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História Youtubers no Reality da Morte - Uma Noite Quente, Um Encontro, Uma Atualização e Uma União


Escrita por: findHenrique

Notas do Autor


Olá, espero que estejam bem :)
Finalmente chegamos ao TOP 10, só restam 10 sobreviventes.
*Solta fogos de artificio*, *Toma champanhe* parei.
Enfim, posso dizer que já foi por volta de 68% da fic.
Cada vez mais perto do final, que emossaum...

Esse capítulo tem um Pov com Hentai, o que pode deixar algumas pessoas chocadas ou incomodadas, eu posso nem ver que adoro, enfim, vai estar avisado caso alguém não queira ler.

Espero que gostem :)

Capítulo 37 - Uma Noite Quente, Um Encontro, Uma Atualização e Uma União


Fanfic / Fanfiction Youtubers no Reality da Morte - Uma Noite Quente, Um Encontro, Uma Atualização e Uma União

(Pov Cocielo)

- O que você tá fazendo aqui sua puta? – Pergunta Cocielo com voz arrastada.

- Houve uma mudança no trato, vim comunicá-lo disso.  – Diz Anastácia com voz grossa.

Cocielo semicerra os olhos, vira a cabeça lentamente para o lado e começa a rir.

- Do que está rindo? – Pergunta ela sem entender.

- Você não está aqui. – Cocielo funga o nariz e se ajeita no chão. – Você é um... uma ilusão.

- Eu não sou uma ilusão, eu estou realmente aqui.

- Poha... nem pra ser uma gostosa, tinha mesmo que ser você? – Cocielo tampa os olhos com a mão e continua rindo.

- Eu já disse que não sou uma ilusão seu idiota! – Diz Anastácia com raiva. – Você está drogado!

- Eu to triste. – Diz Cocielo ainda rindo. – Num tô feliz. Meu amigo morreu, aquele... aquele monstro matou ele.

- Eu sei o que aconteceu. – Anastácia diz. – Não me importo que esteja drogado, de qualquer jeito, sei que você vai lembrar disso depois que o efeito das drogas passarem, e é isso que importa.

- Eu já disse que aqui não é uma padaria! Aqui não vende pão, essa é a minha casa! – Cocielo grita e bate a mão no chão. – E essa é minha cama!

Anastácia ri. – Você é deplorável, aliás, todos os seus amiguinhos são, e não vejo a hora de matar todos vocês, mas vamos por partes. Como você mesmo disse, seu amigo Daniel morreu, e ele não cumpriu a parte dele do trato de enfiar aquela faca no Aruan, o que nos deixa em um impasse.

- Se você quer fazer um pacto comigo você não vai conseguir. – Diz Cocielo com voz bêbada e balançando negativamente o dedo indicador. – Eu não vou cair nessa.

- Eu não vou fazer um novo pacto com você, mas como eu disse, estamos em um impasse, tenho assuntos inacabados com o verme do seu amigo. E já que ele não está mais aqui para cumprir a parte dele do nosso pacto, a partir de agora é você quem irá carregar o fardo que antes era dele, será você que irá atacar o Aruan.

- Você é patéticaaa. E o que vai fazer comigo se eu não aceitar? Vai me matar? Tenho uma novidade pra você, eu não tenho medo de morrer! Não estou mais nem aí pra nada.

- Você está dizendo isso agora por que está drogado e porque seu amigo acabou de morrer, quando recobrar seu juízo vai cair na real e perceber que a coisa que mais quer é sobreviver, e eu posso fazer isso, assim que você cumprir o trato, posso matar todos os seus colegas e garantir que você vença esse reality idiota e saia vivo deste inferno.

- Você ta mentindo. – Cocielo deixou a cabeça cair de lado sobre o ombro e começou a piscar compulsivamente, além de sentir sua garganta e seu nariz queimarem.

- Não é uma mentira e você sabe disso. – Diz Anastácia. – E aqui está a faca. – Ela tira uma faca de suas vestimentas e a joga em direção a Cocielo. A faca cai ao lado dele.

Cocielo olha e percebe que a faca está envolta de uma fumaça preta, como se tivesse saindo dela.

- Pegue a faca e guarde-a consigo, mas não tenha pressa, você só irá usá-la quando eu disser que é para usar, se usá-la no Aruan antes de eu falar, não irei considerar, está entendendo?

- Sim senhora. – Cocielo move a mão tremula para o lado e pega a faca.

Não é a mesma que Daniel tinha. Essa é áspera e seu cabo é grosso, além de ser pesada e quente.

- E para que não fique questionando depois se nossa conversa foi real ou não, vou deixar um sinal para você saber que foi. – Anastácia sorri e uma fumaça preta começa a girar lentamente em volta de seu corpo.

Ela começou a tremeluzir e a sumir aos poucos, deixando por último sua cabeça, que continuava a sorrir.

Cocielo sentiu seu pulso direito arder, e ao olhar vê um ‘’x’’ preto e bem pequeno no meio de seu pulso. Ao tocá-lo com os dedos da outra mão, sentiu a pele arder e arquejou de dor.

Levantou a cabeça para olhar para Anastácia, mas ela não estava mais lá.

*****

(Pov Cellbit)

Depois de colocar T3ddy na cama, Cellbit ajudou Luba a trocar a roupa dele. Estava encharcada e já molhava a cama.

 A umidez fez as roupas grudarem no corpo de T3ddy, e Cellbit precisou se esforçar para conseguir tirar a camisa dele, enquanto Luba tirava a calça.

Depois que conseguiu tirar a camisa, Cellbit a jogou no chão ao lado da cama. O peito de T3ddy estava um pouco peludo e ele estava bem mais magro do que antes, e era possível ver o contorno de suas costelas sobre a pele.

Cellbit pegou a fronha do travesseiro e começou a enxugar a barriga e o peito do amigo. A fronha era fina então precisou passar várias vezes nos mesmos lugares para enxugar totalmente a região.

Depois que terminou, a fronha estava bem molhada e ligeiramente suja. Cellbit a jogou em cima da camisa molhada de T3ddy e começou a vestir nele uma outra camisa que havia pegado com Kud.

Depois que vestiu nele a camisa azul marinho, se levantou da cama. Luba já havia enxugado o restante do corpo e vestia nele a calça jeans.

Depois, Luba enxugou o bagunçado cabelo de T3ddy, que já estava quase na altura dos ombros. Em seguida, Cellbit e Luba tiraram-no de sua cama e o colocaram na cama que era de Daniel.

Pegaram as roupas e tecidos molhados e colocaram sobre a cama de T3ddy, que também estava molhada. Por fim, abriram o cobertor estendido sobre a cama e colocaram as roupas no meio dele. Em seguida amarraram suas extremidades, fazendo uma trouxa. Então a colocaram ao lado da porta do refeitório com a idéia de jogarem no lixo depois. Então voltaram para suas camas.

*****

- Você vai querer ajuda pra limpar? – Pergunta Luba observando Cellbit.

- Não, pode deixar que eu arrumo. – Cellbit se agacha e começa a pegar as plumas que estão espalhadas pelo chão. – Foi mal pelo urso, não sei o que deu nele.

Cellbit lança um olhar de reprovação para Abacate, que está sentado sobre a cama dele, observando tudo atentamente.

- Tudo bem, mas o que será que machucou ele? – Pergunta Luba se referindo aos machucados no rabo e nas costas de Abacate.

- Não faço idéia. – Responde Cellbit realmente sem nem idéia do que poderia ter acontecido. – Acho que nunca vamos saber.

*****

(Pov  Lira)

Assim que passou pela porta, Lira se viu em um corredor longo e escuro que nunca tinha visto antes. Lukas era bastante rápido e já virava a direita no final do corredor. Lira correu até lá e virou no mesmo lugar instantes depois.

Lira continuou a segui-lo por um bom tempo. Ele gritava para Lukas parar, mas o amigo nem sequer respondia, apenas continuava a correr sem nem olhar para trás.

Enquanto corria, Lira notou varias portas laterais pelos corredores, algumas fechadas e outras abertas. Nas portas abertas, viu rapidamente de relance, zumbis, uma criatura estranha devorando algo, e três homens com roupas de médicos.

Distraiu-se tanto com as coisas que viu que acabou se perdendo de Lukas, e quando caindo caiu em sí, estava sozinho em um corredor escuro.

Sente um vento frio ao seu redor e ouve barulhos baixos e rápidos, como se estivessem cortando o ar. Segurou a respiração e sentiu o coração bater acelerado. Então algo agarrou seu pescoço e o empurrou para trás.

Lira caiu de costas no chão duro, fazendo-o soltar um arquejo de dor. Sentiu algo pressionar sua cintura contra o chão enquanto mãos escamosas tentavam enforcá-lo.

A criatura soltou um urro demoníaco, fazendo uma baforada de mal hálito no rosto de Lira, que sentiu-se tonto.

Teve vontade de vomitar, mas se segurou. A criatura continuava enforcando-o e a cada segundo que passava Lira se sentia mais fraco e menos consciente.

Então juntou toda a força que tinha e agarrou o pescoço da criatura com as duas mãos. Apertou o mais forte que conseguiu e a criatura gritou. Seus dedos perfuraram e afundaram no pescoço da criatura, fazendo uma gosma grudenta e transparente sujarem suas mãos.

A criatura parou de se mexer então Lira tirou suas mãos de dentro do pescoço da mesma e a jogou para o lado, fazendo-a cair com um baque no chão.

Apoiou as mãos sujas no chão e se sentou. Respirou ofegante e aliviado por ter sobrevivido. O corredor era muito mal iluminado, então não conseguiu ver quase nada da criatura que jazia no chão.

Se levantou e bateu as mãos no ar, jogando a gosma nas paredes e no chão. O pouco que sobrou ele jogou na parede. Em seguida demorou alguns segundos se situando de onde tinha vindo e foi na direção contrária.

O corredor em que entrou era bem mais iluminado. Havia uma lâmpada no final do corredor, outra no meio, que piscava sem parar e outra na parede ao lado dele.

Levou a mão ao bolso e tirou de lá a pedra. Fazia tanto tempo que não a usava que tinha até esquecido que estava com ela. Ela a lembrava tanto de seus amigos mortos que Lira tinha achado melhor não usá-la mais.

Esticou o braço e levantou a mão com a pedra na altura do peito, então fechou os olhos e começou a se concentrar no pensamento de encontrar Lukas. Repetiu esse pensamento várias vezes e voltou a abrir os olhos.

A pedra agora exibia um brilho branco fraco que aos poucos foi aumentado até ficar num brilho tão grande que ardia os olhos. Lira desviou o olhar e sentiu a luz diminuir aos poucos e a pedra começar a esquentar.

Então voltou a olhar para ela e começou a se sentir atraído para frente. A pedra começou a pular em sua mão fechada e Lira começou a dar passos para frente, sendo levado pela força da pedra.

Caminhou até o final do corredor e parou em frente a uma porta de madeira, fechada. Então a pedra parou de se remexer e Lira concluiu que Lukas estava ali.

Respirou fundo e chutou a porta com força usando a parte de baixo de pé.

Ouvia um choro bem baixo e contido, deu dois passos cautelosos e parou em baixo da porta.

A sala à sua frente era mal iluminada, mas ainda assim conseguia enxergar uma coisa ou outra, e arregalou os olhos com o que conseguiu ver.

Havia um monte de zumbis mortos no chão formando uma pilha de corpos pela sala, e no alto dessa pilha, ele vê Lukas, deitado sobre os zumbis mortos.

*****

(Pov Lukas)

- Lukas!

Lukas ouve Lira sussurrar seu nome, chamando por ele, mas ele não vira a cabeça, por que ele não o deixa em paz?

- Lukas!? – Lira agora fala um pouco mais alto.

- O que é? – Deitado em cima dos zumbis, Lukas vira a cabeça para Lira.

- O que você ta fazendo aí? – Lira parecia levemente amedrontado, ou talvez desconfortável.

- Só estou deitado aqui, não posso?

- Deitado em cima de um bando de zumbis mortos? Não! – Lira o repreende. – E se algum ainda estiver vivo e tentar te atacar?

- Relaxa, eu cuidei de todos eles. – Diz Lukas. – E se algum deles me matar, ótimo, eu já estou morto por dentro mesmo, só vai completar o serviço.

- Levanta daí agora poha! – Lira grita.

Lukas franze a testa surpreso e irritado.

- Quem você pensa que é pra falar assim comigo? – Lukas pergunta em tom desafiador.

Lira caminhou até onde Lukas estava e o puxou com força pela gola da camisa.

- O que está fazendo? – Enquanto era puxado, Lukas tentava se soltar, mas não conseguia.

Lira puxou-o para cima, fazendo Lukas se levantar e o prensou contra a parede.

- Você não pode fazer isso. – Diz Lira com irritação, olhando-o no fundo dos olhos.

- Isso o que? – Lukas passou a mão pelo pescoço que estava meio dolorido e depois pela gola da camisa, que estava relaxada.

- Não pode entrar na vida de alguém, fazer essa pessoa se importar com você e depois simplesmente ir embora.

- Porque não? – Lukas pergunta.

- Por que isso é cruel. – Diz Lira com voz calma. – As pessoas têm sentimentos, eu tenho sentimentos, você não pode ignorar isso e magoar os outros só porque você está magoado, ou por que alguma coisa ruim aconteceu com você.

Lukas abaixa a cabeça e olha para o chão. Fica em silêncio por alguns segundos e então lagrimas começam a escorrer por suas bochechas e ele começa a chorar.

- O Daniel morreu e não tem nada que eu possa fazer pra mudar isso. – Ele diz e começa a chorar com ainda mais intensidade. – E tudo que eu quero é fugir pra não me machucar mais e não machucar mais as pessoas ao meu redor. – Ele respira ofegante e fala com dificuldade. – E eu também não posso mudar isso, não posso melhorar as coisas nem pra mim nem pra ninguém, eu estou quebrado!

Lira caminha até ele e o abraça forte.

- Eu também estou quebrado. – Ele sussurra e começa a chorar.

Sofrer e chorar sozinho é horrível, mas há um estranho conforto quando você compartilha sua dor com alguém, e essa pessoa está passando pelos mesmo problemas, e ela entende e sofre junto com você, e vocês se consolam.

Era assim que se sentiam naquele momento.

- Nós chegamos aqui separados. – Diz Lira. – Nós perdemos as pessoas que mais importavam para nós e nos vimos perdidos e sozinhos, mas encontramos um ao outro, e agora estamos juntos nessa, e enquanto eu tiver você, eu nunca vou desistir, nem jamais vou deixar você desistir.

*****

(Pov Gabbie)

No banheiro, Gabbie lavou o rosto e depois molhou o cabelo apenas para arrumar os fios rebeldes, depois voltou para o dormitório e se sentou em sua cama.

- Você vai mesmo? – Pergunta Luba à esquerda, deitado na cama ao lado.

- Vou. – Gabbie responde e suspira como quem vai fazer algo a contragosto. – Ele deve estar bem louco, só vou pra tentar acalmar ele, e também pra comer. – Eles riem.

- Se não ta com vontade de ir por que se arrumou tanto então? – Pergunta Cellbit da cama a direita.

- Não é por que eu não quero ir que eu vou de qualquer jeito.

- E você não tá com medo? – Luba pergunta.

- Um pouco, mas eu sei me virar. – Gabbie responde.

- Pode levar o Abacate se você quiser. – Diz Cellbit e o cachorro levanta as orelhas quando ouve seu nome.

- Sério?

- Sim, ele fez muita bagunça, deve estar ansioso, acho que sair um pouco pode ser bom pra ele.

- Tudo bem. – Diz Gabbie. – Eu acho que já vou, já ta de noite. – Diz ela olhando para a janela no final do dormitório.

- Abacate, vem. – Cellbit se levantou da cama e estalou os dedos, Abacate se levantou e pulou para o chão logo em seguida.

Juntos com Gabbie, os dois foram até a porta do refeitório, onde Cellbit tentou explicar para Abacate que ele tinha que acompanhar Gabbie, e ele pareceu entender.

Dois minutos depois Gabbie e Abacate estavam parados em frente à porta da Sala de Jogos.

Gabbie estava ansiosa, não sabia o que esperar. Levantou a mão e deu três batidas fracas na porta.

Menos de cinco segundos depois a porta se abriu e Lúcifer apareceu.

Assim que vê Gabbie, ele sorri. – Olá.

- Oi. – Gabbie responde, e é inevitável não sorrir ao ver o sorriso de Lúcifer.

- Entre. – O rosto dele some e no instante seguinte a porta se abre completamente.

Assim que Gabbie e Abacate entram, ele fecha a porta.

- Por que você trouxe o cachorro? – Lúcifer pergunta.

- Ah... – Gabbie olha para Abacate. – Ele tava meio estressado, precisava dar uma volta.

- Sei, sei. – Lúcifer parecia meio desconfiado, mas não tirava o sorriso do rosto. – Venha, vamos nos sentar.

Ele estendeu a mão para Gabbie, que a pegou e foi conduzida até o centro da sala onde havia uma mesa. Lúcifer então puxou a cadeira para trás para ela se sentar e foi até o outro lado da mesa onde se sentou.

- Obrigada. – Gabbie diz e se senta, Abacate se senta ao seu lado no chão.

- E então... – Lúcifer diz e fica alguns segundos em silêncio olhando para ela. – Você demorou tanto, pensei que não viria.

- É eu... os desafios foram bem cansativos, e esse último durou vários dias, não deu pra eu vir antes. – Fala Gabbie tentando esconder o desconforto.

- Entendo. – Lúcifer coloca os cotovelos sobre a mesa e começa a encarar Gabbie sem nem piscar.

Sem graça e desconfortável, Gabbie desviou o olhar para a mesa.

- Então, não vai ter comida? – Ela pergunta.

- Ah, eu... eu não preciso comer, então não preparei nada para nós comermos, quer dizer, você, é claro, mas se você quiser, eu posso trazer alguma coisa. – Diz ele envergonhado.

- Não precisa. – Gabbie diz. – Só perguntei por que não tenho nada pra falar.

- A culpa por isso acontecer é toda minha, me desculpe eu não devia ficar te encarando desse jeito. – Diz Lúcifer. - É porque você é muito bonita, não consigo evitar.

- Obrigada. – Gabbie responde envergonhada.

- Eu te deixei sem graça de novo. – Lúcifer ri. – Desculpa, não vou mais te elogiar. – Ele continua. – Não que você não mereça, é que se eu te elogiar você vai ficar sem graça. – Ele estava bem tenso.

- Eu entendi.

- E você já namorou antes? – Pergunta ele com interesse.

- Já, algumas vezes... e você?

- Sim, namoro sério foi só uma vez com uma garota, antes de eu vir para esse hospital. As outras vezes que namorei foram com as idiotas internadas aqui. – Ele diz. – Pra elas era namoro sério, para mim era só um passatempo. – Ele sorri cheio de si. – Não que eu vá fazer isso com você, é claro.

- Eu nem estava pensando nisso. – Gabbie franze a testa.

- Me desculpe por presumir que você estava pensando nisso, é que eu estou um pouco nervoso. – Lúcifer sorri e Gabbie percebe que a mão direita dele está tremendo.

- Você não vai a muitos encontros? – Ela pergunta.

- Bem, eu... eu só fui em um encontro em toda minha vida. – Ele responde. – Foi há uns 30 anos atrás, ou será que foi 32? – Ele parece confuso. – Já não lembro mais. – Pela milésima vez, ele sorri. – Mas faz muito tempo.

- É mesmo bastante tempo. – Gabbie responde.

- Você pensa em ter filhos? – Lúcifer pergunta com voz afetada. – Por que acho que você não sabe, mas... – Gabbie faz uma careta. – Me desculpe, é que eu... eu imaginei tanto esse momento e agora não sei o que eu tô fazendo...

- Não precisa ficar nervoso. – Diz ela tentando passar confiança. – E vamos combinar uma coisa, não precisa ficar se desculpando toda hora, tudo bem?

- Me desculpe, é que... – Quando percebe que pediu desculpas novamente, Lúcifer para de falar.

- Olha, tenta respirar, ficar calmo, eu não sou nenhum monstro de sete cabeças. – Diz Gabbie.

- Parece. – Lúcifer sussurra.

- O que você disse?

- Desculpa. – Diz ele sem graça. – Eu não quis ofender, eu só...

- Eu sei que você ta nervoso, mas tenta se acalmar, se você continuar assim vai acabar arruinando nosso encontro.

- E-eu não consigo.

- Tudo bem, faz o seguinte. – Gabbie pega levemente a mão direita dele. – Fecha os olhos e respira fundo várias vezes até se sentir calmo novamente.

Lúcifer pareceu surpreso por Gabbie ter pegado sua mão, mas assentiu com a cabeça e sorriu com os lábios, depois fechou os olhos e inspirou e respirou fundo por cerca de dois minutos, então abriu os olhos.

- E então? – Gabbie pergunta.

- Eu to me sentindo melhor, bem menos nervoso. – Ele sorri e acaricia a mão de Gabbie.

Gabbie também sorri e afasta a mão assim que percebe o que Lúcifer está fazendo.

Ficaram conversando por cerca de uma hora. Lúcifer estava bem mais relaxado e a conversa fluiu de uma forma bem melhor, mas de vez em quando ele acaba se desculpando por alguma coisa.

Conversaram sobre família, gostos pessoais, histórias engraçadas e dramáticas do passado de ambos e Lúcifer é claro, fez várias de suas piadas nada engraçadas, das que Gabbie riu espontaneamente de algumas.

Quando começou a ficar com sono, Gabbie disse que precisava ir embora. Lúcifer não insistiu para que ela ficasse, mas pareceu triste. Logo, os dois foram até a porta de saída.

Abacate que havia acabado de acordar e estava morto de sono, caminhava lentamente logo atrás deles.

O encontro tinha superado todas as expectativas de Gabbie, se é que não ter expectativa era alguma expectativa, mas tinha sido bom não de um jeito estranho, mas de um jeito normal. Mesmo que por alguns minutos, Gabbie esqueceu completamente que estava em um hospital psiquiátrico abandonado lutando por sua vida, ela se sentiu normal novamente. Tirando que, o encontro com Lúcifer tinha sido melhor que um bocado de encontros que ela já tinha tido com outros homens na vida real.

Lúcifer abriu a porta e Gabbie e Abacate passaram, em seguida ele deu alguns passos e parou em baixo da porta.

- Gostei bastante do nosso encontro. – Diz Lúcifer parecendo estar tentando conter um sorriso, mas no instante seguinte lá estava dele, de orelha a orelha.

- Eu também curti muito. – Gabbie diz.

- Sério? – Ele franze a testa, surpreso.

- Sim, foi melhor do que eu imaginava que seria.

- Puxa, eu pensei que você tinha odiado. – Diz Lúcifer. – Eu sou todo estranho e tenho esse jeito desengonçado, isso normalmente afasta as pessoas.

- Não, eu realmente gostei. – Diz Gabbie fitando os lindos lábios de Lúcifer. Só agora percebeu o quanto eles são bonitos.

- Gabbie? – Ele sussurra e ela desperta do torpor.

- Eu... eu tenho que ir, tchau. – Ela sorri e se vira.

- Espera!

Lúcifer dá um passo para frente e agarra o braço de Gabbie, em seguida a vira para ele e beija-a.

O beijo dura poucos instantes, pois Gabbie se debate e o empurra com força para trás.

- Desculpa, foi um erro. – Lúcifer tentava se explicar. – Eu pensei que você queria...

- Eu não queria! – Diz Gabbie com raiva.

Então ela vira as costas e vai embora, Abacate vai logo atrás.

- Me desculpa, eu sou um idiota! – Lúcifer gritou, mas Gabbie não deu importância. – Eu vou te ver de novo?

Gabbie passou pela porta e a fechou com um estrondo.

Passou pela sala com os alçapões no chão e depois passou pela porta seguinte. Desceu as escadas e instantes depois abriu a porta a sua frente e chegou ao refeitório, que estava deserto.

Sentou em um dos bancos de madeira e passou as mãos pelo rosto e depois tocou os lábios. Abacate olhava para ela sem entender o que estava acontecendo.

Sentia-se estranha, de um jeito bom. Sentia-se levemente em êxtase e se pegou mordendo os lábios tentando sentir algum resquício dos lábios de Lúcifer ali.

Se repreendeu por isso e logo foi para o dormitório.

Não queria admitir para si mesma, mas queria beijar Lúcifer, e mesmo tendo durado poucos instantes, gostou do beijo.

*****

(Pov Kéfera)

(Pov com Hentai)

Gusta voltou do banheiro e se deitou na cama. Kéfera, que estava deitada ao seu lado, passou os braços por seu pescoço e foi para o lado que ele estava, ficando por cima dele.

Ela então depositou um beijo nos lábios macios dele.

- O que ta acontecendo? – Ele pergunta surpreso e com um sorriso no rosto.

- Fazia tempo que você não ficava cheiroso e limpo assim. – Fala ela sussurrando.

- Você também. – Diz ele com um sorriso sugestivo nos lábios.

Ele então inicia um beijo quente e lento, e Kéfera entra no ritmo dele. Era um beijo cheio de chupões e pequenas mordidas nos lábios um do outro, e Kéfera já sabia que iria acontecer algo a mais.

As mãos de Gusta corriam pelas costas, pelo quadril e pelos glúteos da namorada, os quais ele apertava com força, e Kéfera sentia o membro ereto do namorado cutucá-la pouco abaixo do umbigo.

No meio do beijo ele levou as mãos até a cintura da namorada e desabotoou sua calça, em seguida colocou a mão para dentro e começou a passar a mão pela calcinha de Kéfera, fazendo-a soltar pequenos gemidos.

Gusta colocou a mão dentro da calcinha e começou a massagear a intimidade da namorada, que estava molhada e tentava não gemer muito alto.

Pararam de se beijar e Gusta começou a beijar o pescoço de Kéfera enquanto continuava massageando a intimidade dela. Então ela levou as mãos até a cintura dele e começou a desabotoar a calça do namorado.

Gusta afastou a mão por alguns instantes e tirou sua calça, ficando apenas de cueca, e Kéfera fez o mesmo.

Ela tirou a cueca de Gusta e segurou o membro dele com a mão direita, então começou a masturbá-lo bem devagar, e ele começou a gemer e a inclinar o quadril para frente.

Depois de algum tempo, Kéfera parou de masturbá-lo e começou a fazer um boquete nele. Logo, ele começou a gemer mais alto e segurou com força a cama.

Ambos estavam ofegantes, e Kéfera parou antes que Gusta chegasse ao prazer máximo. Então ele a segurou pelo quadril e a puxou para si, em seguida virou-a para o lado, ficando por cima dela.

Gusta colocou uma mão no pescoço da namorada e voltou a beijá-la, levou a outra mão até a intimidade dela e introduziu dois dedos nela, fazendo-a morder com força os lábios dele.

O beijo durou alguns segundos e depois que acabou, Gusta se afastou um pouco para trás e posicionou seu membro na entrada de Kéfera. Em seguida, ele começou a entrar devagar, e quando já estava completamente dentro, inclinou o corpo para frente e voltou a beijar Kéfera.

As estocadas começaram devagar, e depois de alguns beijos para abafar os gemidos de ambos, as estocadas começaram a ficar mais rápidas, e Gusta começou a segurar na cabeceira da cama.

As estocadas aumentaram até chegar à velocidade máxima e ambos não se importavam mais se estavam fazendo muito barulho ou se alguém estava vendo. Então Gusta começou a diminuir a velocidade e algum tempo depois, ela chegou ao orgasmo, e algumas estocadas depois, ele também gozou, sujando o interior da namorada.

O corpo de Gusta caiu pesadamente para o lado e o peito de ambos arfavam enquanto tentavam se recuperar.

Assim que se recuperaram em parte, Gusta passou o braço pelos ombros de Kéfera e a aninhou em seu peito.

- Eu te amo ainda mais do que antes de entrarmos aqui. – Gusta sussurra e acaricia o braço da namorada.

Se sentindo culpada, Kéfera pousa a mão pelo peito do namorado e começa a acariciá-lo.

- Eu também te amo mais do que antes. – Ela sussurra.

Tentava não pensar no que tinha feito, mas não conseguia tirar de sua cabeça o que tinha feito, e nem sabia se Gusta a perdoaria se um dia descobrisse que ela havia mentido sobre a visão.

Kéfera não tinha visto os dois em uma mesa conversando e rindo, na verdade, tinha tido a mesma visão da primeira vez.

*****

~Manhã seguinte~

(Pov Luba)

No dia seguinte, Luba acordou com um grito alto e agudo.

Assustado, se sentou na cama e começou a olhar para os lados, tentando descobrir o que estava acontecendo.

Todos pareciam assustados como ele, mas olhavam para algo a esquerda de Luba. Ele seguiu o olhar dos colegas e viu Kéfera segurar a coberta na altura do pescoço e olhar assustada para uma pessoa sentada na cama dela de frente para ela e de costas para Luba.

De costas, a pessoa parecia bem familiar para Luba. Será que....? Não... tinha se passado apenas algumas horas.

Então olhou para a cama de Daniel e viu que ela estava vazia. Voltou a olhar para a cama de Kéfera e viu a pessoa que estava sentada sobre ela se virar e olhar fixamente para ele.

Era T3ddy.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! :D

Até o próximo capítulo! \o/


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