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História Youth - Umzíneo


Escrita por: netfeellix

Notas do Autor


Ouvi long fic? Simmmmmmmmm, sou eu mesmo. To me aventurando muito nesse uni de GOT7 fics.
Vou confessar aqui para vocês que eu tinha um pouco de recalque com Markson pq só tem fic deles na categoria e foi por isso que eu virei a loca dos 2jae mas agora que passou eu to aberta a todos os shipps e essa fanfic em particular nasceu para ser Markson combina muito bem, mas como eu sou mto shipper 2jae tem muito deles na fic também mas, os principais são os lindos mesmo. Espero que gostem é isso :)

Capítulo 1 - Umzíneo


Fanfic / Fanfiction Youth - Umzíneo

Eu me chamo Mark e atualmente eu tenho 17 anos, estou no segundo ano do ensino médio pretendo me tornar engenheiro o que exige de mim cem por cento de dedicação, o que faz de mim o adolescente mais anti-social da minha escola, eu não vou a festas, eu não saio às sextas a noite, muito menos aos sábados, tudo porquê minha ficha tem que ser a mais impecável da escola se eu quiser entrar para a minha faculdade dos sonhos.

A uns anos atrás eu me sentia mal e até mesmo um pouco culpado por não ser o adolescente que o mundo esperava que eu fosse, e até mesmo meus amigos mais próximos diziam que eu perderia a melhor pior fase da minha vida se continuasse preso aos estudos sem me dar um pouquinho de descanso. Comecei a pensar mais nisso na semana passada quando fui parar no hospital por excesso de estresse, o médico disse que eu era alguém estressado demais para a pouca idade que eu tenho. Meus pais me fizeram prometer que eu começaria a sair e que eu teria uma vida social pelo menos uma vez na semana para eu não ficar mal outra vez. Então eu prometi, mesmo que no começo a vontade de fazer isso acontecer nem mesmo tenha me passado pela cabeça.

 

Segunda-feira, eu as amo e ao mesmo tempo eu as odeio, tenho que acordar cedo e ir para escola, não que eu não goste dela, na verdade eu sou o único que gosta, o que acontece é que eu estudo o fim de semana inteiro para chegar segunda e eu ter que estudar tudo outra vez, isso costuma me irritar um pouco, muito.

Saí de casa sendo recebido pelo meu melhor amigo, acho que somos amigos desde sempre e eu ainda não entendo o porque. Quer dizer ele sai, ele tem um namorado, ele vai a boates no centro da cidade, ele faz tudo que ele quiser, dentro da lei é claro e acima de tudo, ele sabe o que é se divertir, por isso as vezes eu não sei o que ele quer com um chato como eu.

 

- Bom dia Jinyoung.

- Bom dia Markiezinho.

- Indo para a escola?

- Infelizmente sim, se eu faltar mais uma vez, eu perco a bolsa, perco tudo e meus pais me matam.

- Eles sabem dessa sua vida dupla?

- Saber eles sabem, ligar é que eles não ligam. Eu consigo levar a vida que eu quiser, se eu não faltar a aula e dar para ele o status de filho que eles querem.

- Não sei como consegue.

- As vezes eu acho mais fácil, se você fosse filho deles. Ai sim eles seriam orgulhosos.

- Não fale assim Junior, você é melhor do que isso.         

Depois de todo aquele papo de “você é melhor do que isso”, Junior e eu caminhamos conversando até a escola.

Mesmo que fossemos amigos a muito tempo, Junior era um ano mais velho que eu e por isso estava em uma classe acima da minha.

O caminho inteiro eu ia pensando como eu pediria para Jinyoung me levar para as festas, eu me sentia extremamente desconfortável quando eu tinha que me socializar e tirando meus pais e meu amigo eu não falava muito com as pessoas, a menos que elas viessem me perguntar alguma coisa, tirando isso eu era totalmente fechado no meu mundinho, não dava para simplesmente largar tudo aqui e começar a ir para festas. Eu tinha medo de sair da minha zona de conforto.

- Hey Mark, no que ta pensando tanto? – Senti o braço de Jin descansar nos meus ombros e suspirei pesado.

- Jinyoung eu tenho que começar a sair.

- Como assim? – Ele parou na minha frente.

- A uns dias atrás eu fui parar no hospital por excesso de estresse, o médico disse que eu tenho que sair, que espairecer, que eu tenho que basicamente ser um adolescente normal, mas eu não sei se eu consigo, não sem sua ajuda.

- Eu não sabia que tinha ido parar no hospital, foi por isso que não me respondeu? Achei que estivesse em outros daqueles simulados. Eu sou um péssimo amigo, mas sim eu vou te ajudar.

- Obrigada Jinyoung.

O caminho até a escola foi silencioso, Jinyoung conversava qualquer coisa no celular possivelmente com seu namorado e eu continuava pensando em como seria sair do meu mundo calmo e passar para o mundo conturbado do Jinyoung.

 

**

 

- Mark eu estou falado com você.

- Desculpa Jin, não ouvi.

- Eu disse que estou indo para minha sala e se cuida.

- Vou me cuidar. Até o intervalo.

Jin continuou seu caminho e eu entrei na sala, parecia que todos na sala falavam de uma única coisa e eu não me sentia mal por estar “fora” do assunto. Me sentei no fundo da sala, no mesmo lugar de sempre e esperei que o professor entrasse.

A aula não tardou para começar era aula de filosofia e mesmo que eu não fosse usar nada daquilo na minha vida eu gostava muito dessa aula, ela me fazia refletir e eu gostava disso. Passei quase todas as aulas pensando se eu realmente deveria sair do meu mundinho, se eu ficaria bem aos cuidados de Jinyoung na madrugada da vida, eu não vou mentir que eu tinha muito medo, de não gostar, de decepcionar, de ficar pior ainda do que eu já estou, eu tinha medo de tudo que não me fosse comum.

Acho que fiquei tempo demais pensando e quando dei por mim já era hora do intervalo e Jin já estava dentro da minha sala me arrastando para fora.

- Mark, parece que hoje você está no mundo da lua. É aquilo ainda?

- Sim. Não é algo normal para mim sabe? Não é tão fácil pensar sobre isso.

- Então não pense, só aja. Fiquei sabendo de uma festa que vai rolar na sexta na casa do Jaebum, você sabe quem é né? Capitão do time de basquete? – Acenei mostrando que eu sabia quem era – Ainda bem que o conhece, ele vai dar um festa do começo da pré-temporada e claro eu fui convidado e eu vou levar você.

- Mas já essa sexta?

- Eu te conheço desde que você nasceu, eu sei que se eu não te arrastar para uma festa agora mesmo você não vai.

- É claro que eu vou. É que sábado eu tenho prova bem cedo.

- Para de mentir para mim, eu sei de toda sua vida e eu sei que é mentira. Eu vou passar na sua casa na sexta e é melhor você estar me esperando ou eu te arranco da cama a força.

- Ta bom.

Mesmo que eu e Jin fossemos amigos desde a barriga das nossas mães nós não somos grudados ele sempre passa o intervalo com seus amigos de sala e eu sempre passo em algum canto lendo alguma coisa. Antes eu achava que ele me evitava na escola, mas depois de um tempo eu comecei a me acostumar, eu não me encaixaria ali mesmo.

- Mark hyung.

- Bom dia Jae.

- Tudo bem? Parece pálido.

- Eu estou bem sim, e você?

- Eu estou o de sempre. – Jae era o menino do primeiro ano mais inteligente que eu conhecia, eu e ele fazíamos curso juntos de sábado e foi assim que arranjamos conversas e logo estávamos juntos no intervalo, era engraçado ouvir ele contando de sua paixonite por Jaebum.

- Jaebum ainda?

- Sim, eu queria ter coragem de falar com ele.

- É só falar.

- Ai hyung parece que você nunca se apaixonou, não é só falar, tem todo um modo de chegar, toda uma manha que eu não tenho e também eu acho que ele fica com o Jinyoung hyung.

Ri alto fechando meu livro e encarando Jae pela primeira vez.

- Jinyoung não fica com o Jaebum.

- Como você pode ter tanta certeza assim?

- Por que eles são irmãos.

A cara que o Jae fez foi a melhor coisa do meu dia. Sim Jin e Jaebum são irmãos mas eles não moram na mesma casa, na verdade os pais de Jin são separados, ele mora com a mãe e Jaebum com o pai.

- Acho que nunca fiquei tão feliz.

- Você deveria falar com ele.

- Mas nunca, eu nem saberia o que dizer, eu não saberia nem por onde começar.

- Que tal com um “oi, tudo bem”?

- Como se fosse fácil.

- E não é?

- Um dia você vai se apaixonar e vai ver que até a coisa mais simples se torna algo difícil.

- Que drama de gente apaixonada.

- Aigoo, para com isso.

 Passamos o intervalo conversando sobre como Jaebum é lindo, quer dizer eu só estava lendo o Youngjae que queria que eu prestasse atenção em como Jaebum é lindo, não daria para negar ele realmente é bonito, mas nunca fez o meu tipo de cara.

 

**

 

- Até que enfim saindo da escola em Markiezinho.

- É, agora vou para casa estudar mais ainda.

- Não vai não. Eu e Jaebum vamos até a cafeteria nova com uns amigos. Vamos?

- Eu não sei, não estou me sentindo bem desde a hora do intervalo.

- Para de ser mentiroso eu conheço você, saberia se estivesse passando mal, vamos logo.

Me dei por vencido e liguei para minha mãe avisando que chegaria mais tarde.

- Pronto, agora eu sou todo seu pelo resto da tarde.

- Isso que eu queria ouvir.

Eu e Jin fomos até o centro andando mesmo, não era assim tão longe de casa, passamos por algumas lojas de roupa antes de chegar na bendita cafeteria. Jaebum e seus amigos já estavam lá conversando e tomando café nem notaram quando eu e Jinyoung chegamos, claro se não fosse o escandalo que Jin faz quando chega nos lugares.

- Jaebum irmãozinho, oi.

- Oi Jin. Vejo que trouxe o Mark. A quanto tempo não nos vemos?

- Muito tempo. – Foi minha vez de responder. Antes dos pais deles se separarem éramos como melhores amigos nós três, isso foi antes que eu me tornasse anti-social, antes de Jin conhecer os prazeres da vida adolescente e antes de Jaebum se encontrar no esporte. Depois que isso aconteceu e Jaebum se mudou nós meio que paramos de conversar só porque não nos víamos mas acho que nunca realmente deixamos de ser amigos.

Jinyoung puxou duas cadeiras para que nos sentássemos com eles e então eles começaram a conversar e reclamar que as aulas estavam difíceis, conversaram sobre coisas que eles fariam dali alguns meses quando eles se formariam e eu como sempre fiquei totalmente avulso ao assunto. Acho que aquela foi a primeira vez que eu tirei o foco de mim mesmo e comecei a pensar pelos outros. Jinyoug iria embora ele iria se formar no fim do ano e eu realmente havia me esquecido, como se meu melhor amigo não significasse nada para mim, eu estava tão perdido em pensar no meu futuro que eu esqueci dos outros ao meu redor, eu estava me achando um amigo ruim.

 

**

 

Se passaram pelo menos umas quatro horas desde que estávamos lá, eu já estava cansado e com sono quando por um milagre dos céus Jin me chamou para irmos. Todos na verdade já estavam indo embora e Jaebum nos deu uma carona até em casa. Me despedi dos meus amigos e não pude deixar de notar um caminhão de mudanças parado na casa ao lado. Eu não sabia que ela estava alugando.

Entrei e minha mãe estava na cozinha conversando qualquer coisa com meu pai.

- Oi.

- Mark, ainda bem que chegou vá se trocar.

- Por que?

- Convidamos os novos vizinhos para jantar. – Minha alegria de poder dormir foi de cem a zero em dois segundos.

- Mas eu estou tão cansado – minha mãe fez aquela cara – ta bom eu vou me trocar.

Subi as escadas com a velocidade de três lesminhas e entrei no meu quarto quase me jogando na cama, mas eu sabia que se me jogasse ali eu dormiria na mesma hora, então só me troquei e olhei no celular para ver se tinha algo. Só uma mensagem de Jae.

 

“Fiquei sabendo que saiu com Jaebum e seus amigos hoje, como foi?” – Eu não sabia se eu batia em Jinyoung em ficar alimentando esse sentimento no Jae ou se eu batia no Jae por não falar logo com Jaebum. Falando nisso, somos todos meio vizinhos e Jae e Jinyoung moram de frente para o outro a algumas casas depois da minha. Jaebum mora no bairro vizinho que não é tao longe e é isso.

“Sim, eu não queria mas seu vizinho me arrastou”

“Como foi?”

“Você quer mesmo saber como foi ou quer saber como Jaebum estava?”

“Quero saber como Jaebum estava.”

“Sem vergonha. Ele estava como todos os dias e antes que me pergunte ele estava sozinho”

“Ufa, correu uns boatos na escola de que ele estava saindo com um calouro, será que é verdade?”

“Só se ele esconde muito bem, porque nem eu nem Jin vimos ele com ninguém.”

“Ainda bem. Boa noite hyung tenho que jantar e dormir até amanhã.”

“Até amanhã Jae. Dorme bem <3”

 

Desci as escadas assim que ouvi a campainha soar, não lembro se não a ouvia com frequencia ou se ela realmente estava mais alta que antes. Meus pais estavam parados em frente a porta e conversavam com um casal, quando ele deram passagem para que o casal entrasse eu o vi. Ele parecia ter saído de um filme típico americano, ele parecia capitão do time de futebol americano ou basquete, mantendo sua pose de cara durão, olhou em minha direção enquanto eu ainda o encarava e sorriu, foi estranho o ver sorrindo, não pelo sorriso claro e sim porque parecia que ele estava lendo minha alma, me senti meio desconfortável ainda mais sentindo minhas bochechas queimarem, droga eu odiava corar na frente das pessoas.

 

- Mark vem aqui, vai ficar ai parado em frente a escada? – Acordei do transe e fui para perto de minha mãe.

- Esses são o senhor e a senhora Wang e esse é o filho deles. – Cumprimentei todo mundo e meus pais arrastaram os pais do menino para sala de jantar nos deixando sozinhos, eu ainda me sentia desconfortável com ele ali, ele ainda sorria, eu estava começando a me irritar.

- Acho que esqueceram de nós. – Sua voz era diferente de tudo que eu tinha ouvido, era grossa mas no ponto e gostosa de ouvir, era melodiosa e doce, era única.

- É, acho que fomos esquecidos.

- Eu me chamo Jackson e você?

- Mark.

- Prazer Mork.

- É Mark.

- Ok, MOrk, vamos?

Até seu sotaque era bonito e harmonioso com ele, mas eu sentia em algum lugar dentro de mim que eu ia me ferrar.


Notas Finais


P.S: É Mork mesmo ta gente. É o jeito como o Jackson pronuncia por isso quando ele falar vai estar sempre com "O" é isso :)


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