram falados pelos meus amigos. Logo, Lucy chamou a atenção de todos:

- Ei, pessoal! – Todos olharam para ela, e eu imaginei o que ela iria falar: - Eu e Vero queremos falar para vocês aproveitarem muito bem a nossa companhia hoje à noite, porque a partir de agora vai ficar um pouco mais difícil nós sairmos com vocês.

Todos olharam confusos para elas, menos eu, que sorri para as duas.

- Explica isso direito, Vives. – Erika pediu.

Vero tomou a palavra:

- É que eu e Lucy vamos estar um pouco mais ocupadas daqui para frente.

- É pra desenrolar, Vero, não complicar ainda mais. – Mani disse, revirando os olhos.

- Nós vamos adotar uma garotinha! – Lucy soltou a novidade, animada.

Depois do impacto inicial todos na mesa comemoraram e parabenizaram as duas.

Logo vieram as perguntas sobre Olivia e elas contaram a história que haviam me contado ontem.

- Está vendo Louis, as duas aumentando a família e você nem para me pedir em casamento serve. – Harry comentou em um falso tom casual.

- Nós já moramos juntos, amor. – Louis devolveu o comentário do namorado.

- Como você é romântico! – Harry falou irônico, o que causou risos em todos, até mesmo em Louis.

- Ei, antes de mais nada: eu vou ser a madrinha, ok? – Keana falou.

- Vai sonhando. – Respondi tomando um gole da minha cerveja. – O posto já está ocupado.

Keana olhou de mim para o casal Vercy esperando uma confirmação, que Lucy não tardou a dar, fazendo com que Keana bufasse cruzando os braços.

- Não sei nem o que você esperava Keana. Era meio óbvio que elas iriam escolher a Lauren. – Mani se pronunciou.

- Sonhar não custa nada. – Keana rebateu.

- E quem vai ser o padrinho? – Perguntou Erika.

- Eu e a Lucy conversamos sobre isso e, bem... – Vero começou: - Liam, você aceita ser padrinho da nossa filha?

Liam sorriu largo:

- É claro que eu aceito. Vai ser uma honra ajudar vocês a criar a pequena Olivia.

- E vocês – Lucy olhava para todos – não se ofendam com a nossa escolha. Sabem que amamos todos vocês e isso não os impede de serem os tios babões da Olivia que eu sei que vocês serão.

- Não impede mesmo. – Keana falou. – Mas eu espero que você, Lucy, ensine sua filha a ter você como um exemplo. Porque, tendo a Vero como outra mão e a Lauren e o Liam como padrinhos, eu tenho dó do que será desta criança.

Novamente as risadas tomaram conta da mesa, enquanto eu, Vero e Liam tentávamos nos fazer de ofendidos, mas acabamos caindo no riso também.

Liam chamou o garçom e falou:

- Uma dose de tequila para todo mundo, por minha conta. – O garçom se retirou, e nós o encaramos. Ele se explicou: - Precisamos comemorar a chegada da minha afilhada.

- Aí já se vê o perfeito exemplo que ele vai ser. – Niall falou, sarcástico, fazendo com que Liam mostrasse língua para ele, e nós ríssemos.

A noite seguiu em meio a conversas aleatórias e risadas. Quando Niall, Liam e Erika precisaram ir embora, por conta do trabalho, Keana imediatamente se transferiu para o lugar de Liam ao meu lado e começou com a sessão de provocações. Deixava suas mãos percorrerem minhas pernas, indo do meu joelho até a parte interna da minha coxa, e beijava meu pescoço de forma lenta e provocadora.

Logo eu já não aguentava mais, então me virei e beijei seus lábios dando meu recado: era hora de ir embora. Porém, quando nossos lábios se tocaram novamente eu lembrei de Camila e da maciez dos lábios dela contra os meus. Droga! Eu preciso mesmo esquecer essa garota.

O jeito que eu encontrei de fazer isso estava ali, na minha frente.

- Vamos? – Perguntei.

Ela sorriu concordando e logo estávamos nos despedindo dos nossos amigos.

Eu dirigi rapidamente para a minha casa e assim que chegamos Keana atacou meus lábios iniciando a luta por domínio que sempre acontecia entre nós.

Eu procurei pela barra da blusa que ela vestia e a puxei para cima, cortando o nosso beijo apenas o tempo suficiente para me livrar da peça.

Sua mão percorreu o meu corpo chegando até a minha bunda e apertando com força, o que me fez gemer na sua boca.

Eu a conduzi em meio aos beijos até o sofá a empurrando e me sentando no seu colo. Desci o beijo pelo pescoço enquanto rebolava vagarosamente sobre a sua intimidade.

Me afastei um pouco e fixando meu olhar no dela, retirei a minha própria blusa. Senti o seu olhar percorrer o meu corpo carregado de luxúria e ela logo tinha seus lábios sobre a minha pele percorrendo meu pescoço e indo em direção aos meus seios.

Eu fechei os olhos me entregando às sensações do momento. Foi quando aconteceu pela primeira vez. Um nome veio na minha cabeça: Camila!

Eu voltei a mim, rezando para que não tivesse gemido o nome dela, mas pela vontade que Keana ainda demostrava ao me beijar, eu concluí que não havia dito nada.

Percebi que meu sutiã já estava no chão e eu nem havia notado quando ele foi retirado.

Quando eu levei minha mão em direção a calça que Keana usava, sua mão me parou.

- Nada disso, Jauregui. Nós não vamos transar no sofá.

Ela se levantou me trazendo junto com ela e foi nos conduzindo para o meu quarto, que ela já conhecia muito bem.

Senti minhas costas alcançarem o meu colchão e percebi novamente o olhar de Keana no meu corpo. Naquele momento, vendo seu olhar de desejo sobre mim, eu me peguei novamente pensando na garota latina que eu beijara no sábado, a garota que transbordava inocência, ao contrário da mulher que eu tinha à minha frente.

Para tirar o meu pensamento da latina, eu me sentei na cama e puxei Keana para perto de mim, colando os nossos corpos, e a beijando de forma brusca.

Fui trazendo seu corpo junto ao meu, enquanto deitava novamente com as costas no colchão.

Camila! Camila! Camila! O nome continuava surgindo na minha mente a todo instante.

Em uma busca desesperada pelo domínio e para esquecer a latina, eu inverti nossas posições, sentando sobre a cintura de Keana e descendo meus beijos pelo seu colo e próximo aos seus seios. Novamente eu imaginei Camila à minha frente, e pensei em como seria ter o corpo dela sob o meu.

Eu interrompi os beijos e suspirei derrotada. Eu não iria conseguir.

- Desculpa, Kea, eu não vou conseguir.

Eu me deitei ao lado dela olhando para o teto.

- Não tem problema, Laur. Ninguém é obrigado a estar no clima.

- Mas você estava, e eu estraguei sua noite.

- Se você não estava isso nunca iria dar certo, e sabe eu ainda prefiro não transar a ter uma transa ruim.

Eu suspirei novamente:

- É muito egoísmo da minha parte pedir para você dormir aqui? – Perguntei com receio, mas desejando que ela ficasse, afinal seria ainda pior ficar sozinha pensando na latina.

- Claro que não. Eu sempre gostei da sua cama. – Ela falou divertida e eu soltei um riso fraco.

- Obrigada. – Falei mesmo sabendo que ela não entenderia o real significado do meu agradecimento.

 

 

Acordei na manhã de domingo pensando no que poderia fazer para ocupar a cabeça, já que possivelmente meus pais e meus irmãos não acreditariam mais que eu estava apenas com saudade.

Ontem eu acordei cedo e tomei café com Keana. Quando ela foi embora tentei me concentrar no trabalho da escola que eu tinha para fazer, mas o trabalho não rendia e eu me perdia facilmente.

Então, lá pela hora do almoço resolvi ir para a casa dos meus pais, de onde saí apenas após o jantar, sob a desculpa de que estava com saudade e que queria passar um tempo com todos eles.

Decidi então terminar a leitura de alguns livros. No meio da tarde, porém, o silêncio do meu apartamento foi interrompido pelo toque do meu celular. Era Normani.

- Fala, Mani. – Atendi.

- Lauren! – O tom dela era desesperado.

Eu me pus em alerta e levantei do sofá.

- Mani, o que aconteceu?

- Minha mãe está passando mal, está com muita dor no peito. Meu pai está desesperado também. A ambulância que nós pedimos ainda não chegou e nós não sabemos o que fazer. Você é a única pessoa que eu conheço.

- Calma, Mani. Vocês vão ter que locomover ela. Vão até o hospital central de Miami. Eu sei que é mais distante da casa de vocês, mas é onde vocês vão ser atendidos mais rápido. Eu vou ligar para o meu pai e encontro vocês lá.

- Vamos fazer isso. – Ela falou, logo encerrando a chamada.

Eu, no mesmo momento, disquei o número do meu pai.

- Oi, hija. – Ele logo atendeu.

- Papa, o senhor está no hospital? – Perguntei.

- Estou sim. O que aconteceu, Lauren? – Ele perguntou, já preocupado.

- A mãe da Mani, minha amiga, está passando mal, disse que está com dores fortes no peito. Eu falei para levarem ela aí.

- Pode deixar, hija, eu estou indo para a emergência e vou esperá-los lá.

- Tudo bem. Eu também estou indo. Encontro vocês daqui a pouco.

- Tudo bem.

Nós desligamos e eu me apressei para me arrumar. Logo saía em direção ao hospital, ao encontro da minha amiga.

Mani e os pais vieram do Texas a mais ou menos 2 anos, logo que ela havia se formado. O pai dela recebera uma promoção no trabalho e fora transferido para Miami. Por ser filha única, e ainda não ter conseguido um emprego estável na cidade em que morava, Mani decidira acompanhar os pais. Ela havia ficado ainda um ano sem lecionar, até começar a dar aulas na Miami High School.

Por ter chegado a relativamente pouco tempo em Miami, e ter passado a maior parte do primeiro ano ajudando os pais a se adaptarem, o círculo social dela era um pouco restrito, se limitando a alguns vizinhos e os professores da escola, que de início a viam com desconfiança pelo fato de ela ser muito nova, mas que logo aprenderam a respeitá-la pela profissional que ela é.

Pelo fato de eu ter passado por algo semelhante quando cheguei, nós nos aproximamos bastante. Eu a apresentei aos meus amigos, que a receberam muito bem, e ela não demorou a estar ambientada com todos. Seus pais também adoraram nos conhecer, por achar que a filha precisava mesmo de novas amizades, e até liberaram a casa algumas vezes, quando a Mani nos chamou para jantar.

Ela havia me ajudado muito desde que nos conhecemos e agora eu iria retribuir, permanecendo ao seu lado e ajudando no que fosse necessário.

Eu cheguei ao hospital e me dirigi rapidamente para a emergência, onde encontrei Mani sentada ao lado do pai, de cabeça baixa.

- Mani! – Chamei sua atenção, a fazendo erguer a cabeça. Percebi que ela estava chorando.

- Lauren! – Ela se levantou e me abraçou, chorando ainda mais.

Eu a segurei, passando minhas mãos por seus cabelos.

- Calma, Mani, vai ficar tudo bem.

Aos poucos ela foi se acalmando e me soltou.

- Obrigada por ter me ajudado.

- Não precisa agradecer. Só fiz meu papel de amiga. Eu sempre vou estar aqui para você.

Eu percebi que seu pai me olhava.

- Obrigada, Lauren! – Dereck me abraçou. – Seu pai está com ela lá dentro. Só nos resta esperar.

E assim nós fizemos. Esperamos em silêncio, sentados naquele corredor, por pelo menos mais 15 minutos. Já estávamos ficando impacientes, quando meu pai surgiu, vindo na nossa direção. Nós nos levantamos.

- Está tudo sob controle. – Ele falou e nós respiramos aliviados. Ele começou a explicar o que havia acontecido: - A Sra. Kordei sofreu uma ameaça de infarto. Eu conversei com ela e soube que essas dores estavam acontecendo já a alguns dias. Eu pedi alguns exames e foi comprovado que a causa dessa ameaça foi um ateroma. – Nós olhamos para ele com cara de paisagem. – Isso quer dizer que ela possuía um acumulo de gordura na parede do vaso sanguíneo que pode causar um infarto.

- Ela não falou que estava sentindo dores. – Mani falou.

- Ela não quis preocupar vocês. – Meu pai explicou. – Achou que era uma dor passageira.

- Isso é a cara dela. Nos poupar de saber que algo estava acontecendo. – Dereck comentou.

- E agora, o que nós devemos fazer, Dr. Jauregui? – Mani perguntou.

- Nós devemos fazer um tratamento preventivo, para que a situação dela não se agrave. – Meu pai explicou. – Ela deverá manter repouso, principalmente nos primeiros dias, e vai ficar em observação esta noite. Vou passar também uma dieta alimentar um pouco mais restrita e pedir alguns cuidados extras. Ela deve começar a praticar alguns exercícios leves, além de tomar a medicação que eu irei passar, para “afinar” o sangue e também para diminuir a gordura. Vou também pedir exames um pouco mais regulares a partir de agora.

- Tudo bem. Nós vamos cuidar para que ela siga todas as recomendações. – Dereck assegurou.

- Ela vai precisar de um acompanhante para passar a noite. – Meu pai avisou.

- Eu vou ficar. – Mani respondeu. Ela então me olhou e eu entendi o recado.

- Eu cuido da Moralez, pode deixar. Você não estará em condições de dar aula amanhã. – Falei, a tranquilizando.

- Obrigada, Laur! – Ela devolveu.

- Eu tenho que ir, tenho que checar alguns pacientes. – Meu pai avisou.

Eu o abracei de forma rápida e Normani fez o mesmo, o agradecendo. Em seguida, Dereck estendeu a mão para ele.

- Eu não sei como agradecê-lo, Dr. Jauregui. – Falou.

- Eu fiz apenas o meu trabalho, Dereck. E aliás, pode me chamar de Mike. Sei que não tínhamos nos conhecido ainda, e lamento termos feito isso numa circunstância dessas, mas eu conheço minha filha o suficiente para saber que ela considera Normani uma irmã, e que ela adora você e a Andrea. E se vocês são considerados como parte da família pela minha filha, pode ter certeza que são uma parte da família para mim também.

Tanto Dereck, quanto eu e Normani, já estávamos quase às lágrimas nesse momento. Meu pai tinha razão: em pouco tempo, a família Hamilton Kordei também era a minha família.

Eu abracei Normani de lado.

- Ouviu isso, né irmãzinha? – Perguntei.

- Espera até a Verônica ouvir isso, isso sim. – Ela disse em um tom divertido e eu ri também. Com certeza se ouvisse isso, Verônica ficaria doida de ciúmes.

Meu pai se afastou após indicar para nós o quarto em que Andrea estava. Nós encontramos a mulher deitada, conversando com uma enfermeira. Quando a enfermeira saiu, nos aproximamos e após uma leve bronca de Dereck por ela não ter falado nada a respeito das dores, nós todos abraçamos Andrea e ficamos conversando por ali.

No fim da tarde, Dereck se prontificou em ficar com Andrea para que Normani fosse para casa e pegasse tudo o que ela e a mãe iriam precisar para passar a noite. Eu me prontifiquei a ir com ela, mas ela me disse que eu poderia ir para casa e que deveria descansar para começar a semana amanhã.

Eu concordei e me despedi de todos, garantindo à minha amiga que conversaria, ainda hoje, com a diretora Moralez sobre o acontecido.

Foi o que eu fiz. Assim que cheguei em casa disquei o número na minha chefe. Ela não demorou para atender:

- Alô.

- Boa tarde, diretora Moralez. – Cumprimentei e logo me identifiquei: - Aqui é Lauren Jauregui.

- Boa tarde, Lauren. Aconteceu alguma coisa?

- Desculpa incomodar a senhora em um fim de semana, mas a Normani teve um imprevisto e me pediu para te avisar que não poderá dar aula amanhã.

- O que aconteceu? – Carmen perguntou. – Ela é muito responsável. Não costuma faltar assim.

- A mãe dela passou mal, e foi levada para o hospital. Elas vão passar a noite lá.

- Ela está bem?

- Agora está sim. Ela teve uma ameaça de infarto, mas agora as coisas estão controladas.

- Ainda bem que está tudo controlado. E pode avisar a Normani que a falta dela está mais do que justificada e autorizada.

- Obrigada, diretora Moralez. – Eu falei. – E novamente desculpa o incomodo.

- Não precisa se desculpar, Lauren. Fale também a Normani que desejo que a mãe dela se restabeleça logo.

- Eu irei passar o recado. – Falei. – Até amanhã, diretora.

- Até amanhã.

Nós desligamos e eu, após me comunicar com Normani e transmitir os recados da nossa chefe, voltei minha atenção para os meus livros, terminando de preparar as minhas aulas. E assim que terminei fui logo dormir, afinal, o dia havia sido cansativo.

 

Acordei na manhã de segunda, e logo mandei mensagem para Mani, confirmando a situação de Andrea, e perguntando quando ela receberia alta. Minha amiga falou que já pela manhã elas iriam para casa e eu confirmei que passaria lá durante o intervalo do almoço. Respondi também uma mensagem de Taylor, confirmando que ela poderia dormir aqui em casa, já que nossos pais estariam no plantão e Chris estaria com a namorada. Ela sempre dormia aqui quando todos dormiam fora de casa.

Após um café rápido eu segui para a escola. Quando entrei na sala dos professores alguns colegas vieram perguntar sobre o estado de saúde de Andrea, já que a diretora havia avisado que Normani não daria aulas hoje. Entre conversas o tempo passou rápido e logo o sinal da primeira aula bateu e fomos todos para nossas salas.

A primeira aula passou de forma rápida, o que eu amaldiçoei internamente, já que a cada momento eu estava mais próxima de ver Camila novamente.

Quando a turma dela entrou na sala, ela passou diretamente por mim, acompanhada dos seus amigos, e se dirigiu ao fundo da sala. Ela permaneceu com a cabeça baixa enquanto tirava seus materiais da mochila e eu procurei a todo custo desviar o meu olhar. Então comecei a aula:

- Bom dia, turma. Hoje nós combinamos de começar a nossa conversa sobre o Morro dos Ventos Uivantes. Se eu não me engano eu pedi para que vocês lessem os dois primeiros capítulos, não é mesmo?

Eles concordaram.

- Quem fez a leitura?

A grande maioria da sala levantou a mão, exceto três alunos. Eles já haviam aprendido que não ler os livros que eu recomendava não era bom negócio. Mas, para a minha surpresa dessa vez Camila não ergueu a mão, sinalizando que não havia feito a leitura. Ela nunca havia deixado de ler nenhum livro da minha disciplina, e isso me deixou incomodada.

Nosso combinado era que nada mudasse na nossa relação profissional. Será que ela fez isso de pirraça ou por algum motivo mais sério?

Eu resolvi seguir com a dinâmica da aula e perguntar porque eles não haviam lido. Se houvesse uma boa razão para que a leitura não tivesse sido feita o castigo era cancelado e eu dava uma chance para a pessoa. Se a desculpa não era boa o suficiente eles deveriam me entregar, na aula seguinte, um resumo da obra, e durante as aulas de discussão não deveriam se pronunciar ou poderiam tirar qualquer dúvida.

Quando eu perguntei ao senhor Wate, ele se levantou e me entregou um bilhete assinado pela mãe dizendo que o pai dele estava internado, em recuperação de uma cirurgia pela qual havia passado e que a família toda estava abalada demais, já que fora um caso de emergência. Eu concordei com a cabeça.

A senhorita Parkinson me disse que estava viajando com a família durante o fim de semana e por isso não tivera tempo de ler os capítulos.

Quando eu me virei para Camila e fiz a pergunta ela me respondeu:

- Eu... eu... não consegui ler.

Não era uma desculpa que me satisfizesse. Então eu falei:

- Senhor Wate, está dispensado do castigo. Eu lhe darei mais uma semana para alcançar o restante da turma. – Ele concordou com a cabeça. – Senhoritas Parkinson e Cabello, quero o resumo do livro todo na minha mesa, semana que vem. Vocês conhecem as regras: sem interrupções durante as discussões e sem perguntas.

Elas concordaram com a cabeça, e eu me virei para o quadro para começar a aula:

- Como de costume eu vou apresentar alguns dados sobre a autora na aula de hoje e nós iremos conversar um pouco sobre o roteiro geral que circunda a história. – Eu me sentei na minha mesa, como de hábito e comecei a minha explicação: - Como eu já falei para vocês, a obra de Emily Brontë, se situa temporalmente, em 1847, alguns anos após a morte de Jane Austen a autora de romance que havíamos trabalhado anteriormente. O conhecimento que nós temos sobre ela é um pouco escasso, e O Morro dos Ventos Uivantes foi a única obra lançada por ela, e em situações um pouco atípicas. Alguém poderia me dizer mais foram? – Eu olhei para os alunos, procurando alguém que se dispusesse a me responder. Como nenhum deles sem manifestou, eu mesma escolhi a vítima da vez: - Senhorita Brooke, poderia me responder?

Allyson que estava com a cabeça baixa até aquele momento, levantou o olhar, e eu não tive dúvidas, ela me encarou com pura raiva no olhar. Meu coração gelou e meu olhar foi inconscientemente para Camila sentada na carteira ao lado. Ela havia prometido que não contaria a ninguém, e no entanto, ali estava, era a única explicação para o olhar que sua amiga me dera. Eu conhecia Allyson a pouco tempo, mas o suficiente para saber que ela nunca lançaria aquele olhar a um professor e muito menos por causa de uma simples pergunta. Ela sabia. E se ela sabia, Camila havia quebrado o nosso acordo. Para quem mais ela poderia ter contado?

Eu procurei manter uma calma que quase não existia e voltei minha atenção para Allyson, que me encarava com o mesmo olhar.

- Senhorita Brooke?

Ela respirou fundo e respondeu:

- Devido ao preconceito sofrido por mulheres escritoras na época, ela e a irmã Charlotte Brontë, escreveram sob pseudônimos masculinos.

- Muito bem. – Procurei sorriu para ela, mas percebendo sua postura ainda séria meu sorriso morreu nos lábios. – E você sabe quais eram esses pseudônimos, senhorita Brooke?

Ela fez que não com a cabeça e eu me virei para perguntar ao restante da turma, mas no mesmo instante a resposta me chegou aos ouvidos, naquela voz suave que apenas a latina que rondava os meus pensamentos possuía:

- Ellis e Currer Bell, eram os pseudônimos de Emily e Charlotte.

Eu olhei para Camila, e fui obrigada a adverti-la ao invés de cumprimentá-la como era o meu desejo.

- Eu devo lembrá-la, senhorita Cabello que a sua participação durante esta aula não está autorizada, já que a senhorita não cumpriu as atividades propostas na disciplina.

Ela abaixou a cabeça e Allyson me olhou com ainda mais fúria.

- Qual é? Você perguntou e a Camila sabia a resposta. Vai xingar a garota porque ela te respondeu? – Ela falou em voz alta.

- Sua amiga não cumpriu com as atividades propostas, senhorita Brooke. E é conhecimento de todos que sendo assim, ela pode assistir a aula, mas não participar com comentários de nenhuma ordem. – Allyson ainda me fuzilava com os olhos.

- Isso é estupidez. – Disse ela por fim. Camila a encarou pedindo com os olhos para que ela parasse.

Agora era eu que estava irritada. Ela não devia me desafiar assim.

- Eu não vou discutir o meu método de ensino com a senhorita, e nem vou permitir que fale assim comigo na minha aula. – Eu disse, alterando um pouco o tom de voz.

- Vai fazer o quê? Me mandar para a diretoria? – Ela disse em um tom debochado, me desafiando abertamente, e assustando a mim e também aos seus colegas. Todos nós sabíamos que não era do temperamento de Allyson desafiar alguém, muito menos um professor. Até mesmo seu namorado parecia assustado.

Eu sabia que ela havia dito isso porque sabia que eu nunca a mandaria para conversar com a diretora Moralez, sabendo que ela sabia de toda a minha “história” com Camila. Mesmo assim eu praticamente gritei quando disse, batendo na minha mesa:

- Já chega! – Os alunos se assustaram comigo também, afinal, apesar da minha pose rígida dentro da sala, eu nunca havia perdido a paciência com ninguém dentro da escola, e me mostrava muito acessível para conversar com eles sobre qualquer assunto. – Saia da minha sala, senhorita Brooke! Me espere no corredor e nós iremos conversar.

Ela se levantou e saiu. Eu me virei para o restante da sala, ainda um pouco ofegante pela minha explosão recente:

- Me desculpem por isso. Mas eu não irei tolerar, em nenhum momento, que vocês me desafiem e me desrespeitem dentro desta sala. Espero que eu tenha sido clara o suficiente.

Dizendo isso eu saí da sala e assim que encostei a porta e encarei o corredor, vi a senhorita Brooke parada ao lado da porta e perguntei:

- Podemos conversar civilizadamente?

Ela riu em deboche:

- Foi isso que você disse para a Camila aquele dia?

Eu puxei ela para longe da porta e fui para perto de uma das janelas no final do corredor, onde nós poderíamos conversar sem sermos ouvidas, em nenhuma das salas.

- Então ela te contou mesmo?

- Ela não teve escolha. – Allyson disse irritada. – Eu a encontrei no banheiro soluçando de tanto chorar. – Meu coração afundou dentro do peito quando ela disse isso. – Eu meio que a obriguei a me contar. Ela não tinha outro jeito, não consegue mentir para mim. E também era o certo ela desabafar com alguém, você não tinha o direito de proibi-la de fazer isso.

- Eu espero que você entenda o meu lado...

- O seu lado? – Ela me interrompeu. – O lado em que você foi uma filha da puta com a minha melhor amiga? O lado que você beijou ela e depois a chutou como se ela fosse um zero à esquerda? Desculpa, mas eu não vou mesmo entender o seu lado.

- É o meu emprego em jogo, minha carreira. – Eu tentei explicar.

- É a minha melhor amiga, uma pessoa. E você a usou. Você não deve ter reparado, senhorita Jauregui, mas a Camila é inocente demais, sonhadora demais, e nunca havia beijado ninguém antes. – Merda! A Lucy tinha razão. Tinha sido mesmo o primeiro beijo dela. – Ela estava guardando o primeiro beijo dela para alguém especial. E a senhorita arrancou isso dela. E nem ao menos a tratou com dignidade depois. Então, eu espero que a senhorita entenda o meu lado.

Eu me senti um lixo depois de ouvir as palavras dela. Eu tinha mesmo feito a garota sofrer, e me sentia muito mal com isso. Mas a mesmo tempo eu também que era o certo me afastar dela. Eu iria perder tudo se alguém descobrisse que nós tínhamos ficado. Minha cabeça parecia que ia explodir com tantas informações.

- Me desculpa, Allyson. Eu... Eu... – Gaguejei.

- Não se desculpe comigo. Não vai adiantar. – Ela falou firme. – Senhorita Jauregui, a senhorita já viu uma leoa com os seus filhotes?

Eu assenti com a cabeça, sabendo do que ela estava falando. A proteção que a leoa tinha com os filhotes.

- Pois bem. Pode não parecer, mas eu sou a leoa, e a Mila é o filhote. Eu posso ser muito calma e não gostar de confusão, mas por ela, eu viro a leoa e enfrento quem eu tiver que enfrentar. Então, se afaste, e não machuque mais a minha amiga. Ou então a senhorita irá conhecer a leoa.

Ela me olhou e eu tive certeza que ela cumpriria a sua promessa.

- Não é o meu intuito machucar a Camila. Nunca foi. Eu só agi sem pensar. Isso não irá se repetir.

- É o que eu espero. – Ela olhou para o seu relógio e falou: - O sinal irá bater em alguns minutos, e de qualquer forma eu não acho que a senhorita irá me querer na sala hoje. – Eu concordei. – Eu espero que se lembre desta conversa, senhorita Jauregui, eu não irei repeti-la.

Ela saiu em direção às escadas e eu voltei para a sala. Todos os alunos me olharam em expectativa.

- Não faz sentido continuarmos a aula hoje. O sinal já irá bater e nós teríamos que parar novamente. Continuem as suas leituras de onde pararam. – Eu olhei para os materiais da senhorita Brooke em cima da carteira, e falei sem me dirigir a ninguém em especifico. – Guardem o material da senhorita Brooke, ela não irá retornar para essa sala hoje.

- Ela... – O rapaz alto, Troy, começou a perguntar, mas eu o cortei.

- Fique tranquilo, senhor Ogletree, sua namorada não foi suspensa, nem expulsa, nem nada do tipo. Nós apenas concordamos que ela não deveria retornar para cá. – Ele suspirou aliviado e continuou colocando os materiais dentro da mochila da garota, com a ajuda de Camila.

Logo o sinal bateu e todos se retiraram rapidamente da sala, talvez ainda um pouco receosos ou surpresos com a discussão que havia ocorrido durante a aula.

A aula seguinte transcorreu rapidamente e eu consegui discutir de uma maneira muito satisfatória o livro que estava trabalhando com a turma do terceiro ano.

Não demorou para que eu estivesse me dirigindo novamente à sala dos professores. Quando parei na porta eu me senti completamente perdida. Normalmente eu me sentava com Normani, já que não tinha muita intimidade com o restante do corpo docente. Mas hoje minha amiga não estava ali, e eu teria que lanchar sozinha. E assim eu me sentei na nossa mesa habitual.

Estava perdida nos meus pensamentos, percorrendo toda a discussão com a senhorita Brooke e me condenando mentalmente pelas coisas que havia dito a Camila na nossa última conversa, quando vejo alguém se sentando ao meu lado. Ver Andrew Coleman sentando ao meu lado não melhorou em nada o meu humor.

- Bom dia, Lauren. – Eu apenas acenei com a cabeça sem querer prolongar o assunto com ele. Vendo que eu não iria falar nada ele continuou: - Eu fiquei sabendo sobre a mãe da Normani. Como ela está?

- Bem melhor agora. Foi apenas um susto. – Falei de maneira curta, sem explicar muitas coisas.

Eu tenho certeza que ele se aproximou apenas para ser desagradável como sempre, e não por realmente se preocupar.

- Já vi que você não está para papo. – Ele comentou.

- Ainda bem que percebeu. – Falei sem fazer questão alguma de ser educada, e ele se afastou de cara feia. Eu não me importei.

Andrew Coleman é professor de Física na escola a pelo menos 15 anos. É um homem bem-apessoado, que aparenta ter em torno de 45 anos, e é um dos professores contrários a contratação de professores recém-formados, leia-se pessoas como eu e Normani. Ele fez questão de deixar isso muito claro no meu primeiro dia de aula, e foi também um dos causadores da minha aproximação e consequente amizade com Mani.

 

Flashback On

 

Minhas aulas antes do intervalo haviam acabado e eu me dirigi apressadamente para a sala dos professores, atravessando a multidão de alunos. Quase não acreditei quando finalmente cheguei à sala destinada a mim e aos meus colegas. Mas aí começou outro pesadelo: ter que me apresentar para aqueles que ainda não me conheciam.

Eu diminui o passo perto da porta e entrei o mais silenciosamente possível dentro da sala olhando para todos. Percebi que a morena com quem havia falado mais cedo, Normani, não estava ali, então eu não poderia escapar para o lado dela. Eu percebi pelo canto de olho um grupo de professores me chamando e me aproximei.

Eles pareciam mais velhos, e eu lembrei do que Normani disse mais cedo, sobre ter sofrido problemas quando chegou, já que a achavam muito nova para dar aula. Torci para não ser esse o caso.

Um dos homens do grupo se apresentou, estendendo a mão para mim:

- Andrew Coleman, professor de Física.

Eu aceitei seu cumprimento e também me apresentei:

- Lauren Jauregui, sou a nova professora de Literatura Inglesa.

- Eu ouvi falar.

Eu me apresentei para os outros professores ali. E logo uma mulher que havia se identificado como Hilda Gonzáles, perguntou:

- Quantos anos você tem, Lauren?

- 26. – Respondi simples, mas foi como se tivesse jogado uma bomba. Eles não demoraram nem um pouco para expressar suas opiniões.

- Eu conversei com a Carmen sobre isso algumas semanas atrás, mas aparentemente ela não me escuta. Não é bom para a reputação da escola contratarem pessoas tão jovens. – Disse Hilda.

- Por que não? – Eu não me contive em perguntar.

- Me desculpe, Lauren. – Andrew tomou a palavra. – Mas vocês jovens não conhecem a metodologia da sala de aula, não tem domínio sobre a turma, acham que podem ser amigos dos alunos. Isso está errado.

- Eu tenho plena convicção da minha metodologia em sala de aula. – Assegurei.

Eles negaram com a cabeça.

- Você é nova demais. Aposto que não tem mais que cinco anos de formação. – Um dos outros professores, James, se manifestou. – Não conhece a realidade de uma sala de aula.

- Eu acredito que tenha acabado de sair de uma. – Me recusei a abaixar a cabeça. – É o que tenho feito desde que me formei. Se a essa altura eu não conhecesse a realidade de uma sala de aula, eu tenho certeza que a diretora Moralez não confiaria em mim para me dar a vaga.

- A Carmen tem algumas ideias tortas sobre a renovação do corpo docente, e ela ainda vai acabar perdendo todo o prestígio que a escola ganhou durante anos de trabalho pesado. – Andrew falou.

- Talvez o senhor tenha algumas ideias tortas sobre a renovação do corpo docente. – Eu rebati. – Eu conheço muito bem o prestígio que a escola tem, e pode ter certeza que também vou trabalhar pesado para manter isso.

- Impossível. Vocês jovens não sabem o que significa trabalhar pesado...

- Destilando seu veneno novamente. – Normani interrompeu, entrando na sala. – Vocês não perdem tempo mesmo.

- Não estamos fazendo nada.  – James declarou.

- Eu estou vendo que não. – Ela se aproximou e se dirigiu a mim. – Venha Lauren, vamos tomar um café e ter uma conversa decente. Deixa esses aí conversando os assuntos deles. Você não vai conseguir convencê-los de que não estamos mais no século passado.

Eu me afastei e acompanhei Normani até uma das mesas.

- Obrigada por ter me tirado dali. Eu estava quase tendo um ataque e saindo no tapa com eles. – Falei me sentando, e ela riu.

- Teria sido divertido. – Ela olhou para mim. – Você trouxe um lanche?

Fiz que não com a cabeça, já que havia me esquecido de pegar algo para comer. Ela então partiu um pedaço do seu próprio sanduíche e me estendeu falando:

- Não se acostuma com isso. Eu não costumo dividir minha comida. Mas você parece legal, e como forma de boas-vindas eu quebro esse galho para você. Afinal, você merece uma recepção melhor do que aqueles ali te deram.

Eu olhei de canto de olho para o grupo que ainda conversava.

- Vai ser sempre assim? – Perguntei.

- É como eu te falei hoje cedo: depois de um tempo eles aprendem a te respeitar, quando você mostra serviço, exceto aqueles ali. – Ela apontou com a cabeça para o grupo que eu conversara. – Eles estão sempre prontos para te dedurar por qualquer deslize, o menor que seja. Eu não brinquei quando disse que eles ainda vivem no século passado. Eu tenho dó dos alunos que tem aulas com eles. Deve ser um martírio. Ainda bem que são a minoria, e os outros professores não se deixam levar por eles, nem a Moralez. Você vai se enturmar logo, logo.

Ela sorriu e eu devolvi o sorriso. Nós continuamos conversando até o fim do intervalo, e seguimos juntas para nossas salas, como havia acontecido na parte da manhã.

A partir desse momento eu e Normani não nos desgrudamos mais. Ela me ajudou a conquistar a confiança e o respeito dos demais professores e nós fomos nos aproximando também fora da escola.

 

Flashback Off

 

Eu fui tirada dos meus pensamentos pelo sinal do fim do intervalo. Eu me retirei da sala dos professores e enquanto andava para a minha sala, mandei uma mensagem para Mani:

 

Bom dia, morena. Como está a tia Andrea?

 

Ela não demorou para responder:

 

Está melhor. Seu pai acabou de nos liberar para ir para casa.

 

Eu me senti aliviada com isso e mandei:

 

Fico feliz em saber disso. Passo aí a noite. Senti sua falta hoje.

 

Eu fui sincera com ela que logo respondeu:

 

Não se preocupa, amanhã estarei aí.

 

Eu entrei na minha sala e me sentei na minha mesa, olhando para a mensagem dela e pensando como seria ótimo ter ela de volta amanhã e o quanto eu realmente senti falta da minha amiga.


Notas Finais


É isso por hoje galera!!!
O que acharam do cap?? Gostaram da atitude da Ally?? Acham que depois dessa conversa a Lauren toma jeito??
Espero que tenham gostado
Bjão


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