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História Youre my poison. - Angústia.


Escrita por: Sonalubsh

Notas do Autor


OLAAAAAA
Olha só quem veio na véspera so Enem dar uma alegria pra vocês♥♥♥
Convencida não, além. Sorry, sou de Leão.
Enfim, boa leitura e POR FAVOR LEIAM AS NOTAS FINAIS.

Capítulo 31 - Angústia.


Fernanda P.O.V  

 

Por breves segundos fiquei paralisada em frente à porta do orfanato, alternando entre o ódio e o medo, achei que não era  possível  que o meu caminho cruzasse com um daqueles homens novamente... Mas lá estava ele, um dos assassinos de Diana, segurando firmemente Bruna pelos braços, a mantendo próxima a seu corpo enquanto falava coisas que não se sabia distinguir de um grunhido animal.  

-Eu mandei largar!!! - O garoto gritou enquanto empurrava violentamente o homem pela cintura para longe de Bruna.

  Nesse momento finalmente descongelei e corri na direção da garota atordoada, segurando seu corpo com todas as minhas forças, a levando para o mais longe possível daquele homem grotesco.  

-LUCAS!!!! – Ouvi a garota gritar desesperada enquanto me empurrava para poder ajudar o amigo – Ele vai morrer!!  

Virei meu corpo e observei o garoto caído receber inúmeros golpes em seu ventre, o homem asqueroso que os deferia sorria sem demonstrar nenhum resquício de escrúpulos, minha mente só se despertou daquela cena cruel quando as lágrimas de Bruna caíram sobre meu ombro enquanto ela se esforçava ao máximo para sair de meus braços.  

O homem segurou o garoto ensanguentado e já parcialmente desacordado pela gola de sua blusa, deu alguns passos em nossa direção e sorriu ao ver a tensão e o medo quase palpáveis que se instauraram em ambas.

  -O que o seu amiguinho sofreu é só uma amostra do que você vai sofrer gatinha. – A voz saiu calma, como se saboreasse cada momento, segundos depois posicionou o corpo do garoto em pé desferindo um ultimo golpe em sua face – Espero que tenha entendido o recado.  

Gargalhou e caminhou sem muita pressa para próximo da rua, sendo apanhado por uma picape preta sem placa no segundo que alcançou a rua. Tudo em uma sincronia quase perfeita.  

-LUCAS!!! – Bruna me empurrou com bastante forca, me fazendo cambalear um pouco enquanto ela ia em direção ao seu amigo de maneira desesperada - Lucas! Acorda, por favor, acorda.  

-Bruna... Calma... – Cortei minha fala ao ver garota levantando a cabeça me fuzilando com o olhar – Me ajuda a colocar ele no carro...  

-QUER QUE ELE MORRA?!! CALA A PORRA DA BOCA E CHAMA O CARALHO DE UMA AMBULÂNCIA!!! – Gritou com um ódio visível em seu olhar, recuei um pouco e respirei fundo.  

-Ele está cuspindo muito sangue, deve estar com hemorragia interna, vai morrer antes mesmo que a ambulância chegue, você sabe disso. – Suspirou um pouco e passou a mão nos cabelos enquanto se aproximava dele, ela sabia que eu estava certa.

- É perigoso te levar no carro mas pelo menos você vai ter uma chance. – Sussurrou mais para si do que para qualquer um numa tentativa de se acalmar – Vão ficar ai paradas olhando?! Me ajudem aqui!! – Ordenou alternando o olhar entre Cathia e eu.  

Pegamos Lucas da melhor maneira possível e o levamos para o carro. Bruna foi no banco de trás com a cabeça de seu amigo no colo, sempre checando alguma alteração na pulsação e falando repetidas vezes que tudo ficaria bem.  

Chegando ao hospital usei de toda a influência que meu estupido sobrenome trazia consigo para que Lucas fosse prontamente atendido, já que ele não tinha nenhum cartão de plano de saúde consigo. Pela primeira vez agradeci aos céus minha família ser tão influente.

  -Bruna. Ta me ouvindo? – Sentei ao lado da garota que tinha o rosto enfiado em suas mãos desde que chegamos, balançou a cabeça afirmativamente – Eu preciso saber o nome dos pais dele. Eles precisam saber o que aconteceu com ele.

  -Eu não sei o nome dos pais dele, eles não são daqui. – Falou ainda de cabeça baixa com uma voz seca mas que ainda denunciava que o choro havia cessado a pouco tempo.

  -O nome completo dele, você sabe? – Perguntei calma, sendo aos poucos tomada por uma vontade quase incontrolável de protegê-la, quase um instinto.

  -Lucas... Lucas Pessoa... Lucas Feitas Pessoa! – Olhou para a parede branca e pareceu vasculhar sua mente, me respondendo sem manter nenhum contato visual – Era só isso? Se sim, já pode me deixar sozinha.  

Suspiro um pouco alto e saio de perto da morena que já voltava à posição inicial. Aquele misto de indiferença e raiva me incomodava, mais do que isso, me entristecia e machucava, mesmo que eu não soubesse o motivo eu queria ao máximo conforta-la mas aquele tratamento estava tornando isso impossível.  

//  

Mais de duas horas da manhã e ainda não havíamos recebido nenhuma noticia sobre o estado de Lucas. Eu estava mais do que angustiada, não só pela espera mas também por Bruna. Ela não me dirigia a palavra, nem ao menos olhava em minha face, nas vezes que fui falar com ela a única resposta que tive foi seu corpo indo para um local longe de mim.  

-Família do senhor Lucas Freitas Pessoa? – O medico finalmente chamou com um prontuário em suas mãos.  

Me levantei ficando ao lado do medico de meia idade, observei Bruna praticamente correr em puro desespero para perto do mesmo.  

-Como ele esta? – Sua voz era um misto de ansiedade, medo e esperança enquanto eu optei por permanecer em silencio.  

-O paciente ainda esta desacordado, a hemorragia interna foi controlada a tempo e os seus sinais vitais estão estáveis mas estamos esperando que ele acorde para termos certeza. – O medico sorriu para Bruna que parecia um pouco melhor por ter boas noticias dele – Não necessitam passar o restante da noite no hospital, ele provavelmente só ira acordar amanha. Se me dão licença, tenho outros pacientes para ver.

  O doutor saiu e finalmente vi Bruna expressar uma reação minimamente feliz, parecia que um alivio quase imediato havia tomado seu corpo.

  -Eu te levo para casa, você esta precisando descansar. – Sorri chamando sua atenção e só então percebi que suas feições haviam mudado, como se aquele alivio todo de segundos atrás houvesse sumido.  

-Não precisa. Eu chamo um táxi. – A voz seca e ríspida me atingiu de uma maneira tão rápida que não tive chance de desviar.  

-Porque diabos você esta me tratando assim? – Perguntei incrédula.  

A garota de olhos castanhos me olhou nos olhos pela primeira vez, de inicio ainda tentando manter a indiferença mas logo depois seu olhar foi tomado por um misto de tristeza com arrependimento. Abriu sua boca inúmeras vezes, procurando as palavras que não vinham.  

Sendo novamente tomada pela incontrolável vontade de protegê-la e conforta-la, a abracei. A abracei sentindo seu corpo em meus braços de uma maneira terna enquanto, estranhamente, meu coração parecia inflar de alegria.

  -Me solta, por favor...  – Me afastei de seu corpo ainda mais confusa e procurei seus olhos, mas ela olhava veemente para o chão, parecia evitar ao máximo o contato visual – Se afasta, me deixa... Só me deixa.

  -Deixa eu te levar pra casa. Juro que não vou conseguir sossegar se não tiver a certeza de que você esta bem. - Tentei argumentar enquanto ela passava a mão em seus cabelos murmurando algumas palavras que tentei, em vão, escutar.  

-Vai pra casa. Vai e me deixa, eu vou ficar bem. – Suspirou indo rapidamente na direção da ala de conveniência do hospital.

  Assisti seu caminhar apressado com uma enorme interrogação em meu rosto enquanto me questionava porque ela estava me tratando daquela forma e principalmente porque eu me importava tanto.  

 - Zeus, quem é essa garota? 


Notas Finais


1° Desculpem a demora.
2° A culpa não foi minha.
3°VAI TER MARATONA PRÓXIMA SEXTAAAAAA!!! TRÊS CAPÍTULOS !!

4°Estou com saudades de vocês =) ♥♥♥


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