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História YouTube.com.mg - Resolvendo coisas de família


Escrita por: Mika_Mills

Notas do Autor


Olá minnnaaa!!!

Capitulo novo!!

Demorei?

Boa leitura!

Capítulo 38 - Resolvendo coisas de família


Fanfic / Fanfiction YouTube.com.mg - Resolvendo coisas de família

 

No dia seguinte...

 

 

      Lucy estava em seu quarto na pousada lendo um livro quando Ana, Levy e Jellal entraram cansados em cobertos de pena de galinhas. Lucy os olhou por um momento e depois voltou sua atenção para o livro.

 

  - Onde passaram a noite? – perguntou normalmente.

 

  - Na cadeia de um parque de diversões! – Levy respondeu se jogando na cama e Lucy se lembrou de que eles ajudaram Natsu.

 

  - Ah é! Os amigos traidores! – falou irônica.

 

 - A gente também te ama! – Jellal falou se sentando em uma poltrona que tinha no quarto.

 

 - E as penas de galinha são da onde?

 

 - Jellal achou ter visto Aslam enquanto dirigia e acabou atropelando um caminhão de galinhas! – respondeu Ana já deitada em sua cama.

 

 - Meu Kami do céu! – Lucy gritou – E elas estão bem?

 

- Quem? – perguntou Levy.

 

- As galinhas! – respondeu.

 

- Elas estão ótimas, a gente que saiu com uma bela bronca do motorista! – respondeu Ana.

 

- A nossa sorte é que ele era fã de Nárnia também! Nós conversamos muito e até tiramos uma selfie! – comentou Jellal sorrindo.

 

- É, eu vi no seu insta e em todas as outras redes sociais possíveis! – respondeu Lucy voltando a ler.

 

- E tudo isso pra nada! – comentou Ana chamando atenção da loira.

 

- Não é verdade! Eu dei uma segunda chance pro Natsu tenta me reconquistar! – respondeu Lucy.

 

 - Segunda chance?! Para de ladainha, você só esta enrolando e machucando o garoto! – respondeu Ana. – Esta fazendo cu doce!

 

 - Eu não estou enrolando eu só quero vê se ele me ama mesmo para tentar fazer da maneira certa, Ana! E você sabe muito bem que nosso namoro começou com uma mentira! Não é cu doce! – diz Lucy.

 

 - É! Eu devia ter dito a ele que não conhecia ninguém, assim não teríamos vindo pra cá e não pararíamos na cadeia pra tentar juntar vocês dois! – Ana comenta e depois suspira.

 

 - Eu não me arrependo de nada, muito menos de ter tacado bolas no segurança do parque e de ter roubado um urso de pelúcia de uma criança. Senti-me o próprio Voldemort! – Jellal comenta sorrindo enquanto se lembrava das besteiras que fez.

 

 - Eu não sei oque o Voldemort tem haver com isso, mas eu concordo! Não me arrependo de nada até agora! – concordou Levy sorrindo.

 

 - Claro que não se arrependem! Vocês três conheceram pessoas maravilhosas e estão apaixonados! – disse Ana – A única pessoa que conheci aqui foi o empresário do Natsu, uma cabra muito gente fina, um empresário estranho e uma garota que eu já vi em algum lugar, mas não lembro. – suspirou novamente – Fora isso só me meti em confusão!

 

  - Está falando do Silver, Acnologia e a Bella? – perguntou Lucy e Ana fez joinha. – Tem razão aquele empresário é muito estranho, mas eu o acho até que gentil! – Lucy diz se lembrando de quando esteve com Acnologia enquanto Natsu estava desaparecido – Já a Bella, você sempre diz que conhece alguém na rua só que é tudo mentira!

 

  - Verdade! Teve um cara do açougue que você disse que já tinha o visto em uma novela da globo! – comentou Jellal – Quando na verdade ele participou de uma novela na Record!

 

  - Grande diferença! – Ana comentou e eles ficaram em silencio.

 

 - Então... – Jellal começou – Eu vou tomar um banho! – disse se levantando.

 

- Eu também! – Levy diz se levantando e indo para o banheiro.

 

- Eu vou depois de você! – Ana gritou. Ela e Lucy ficaram em silencio no quarto.

 

- Ah Ana! – Lucy a chamou – Não fique assim, você ainda acha alguém!

 

- Se depender da autora não! – comentou.

 

- Oque?

 

- Nada, esquece! Vou vê se tem algo pra comer na cozinha daqui! – falou se levantando e saindo do quarto. Lucy deu de ombros e voltou a ler seu livro.

 

(...)

Maid Café

 

 CRASH!

 

 - Opa, gomenasai! – Mavis fala fazendo reverencia varias vezes depois de deixar um prato com o pedido de um cliente cair no chão. Laito a ajuda a catar para não se cortar. Enquanto isso Bella e Ayato a observavam.

 

  - Isso é ruim! – comenta Ayato com os braços cruzados

 

  - Você acha?! – Bella diz irônica.

 

 - Ela vai nos falir! – comenta novamente.

 

 - É o quarto prato quebrado só hoje! – Bella comenta e os dois veem Mavis vim em sua direção cabisbaixa. – Volte a trabalhar, eu cuido dela!

 

  - Boa sorte! – falou indo para o caixa.

 

 - Tudo bem senhorita Mavis? – pergunta Bella assim que Mavis para em sua frente.

 

 - Não! – respondeu e levantou a cabeça – Eu estou estragando os negócios né? – perguntou sorrindo forçado e sem graça

 

 - Bom... – Bella foi interrompida.

 

- Está! – Reiji respondeu sério como sempre aparecendo do lado de Bella. Seu comentário fez Mavis ficar cabisbaixa.

 

 - Reiji! – Bella o repreendeu.

 

- Que foi?! Você não ia falar então eu falei! – respondeu e saiu deixando as duas sozinhas novamente.

 

- Desculpa se eu estou atrapalhando. – Mavis começou – Eu só queria fazer algo em fez de ficar sentada naquele lugar chato só assinando e revisando papéis.

 

 - Entendo! – Bella suspira – Mas talvez servir mesas não seja sua vocação aqui! – comentou – Já tentou lavar pratos?

 

 - Já! Kanato brigou comigo por eu ter lavado o ursinho dele sem querer e me expulsou da cozinha. – respondeu cruzando os braços e fazendo bico.

 

 - E limpar o chão?

 

 - Shu ficou com raiva por eu ter molhado os fones dele sem querer!

 

 - Arrumar o deposito?

 

 - Reiji disse que não organizo direito e fez todo o trabalho colocando as coisas em ordem de validade e alfabética! – respondeu deixando Bella com uma gota na cabeça.

 

 - Cozinhar?

 

 - Subaru disse que não consigo fazer nem miojo!

 

- Caixa?

 

- Ayato fala que não devo dar desconto para clientes que acho bonitos ou fofos, como o casal sentado na mesa 8. – respondeu e Bella suspirou. Ela então começou a pensar em como ajudar Mavis.

 

 - Que tal você ir comprar algumas coisas que estamos precisando? Você consegue fazer isso né? – perguntou e Mavis levantou a cabeça.

 

 - Sim, consigo! – respondeu feliz.

 

 - Ótimo! Vou te dá uma lista do que estamos precisando, me acompanhe! – falou sorrindo e Mavis a acompanhou.

 

(...)

 

  - Pode trazer tudo isso?

 

  - Sim! Não vou te decepcionar! – respondeu e foi andando.

 

 - Tem certeza que vai deixa-la comprar as coisas? – perguntou Reiji.

 

 - Não! – ela respondeu observando Mavis saltitar pela rua.

 

- Sério? Por que diz isso? – perguntou.

 

- Ela se esqueceu de pegar o dinheiro! – falou levantando a mão com o dinheiro e os dois ficaram com gotas na cabeça até verem Mavis voltar correndo.

 

- Eu esqueci o dinheiro! – falou chegando perto de Bella.

 

- É! Eu percebi! – falou lhe entregando o dinheiro.

 

- Agora sim não vou te decepcionar! – falou novamente e voltou a saltitar até a loja.

 

- Boa sorte Mavis! – Bella falou e entrou no Maid Café.

 

- Ela vai precisar mais do que sorte! – Reiji comentou entrando logo atrás dela.

 

(...)

Mavis on

 

     Eu já tinha pegado quase tudo que Bella tinha pedido, só faltava o açúcar! Comecei a andar pela loja em busca do açúcar enquanto segurava a cesta de compras e quando finalmente achei só tinha um e quando eu ia pegar outra pessoa pegou primeiro que eu.

 

 - Ei! Eu ia pegar esse açúcar! – falei olhando para a pessoa e percebi que era aquele moreno de antes que eu tinha esbarrado. Ele olhou pra de cima pra baixo e logo depois sorriu de canto me fazendo corar. Que sorriso lindo, mas parecia que estava me avaliando, que estranho!

 

  - Desculpe linda, mas eu peguei primeiro! – corei com seu “apelido”, mas logo voltei ao normal.

 

 - Mas eu preciso desse açúcar mais do que você! – falei. Se eu não levar tudo que Bella pediu ela não vai confiar em mim pra nada, mesmo eu sendo sua superior gosto do fato dos meus funcionários gostarem e confiarem em mim.

 

 - Não precisa não! – falou.

 

- E por quê? – perguntei irritada.

 

- Porque você já parece doce o bastante! – falou com uma voz maliciosa e eu fiquei vermelha de vergonha e raiva.

 

- Olha aqui cara... – ele me interrompeu.

 

- Estou olhando! – falou me avaliando de novo.

 

- Eu estou falando sério tá bom! EU preciso MUITO desse açúcar! – falei nervosa. Não vou deixar me abalar com a ladainha desse moleque! E de repente sua expressão divertida e maliciosa mudou para uma mais séria. Acho que ele é bipolar!

 

 - EU. JÁ DISSE. QUE. NÃO! – falou fazendo pausa entre as palavras e eu rangi os dentes.

 

 - E. EU. JÁ DISSE. QUE. PRECISO! – o imitei e ele revirou os olhos.

 

 - Olha baixinha eu não estou com paciência pra aguentar pessoas como você não, então tchau! – falou se virando pra ir embora.

 

 - Baixinha?! – repeti nervosa e joguei nele a primeira coisa que vi na minha frente, ou seja, um saco de farinha o fazendo parar já que o saco tinha rasgado com o impacto e o sujado. Ele ficou parado por alguns segundos antes de se virar com raiva.

 

 - Você não fez isso! – disse com raiva

 

 - Ah! Eu fiz sim! – falei decidida. Ele apertou os punhos e olhou para o lado vendo uma calda de chocolate. Ele sorriu pra mim antes de pegar a calda. – Ah não! Nem pense nisso! – falei dando alguns passos pra trás.

 

 - Ah sim! – ele disse e antes que eu pudesse fazer algo ele abriu o frasco com a calda e jogou em mim. E eu ainda deixei a cesta cair nos pés os machucando.

 

 - Aaaaiiii! –gritei para depois retirar a calda dos meus olhos e quando olhei o moreno tinha sumido. - D-Desgraçado! – gritei alto. Espero que Bella me perdoe por isso! Se eu encontrar aquele cara de novo eu mato ele!

 

Mavis off

 

Zeref on

 

  - Tsc. Merda! Estou todo sujo agora! – falei assim que saí da loja, pelo menos conseguir o açúcar. Mas eu juro que aquela loirinha ainda me paga!

 

  - Nossa, você está horrível! – ouço uma voz familiar e bufo já sabendo quem é.

 

 - Oi Natsu! – falei me virando e ele estava com aquele sorriso idiota enquanto me olhava – Oque esta fazendo aqui?

 

 - A calçada é publica sabia? – perguntou sarcástico e eu revirei os olhos.

 

 - Não começa! – falei voltando a andar, mas o idiota começou a me acompanhar.

 

- Oque houve com você?

 

- Não te interessa!

 

- Assim como o relacionamento meu e da Lucy não te interessava?! – comentou e eu bufei novamente, mas depois sorrir.

 

- Relacionamento?! Pelo oque eu saiba ela terminou com você! – comentei de volta e ele ergueu a sobrancelha confuso.

 

- Como sabe que ela e eu terminamos?

 

- A sua amiguinha Ana postou no blog dela! – respondi ele arregalou os olhos.

 

- Oque? - gritou

 

- Não a julgue, esse é o trabalho dela não é?! Postar sobre Youtubers?! – falei e ele balançou a cabeça.

 

- Não foi isso que me impressionou! Oque me impressionou foi o fato de você ler o blog da Ana! – respondeu sorrindo e eu revirei os olhos.

 

- E daí se eu leio, não tenho nada de bom pra fazer mesmo! – respondi.

 

- Então por que não arranja um emprego?

 

- Te faço a mesma pergunta! – falei e ele revirou os olhos – Vai continuar me seguindo por quanto tempo?

 

- Eu não estou te seguindo só estou indo para a mesma direção que você! – respondeu e ficamos em silencio. – Papai ligou e eu contei que você estava aqui!

 

- VOCÊ OQUE? – gritei parando de andar chamando atenção de algumas pessoas.

 

- Eu disse que você estava aqui! Que foi está surdo? – perguntou cruzando os braços.

 

 - Por que disse que eu estava aqui?

 

 - Ele me perguntou se tinha noticiais de você e falei! Ah é, ele disse que é pra você ligar pra ele se não vai vim aqui pra Magnólia só pra te ver! – respondeu.

 

  - Como se ele fosse largar o trabalho dele só pra vê o filho fracassado dele! – comentei voltando a andar com raiva.

 

 - Não fale assim Zeref! Ele te ama! – disse me fazendo parar de novo e encara-lo.

 

 - Ele não me ama, ele me tolera por ser meu pai! É bem diferente! – disse nervoso – Ele sempre preferiu você a mim! Só porque você é o caçula, é o preferido dele! Antes de a mamãe morrer, ela era a única que me dava atenção e demonstrava que me amava de verdade! – desabafei e Natsu me olhou surpreso.

 

  - Não sabia que se sentia assim! – murmurou triste, oque me deu mais raiva ainda.

 

  - Você nunca se importou em saber! E não faça essa cara... – apontei para seu rosto – Eu não quero que VOCÊ tenha pena de mim! – falei e voltei a andar em passos largos e pesados e dessa vez ele não me seguiu.

 

Zeref off

 

Natsu on

 

     Depois que Zeref foi embora continuei no mesmo lugar parado. Realmente nunca prestei atenção o bastante para saber se meu pai dava atenção para ele, sempre fui mimado por meu pai recebendo presentes e vários brinquedos e pensando melhor, nunca o vi receber nada de meu pai. Até a minha mesada era maior que a dele, mas por que será que meu pai tratava Zeref assim?! Preciso conversar com ele!

 

      E com esses pensamentos paguei uma passagem de trem e fui até a cidade que meu pai morava, onde um dia eu e Zeref morávamos. Ela não era muito longe de Magnólia, então foi uma viagem de uma hora e meia, quase duas.

 

      Chegando lá, peguei um taxi em direção a nossa antiga casa, onde ele ainda morava rodeado de empregados. Assim que cheguei paguei a viagem e o taxista se foi. Virei-me para o portão e lá estava uma grande mansão, antiga, mas muito bela. Passei pelos portões e pelo jardim e quando cheguei à porta bati.

 

   - Já vai! – ouvi uma voz feminina, provavelmente uma empregada. Não demorou muito para abrir a porta – Posso ajudar? – perguntou me olhando e percebi que se tratava de Virgo, a governanta da casa.

 

   - Oi Virgo, não se lembra mais de mim? – perguntei sorrindo e ela me olhou um pouco e logo arregalou os olhos.

 

   - Senhor Natsu! Como vai? – perguntou alegre.

 

  - Eu vou bem obrigado por perguntar, mas não me chame de senhor, por favor, faz me sentir velho! – respondi – E onde esta meu pai?

 

  - Ele esta no escritório, mas venha! Entre! – ela me deu passagem e fechou a porta assim que passei. – Queira me acompanhar, por favor! – pediu e fui com ela até o escritório. Ela bateu três vezes e pode se ouvir um “Entre!” abafado. Ela abriu a porta e pude vê-lo sentado em sua cadeira de sempre revisando alguns papeis, ele parecia ocupado. – Senhor?! – Virgo o chamou.

 

  - Oque foi Virgo? Não vê que estou ocupado! – falou sem olha-la.

 

 - É que o senhor tem uma visita! – disse Virgo.

 

 - Diga que eu estou ocupado e que não posso atender agora! – respondeu sem tirar os olhos dos papeis e computador.

 

 - Mas senhor, a visita é seu filho! – e assim que ela disse isso ele levantou a cabeça e assim que me viu ao lado de Virgo, sorriu.

 

 - Natsu! – ele se levantou vindo em nossa direção – Por que não disse que era meu filho preferido em Virgo? Se eu soubesse já tinha o atendido! – falou assim que chegou mais perto – É bom vê-lo novamente filho! – ele fala me abraçando e eu o abraço de volta.

 

  - É bom vê você também pai! – digo e ele desfaz o abraço e olha para Virgo.

 

 - Virgo, traga-nos bebidas e biscoitos, tenho certeza que Natsu esta com fome pela viagem! – falou sorrindo e Virgo sorriu de volta.

 

 - Sim senhor! – ela disse e fechou a porta nos deixando sozinhos. Meu pai me guiou até sua mesa e eu sentei em uma das cadeiras que tinham lá.

 

  - Então Natsu? Oque te traz aqui? – perguntou ainda sorrindo.

 

 - Zeref! – respondi. Preferi ser direto e assim que ouviu esse nome meu pai mudou não só sua postura na cadeira, que estava relaxa, e ficou sério e tenso.

 

 - Zeref?! Oque tem ele? – perguntou – Ele te fez algum mal por acaso? Por que se fez... – eu o interrompo.

 

 - Não pai! Calma! – falei antes que ele ficasse nervoso. Suspirei – Vim aqui para falar sobre ele e o seu relacionamento com o mesmo!

 

 - Como assim?  -perguntou confuso.

 

 - Eu fui idiota de perceber só agora então queria te perguntar... Por que trata o Zeref tão diferente de como me trata? – perguntei e ele ficou pensando por um tempo até encostar-se à cadeira e colocar a mão na boca.

 

 - Não sei do que esta falando! – respondeu simplesmente, mas eu sabia que ele estava escondendo algo. Suspirei novamente para não me irritar com ele.

 

  - Não minta para mim pai, você sabe muito bem do que falo! – falei e encostei-me à cadeira também – Eu quero saber por que o senhor tratava e ainda trata Zeref tão mal! Ele te fez algo que não gostou ou algo do tipo quando era criança?

 

  - Você sabe que Zeref foi uma criança difícil de criar e controlar, principalmente depois da morte da mãe de vocês! – respondeu.

 

  - Mas tinha um motivo para isso e suspeito que você era esse motivo! – falei – Por favor, pai me conte a verdade. Oque Zeref fez de tão ruim pra trata-lo dessa maneira? – perguntei novamente e ele ficou em silencio.

 

 - Não foi ele que fez algo filho! – respondeu simplesmente.

 

- Então quem foi? – perguntei confuso e decidido.

 

 - Foi sua mãe! – respondeu – Zeref não é seu irmão de verdade Natsu! Ele nunca foi! – sua resposta me deixou de queixo caído. Como assim ele não é meu irmão? Tem coisa errada aí! Eu ia lhe perguntar algo quando fomos interrompidos por batidas na porta. Era Virgo.

 

 - Com licença, eu trouxe as bebidas e os biscoitos que o senhor pediu! – ela disse entrando e deixando a bandeja em cima da mesa – Mais alguma coisa?

 

 - Não, pode se retirar Virgo. E obrigado! – meu pai agradeceu e Virgo se retirou. Ficamos em silencio por mais tempo com eu tentando processar oque ele tinha dito.

 

 - C-Como assim ele não é meu irmão? – perguntei – Não! Não pode ser verdade! Ele é um Dragneel! Tem que ser um! – me exaltei.

 

   - Não, ele não é! – respondeu para depois suspirar - Zeref na verdade é filho da sua mãe com o meu irmão!

 

   - C-Como assim? Eu tenho um tio? – pergunto assustado e confuso.

 

   - Não. Você TINHA um tio. – respondeu e suspirou – Sua mãe tinha um relacionamento com meu irmão e mesmo eles dois juntos eu amava muito ela, mas queria vê-la feliz e ela parecia feliz com meu irmão. Então um dia ela disse esta gravida dele, e meu pai pediu um casamento entre os dois o mais rápido possível, mas... – ele deu uma pausa – Infelizmente meu irmão acabou morrendo em um acidente de carro. Alguns dizem que foi acidente e outros que foi suicídio. A policial nunca descobriu a verdade! – explicou – Mas depois que ele morreu, sua mãe ficou desamparada e eu odiava vê-la assim, então eu resolvi assumir o filho dela e então nós nos casamos e ela teve Zeref.

 

   - Isso ainda não explica por que o trata daquela maneira! – falei nervoso.

 

  - Explica sim filho. Por dois motivos: o primeiro, é que ele era filho do homem que roubou a mulher que eu mais amava porque eu era um covarde por não admitir meus sentimentos para ela a tempo e eu acabei a perdendo para meu irmão. E o segundo, é que mesmo tirando-a de mim e a engravidando, eu ainda o amava. Até porque, era meu irmão! E Zeref... – ele suspirou – Zeref se parecia e ainda se parece muito com ele. E o ignorava e não o dava atenção porque ele me lembrava tanto meu irmão e nossos momentos juntos que isso me machucava e doía muito! – ele fez uma pausa – Não podia encarar Zeref que eu via nele o rosto de seu tio, tinha noites que não conseguia dormir porque achava que era ele... Que era seu tio ali no quarto ao lado... E que ele não estava morto como achávamos! – nós ficamos em silencio por algum tempo.

 

  - Sei que o fato de Zeref lembrar seu irmão te machucava, mas machucava ainda mais o Zeref pelo fato dele não ter tido um pai que ficasse ao lado dele. – digo cabisbaixo – Ele não tinha culpa de se parecer tanto assim com ele, pai! Ele não sabia que era filho de outro homem! A única coisa que ele queria era um pai que desse amor e a atenção que ele merecia e tinha o direito de receber!

 

   - Eu sei é que... – eu o interrompi.

 

   - Não você não sabe! – gritei – Se você soubesse não tinha o tratado como trata até hoje! Se Zeref lembra seu irmão, invés de ficar o ignorando devia ama-lo e protege-lo, porque se algo de ruim acontecer com Zeref às lembranças de seu irmão vão embora com ele e isso sim vai ser dolorido. Porque aí você ia não só ter perdido seu irmão duas vezes como também um filho que em momentos da vida te considerava o herói dele, um pai de verdade! – falei e meu pai abaixou a cabeça, seu arrependimento estava começando a ficar visível – Você sabe muito bem que as coisas que ele fazia era pra chamar sua atenção, porque só brigando e o castigando você o notava e dirigia a palavra a ele, mesmo que fosse para bater nele ou para dar sermão. E a única coisa que te peço agora é que converse com Zeref e peça desculpas por tudo!

 

   - Eu não posso fazer isso! – murmurou.

 

  - Não pode ou não quer? – perguntei nervoso.

 

 - Eu não posso! Eu... – ele fechou os olhos com força – Eu não tenho coragem! Faz tanto tempo que não o vejo, que não ouço sua voz que... – ele foi interrompido por Virgo que bateu e entrou.

 

 - Com licença senhor, mas seu outro filho Zeref esta esperando na sala para conversar com o senhor! – ela disse sorrindo.

 

 - O-oque? – meu pai perguntou assustado. Nunca tinha o visto assim!

 

 - Aí está sua chance! Converse com ele e resolva isso! – falei e ele olhou para a mesa.

 

- Eu não posso Natsu! – falou.

 

- Sim você pode! E fique sabendo que se não fizer isso, quem não vai ser seu filho mais vai ser EU! – falei decidido e confiante. Ele me olhou assustado, pois sabia do que eu era capaz. Engoliu seco, suspirou e então disse...

 

 - Deixe-o entrar Virgo!

 

- Sim senhor! – Virgo falou e sumiu voltando com Zeref e assim que ele me viu ali ergueu a sobrancelha.

 

 - Deixa eu adivinhar, reunião de família e eu não fui convidado?! Grande surpresa! – falou sarcástico – Eu vou embora, devo estar atrapalhando vocês! – ele se virou para ir só que quando eu ia impedi-lo...

 

 - Espere Zeref! – ele gritou se levantando – Eu quero que fique! Preciso conversar com você! – disse e Zeref o olhou.

 

 - Precisa? – Zeref perguntou desconfiado.

 

 - Sim, é muito importante! – respondeu e olhou para mim – Nos deixe a sós Natsu! – me pediu e assenti.

 

 - Tudo bem! – falei e andei até a porta parando em frente à Zeref.

 

- Que é? – perguntou e sem perder tempo o abracei – Que? Natsu você tá legal? Ei! – ele me cutucou para solta-lo – Oh Igneel, acho que seu filho esta drogado em?! – comentou me fazendo sorrir e eu me afastei dele sorrindo – Por que esta sorrindo?

 

 - Por nada! Mas fique sabendo que mesmo as coisas ruins que você fez pra mim... Eu ainda te amo! – falei e ele pareceu surpreso. – Tchau irmãozinho! Eu amo você! – falei batendo em seu ombro.

 

  - Tá bom... – ele falou desconfiado – Isso pareceu meio gay! – comentou e eu sorri e me retirei da sala junto com Virgo os deixando a sós.

 

 - Oque aconteceu Natsu-san? Ouvi gritos! – perguntou Virgo.

 

- Nada Virgo, só estava resolvendo coisas de família! – respondi e ela me olhou confusa, mas logo sorriu e voltou aos seus afazeres.

 

    Eu sabia que a conversa deles ia demorar então resolvi subi para vê meu antigo quarto e imaginem ou não. Ele estava igual, não mudou nada, estava até mais limpo. Olhei para minha cama de solteiro e ela estava arrumada e a cômoda do lado da mesma estava limpinha, meu pai deve pedir para as empregadas limparem aqui todo dia. Resolvi então ir ao do meu irmão (sim, eu o considero um irmão, pois é isso que ele é) e quando abri a porta tive uma surpresa, ele também estava limpo (sinceramente estava mais limpo que o meu). Eu achei que ia estar empoeirado e mofando, mas não. Está limpo e cheiroso. E a cama me pareceu tão convidativa que resolvi deitar nela e pensar um pouco.

 

     A cama também estava arrumada e cheirosa e querendo admitir, era muito melhor e macia que a minha...

 

  - É! Ele o ama, só não sabe disso ainda! – comentei sorrindo e nem percebi quando peguei no sono.

 

(...)

 

 

     Acordei com alguém cutucando meu braço e assim que abri os olhos vi Zeref me olhando com expressão divertida.

 

  - Essa é minha cama sabia? – perguntou sarcástico e eu sentei na cama.

 

  - Sabia! Mas achei que não ia se importar! – respondi sorrindo.

 

 - Mas eu me importo, não quero que fique com seu cheiro nojento! – falou se sentando no canto da cama. Ficamos em silêncio.

 

 - Conversou com ele? – perguntei.

 

 - Sim!

 

 - E ele te contou tudo?

 

 - Sim!

 

 - E como reagiu?

 

 - Eu ou ele?

 

 - Você!

 

 - Bom... Foi difícil no inicio, mas acho que não me importo! – respondeu normalmente.

 

 - Não se importa em não ter conhecido seu pai ou meu pai o ignorar?

 

- Os dois! – respondeu. – O seu pai é... Legal! – respondeu simplesmente.

 

 - Corrigindo eu e você: NOSSO pai é legal! – falei sorrindo e ele revirou os olhos.

 

 - É tanto faz! – respondeu.

 

  - Zeref, sabe por que sou Youtuber? – perguntei.

 

 - Porque você tem vocação já que é idiota? – perguntou de volta e eu revirei os olhos.

 

 - Não! É porque quando você era Youtuber eu admirava você e eu queria ser você, igualzinho a você! – respondi sorrindo.

 

  - Sério? – ele perguntou sério

 

  - Sim!- respondi e o vi sorrir

 

  - Valeu Natsu! – ele disse e eu sorri. Era a primeira vez que o via sorrir sinceramente.

 

 - Awww vem aqui! – falei e o abracei com força.

 

 - Ah credo Natsu, me solte! – ele falou tentando se soltar do meu abraço, foi quando nosso pai entrou no quarto.

 

 - Owww que lindo vê meus dois filhos juntos assim, pena que não tenho uma câmera! – comentou sorrindo.

 

 - Dá pra pedi pro Natsu me soltar! – pediu Zeref e ele fez uma expressão pensativa.

 

- Só se me chamar de pai de agora por diante! – respondeu e Zeref riu.

 

- Vai sonhando coroa! – ele respondeu sorrindo.

 

- Tudo bem então! – ele se sentou do lado de Zeref e o abraçou também – Vamos abraça-lo Natsu, até ele ceder! – disse sorrindo.

 

- Que? – Zeref gritou.

 

- Ou até ele vomitar arco-íris! – falei sorrindo.

 

- Acho que vou comprar três pôneis para andarmos juntos em direção ao pôr do sol! – comentou meu pai sorrindo.

 

- Eu apoio! – falei.

 

- Ai credo! Estamos parecendo três viados, um idiota e um velho! – Zeref comentou – Soltem-me logo! – ele pediu e a gente o abraçou com mais força – D-Droga! E-Eu não consigo respirar! – ele pareceu mesmo sem ar – N-Natsu... P-Pai... Soltem-me logo! – ele falou e a gente o soltou e ele pode respirar.

 

- Viu só, não foi tão difícil! – nosso pai disse bagunçando o cabelo de Zeref enquanto sorria.

 

 - Diz isso porque não foi você que quase foi morto enforcado! – Zeref comentou – Agora se me dão licença tenho que ir! – ele ia levantar, mas nosso pai o puxou fazendo com que ele se senta-se novamente.

 

  - Você não vai a lugar nenhum! Agora que resolvemos as coisas eu quero aproveitar minha vida com você! – falou autoritário.

 

  - Ah sério? E oque tem em mente? – Zeref perguntou irônico e ele o abraçou pelo pescoço o fazendo chegar mais perto.

 

 - Eu estava pensando em começar ensinado você a andar de bicicleta! – comentou.

 

- Eu já sei andar de bicicleta! – Zeref respondeu.

 

- Agora não sabe mais! A partir desse momento você tem 10 anos e eu vou ajuda-lo com as coisas da infância e puberdade! – respondeu.

 

- Ah não! – Zeref comentou.

 

- Ah sim! – ele repetiu – Então filhinho tem alguma garota que esta gostando na escola em? – perguntou risonho.

 

- Eu nem vou mais pra escola! – respondeu

 

- Aaahh não seja malcriado ou vai ficar sem sobremesa hoje! – ele disse levantando e levando Zeref com ele.

 

- Sobremesa?! Tá falando sério é?!

 

- Mais do que sério! Que tal a gente ir vê alguns brinquedos pra você em?!

 

- Pai para! – Zeref pediu.

 

- Eu estava pensando naquele carrinho de controle remoto que você sempre me pedia! – ignorou o pedido de Zeref.

 

- Eu disse pra parar! – Zeref parecia desesperado.

 

- Falando nisso, precisamos ter uma conversinha sobre o seu corpo meu filho!

 

- Ah não! Isso não! Isso eu não aceito! – Zeref falou se soltando dele e correndo do quarto.

 

- Volte aqui moleque, não me obrigue a tirar seu vídeo game! – ele correu atrás de Zeref.

 

 - Finalmente uma família normal! – falei encostando-se à cabeceira da cama.

 

 - Aaahh socorro homem maluco me perseguindo! – ouvi Zeref gritar.

 

 - Volte aqui ou não vai ganhar presente de Natal! – o ouvi gritar.

 

 - Ou quase normal né?! – comentei novamente e me levantei da cama – Ei! Esperem por mim, também quero presente de natal e brinquedos! – gritei correndo me sentindo uma criança de novo.

 

CONTINUA...


Notas Finais


Olá novamente:

Se você chegou até aqui, parabens! Você não é preguiçoso (a) como eu!

Eu tenho quatro coisas para falar pra vocês:

1 - Eu sei que já foi mostrado os verdadeiros pais do Natsu e do Zeref no mangá (desculpa pelo spoiler pra quem ainda não sabia), mas para mim IGNEEL sempre será o pai de Natsu e é claro o melhor! Isso é minha opinião então se eu escrever fanfics da categoria Fairy Tail o Igneel sempre será o pai do Natsu e se tiver o Zeref vai ou não (como nessa) ser o pai dele também! Ok? valeu!

2 - Não pense que eu esqueci o Gray e o Silver não ok? Eles terão o momento deles no proximo capitulo muito provavelmente. Se não só no começo do segundo ato.

3 - Eu estou resolvendo esses problemas que ficaram meio que pedentes para poder começar o segundo ato. Então se eu não resolvi algo e tem algo em duvida ainda sem explicação (P.S.: a Mavis e o pessoal do Maid Café não vale porque eles vão estar no segundo ato) me avisem por favor. É que eu posso acabar esquecendo porque a fic tem muitos capitulos! Então, peço, por favor, que me avisem! Ok? Valeu!

4 - O Segundo Ato está programado para começar no capitulo 40!

É só isso mesmo! Obrigada por lerem! E desculpa os erros!


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