1. Spirit Fanfics >
  2. You're My Home >
  3. Keana

História You're My Home - Keana


Escrita por: anagranger

Notas do Autor


Boa noite pessoal!!!
Aqui está, finalmente, o novo capítulo!!! Desculpa pela demora, mas estava passando por um bloqueio criativo meio severo!!! Felizmente já passou!!!!
Espero que vocês gostem!!!

Capítulo 6 - Keana


Fanfic / Fanfiction You're My Home - Keana

Lauren’s POV

 

Após deixar a senhorita Cabello em casa segui para a minha casa também.

A palestra havia sido legal. Bom, pelo menos ela havia adorado. Podia perceber isso pela animação que ela demonstrava. Já eu, havia dormido nas primeiras meia-hora. Realmente não entendia nada de medicina. É claro que depois tive que ouvir as piadinhas do meu pai, mas não resisti a tirar uma soneca.

Nós conversamos agradavelmente durante a volta para casa e enquanto lanchávamos. Por alguns momentos cheguei até mesmo a esquecer que se tratava de uma aluna. Parecíamos simplesmente duas amigas conversando.

No sábado de manhã fui acordada pelo meu celular que tocava. Tateei na cômoda até encontrá-lo e nem abri os olhos para atender.

- Alô. – Falei, sem disfarçar que havia acabado de acordar.

- Dormindo a essa hora, Jauregui? – Perguntou Keana.

- Não enche, Issartel. – Devolvi. – E afinal, que horas são? – Perguntei por fim.

- Quase onze. – Ela respondeu. – Só liguei para perguntar se você vai sair com a gente hoje.

- Onde vocês vão?

- Abriu uma balada nova e os meninos querem conhecer.

- Me manda o endereço que eu encontro vocês lá. Vou convidar uma amiga. – Avisei.

- Tudo bem. Te mando o endereço por mensagem. Até depois.

- Até.

Nós desligamos e eu me levantei. Fiz minha higiene e aproveitei para tomar um banho rápido. Quando saí vi que Keana havia mandado o endereço da balada, então resolvi ligar para Normani.

Ela atendeu no segundo toque.

- Fala, Jauregui.

- Fala, Kordei. Tem compromisso para hoje à noite? – Perguntei.

- Nada. Acho que vou ficar em casa.

- Vai nada. – Falei. – Meus amigos estão indo para uma balada. Quer ir com a gente?

- Por mim tudo bem. – Ela respondeu.

- Eu passo te pegar, ok?

- Tudo bem. Vou te esperar.

Nós nos despedimos e desligamos.

O dia passou de forma calma. Aproveitei para reler alguns livros e preparar as aulas da semana. Quando percebi já estava na hora de me arrumar para sair.

Às nove horas saí de casa e segui para a casa de Normani. Assim que estacionei o carro vi a morena sair do prédio e vir até mim. Como sempre ela estava muito bem vestida, e usava uma maquiagem leve.

- Boa noite, Laur. – Ela falou e deixou um beijo na minha bochecha.

- Boa noite, Mani.

- Você não tem outra roupa? – Ela perguntou me analisando.

Eu estava, como sempre, acompanhada da minha tradicional jaqueta preta e com calça jeans escura. Eu ri do comentário dela.

- Eu gosto de me sentir confortável.

Ela revirou os olhos.

- Podia se sentir confortável com menos preto.

Eu ri e mudei o assunto. Nós continuamos conversando até chegar à balada onde meus amigos estavam

Quando conseguimos entrar no local percebemos que ele estava lotado. A pista de dança estava agitada e o bar também estava concorrido. Olhei para o celular e li a mensagem que Lucy acabara de me mandar:

 

Estamos aqui em cima.

 

- Vamos subir. – Falei alto, perto do ouvido de Normani, para ser ouvida apesar da música alta.

Ela concordou e nós seguimos para o andar de cima.

O segundo pavimento era mais tranquilo. Havia algumas mesas e as pessoas aproveitavam para conversar, já que o volume da música não era tão alto. Havia também um segundo bar no local.

Eu localizei meus amigos e conduzi Normani até eles.

- Quem é vivo sempre aparece, não é Jauregay. – Vero falou assim que me viu.

- Me ama mesmo, né, Iglesias. Não vive sem mim. – Revidei em tom divertido.

- É claro. Você é essencial na minha vida. – Ela me jogou um beijo e todos riram.

- Eu ficaria com ciúmes, Lucy. – Disse Harry ainda rindo.

- Não precisa, Lucy, sua mulher é completamente sua. – Falei rindo e depois me virei para Normani. – Pessoal, essa é a Normani, minha amiga e professora lá da escola. – Eles acenaram. – Mani, esses são meus amigos. A idiota ali é a Verônica. – Vero mostrou a língua. – Ao lado dela está a Lucy, Keana, Erika, Niall, Liam, Harry e Louis.

Mani os cumprimentou individualmente e depois nos sentamos. Eu me sentei ao lado de Keana e deixei um selinho em seus lábios.

A conversa fluiu rapidamente e nós começamos a colocar o papo em dia. Eu preferi não beber muito, já que estava de carro e me contentei em apenas conversar com os meus amigos.

A certa altura Harry e Louis desceram para a pista. Erika e Niall já nem saíam de perto do bar. Liam conversava com uma garota em uma mesa próxima e Keana estava perto do bar, conversando também com uma garota.

Eu, Normani, Vero e Lucy conversávamos quando Vero começou a rir.

- Parece que perdeu a companhia para a noite, filhote de Drácula. – Ela falou.

Eu olhei para o bar e vi Keana e a garota no maior agarramento e ri junto com Vero. Mani me olhou confusa:

- Lauren, vocês não namoram? – Ela perguntou.

Vero riu ainda mais e Lucy a acompanhou.

- A Laur e a Keana não namoram. – Lucy explicou quando se recuperou da crise de risos. – Elas se pegam, mas não namoram.

- Não se preocupa morena, um dia te conto a história toda. Hoje não é dia para isso.

Ela concordou e nesse momento Keana voltou a se sentar conosco.

- Pensei que iria me abandonar. – Comentei.

- Não valia a pena. – Ela devolveu e depois se inclinou para falar no meu ouvido. – Sua pegada é melhor, Jauregui.

E riu, voltando a se arrumar na sua cadeira.

- Vamos dançar, amor? – Lucy perguntou e logo saiu puxando Vero escada abaixo.

- Vamos também? – Mani perguntou.

- Vamos sim. – Keana respondeu sem me dar chance para discordar e também me puxou para a pista de dança.

Nós encontramos com as meninas, Harry e Louis na pista e logo nos deixamos levar pela música que tocava.

Keana começou a dançar muito perto de mim, mantendo nossos corpos colados. Ela dançava de costas para mim e eu já não aguentava mais. A vontade de beijá-la me dominava.

Eu dei vazão ao desejo que meu corpo exalava e a pegando pelo braço a virei para ficar de frente para mim e ataquei seus lábios tentando demonstrar todas as intenções que tinha com ela esta noite. Ela devolveu o beijo de forma sensual e quando o ar se fez necessário ela se aproximou do meu ouvido novamente e falou:

- Era disso que eu estava falando lá em cima.

Nós duas sorrimos e continuamos dançando e nos beijando por algum tempo.

Quando a madrugada já ia avançada ela me falou:

- Na sua casa ou na minha?

Eu ri da sua tentativa de cantada e falei:

- Já estamos indo?

- Vamos. – Ela falou. – Não aguento mais te beijar e não poder fazer o que realmente quero.

- E o que você quer? – Provoquei.

- Te garanto que se eu fizer o que quero aqui nós duas seremos presas por atentado ao pudor.

Nós duas rimos e eu falei:

- Vou chamar a Mani que estamos indo.

Eu encontrei a morena, que disse que iria conosco. Após deixarmos Mani em casa, Keana falou:

- Minha casa é mais perto daqui, vamos para lá.

Eu concordei e segui até sua casa. Chegando lá, nós fomos direto ao seu quarto.

- Acho que vou tomar um banho. – Ela disse em um tom provocador, e tirando sua blusa foi seguindo em direção ao banheiro do seu quarto.

Eu fui mais rápida do que ela e a puxei virando-a para mim e empurrando-a até encostar seu corpo na parede:

- Por que tomar banho agora se vai ter que tomar outro depois.

Ela riu enquanto eu aproveitava para beijar seu pescoço nu:

- Eu nos conheço, Jauregui, sei que depois que eu acabar com você nós não vamos querer levantar da cama.

Eu a encarei:

- Quem disse que é você quem vai acabar comigo e não o contrário? – Perguntei.

- Eu disse. – Ela falou de uma forma ao mesmo tempo séria e sensual, depois me empurrou e foi me conduzindo até a cama. Quando eu caí de costas no colchão ela falou: - Agora vamos ver quem está certa.

Era sempre assim quando estava com Keana, essa luta constante pelo domínio. E isso, com certeza, tornava tudo ainda melhor.

Ela se aproximou de mim, colocando suas pernas de forma que meu corpo ficasse preso entre elas e se sentou de uma forma que nossas intimidades ficaram próximas. Ela iniciou movimentos torturantemente lentos e eu não controlei um gemido que saiu da minha boca.

- Já tão entregue, Jauregui? Achei que você lutaria mais.

Eu peguei em sua cintura e me mudei nossas posições, colocando meu corpo sobre o dela.

- Quem disse que eu não lutaria?

Não esperei por uma resposta e ataquei sua boca em um beijo acelerado, enquanto percorria minha mão por todo o seu corpo. Desci meus beijos sem perder o contato entre os nossos corpos, atacando seu pescoço e me aproximando perigosamente dos seus seios, ainda cobertos.

Ela praticamente arrancou minha jaqueta e foi logo procurando a barra da minha blusa, que logo fazia companhia a jaqueta em algum canto do seu quarto.

Eu procurei pelo fecho do seu sutiã enquanto voltava a atacar os seus lábios. Quando encontrei dei um jeito de arrancá-lo de um jeito quase desesperado e passei a beijar seus seios. Ela continuava me tocando e repentinamente me afastou do seu corpo, apenas para abrir o botão da minha calça jeans e inverter novamente nossas posições.

Ela terminou de arrancar minha calça e começou a distribuir beijos pela minha barriga até chegar ao cós da minha calcinha. Ela escorregou seus dedos por dentro da pequena peça de roupa, sentindo o meu estado.

- Sabe Jauregui, uma das coisas que eu mais gosto em você, é que você está sempre preparada para mim.

Ela continuou seus beijos e depois de tirar minha calcinha atacou minha intimidade com movimentos lentos. Eu arqueei minha coluna para que tivéssemos um contato maior e ela entendeu o movimento para que aumentasse o ritmo das investidas que ela me dava.

Enquanto continuava os movimentos com a língua ela me penetrou com dois dedos, com estocadas ritmadas e fortes, partindo de um ritmo lento para um ritmo rápido. Ela subiu seus beijos, passando pela minha barriga, meus seis, meu pescoço até chegar à minha boca. Eu continuava a arquear meu corpo para que o contato entre nós aumentasse. Quando ela sentiu que eu estava perto de atingir o meu ápice, adicionou um terceiro dedo, dando apenas mais uma estocada, que atingiu meu ponto de prazer e eu me desmanchei em seus dedos.

Ela se retirou delicadamente de dentro de mim e trouxe sua mão até minha boca, fazendo com que eu provasse do meu próprio gosto, depois me beijou.

Quando nós nos separamos eu escorreguei minha mão pelo seu corpo até alcançar o botão da sua calça.

- Minha vez. – Falei quando joguei suas costas no colchão.

Quando nós finalmente dormimos o sol já tinha nascido e como previsto nós só conseguimos levantar da cama quando a tarde já ia avançada.

 

Na manhã de segunda, eu acordei cedo e dirigi para a escola.

Já no estacionamento encontrei com Normani, descendo do seu carro.

- Bom dia, Mani. – Cumprimentei. – Conseguiu descansar?

- Bom dia, Laur. – Ela respondeu. – Depois de um dia quase inteiro na cama estou um pouco melhor. – Nós duas rimos. – E você?

- Passei o dia do mesmo jeito.

- Só que sua noite deve ter terminado melhor do que a minha. – Ela sorriu de um jeito malicioso.

- Não vou mentir. Terminei a noite a altura. – Nós rimos novamente.

- Eu pensei mesmo que vocês namoravam. – Normani comentou.

- Nós temos uma amizade colorida, mas nada sério. Apenas gostamos da companhia uma da outra. – Esclareci.

Nós havíamos chego na sala dos professores e nos sentamos para tomar um café antes da aula. Enquanto conversávamos o senhor Jensen entrou na sala e disse:

- Kordei, Jauregui, a diretora Moralez quer conversar com vocês na sala dela.

Eu e Normani nos entreolhamos um pouco preocupadas e depois eu falei:

- Nós já estamos indo para lá, senhor Jensen. Obrigada.

Ele saiu da sala e eu e Mani terminamos rapidamente nosso café e seguimos para a diretoria, ainda nos perguntando o que ela poderia querer com a gente.

Normani bateu na porta o nós ouvimos um “Pode entra”, vindo de dentro. Ainda um pouco receosas nós o fizemos.

Quando nos viu a diretora sorriu:

- Bom dia, meninas. Como passaram o fim de semana?

- Bem. – Nós respondemos juntas.

- Sentem. – Ela falou. – Preciso conversar com vocês. – Quando nós nos sentamos nas duas cadeiras à sua frente ela continuou. – Por ser o seu primeiro ano aqui você não deve ter conhecimento disso, Lauren, mas você, Normani, deve se lembrar que os alunos do último ano organizam um baile de outono para poder arrecadar fundos para a formatura e também para se prepararem para o grande baile no final do ano letivo.

Normani concordou com a cabeça e eu comecei a me perguntar o que eu tinha a ver com esse tal baile.

- Bom, até o ano passado eu os ajudava pessoalmente na organização do evento, mas eu nunca consigo entender essas modas jovens que eles inventam, e eles também não conseguem me entender. Então eu pensei, que para o bom andamento do evento, e também em benefício da sanidade mental dos alunos e da direção, que vocês poderiam assumir essa função esse ano.

Eu e Normani nos olhamos e a mulher continuou explicando.

- Vocês são jovens, entendem o que esses adolescentes falam. Vão conseguir organizá-los para que trabalhem bem na produção de tudo. O baile acontecera daqui a dois meses e vocês tem carta branca para fazer o que acharem melhor. Eu não vou me meter nas suas decisões. Tudo bem para vocês?

Não é como se nós pudéssemos dizer não para a nossa chefe, então eu e Normani apenas sorrimos e concordamos.

- Ótimo. – Nesse momento o sinal tocou. – Não vou mais prendê-las aqui. Boa aula.

Nós agradecemos e saímos da sala. Quando chegamos no fim do corredor, Normani falou:

- Estamos ferradas, Jauregui. Esse tal baile vai dar um trabalho do caramba.

- Com certeza, Kordei. Estamos ferradas. – Eu devolvi.

Depois disso nós nos separamos e seguimos para as nossas aulas.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!!
Novamente desculpa a demora!!!
Bjão


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...