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História Youth - Don't tell anyone


Escrita por: sprgeek

Notas do Autor


voltei!!!
espero que gostem!

Capítulo 16 - Don't tell anyone


Fanfic / Fanfiction Youth - Don't tell anyone

CAP. 16- Don't tell anyone 

- Rey e Ben podem ficar conosco. – Maggie diz, colocando os sapatos. Rey, que estava sentada ao meu lado, se levanta e diz:

-Tem certeza?

- Absoluta – Glenn diz, abraçando. Rey dá risada e o abraça de volta. Meu pai vem até o grupo, se senta ao meu lado.

-Então, está resolvido. Maggie e Glenn vão ficar com vocês na casa ao lado.

Depois de resolvermos o lance das casas, eu decido dar uma volta e meu pai me acompanha. Andamos por umas ruazinhas sem dizer uma palavra. Enfim, ele resolve quebrar o silencio.

- Eles não sabem o que tem lá fora... Não fazem a menor idéia.

- Isso é ruim, não? Quer dizer, se formos ficar aqui...

- Conversarei com Deanna, quem sabe possamos colocar guardas no portão, ou ensinar algo...

E continuamos em silêncio. Por incrível que pareça, isso não me incomodou. Desde que nosso grupo aumentou, eu não tenho passado muito tempo com meu pai, e mesmo se esse tempo for para apenas ficar em silencio... Eu não me importo.

Passamos em frente da casa do Ron, onde sua mãe Jessie, cuida das plantas do jardim da frente. Meu pai olha para ela e sorri, e ela retribui. Então, o marido dela, aparece por trás e segura seu ombro. Ele sorri para meu pai sarcasticamente e então, continuamos a caminhar.

- Você gosta dela – Eu digo, dando risada. Ele me olha com a sobrancelha franzida.

- Carl! Isso é...

- Verdade.

- E você gosta da Rey, mas isso não é novidade.

- Pai! – Exclamo, e ele dá risada. Eu sinto minha cara ficar vermelha, então resolvo voltar. Meu pai diz que tem que pensar em umas coisas, então vai continuar caminhando.

 

REY’S POV

Depois de arrumar algumas coisas no quarto que eu ficarei na casa do lado da que estávamos, resolvo andar um pouco. Ben foi até Carol, que prometeu fazer biscoitos para ele. Já Glenn e Maggie, eles estão terminando de arrumar o quarto deles. Pelo menos, é o que eu acho.

Antes de sair, vejo que em uma estante do meu quarto há vários livros, então resolvo pegar um. Passo meu dedo devagar por cada título, até  um chamar minha atenção. Ele tem uma capa azul escura, é um pouco grosso e quando eu o tiro da estante, em sua frente está escrito em letras douradas: Mitologia Grega.

Eu o seguro e desço as escadas, fechando a porta atrás de mim. Ando um pouco até perceber uma pequena praça, que dá o encontro de todas as pequenas ruas de Alexandria. Algumas crianças brincam ali, inclusive Ben, que corre com um biscoito na mão. Sento-me em um balanço, e começo a ler o livro.

Fico mais impressionada a cada página. Tantos deuses que eu nem fazia ideia que existiam. Claro que eu já ouvi falar de alguns, como Zeus, Poseidon e Hades, mas só por que meu irmão curtia essas coisas.  

De acordo com esse livro, os gregos criaram lendas sobre esses deuses, falando que cada um “representava” algo. Zeus, por exemplo, era Deus dos Céus. Atena era a Deusa da Sabedoria e da estratégia em guerra. É claro que existia a parte ruim, como em toda crença. E nesse caso eram os Titãs.

Repouso o livro por um momento e tento imaginar se esses Deuses existissem de verdade. Será que um Titã seria a causa de tudo o que estamos vivendo?

Mas então, meus pensamentos são interrompidos por uma figura que se aproxima. Ron. Ele tenta passar despercebido por mim, mas eu o paro.

- Ron meu Deus....

Antes que eu termine de exclamar em indignação, ele tampa minha boca.

- Eu te falo o que aconteceu – Ele diz apontando para o pequeno corte em seu rosto, que descia em sua bochecha, e eu assento devagar com a cabeça – Mas você não pode gritar.

Eu concordo e ele tira sua mão devagar. Ele me puxa mais para trás da pracinha, onde está completamente vazia.  

- O que aconteceu com você? – Pergunto, levantando minha mão devagar até o corte. Ele precisa limpar isso. – Deixe-me leva-lo até a Denise..

-Não, ninguém pode saber – Ele diz, nervoso.

- Okay, venha até a minha casa... Sei que tem uns curativos lá. Vamos.

Pego Ron pela mão e o guio até a casa. Ele me segue sem protestar, de cabeça baixa. Abro a porta devagar, para ninguém nos ouvir, então, subo as escadas até o banheiro para pegar os curativos. Abro a caixinha que fica embaixo da pia e procuro por algo para limpar o corte.

Olho para ele, por meio segundo, esperando ele me contar.

- Meu pai bebe. As vezes, quando a coisa fica feia ele bate na minha mãe... Ela nos esconde, mas dessa vez, eu reagi.

Sinto meus olhos marejarem. Pego o curativo e começo a arrumar o corte.

- Não direi a ninguém, mas você tem que me prometer, que se seu pai fizer isso de novo, você vai pedir ajuda.

Ron olha para mim, com os olhos molhados e não responde. Eu o abraço, e ele me abraça de volta.

- Pode sempre contar comigo, ok? – sussurro.

Quando nos separamos, ficamos a centímetros um do outro. Eu consigo sentir sua respiração, até que...

- Mas que droga é essa?               


Notas Finais


pensei muito em doll house da melanie martinez enquanto escrevia, pq sera?????
espero que tenham gostado, eu sei que esses caps em alexandria estao meio sem sal, mas eu estou guardando para quando eles sairem para patrulhar pela primeira vez, e quando uns certos W chegarem... Vai ser pesado


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